terça-feira, 30 de julho de 2013

VOCÊ VIU ESSE MOÇO POR AÍ?


NOVO AUTOR LEVA VOCÊ ÀS ESTRELAS

Hoje foi um dia muito especial para a Linhas Tortas! Assinamos contrato com nosso primeiro autor nacional! Até o momento, a editora publicava obras minhas, do Ricky Nobre, do Renato Rodrigues e alguns estrangeiros, como Franz Bardon e Dirk Benedict (ainda em tradução, juro que eu termino até o ano que vem!). Cláudio J. Lopes será o primeiro autor nacional a ser publicado pela Linhas Tortas e sua obra se chama Conspiração de Órion, com tramas interessantíssimas sobre conspirações alienígenas. Eu me amarrei! Então, aguarde para conhecer nosso autor de ficção científica e mais sobre sua obra que vai levar você para o espaço!


quinta-feira, 25 de julho de 2013

PARA ESCRITORES

por Eddie Van Feu

Hoje é Dia do Escritor!!! Agradeço a todos que se lembraram de mim nesse dia! E quero aproveitar para agradecer a todos que tornaram a vida que sonhei em realidade. Eu sempre quis ser escritora. Sempre gostei de contar histórias e minha primeira história era uma versão melhorada de um filme de terror ruim, quando eu tinha 13 anos. Ou 12, não lembro mais! Contei para as crianças da minha rua e elas não desgrudaram os olhos de mim. Quando entrei em casa, escrevi num caderninho. Aí repassei para meus colegas de escola. A partir daí, nunca parei. Meus dedos formigavam se eu ficasse muito tempo sem escrever. Era uma atividade diária, fosse em cartas (não tinha e-mail na época), fossem em crônicas ou poesias, fosse em diários.

Mas a verdade é que eu não acreditava que poderia ser uma escritora de verdade, ou seja, uma profissional. As pessoas mais velhas diziam que eu não conseguiria porque era pobre e sem nenhum contato com editora, nem era famosa, nem estava na televisão. Era verdade. Então decidi que faria outra coisa, mas jamais pararia de escrever. Procurei um trabalho que me permitisse escrever, e Jornalismo foi a opção na hora da faculdade. Tentei muito publicar um livro de crônicas e meu primeiro romance, O Portal. Nunca consegui. Até que consegui trabalhar na Escala, onde eu tinha liberdade total para escrever textos para revistas de diversas linhas. E, paralelo a isso, eu escrevia histórias!

 

Desde a época da Escala, escrever se tornou mais do que meu sonho, mas meu ofício, minha profissão. Fico feliz quando preencho nas fichas como profissão “Escritora”. Me lembra de quem eu sou. É o que eu faço, é o que me move adiante, é o que me emociona, é o que me motiva e o que eu sou. Nunca quis ser escritora por status, porque não achava que isso dava status. Mas eu sempre fui assim mesmo, nunca liguei para status, títulos, marcas famosas, etc. Eu queria ser escritora porque era o que eu era.

Então, eu gostaria de dizer algo para quem deseja ser escritor. Se é o que você quer, batalhe por isso e faça da melhor maneira que puder. Não se contente com menos. Você não é escritor se não tem três obras completas e pelo menos uma publicada. Se não tem nada terminado, termine. Se não tem nada publicado, publique. Não se contente em dizer a si mesmo “Eu sou escritor porque é o que eu sinto no meu coração”. Sentir não é agir. Comece a agir como um escritor. Ou como alguém que é escritor. Finja, se preciso for! Pense “O que a J. K. Rowling faria?” Todos nós precisamos de um parâmetro, de um modelo. Estude a vida dos escritores e esteja pronto para passar pelo que eles passaram. Alguns nasceram ricos. A maioria nasceu pobre e morreu pobre. Alguns nasceram ricos e dizem que nasceram pobres pra dar uma história legal. O importante é que você saiba que muita coisa faz parte do pacote de um sonho. Ser escritor, de verdade, é viver na solidão, viver em outros mundos, explicar pra família e amigos que você não consegue escrever com eles falando com você o tempo todo, construir uma rotina de silêncio e concentração, é pesquisa, é ler, é ver filmes, é ler pessoas, é ver a vida, é viajar dentro da sua cabeça, é sempre ir mais longe. Ser escritor nem sempre vai pagar suas contas, mesmo que seja sua profissão, mas vai compensar muito além disso.



Nunca se contente com menos! Nem com o básico. Há escritores que não evoluem em suas obras. Há escritores cujas obras ficam piores conforme escrevem. Isso acontece porque eles não continuam o caminho em busca da excelência. Eles acreditam que já sabem tudo, que já está bom, que o público está satisfeito, que eles possuem um “estilo”, quando na verdade eles poderiam melhorar e surpreender o público, que sempre merece mais. Nunca se acomode! Não só como escritor, mas em qualquer profissão, procure ser sempre melhor. Não para ser ovacionado. Provavelmente ninguém vai notar. Procure ser melhor porque você pode ser melhor. E porque seus leitores merecem o melhor.

Seja humilde. Mas busque a excelência. Procure um trabalho que permita que você escreva, mesmo que não seja o que você quer. Escrever matérias para um blog ou para um jornal pode não ser seu sonho, mas ajudará a pagar suas contas enquanto você afia suas armas. Ao contrário do que muita gente pensa, escrever por dinheiro não é crime. Adapte-se ao veículo em que trabalha, mas seja leal aos seus valores. Quando tentar se adaptar, verá que você pode ser muito mais versátil do que pensa e pode aprender muito escrevendo outras coisas! Entre um emprego qualquer e um emprego em que você pode escrever, fique com o segundo. Você só será realmente bom escrevendo todo dia, o máximo de tempo possível. Escrever é uma arte como tocar piano ou violino. Quanto mais tempo dedicar a isso, melhor será.

Então, se você já é um escritor por ofício, parabéns! Que mais histórias suas possam vir ao mundo! Se você é um escritor apenas no coração, faça acontecer! Traga suas histórias para o mundo! O mundo sempre precisa de histórias! E, graças aos deuses, de escritores! FELIZ DIA DO ESCRITOR!




quarta-feira, 24 de julho de 2013

Uma Guerra de Luz e Sombras - Resenha

Cena de A Divina Comédia
Por Nanael Soubaim

Quando a Eddie me convidou para ajudar na revisão desse livro, logo fiquei de orelha em pé. Ela sabe de minha cisma com histórias de terror, ainda mais se houver violência; e o livro é muito violento! Contraindico para pessoas sensíveis, desaconselho para crianças.

Eu não me refiro àquela coisinha estúpida de desocupados do "clube da luta", me refiro a gente que tem motivos reais para ser cruel, querer que o outro sofra até depois da morte, não somente para ter emoção ou provar que é macho... algo que prova justo o oposto.

Bem, voltemos ao livro. Trata-se de literatura fantástica, mas com os pés bem plantados no mundo dos mortais. A autora passou muitos anos estudando, pesquisando e embasando sua trama, para depois pô-la sob o crivo crítico de seus leitores. É um livro grande, levei uns meses para ler e digerir tudo.

A ambientação, o argumento, o roteiro, tudo beira a perfeição. Algo que um filme, infelizmente, não reproduziria nas telas... Os livros sempre são melhores  do que os filmes derivados. Até o mundo espiritual é descrito como mesmo as obras espíritas falham em fazê-lo. Sabiam que vocês podem criar um mundo espiritual do seu jeito? E mais, ir morar lá, quando se desvencilharem do corpo físico... Só que não é tarefa para qualquer um. Aliás, o livro também não é para todo tipo de leitor, não ter preguiça é fator eliminatório.

Qualquer um com um pouco de imaginação, pode se ver dentro de cada ambiente, com grandes chances de outros leitores descreverem quase que os mesmos detalhes, porque ela é detalhista, vai contando o que tem e como é, enquanto a porrada corre solta. Mas como eu disse, nada no livro é gratuito, mesmo o que nos parece ser. O que parece não ter sentido agora, algumas páginas ou capítulos mais tarde, terá sua função revelada.

Os traumas mais brandos e esquecidos, são usados pelo inimigo para atingir nossos heróis, especialmente o mocinho, que acaba virando o bode expiatório de todos os outros personagens... ao menos dos que conseguem sobreviver. Prestem atenção a isso, quando começarem a ler, porque são alertas e lições sérias para a vida real, com ou sem magia. As pessoas de verdade também fazem um pouco disso, não te mandando para o deleite de demônios, quando fores dormir, mas fazem.

O que pode desagradar muita gente, é que ela colocou sua essência na trama. Eddie é uma bruxa. O livro está recheado de princípios mágicos, de feitiços, mancias, algumas vezes até ensina alguns rituais e bruxarias pesadas. Nada, porém, que o leitor disposto a correr o risco não possa fazer, em um momento de urgência. Ela é meio maluquinha, mas não é irresponsável.

O ritual de banimento, baseado na oração do Pai Bento, é o que fica mais claro e fácil, mesmo para quem nunca sequer deu três pulinhos para São Longuinho. Isto também vai irritar muita gente, porque desmente alguns dogmas da Igreja, revelando ao cristão comum um poder que ele não sabe que tem.

Para a trama, Eddie Van Feu recrutou, na marra, um grupo de policiais bem barra pesada, e um comandante que já foi processado por coisas bem ruins. Ou seja, ninguém lá é santo. Bem intencionados, talvez, tenho minhas dúvidas, mas nenhum é irrepreensível.

Quanto aos vilões, vou dizer com base em minha experiência lidando com bandidos da pior espécie, e com os policiais que os reprimem; o mais bonzinho desses vilões é pior do que o traficante mais perigoso. Muito mais. O traficante quer se dar bem às sua custas, te deixar vivo é um bônus para eles, os vilões do livro necessariamente precisam da desgraça de alguém para se sentirem satisfeitos. E não é apenas fazer mal e procurar outra vítima, é perpetuar o sofrimento e buscar outra vítima para acrescentar sofrimento. principalmente, o traficante não tem idéia de que não passa de uma marionete, os nossos vilões são da turma dos manipuladores.

Algo, aliás, que minha amiga deixa claro, é uma das muitas diferenças ente os bons e os maus. Estes sempre aprendem com seus actos, mas jamais com as lições que eles oferecem, ou deixariam de ser maus.

Um ponto que vai agradar muita gente, talvez até os que odiarem o livro, é o banho de cultura e humor. Escrito no mesmo formato das séries policiais americanas, a trama descreve brevemente, por exemplo, os aspectos da magia haitiana, na pessoa de um dos personagens mais carismáticos... e também dos mais perigosos, um feiticeiro chamado Landau.

Não é este Landau, mas há similaridades.

Eu até poderia dizer como o livro termina, mas estragaria o que ele tem de melhor a oferecer, que são as lições da história. O que importa, para quem sabe viver, não é simplesmente chegar, mas a carga com que se chega, e Uma Guerra de Luz e Sombras oferece muito conteúdo ao leitor atento. Chegando à última das mais de seiscentas páginas, o bom leitor descobre que o viajante de verdade jamais chega, porque cada destino é um ponto de partida. E tudo o que Danny Shelley quer, depois de ter, a rigor, morrido, é continuar sua vida e chegar à próxima estação, ciente de que sempre haverá outra.

Eu recomendo a obra para o leitor ávido por uma história inteligente, gostosa de se ler, mas com nervos fortes e mente aberta, porque é uma trama muito pesada. Como eu disse, nada é de graça no livro, os vilões premeditam milimetricamente cada maldade, de modo a extrair o máximo de prazer de cada uma, não importa a que custo para a vítima e sua família.

Asseguro que depois do "Fim", ma parte de vocês terá morrido, mas haverá outra bem mais aprimorada no lugar. Boa leitura.

LANÇAMENTO DE UMA GUERRA DE LUZ E SOMBRAS EM SÃO PAULO

GENTEEEE!!!!!! Olha que legal!!!! A galera de São Paulo terá um lançamento de Uma Guerra de Luz e Sombras!!!! Com direito a um coquetel temático e brindes! Conto com a presença de vocês para mais essa aventura! O lançamento ocorrerá no sábado, dia 17 de agosto, no Faces da Lua, às 18 horas! Anote os detalhes e ESPALHE A NOTÍCIAAAAA!!!!! No Rio, o lançamento será na Bienal do Livro, onde estaremos em dois estandes: Coma Livros e Loyola, e onde teremos também o lançamento de Dragões de Titânia III - A Dama da Montanha, de Renato Rodrigues. Os outros livros também estarão lá! Então, galera de Sampa, anotem os detalhes! Ah! Teremos aula no mesmo dia, então, quem for fazer as aulas de Reiki dos Dragões, marque pra voltar um pouquinho mais tarde!

Lançamento de Uma Guerra de Luz e Sombras
Quando: Dia 17 de agosto de 2013, às 18 horas.
Onde: Espaço Faces da Lua 

Telefone: (11) 2306-1751
Rua Colônia da Glória, 414 - Vila Mariana - São Paulo - SP
Explicação: Descer a Av. Lins de Vasconcelos (Metrô Vila Mariana) e entrar na terceira rua a direita (Rua Tubarana). Quando chegar na rua movimentada de mão dupla, basta virar a esquerda e caminhar até o espaço. É o portão branco da casa azul, ao lado da escolinha.
Entrada Franca

Conheça mais o livro:
Uma Guerra de Luz e Sombras
Número de páginas: 608
Capas com orelhas
Formato: 17 x 23cm
Preço: 49,90

Sinopse:
Para combater a violência crescente na cidade, uma força tarefa especial é criada. Com pouca estrutura e pouca química, o grupo é um desastre no início, mas é quando começa a funcionar que as coisas complicam. Eventos estranhos acontecem, envolvendo policiais comuns em uma trama sobrenatural de violência e medo, fazendo-os rever suas crenças e aprender a lidar com fantasmas, tanto os seus próprios, quanto os de verdade. A amizade que os une e o amor de um deles por uma excêntrica policial praticante de magia podem mudar os planos de forças sinistras numa guerra que eles não podem ver, mas todos podem sentir: uma guerra entre a luz e as sombras.


sábado, 20 de julho de 2013

FELIZ DIA DO AMIGO!

Feliz dia do amigo para os melhores amigos do mundo, que estão ao nosso lado mesmo quando somos insuportáveis! E como Zac e Bianca são o tipo de amigos que todo mundo gostaria de ter, eles são o presente pra você hoje em alguns lindos cartões virtuais para você enviar para quem você gosta! E se você curte a saga Luz das Fadas, aproveita pra curtir a página e dar esse presente pra gente!

https://www.facebook.com/luadasfadas

Se você ainda não leu, ou leu um mas não leu o resto, aí vai a oportunidade! É só comprar pelo site www.linhastortas.com, ou pedir pelo e-mail alcateia@alcateia.com ou pelo telefone (21)3872-4971. O Portal, Lua das Fadas e O Trono Sem Rei estão disponíveis. O último livro da série, A Canção dos Quatro Ventos, será lançada em novembro, na Feira do Livro de Porto Alegre!







quinta-feira, 18 de julho de 2013

VOCÊ NOS QUER NA BIENAL DO LIVRO DA BAHIA?

A página do Facebook da Bienal do Livro da Bahia lançou essa pergunta interessante! A galera da Bahia tá sempre perguntando quando iremos pra lá! Essa é uma boa oportunidade!


Vá na página do Facebook da Bienal desse post e diga que quer ver Eddie Van Feu e Renato Rodrigues lá! É só clicar AQUI!


quarta-feira, 17 de julho de 2013

LEEMYAR E OS FILHOS DE LIR

por Eddie Van Feu Como você já deve saber, meu livro Crônicas de Leemyar tem muita inspiração celta e minha passagem pela Irlanda contribuiu muito para isso. Basta que eu volte para aquele universo e posso sentir o vento da Ilha Esmeralda e o mato a acariciar minhas pernas enquanto subo as colinas de Tara.

Viaje pelo mundo celta nessa divertida aventura em Celtária! Adquira o seu pelo www.linhastortas.com ou pelo telefone (21)3872-4971.

Mas a cultura e magia celta em Leemyar é bem sutil. Você a encontra nos nomes das divindades, no modo de vida, no brinde (SLONCHA!!!!) e em detalhes como a decoração da sala do Patriarca Christopher de Adamay. Quando pisam no local pela primeira vez, a elfa Groulf se perde nos desenhos da rica tapeçaria que enfeita o lugar. Na tapeçaria, ela vê cisnes e crianças. Essa é uma alusão aos “Filhos de Lir”. Os Filhos de Lir é a mais famosa lenda irlandesa. Bela, porém triste, narra como os quatro filhos do Rei Lir foram transformados em cisnes pela ciumenta madrasta. Na lenda, Bodb Derg foi eleito rei dos Filhos de Dana (Tuatha Dé Danann), o que deixou Lir muito chateado. Lir é tido como o mar na mitologia celta, sendo uma divindade poderosa. Segundo a lenda, para apaziguar o aborrecido Lir, Bodb lhe deu em casamento uma de suas filhas, Aoibh. Ela lhe deu quatro filhos, sendo uma menina, Fionnuala, e três filhos, Aodh, Fiachra e Conn (esses dois últimos eram gêmeos). Com a morte de sua mãe, Bodb enviou mais uma de suas filhas e assim as crianças ganharam uma madrasta, Aoife, a nova esposa de Lir. Aoife se mordia de ciúmes da ligação que as crianças tinham umas com as outras e com o pai e tramou matá-las. Numa viagem para a casa de Bodb, ela ordenou a um serviçal que os matassem, mas ele se recusou. Furiosa, ela mesma tentou matar as crianças, mas não teve coragem. Então usou sua magia para transformá-las em cisnes. Quando Bodb descobriu, transformou Aoife em um demônio do ar por toda a eternidade.


Como cisnes, as crianças tiveram que passer 300 anos em Lough Derravaragh (um lago próximo do castelo do pai), 300 anos no Mar de Moyle, e 300 anos nas águas de Irrus Domnann. Para acabar com o feitiço, os cisnes tinham que ser abençoados por um monge. Enquanto as crianças eram cisnes, São Patrício converteu a Irlanda ao Cristianismo.

Há vários finais para essa lenda, todos tenebrosos, pois sempre que alguém quebra o encanto, 900 anos já tinham se passado e os cisnes se transformam em pessoas velhas e decrépitas e morrem logo depois. É muito complicado compreender as lendas celtas, nem todas possuem uma clara moral da história, coisa a que estamos acostumados. Mas, se estiver passeando pelos belos lagos irlandeses e vir quatro lindos cisnes nadando juntos, talvez sejam os Filhos de Lir. Procure pela corrente de prata que os une e aí pode ter certeza de que são eles.

Venha viver a magia e a cultura celta ao vivo e a cores numa viagem inesquecível à Inglaterra e Irlanda dia 13 de setembro de 2013!

Se você quer saber mais sobre a viagem, mande-me um e-mail: eddie@eddievanfeu.com

Ou entre em contato direto com a Diva!

DIVA TOUR
• PABX : (11) 3966.21.55
• direto : (11) 3857.82.01
• celular : (11) 9-9913.95.80 - Diva
• celular : (11) 9-9567.77.30 - Cristina
• Skype : diva tour ou diva dias
• e-mail : divatur@uol.com.br

Sempre leve pão na bolsa, pois há cisnes, patos e corvos por toda parte na Irlanda e todos acostumados a ganhar pão de todo mundo!


Uma Guerra de Luz e Sombras




Por Nanael Soubaim

Há uma parcela do mundo real que o mais absurdo delírio é incapaz de reproduzir.

Há uma parcela do mundo real, que o mais tenebroso e cruel filme te terror seria incapaz de transmitir às telas.

Há uma parcela do mundo real que faria a mais intensa e abrangente das dores, parecer um pedaço do paraíso.

Há uma parcela do mundo real que as pessoas comuns tomam como fantasia de escritores, e por isso até vêem graça em sua descrição.

Há uma parcela do mundo real que os céticos duvidam que exista, e para sua sanidade mental, é melhor que continuem a duvidar.

Há uma parcela do mundo real que só os poucos lúcidos, tomados por lunáticos pelos comuns e céticos, têm ciência de que existe... E destes poucos, menos ainda estão prontos para enfrentar.

Há uma parcela do mundo real, que calaria permanentemente os mais experientes e inescrupulosos apresentadores de programas policiais.

Eram apenas policiais de elite, cujas identidades só o alto comando conhecia. Eles eram policiais comuns, barras-pesadas, acreditando que passariam a vida inteira enfrentando e enterrando psicopatas e traficantes da pior estirpe. Eles acreditavam que já conheciam o máximo da perversidade humana.

Um dia eles descobrem que sua experiência não vale absolutamente nada. Um dia eles descobrem que sua bravura é absolutamente inútil. Um dia eles descobrem que seu treinamento não faz frente nem ao mais fraco dos inimigos. Um dia eles descobrem que seus segredos mais caros e dolorosos estão escancarados para esses inimigos. E eles os exploram sem piedade.

Então eles percebem que o inimigo os conhece, que sabe cada detalhe de suas vidas, mesmo o que eles mesmos já tinham esquecido. Então o inimigo prova várias vezes que eles não são invulneráveis, que não são heróis, que não são nem mesmo fortes... E que a própria polícia nada pode fazer por eles, que eles mesmos não puderem fazer.

Eles não querem tirar o que é seu e ir embora. Não querem te matar e sair rindo. Não querem violentar sua família e te deixar impotente para reagir. Tudo isso é bondade para eles. Tudo isso, para eles, é gracejo de amadores. Eles sabem como fazer sofrer, de extrair do subconsciente o desejo de uma morte que nunca virá, mesmo depois de morto.

Episódios de violência extrema e perversidade brutal além da capacidade humana, protagonizados por pessoas que estão fora do alcance da lei, que não podem simplesmente ser presas e processadas, que nem mesmo a morte física poderia deter, porque a rigor não estão mais vivas. Seres amaldiçoados, que encarnam a maldade em seu grau mais puro, baixos demais para estarem vivos. E no que depender deles, você também não estará por muito tempo.

O inimigo não se cansa, não desiste, não mede esforços e não se importa com nada além de seu objectivo, que é te destruir de tal forma, que nem a eternidade no inferno de onde vieram, te fará esquecer e fechar as feridas. Cercado de luxo e status social, ele está acima de qualquer suspeita, tem sempre o álibi perfeito, te estrangula mesmo sem estar presente, e a culpa, se sobreviver, é sua.

Este não é um livro para quem adora filmes de psicopatas, para quem adora monstros de cinema, para quem acha que desfiar a morte é prova de coragem. é um livro para quem encara a morte sabendo que pode ser puxado a qualquer momento, para quem sabe que a dor psíquica, ao contrário da física, não tem limites, e mesmo assim a enfrenta com dignidade.

Se você pensa que é forte, que é um herói, que está pronto para morrer, este livro vai te provar o contrário. Você é fraco, é um covarde, vai se borrar de medo assim que a foice do coletor realmente tocar seu pescoço. E vai descobrir, depois, que o sofrimento não acaba aqui.

Este livro vai te ensinar humildade, respeito para com a vida, com o próximo, para consigo mesmo. Danny aprendeu da pior forma, que uma única fraqueza não enfrentada no tempo certo, pode lhe custar muito mais do que a vida. Ele aprendeu então a dar valor a cada acto de respiração, e é bom você também aprender, porque pode ser privado dele... A qualquer momento.

Da aclamada escritora de ficção fantástica Eddie Van Feu...

                                         UMA GUERRA DE LUZ E SOMBRAS

                                      
Em Agosto, na Bienal do Rio de janeiro


terça-feira, 16 de julho de 2013

QUASE UM HOMEM DE AÇO


por Renato Rodrigues
Meus 3 leitores devem estar estranhando eu estar quietinho sem falar nada do novo filme do Super-Homem, mas eu confesso que além de estar enrolado escrevendo meu ganha pão (Dragões de Titânia III) estava com o pé atrás por causa dos trailers que achei meio pedantes e da minha cisma com o diretor que considero um farofeiro.

Pois bem, fomos ver ontem "O Homem de Aço" e lá vai o meu veredicto: Zac Snyder continua sendo um diretor que faz filmes "quase" bons. Foi assim com Watchmen, 300 e Sucker Punch, filmes legais, mas que não empolgam.

É claro que US$ 619.195.000,00 de arrecadamento são dados financeiros que jogam qualquer crítica negativa deste blogueiro falido direto para a Zona Fantasma, mas se você já viu o filme e quiser saber porque eu não achei essa Coca-Cola toda, eu te conto. E prometo não comparar com os filmes do Christopher Reeve, é um NOVO filme, com tudo NOVO, então vamos seguir em frente sem saudosismo:

(Senta que lá vem SPOILERS)
É uma história de origem, vários elementos da mitologia de Krypton e Smallville estão lá bem atualizados. O fio principal é bacana, temos UM vilão com motivações convincentes e com uma conexão especial com o mocinho, graças a um arranca rabo com seu pai (Jor-el, muito bem defendido pelo Russel Crown).

Entretanto a motivação do mocinho deixa a desejar. Um marmanjo de 33 anos de idade (uma forçação de barra do roteiro para aproximá-lo de Jesus) já deveria ter tomado vergonha na cara e virado Super-Homem logo de uma vez ao invés de ficar andando pelo mundo salvando garçonete de bebum. Esse Jonathan Kent (Kevin Costner) infelizmente criou mal esse menino e fez dele um "maricas deixa disso" que não deve se intrometer em nada nem salvar ninguém. "Fica aí na tua comendo quieto que nada de mal vai te acontecer", foi a lição que ele passou naquela morte imbecil.
"OH, o mundo estará pronto para alguém como eu?"
Como? Boa pinta, fortão, mais rápido que uma bala, que salva as pessoas, indestrutível? VAI NESSA, MERMÃO!!!


Durante a primeira metade do filme você realmente fica muito curioso para ver onde vai dar a trama, ele traz alguns elementos novos e atualizados para uma história mais do que conhecida em quase 80 anos de mitologia. O elenco tava legal, a trilha a gente acaba se acostumando (mas não emociona em momento algum), os efeitos cumprem sua parte. É um filme eficiente. Depois do fiasco de Superman - O Retorno, a Warner parece ter feito todo o trabalho de casa para fazer um filme à prova de reclamações. Confiram comigo:

Faltou ação em Superman - o retorno?
Resposta: Vamos destruir Metrópolis em "O Homem de Aço"!!! Mas sem conteúdo, nenhuma perda é sentida além dos prédios. E o Superman não salva nem um coitado nessa cidade, "eles que se lasquem, eu tô brincando de UFC com meus amigos de Krypton".
 
Faltaram inimigos à altura em Superman - o retorno?
Resposta: Vamos colocar nesse novo filme uma nave cheia de kryptonianos sem nome e  tentáculos de ferro para brigar! Sem grandes planos nem conflitos, é porrada véio, porrada que o povo quer!!!

Chegamos ao momento MEGA-SPOILER

Zod merecia morrer?
Sim, picotado, frito, cozido e mal pago. O Superman tinha direito de mata-lo?
Aí chegamos no ó do borogodó. Todo vilão diz que vai dominar o mundo, que vai matar as pessoas, que vai fazer e acontecer e que ninguém irá- detê-lo. Todos! Ele é o vilão, raios! Ele é mau que nem um pica-pau, mas nem por isso um HERÓI como o Superman deve se rebaixar ao seu nível como juiz, júri e executor.

"Mas, Renato, ele não tinha escolha!"
Problema dele (e do escritor), se vira nos 30 aí pra me entreter com uma solução criativa para um problema insolúvel! Você não é um PM ou um bundão como eu. Você é o SUPERMAN!!!

"Mas Renato, a execução foi a coisa certa!"
Sob que aspecto? Moral, ético, religioso, jurídico? Não vi nenhum se encaixando nos padrões de um Super-homem. Talvez do Wolverine ou outro herói de segunda divisão. Foi uma SAÍDA FÁCIL e covarde do roteirista para chocar a audiência e criar polêmica. Isso não foi nem discutido durante o filme!

O Clark mendigo salvou pessoas pelo mundo. O Super-homem vestido de Super-homem não tirou nem um gatinho de uma árvore. O filme é legal como ficção científica, mas Kal-el não é um herói ainda. É um ET que defendeu a Terra.

Este Superman não me representa!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

VAI PARA O TRONO DE FERRO OU NÃO VAI?


George R.R. Martin, o açougueiro autor da saga “Crônicas de gelo e fogo”, que inspira a série de TV “Game of thrones” fez um desabafo: o trono criado pela HBO para o programa não é aquele que ele havia imaginado nos livros.

Em seu blog, o escritor reconhece que “de certa forma o trono da HBO é mais real que o dele”, pois a emissora de fato construiu a peça — ela está no estúdio em Belfast e ainda tem pelo menos outros seis que viajam pelo mundo em ações promocionais. Martin diz que o trono da HBO se tornou um ícone e é “um design incrível”, mas ainda assim “não está certo”.
"Não é o Trono de Ferro que eu quero que meus leitores vejam, da forma como é descrito nos livros... ENORME, pesado, preto e distorcido, com os degraus íngremes de ferro à frente, o assento alto de onde o rei olha todos ABAIXO dele na corte... meu trono é uma besta encurvada que paira sobre a sala, feio e assimétrico...”

Martin afirma que o artista que chegou mais perto da versão imaginada por ele foi Marc Simonetti, no calendário de “The world of ice & fire” de 2013. O desenho está na imagem no alto da página, à direita. O escritor diz que de agora em diante essa será a referência que ele dará para qualquer outro artista. “Esse Trono de Ferro é assustador e nada confortável, como Aegon gostaria que fosse”, resume.

Leia abaixo mais alguns trechos do blog:
“Não existe um Trono de Ferro. Ele não existe. Eu inventei. Eu disse que ele era feito de espadas derretidas mas, na verdade, ele é feito de palavras, como todas as construções ficcionais. Ah, mas ele é real para mim. Isso é parte do que significa ser um escritor. (...) Quando eu escrevo sobre o Trono de Ferro, eu o VEJO na minha cabeça... e tento descrevê-lo da melhor maneira que posso. Como não sou um ferreiro, construo com palavras, tentando fazer com que vocês, leitores, vejam o que vejo.”
Trono de palavras, heim? Acho que ele existe também:

quinta-feira, 4 de julho de 2013

GUERRA MUNDIAL Z


por Eddie Van Feu
Taí uma excelente combinação! Os homens ficam felizes em ver um filme de zumbis sem que suas namoradas malas reclamem, pois Brad Pitt está lá para distraí-las. Como uma grande fã de filmes de terror, admito que a criatura que eu mais temo é justamente o zumbi. Depois desse filme, meu pavor de zumbis só aumentou!

Tramas de filmes de zumbis não costumam ser muito complexas. Geralmente, você tem um pequeno grupo de pessoas infelizes que certamente vai morrer até o fim do filme. Resta saber como e em que ordem. Com o tempo, os zumbis foram repaginados. Alguns filmes inovaram o velho arrastar de pés e transformaram os zumbis em pessoas tentando pegar o metrô numa grande metrópole. Criaturas vorazes e sem educação que comerão você, se você não correr mais que eles.


Em Guerra Mundial, a coisa começa de repente e não tem explicação. Como toda praga, vírus, ou hecatombe natural, os zumbis simplesmente aparecem e saem dizimando a população que se encontra totalmente despreparada para um ataque de zumbis. O roubo desse filme é que a transformação depois de uma mordida é quase que imediata, o que torna tudo ainda mais difícil. O roteiro é mais surpreendente do que se poderia esperar, mas não é nenhuma maravilha. O fato dele já ir além de ser sobre um grupo de pessoas que simplesmente corre pela própria vida já é um ganho.


Os zumbis em bando são digitais, mas me assustaram do mesmo jeito. As cenas de ação são ágeis e dinâmicas e não existe um “grupo” específico. As pessoas vêm, vão, ficam, morrem, viram zumbis... A gente acaba não se apegando muito, porque não dá tempo. Na nossa cabeça, desde que o Brad Pitt consiga, tá tudo bem.

Existe uma missão para nosso herói Gerry, missão esta que ele deve cumprir para salvar sua família – ato pouco nobre, já que todas as famílias do mundo estão correndo o mesmíssimo perigo. Ele busca o ponto zero, o lugar onde tudo começou, o primeiro infectado, pois sabendo isso há uma chance de conseguir elaborar uma cura, ou uma vacina. É uma atitude meio inócua, mas desesperada, já que nada está detendo a fúria dos mortos-vivos.

A solução para o problema aparentemente insolúvel é criativa e, sinceramente, inteligente. Nem todos vão concordar, mas... É um filme de zumbis! Deixe o cérebro de lado e divirta-se!

Guerra Mundial Z




terça-feira, 2 de julho de 2013

MANEIRAS IDIOTAS DE MORRER NO RIO DE JANEIRO

EU QUERIA DIZER QUE NÃO... mas....


Segundo o Ricky Nobre, essa é uma paródia nacional de uma campanha de segurança do metrô de Melbourne.