domingo, 31 de janeiro de 2010

DOMINGO NO PARQUE: Daniel Azulay

Todo domingo vamos botar aqui no alcateia.com uma espécie de sessão nostalgia relembrando good times da TV:

por Renato Rodrigues
Se existe um "culpado" por toda uma geração ter aprendido a desenhar este foi o Daniel Azulay. Muito antes do McGyver, Daniel já montava carros, aviões e naves espaciais com isopor, cola e potinhos de Yakult.

Ele, "que não é senhor nem professor", estourou na telinha nos anos 80 e está até hoje por aí com seu pincel mágico ensinando a molecada a rabiscar, criar e usar uma técnica cada vez mais esquecida pela geração Internet: a imaginação.

Vamos dar uma relembrada no programa da Turma do Lambe-Lambe neste especial da Band:




Corre-corre-corre,curriola...
- 1976 vai ao ar o primeiro programa da Turma do Lambe-Lambe, pela TV Educativa;
- 1980 o sucesso estrondoso da Turma do Lambe-Lambe dá origem a uma revista e a um disco;
- 2005 publicado o seu songbook, que contém toda sua trajetória musical. O livro foi assinado por Ricardo Cravo Albim, com prefácio de Carlos Lyra;
- 2005 lançado nos Estados Unidos o livro ‘Without Words’, de Beth Rozen e ilustrado por Azulay, que também foi responsável pelo projeto gráfico. O livro mostra como, através do desenho, uma criança brasileira que vai morar fora do país, forma um novo canal de comunicação com os amigos.


Foi nesta época que eu tive a honra de conhecer pessoalmente este cara legal. Como fã, paguei um mico básico pedindo que ele autografasse meus gibis da Turma do Lambe-Lambe e uma foto de infância (onde eu aparecia desenhando num evento no Barrashoping em 1980 junto com os bonecos da Turma). E foi nesta época também que a Eddie organizou o curso de Mangá da Oficina de Desenho.

Agora, o próprio Daniel com a palavra. E Fiiiiiiiu, algodão doce pra vocês!!!




Quer sabermais sobre o Daniel e sua incrível Oficina de desenho?
Clique aqui

sábado, 30 de janeiro de 2010

SUPER ESTATUETA

Por Renato Rodrigues

A Cinemaquette anunciou o lançamento de uma estatueta em homenagem ao cara que foi mandado ao planeta terra para personificar o Homem de Aço: Christopher Reeve.

Cada peça (de mil unidades disponíveis para venda em todo o mundo) foi esculpida em poliuretano, com pele em silicone e cabelos humanos implantados manualmente. As estatuetas, medindo cerca de 74 cm de altura, estarão em pré-venda a partir deste mês, com lançamento previsto para abril. O preço ainda não foi divulgado. Pense numa estátua que deve ser cara!!! Pense! Eu tenho que ganhar na Megasena, bicho...
E o bacana é que parte dos valores arrecadados com as vendas será doada à Christopher & Dana Reeve Foundation, entidade que investe em pesquisa para a cura da paraplegia e a melhoria da qualidade de vida dos que sofrem desse problema.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Elegância até debaixo d´água

Para as cariocas, paulistas e mineiras que estão enfrentando as chuvas de janeiro que pretendem virar águas de março graças à síndrome de faxina que acometeu Iemanjá, segue uma sugestão para continuarmos na moda. Afinal, nenhuma chuvinha vai comprometer nosso visual!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

AVATAR: James Cameron volta em plena forma.

Por Ricky Nobre


Avatar chegou como o último filme-evento de 2009. Seu marketing foi vasto, porém sem os atrativos dos blockbusters recentes que são o paraíso de marketing. Ele chega sem ser um filme para meninas adolescentes e sem uma grande estrela no elenco que atraia multidões. Não é uma adaptação de um livro de sucesso, nem de quadrinhos. O que ele é na verdade é uma ficção científica de ação e fantasia milionária, com visual deslumbrante, que prometia ser o marco definitivo desta nova investida de Hollywood em emplacar o cinema em três dimensões. Não era o grande filme que todos estavam esperando. Bom, na verdade, era sim, para uma pequena parcela do público. Uma parcela que espera há 12 anos pela volta triunfal de James Cameron, aposentado das grandes delas desde Titanic, o filme mais rentável de todos os tempos. E é aí que está toda a diferença. Sem que o grande público tivesse consciência, Avatar é o filme que todos estavam esperando.

Depois de embolsar mais de 100 milhões de dólares com o lucro de Titanic, Cameron resolveu “dar uma relaxada”. Ele supostamente teria planejado Avatar para ser produzido logo em seguida, porém o custo total teria ficado em 400 milhões de dólares na época, o que o tornava totalmente inviável. Então ele preferiu férias. Mas 12 anos sem um filme não significa necessariamente 12 anos parado. Durante esse período, Cameron investiu sua fortuna em expedições submarinas que acabaram gerando três documentários: um sobre o porta-aviões Bismarck, outro sobre o Titanic (ele de novo) e mais um sobre vida submarina. Dirigiu também o piloto do seriado criado por ele, Dark Angel, um relativo fracasso de audiência, mas que durou duas temporadas e revelou a então desconhecida Jessica Alba. Também gastou toneladas de dinheiro em pesquisa e desenvolvimento do sistema e das câmeras 3D utilizadas em Avatar. Cameron acredita com todas as fibras do seu ser que o futuro (muito próximo) do cinema é 3D, não se importando com os fracassos das tentativas anteriores, nas décadas de 50 e 80.


Quando Cameron viu o personagem Gollum em O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002), ele percebeu que a tecnologia CGI finalmente permitia o nível de realismo que ele necessitava para seu novo filme. Mais alguns anos foram necessários para terminar de desenvolver suas novas câmeras. Diversos desenvolvimentos tecnológicos diminuíram bastante o orçamento inicial, tornando o projeto viável. Então Avatar poderia finalmente acontecer.

Um projeto que vem sendo desenvolvido há tantos anos por um cineasta com o nível de exigência reconhecidamente tirânico como James Cameron, não poderia deixar de ter o impacto visual que tem. Avatar é um filme simplesmente deslumbrante de se ver! A lua floresta de Pandora (não é Endor, não, tá?) é um delírio milionário e uma obra de arte! Não deixa de ser bastante derivativo no cinema de Hayao Myiazaki (basta ver Nausicaä e Princesa Mononoke), mas sua execução com as tintas digitais hiper-realistas da fabulosa equipe de Cameron tornam o filme uma experiência única por si só. Mas Avatar não lembra apenas os filmes do mestre da animação japonesa: ele é, talvez, o filme-síntese da carreira de Cameron, com elementos de praticamente todas suas obras anteriores.


A guerra do Vietnam marcou profundamente o jovem Cameron. Ele não conseguia entender como uma cultura altamente high-tech atacou uma cultura totalmente low-tech e perdeu tão vergonhosamente. Essa obsessão marcou a idéia de seu roteiro para Aliens: O Resgate (1987), onde fuzileiros armados até os dentes são quase totalmente dizimados por monstros alienígenas desarmados. Em Avatar, a história se repete, só que, desta vez, os alienígenas de cultura “primitiva” são os mocinhos que tem que resistir a uma invasão imperialista de uma frota comercial da Terra com respaldo militar para extrair um minério extremamente valioso de Pandora. Os Na’vi são civilização tribal disposta a morrer para defender sua terra, que para eles é sagrada. Em outros filmes de Cameron, como O Exterminador do Futuro 1 e 2 e Titanic, percebemos uma variação do tema do Vietnam, onde fica mais clara a questão da vaidade dos que se acham tecnologicamente superiores. Também vem à mente O Segredo do Abismo, onde um militar enlouquecido quase põe tudo a perder quando um grupo de cientistas tem contatos imediatos com alienígenas que vivem no fundo do mar. Esse tema também se encaixa perfeitamente em Avatar, conforme vamos vendo ao longo da história.

Uma história que não tem mesmo nada de original. O início mais parece um Pocahontas no espaço. Mas, felizmente, o roteiro toma uma direção diversa. Mesmo assim, Sigourney Weever e o tema da alta versus baixa tecnologia não são as únicas coisas familiares ao cinema de Cameron. Seus diálogos mantêm o alto nível de clichês, ainda que bem escritos e charmosos ao seu jeito. Particularmente, o personagem do Coronel é totalmente over-the-top, e pode ser que ele abuse da boa vontade de parte do público. Porém, mais uma vez, é parte do charme dos personagens de Cameron. Assim como todas as mulheres, humanas ou não, seguem a tradição de todos os filmes de Cameron de serem genuinamente fortes e independentes. De Sarah Connor a Rose DeWitt, Cameron nunca escreveu nenhuma mulher que fosse submissa ou que precisasse ser “salva”, o que é impressionante pra um sujeito que sempre fez (e, provavelmente, sempre fará) filmes de macho.


O que realmente pode atrapalhar a agradabilíssima experiência de assistir Avatar é o excesso de expectativas. Não que esse excesso venha do nada, pois seu marketing o vende desta forma. Apesar do visual deslumbrante e impressionantemente realista, os personagens digitais ainda não convencem com perfeição. Se os atores virtuais de filmes como Final Fantasy e Beowulf ainda não enganam totalmente os olhos, esperava-se que pelo menos os Na’vi’s fossem de um realismo total, o que não acontece. A movimentação ainda é ligeiramente “animada” e os olhos dos personagens parecem de bichos de pelúcia. Desta forma, Gollum ainda é o personagem virtual mais perfeito já realizado, em todos os aspectos. Quanto à experiência 3D, que nesse filme prometia uma imersão nunca antes vista, não cabe aqui avaliar, pois a cópia assistida foi a 2D tradicional. Por outro lado, o filme em 2D parece não carecer de nada em termos de beleza e envolvimento. A narrativa de Cameron ainda é precisa, segura e hipnótica. Não dá pra fica entediado com a saga do fuzileiro paraplégico em sua luta para salvar uma cultura alienígena, mesmo com seus 164 minutos de duração.


O mago James Cameron não nos entregou nenhuma novidade do outro mundo, como fez há 25 anos com o baratíssimo O Exterminador do Futuro. Mas realizou um blockbuster de ficção e aventura como há muito tempo sentíamos falta nesse mar de tédio de Hollywood, infestado de refilmagens, filmes adolescentizados ou encharcados de violência gráfica. Em apenas quatro semanas, Avatar já arrecadou em todo o mundo absurdos 1,6 bilhão de dólares, apenas 200 mil a menos do que o recordista absoluto, Titanic, levou meses para atingir. Cameron quebrou seu próprio recorde com um pé nas costas e já confirmou a trilogia de Avatar. Resta saber se ele vai cair direto nas continuações ou se partirá para Battle Angel, adaptação do mangá Battle Angel Alita, que ele considerou realizar no lugar de Avatar. O mestre está de volta e promete muita diversão para o público e MUITO dinheiro pra os estúdios!

NOTA: 4/5

A "crepusculização" continua! CONAN agora é gatinho!


Que a ira de Crom caia sobre as cabeças dos debilóides de terno que mandam nos estúdios de cinema! Já fazem uns 2 anos que o projeto de um novo filme do bárbaro Conan está sendo desenvolvido pela Lionsgate. Depois que Brett Retner (X-Men 3 e a trilogia A Hora do Hush) saiu do projeto, entrou Marcus Nispel, diretor de videoclipes que tem agradado com suas refilmagens de filmes de terror clássicos, como O Massacre da Serra Elétrica e Sexta Feira 13. Como Nispel é bem mais pau mandado do que Retner, ele não saiu do projeto xingando todo mundo devido a mais nova idiotice decidida pelo estúdio: Kellan Lutz, o Emmett de Crepúsculo, será o novo Conan!!!!! Lutz concedeu entrevista declarando:


"Ja fiz os testes para o papel. Mas não vou ser um novo Arnold Schwarzenegger nas telas. Ninguém vai tentar desempenhar esse papel. A história vai ser modificada, atualizada. Estou animado porque o roteiro é ótimo".


Agarrem-se aos seus DVDs de Conan: O Bárbaro (1982), filmaço de John Milius, pois isso é tudo que teremos de realmente sério do cimério.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

HOMEM-ARANHA 4 SERÁ REBOOT! TOBEY MAGUIRE E SAM RAIMI ESTÃO FORA!

Por Ricky Nobre



Mesmo com notícias confirmadas ano passado de que a equipe reunida pelo diretor Sam Raimi já teria finalizado o roteiro do quarto filme da série do cabeça de teia, a Columbia Pictures, subsidiária da Sony, anunciou ontem, dia 11 de janeiro, que tanto Raimi quanto o astro Tobey McGuire estão fora do novo filme. Homem Aranha 4 também mudou de data: em vez de maio de 2011, só chegará aos cinemas em 2012. E não é só isso: o estúdio pretende realizar uma nova trilogia com a história de Peter Parker começando do zero, novamente adolescente, de volta à escola.


Homem Aranha 4 vem sendo desenvolvido há cerca de um ano, quando o roteirista James Vanderbilt (de Z0díaco) elaborou a primeira versão do roteiro. Insatisfeito, Raimi contratou o dramaturgo ganhador do Pulitzer David Lindsay-Abaire e o cinesta Garry Ross (A Vida em Preto e Branco) para revisarem o roteiro. Depois, veio Alvin Sargent, que trabalhou nos roteiros do Homem Aranha 2 e 3, para colocar ordem em todas essas versões. O resultado final, porém, continuou objeto de discussão entre o estúdio e Raimi. E mais: o já estronômico orçamento de 230 milhões de dólares reservados pela Columbia para o novo filme foi considerado baixo por Raimi, em vista das ambições do roteiro e sua visão do filme. A filmagem precisaria começar imediatamente para o prazo de estreia de maio de 2011 ser cumprido, e isso não parecia provável. O resultado foi o afastamento do diretor Sam Raimi do projeto.


Imediatamente, o estúdio anunciou que realizaria os 3 filmes que pretendia (Raimi queria fazer apenas o 4). Todo o elenco foi dispensado e novos e mais jovens atores seriam escalados para esse reboot da franquia. Corre a especulação que isso seria uma tentativa da Columbia/Sony de aproveitar o estilo de filmes adolescentes devido ao sucesso da franquia de Crepúsculo. Aparentemente, a idéia já seria considerada para Homem Aranha 5, tanto que o roteirista James Vanderbilt já possuía um roteiro para as aventuras do Parker adolescente. O que a Sony fez foi descartar totalmente o projeto do quarto filme e partir direto para o que planejavam para o quinto, que seria mesmo o reboot.


Por mais desastrado que tenha sido o terceiro filme, os dois primeiros ainda são referência em termos de filmes de super herói. A saída de Raimi pode ter sido péssimo para a franquia, assim como a idéia de adolescentização da história. Por outro lado, o fracasso do terceiro veio justamente da filmagem ter começado sem um roteiro pronto, cujo conteúdo não agradava a todos os envolvidos, resultando num filme confuso, tolo e sem pé nem cabeça. Raimi pode ter visto um nefasto replay da situação pela qual já passou e preferiu saltar desse barco antes que afundasse com ele. Agora é ver se esse desnecessário reboot vai ou não destruir a franquia.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

TRAILER DO ESQUADRÃO CLASSE A

Car-va-lho!!! Nada a declarar... Veja esse trailer do filme do Esquadrão e me diga se não vai ser um dos melhores filmes baseados em séries!




EU ADORO QUANDO UM FILME DÁ CERTO!!!!

Liam Neeson (Hannibal), Bradley Cooper (Cara de Pau), Sharlto Copley (Murdock), Quinto Jackson (B.A.) e Jessica Biel estão no elenco. Joe Carnahan dirige a partir do roteiro de Brian Bloom e Skip Woods. A estreia está marcada para 11 de junho.