sábado, 31 de dezembro de 2016
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
VLOG Alcateia 91 - Melhores e Piores de 2016
Eddie, Renato e Paty comentam seus altos e baixos no cinema e TV nesse ano catastrófico com os convidados Antero, Kal J. Moon (Poltrona Pop) e Dany Fernandez (Barato Literário)
Até 2017, lobos do Alcateia.com
(se esse ano acabar)
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
A VOLTA DOS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES
por Renato Rodrigues
Os Saltimbancos Trapalhões de 1981 é disparado um dos melhores trabalhos do quarteto nas telonas. Tendo como base a peça teatral Os Saltimbancos (adaptada aqui por Chico Buarque) a comédia deu um salto (ou pirueta) na carreira do grupo com músicas marcantes lembradas até hoje. Uma pena que eles não tenham repetido essa sacada ao invés de continuar apostando apenas no pastelão (que tanto amávamos, mas que não sobreviveu ao tempo). A prova da qualidade dessa história é que em 2014, foi lançada uma versão para o teatro com Didi e Dedé no elenco fazendo grande sucesso também.
E é por isso que chega agora nas férias ao cinemas "Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood" também com a dupla trapalhona, o eterno sargento Pincel e médio grande elenco.
Não faço ideia de como vai se sair em matéria de bilheteria já que as crianças e muitos adultos de hoje não cresceram vendo o quarteto e já estão muito distantes do tipo de humor do meu ídolo e xará Renato Aragão. E ainda tem essas lendas urbanas e implicâncias com o humorista (Ah, o Didi tratou mal o motorista! Ah, o Didi tratou mal o garçom! Ah, o Didi tratou mal o sei lá!) que sempre aparecem nas postagens (Pode esperar que vai aparecer alguém comentando isso aqui também).
Enfim, assim com eu disse sobre "As Caça-Fantasmas", gostaria de ver uma continuação da história de 1981 com uma nova trama, com a participação da Lucinha Lins e com algumas canções da época para alegria dos "marmanjos da poltrona".
Mas já que é só um remake, espero que dê certo assim mesmo! E com a volta de Star Wars aos cinemas bem que podiam refilmar "A Guerra dos Planetas" só pra gente ver o Didi dando porrada na careca do Dart Vader
segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
NOVA FOTO DA LIGA
Estariam eles olhando para um pássaro? Para um avião?
Dirigido por Zack Snyder, o elenco é formado por Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot, Jason Momoa, Ezra Miller e Ray Fisher.
Liga da Justiça tem estreia marcada para 16 de novembro de 2017.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
TRAILER DO HOMEM ARANHA DA MARVEL
Os DCnéticos piram!!! "Ai, tem piada, não gosto, tem que ser melancólico! Quero ver ele quebrando pescoço também!"
por Renato Rodrigues
O trailer aparentemente não sacudiu a Internet como daquela vez em que ele simplesmente apareceu segurando o escudo do Capitão América. Talvez o excesso de reboots prejudique o personagem que teve uma segunda franquia também morna.
Vejamos o que o banho de loja da Marvel faz com essa terceira franquia. Eu já fico feliz do Tio Ben não morrer novamente.
por Renato Rodrigues
O trailer aparentemente não sacudiu a Internet como daquela vez em que ele simplesmente apareceu segurando o escudo do Capitão América. Talvez o excesso de reboots prejudique o personagem que teve uma segunda franquia também morna.
Vejamos o que o banho de loja da Marvel faz com essa terceira franquia. Eu já fico feliz do Tio Ben não morrer novamente.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
RENAN FICA HOJE! TRAILER DO HOMEM ARANHA SAI AMANHÂ
Segue aí em baixo o teaser!!!!
Tomorrow, Spider-Man comes home. Tune into @JimmyKimmelLive for a first look at the #SpiderManHomecoming trailer! pic.twitter.com/bBSKU9r4Wn— Marvel Entertainment (@Marvel) 7 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
ZUMBIS MARVEL - Parte 1
Por Gabriel Maia
E
mais uma vez a Marvel teve uma grande ideia (que como outras acabou levando
para o buraco porque não sabia como levar adiante....)!
Zumbis
no universo Marvel.
Sim,
a grande febre de zumbis foi levada ao universo do super-heróis como uma
aventura na série ultimate (universo onde os heróis foram recriados de forma
mais moderna e onde poderiam fazer o que quisessem com eles sem os fãs terem um
troço).
O
quarteto fantástico conseguiu prender um bando terrorista e voltou vitorioso onde o jovem e talentoso
Reed Richards se recusou a sair com Susan Storm para se afundar mais no trabalho e, claro, tiveram uma discussão.
Ali
Reed é mostrado conversando com uma versão mais velha dele mesmo em holograma. Ele havia
construído um aparelho que lhe dava acesso a uma realidade paralela e conheceu
esta versão que lhe ajudou, com sua experiência, a construir um teleportador
dimensional.
O
jovem Reed estava fascinado pela vida de sua versão mais velha onde se casou
com Susan e tiveram dois filhos.
Acabou
construindo o teleportador para viajar para a dimensão dele e conhecer melhor
seu mundo.
Mas
assim que acionou o aparelho o jovem Reed foi levado a um laboratório
completamente destruído. Sem entender ele desceu até a rua e encontrou uma
cidade devastada, com esqueletos espalhados por todos os lados.
O quarteto
fantástico deste mundo apareceu com o velho Reed perguntando; “já teve a
sensação de ser enganado?”.
Mas este quarteto era estranho, tinha o corpo em
decomposição como se fossem mortos-vivos e é quando Richards começa a explicar
o que houve.
Na
explicação há cenas do ocorrido que nos remetem aos resumos do que rola nos
filmes de zumbis.
Ele
diz que houve um clarão no céu e ninguém sabe o que aconteceu, mas um ser
chegou ao planeta trazendo consigo um vírus de fome incontrolável. Este ser era
o Sentinela de alguma realidade paralela e trazia o vírus zumbi.
As primeiras
vítimas foram os vingadores, e eles infectaram todo o resto da comunidade
heroica. O vírus se instalou em super seres para devorar humanos normais.
A
partir daí o plano se explica; Reed atraiu sua versão porque a “comida” acabou
e ele queria um novo estoque de suprimento, ou seja, o mundo do jovem Reed.
O
rapaz consegue escapar do quarteto fugindo para os esgotos e quando sai de lá
se vê alvo de um exército de super-heróis zumbificados.
O homem-aranha o prende
na teia, mas Reed é arrancado de lá pelo Hulk que substitui sua famosa frase “Hulk é
o mais forte que existe” para “Hulk é o mais faminto que existe”.
Reed
se vê sem saída até ser resgatado por Magneto, o único sobrevivente
super-humano que leva o rapaz a um esconderijo onde mais três humanos
sobreviventes se mantinham a salvo; uma mulher (que parecia ser uma policial), um pai e sua filha adolescente
diabética, algo que fazia Magneto se arriscar constantemente em busca de
insulina.
O
grupo de sobreviventes acaba sendo seguido por Wolverine. Thor e o Homem de ferro arrombam as
paredes do lugar sendo atingidos por um metrô jogado por Magneto.
Enquanto
isso, o quarteto zumbi se teleportou para o mundo Ultimate e foi derrotado pelo
resto do jovem quarteto e preso em uma cela especial.
Os
sobreviventes tentavam fugir dos zumbis, mas fugir de um super exército não era
nada fácil, até serem ajudados pelo resto do quarteto que veio socorrer Reed.
Com a ajuda dos outros eles puderam chegar ao teleportador para que os
sobreviventes pudessem fugir para o outro universo, era a única saída que
tinham (e honestamente acho que eles não queriam mesmo ficar no mundo zumbi).
Mas
Magneto diz que não pode ir, pois alguém precisava ficar e destruir a máquina,
garantindo que nenhum dos zumbis conseguisse reconstruí-la, afinal o Gigante,
Homem de ferro, Fera e Homem-Aranha eram grandes cientistas.
Magneto
fica para trás como herói, o jovem quarteto e os sobreviventes conseguem fugir
e tudo parecia bem.
A
aventura se torna uma das características marcantes da Marvel, o que poderia se tornar uma gozação e piada, virou um sucesso.
O
Público adorou a aventura e queria saber do quarteto zumbi.
Então
isso foi trabalhado em outras edições com Reed planejando uma fuga tão boba,
tão boba, mas tão boba que funcionou.
Ele
disse ao oficial do exército que os vigiava que construiu um teleportador com ingredientes
culinários, fios de cabelo e canetas. O quarteto uniu as mãos e desapareceu.
Assim os guardas abriram a cela para verificar.... esquecendo-se de que Susan
podia tornar todos invisíveis e isso era bem mais plausível do que o tal
teleportador.
Ali
as medidas de segurança do prédio lacraram o andar, mas nada que Reed não
pudesse superar com alguns minutos.
Nisto
o jovem quarteto enfrentava seus próprios dilemas, e estavam em uma aventura
onde o dr. Destino trocou de corpos com Reed (longa história), e este Destino
foi quem entrou no edifício para deter os zumbis.
Ele
derrotou os quatro de maneira épica e abriu um portal para outro universo, mas
antes de ele mesmo ir o verdadeiro Destino foi desmascarado e desfez a troca,
indo ele mesmo ao outro mundo (mais por vergonha de admitir que era um fiasco
do que qualquer outra coisa).
E
foi assim que “terminaram” a aventura zumbi.
Mas
o público queria mais.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
TRAILER DO MEGA CROSSOVER DE SÉRIES DA DC!!!
por Renato Rodrigues
A gente sabe que o trailer é sempre melhor que o filme/seriado.
A gente sabe que vai se decepcionar...
Mas a gente vai ver!
E a gente vai comprar Box de DVD na promoção!
A gente não vale nada!!!!!
Todo mundo junto!!! Menos você, Bruce... você não brinca!
A gente sabe que o trailer é sempre melhor que o filme/seriado.
A gente sabe que vai se decepcionar...
Mas a gente vai ver!
E a gente vai comprar Box de DVD na promoção!
A gente não vale nada!!!!!
Todo mundo junto!!! Menos você, Bruce... você não brinca!
terça-feira, 22 de novembro de 2016
ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM: JUST OK
Por Eddie Van Feu
Hoje fui ver a nova franquia da J. K. Rowling. Para uma sessão de terça-feira uma e meia da tarde, estava cheio. É um filme simpático, mas obviamente ele tem um clamor em algumas pessoas que me surpreende. Houve choradeira e muita emoção. Eu me senti morta por dentro. Me diverti, claro! É um filme divertido, mas aparentemente eu sou imune a alguns dos maiores sucessos do cinema, como Guerra nas Estrelas, Indiana Jones e, claro, Harry Potter (prometo terminar de ver um dia).
A nova série que promete cinco filmes dessa vez se ambienta no passado e tem como personagem central Newt, na pele do ótimo Eddie Redmayne, um bruxo que salva feras e bestas mágicas da crueldade e ignorância dos homens (bruxos não são muito ecológicos nesse universo). Em uma sucessão de situações pouco prováveis, mas bem simplórias, ele acaba se envolvendo com um operário de uma fábrica de enlatados que sonha ser um padeiro e está em busca de um empréstimo, Jacob (Dan Fogler). Ele também cruza o caminho de uma funcionária da organização secreta de bruxos, Tina, (Katherine Waterston) que, ávida por recuperar seu cargo e ansiosa por agradar seus chefes, toma um monte de decisões ruins durante o filme.
Ezra Muller (Precisamos falar sobre Kevin) está lá no elenco também, assim como Colin Farrel e Jon Voight. Até Johnny Depp aparece quando menos se espera!
Com um bom elenco, dinheiro sobrando para efeitos especiais e ótima ambientação, só faltou um roteiro mais ousado, ou profundo, ou interessante. A história é legal, mas não chega a empolgar. A motivação do vilão é meio jogada quase no final do filme, contanto-se que todo mundo tenha lido todos os livros e esteja por dentro de toda a mitologia. O que me pareceu é que é um filme com medo de ir aonde deveria. Com tanto material bom para se ir mais longe, ele não sai do lugar, mantendo-se superficial o tempo todo.
Mesmo assim, vale a pena ver em tela grande, pois os efeitos são muito legais e a música não sai da cabeça. É um bom filme para a Sessão da Tarde nas férias. Não espere mais do que isso.
Hoje fui ver a nova franquia da J. K. Rowling. Para uma sessão de terça-feira uma e meia da tarde, estava cheio. É um filme simpático, mas obviamente ele tem um clamor em algumas pessoas que me surpreende. Houve choradeira e muita emoção. Eu me senti morta por dentro. Me diverti, claro! É um filme divertido, mas aparentemente eu sou imune a alguns dos maiores sucessos do cinema, como Guerra nas Estrelas, Indiana Jones e, claro, Harry Potter (prometo terminar de ver um dia).
A nova série que promete cinco filmes dessa vez se ambienta no passado e tem como personagem central Newt, na pele do ótimo Eddie Redmayne, um bruxo que salva feras e bestas mágicas da crueldade e ignorância dos homens (bruxos não são muito ecológicos nesse universo). Em uma sucessão de situações pouco prováveis, mas bem simplórias, ele acaba se envolvendo com um operário de uma fábrica de enlatados que sonha ser um padeiro e está em busca de um empréstimo, Jacob (Dan Fogler). Ele também cruza o caminho de uma funcionária da organização secreta de bruxos, Tina, (Katherine Waterston) que, ávida por recuperar seu cargo e ansiosa por agradar seus chefes, toma um monte de decisões ruins durante o filme.
Ezra Muller (Precisamos falar sobre Kevin) está lá no elenco também, assim como Colin Farrel e Jon Voight. Até Johnny Depp aparece quando menos se espera!
Com um bom elenco, dinheiro sobrando para efeitos especiais e ótima ambientação, só faltou um roteiro mais ousado, ou profundo, ou interessante. A história é legal, mas não chega a empolgar. A motivação do vilão é meio jogada quase no final do filme, contanto-se que todo mundo tenha lido todos os livros e esteja por dentro de toda a mitologia. O que me pareceu é que é um filme com medo de ir aonde deveria. Com tanto material bom para se ir mais longe, ele não sai do lugar, mantendo-se superficial o tempo todo.
Mesmo assim, vale a pena ver em tela grande, pois os efeitos são muito legais e a música não sai da cabeça. É um bom filme para a Sessão da Tarde nas férias. Não espere mais do que isso.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
A ÚLTIMA CAÇADA DE KRAVEN
Por Gabriel Maia
Um
dos personagens mais complexos do Homem-aranha com certeza merecia um destaque
merecido. Kraven era um caçador, simples assim. Era um homem que usava de ervas
e treinamento para caçar qualquer tipo de animal e encontrou no Homem-aranha um
desafio inigualável.
Aos
olhos de muitos ele poderia ser só um Tarzã de quinta, mas ele era um daqueles
personagens que tinha um peso psicológico intenso e merecia ser melhor
trabalhado. As histórias com ele deviam ser densas e inteligentes e isso foi
ficando difícil de conciliar com um personagem como o Aranha e roteiristas sem
criatividade. E como eu posso julgar um profissional como sem criatividade? Eu
sou um Zé ninguém, como ouso dizer isso? Sou um fã, sou um leitor, sou o
público alvo. Vi ao longo dos anos os roteiristas se perderem nas histórias por
ficarem presos ao sucesso inicial do Homem-aranha e sem saber o que fazer
depois. Também foi o que aconteceu com Kraven.
Ele
sem dúvida merecia ser melhor trabalhado.
E
foi o que aconteceu em sua última história.
Enlouquecido
por seus fracassos em vencer o Homem-aranha, Kraven o captura
o coloca em estado de coma e o enterra.
Sim,
Kraven enterra o Homem-aranha vivo. Depois ele se veste com o uniforme do
aracnídeo e faz patrulha no lugar dele.
Com isso Kraven queria provar que era
tão bom quanto o Aranha, ele queria SER a aranha. Sofrendo com alucinações das
ervas que usava
e pela loucura que sua honra ferida lhe induzia ele chegou a
confrontar Ratus, um dos inimigos do Aranha que assombrava os esgotos e becos,
prendeu a criatura e finalmente sorria de felicidade em se sentir vitorioso.
Após
duas semanas Peter Parker começa a acordar e cava para fora do túmulo, mesmo
fraco ele volta para casa onde Mary Jane cuida do amado. Ainda sem se recuperar
ele sai para encarar Kraven, encontrando-o esperando pelo herói em sua mansão.
Kraven coloca o Homem-aranha contra Ratus e o herói vence, mesmo não querendo
ferir a criatura (que ele considerava uma vítima de sua própria transformação),
e Kraven liberta a fera.
O
caçador pede para que o Homem-aranha vá atrás e diz que irá espera-lo ali. Ele
na verdade precisava ficar sozinho para terminar sua caçada.
O
Homem-aranha persegue Ratus até os esgotos onde enfrenta a criatura novamente,
o derrota e entrega à polícia.
Na
sua mansão, Kraven encerra sua maior caçada dando um tiro de rifle na cabeça. E
assim ele se despede da vida.
A
história é pesada, diferente das histórias do Homem-aranha, e faz o leitor
participar de algo único.
A
última caçada de um grande personagem incompreendido.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
SENHOR DOUTOR ESTRANHO PRA VOCÊ
por Eddie Van Feu
Considerando o bom currículo da Marvel, é muito difícil se deparar com um filme ruim. Mas, admito, ainda me surpreendo em entrar no cinema e ver um filme tão acima da média, (especialmente se considerarmos que a média da Marvel é alta!).
Note que essa matéria não é escrita por uma amante de quadrinhos, mas por uma jornalista que aprecia acima de tudo bons roteiros. Não vou entrar no mérito do “No quadrinho não era assim!”, porque eu não tenho esse conhecimento. Então, sem um conhecimento anterior do personagem ou de seu universo, aí vai o que eu achei.
Não tenho me animado muito a ir ao cinema ultimamente porque os filmes não têm me surpreendido. Segundo Robert McKee, o guru americano de roteiros, os melhores escritores americanos não estão na literatura nem no cinema, mas na TV. Assim, o cinema tem andado uma pobreza só. E é por isso que eu saí saltitante do cinema hoje! Dr Estranho é uma iguaria!
Sobre o trailer, ele entrega mais do que deveria e dá uma ideia errada de que ele é o Escolhido, quando não é o que o filme passa. Boa parte das cenas desse trailer não está no filme.
Além da beleza que se espera de um filme sobre magos, temos também um drama genuíno de alguém que tem tudo e, em alguns segundos, se vê sem nada. A busca por consertar algo que não tem conserto faz nosso protagonista abrir a mente para coisas além de sua compreensão. Compulsivo, arrogante e inteligente, ele aprende rápido. O que é bom, porque pouco depois ele precisa usar tudo o que sabe para salvar sua vida e a do planeta inteiro.
Sair do corpo, conhecido como viagem astral ou desdobramento, deixa qualquer um bem surpreso na primeira vez. |
Mas o que me deixou tão animada com essa típica jornada do herói? O fato de se levar o espectador a sério com atores de primeira linha, como a sempre ótima Tilda Swinton (a Rainha do Gelo em Nárnia, Gabriel em Constantine e a sofrida Eva em Precisamos Falar sobre Kevin), que dá um show à parte. Benedict Cumberbatch está perfeito no papel e pode-se dizer que ele merece o manto do Dr. Estranho (entendedores entenderão). O vilão de Mads Mikkelsen não se sobressai como deveria, mas brilha sempre que tem chance. Já seus asseclas são pessoas sem nome, sem passado, sem futuro, uns coitados que não merecem nem um nome. Uma falha, na minha opinião, porque vilão sem passado e sem história empobrece qualquer roteiro. O elenco de apoio também não tem muito espaço, talvez por falta de tempo. E eu fiquei feliz por ver meu querido amigo Benjamin Bratt fazendo um papel pequeno, mas importante.
Como chegar daqui até aí? Com anos de estudo e prática! Eu sempre respondo isso quando me perguntam. Alguns ficam desapontados... |
Agora, o que mais anima em Dr Estranho é ver que não houve preguiça na hora de pesquisar sobre o tema principal do filme, a magia. Geralmente, o que vemos é uma sucessão de belos efeitos especiais sem a menor base empírica, o que não acontece aqui. Quem estuda, reconhece temas clássicos, como viagem astral, reprogramação celular, física quântica, pantáculos, símbolos mágicos, mudras e dimensões paralelas. As explicações são dadas de maneira clara e simples, sem entediar o espectador comum e sem ofender o espectador que já leu ou estuda sobre o tema. Vamos combinar que com o dinheiro envolvido numa produção como essa, o mínimo que se espera é um trabalho bem feito, e isso envolve pesquisa. E isso teve!
Um pouco de efeito especial para ilustrar o que poucos de nós conseguem recordar de visitas a outros mundos. |
Estranho levando seu choque de realidade sendo expulso do próprio corpo. |
Os efeitos especiais são aquele monte de glacê em cima do bolo, cheio de coisinhas coloridas e brilhantes, mas é aquele glacê que você come feliz! Eu tive a sorte de ver em 3D no IMAX do shopping Bourbon Wallig, que realmente deu a impressão de que eu estava dentro do filme e cheguei a perder um pouco o equilíbrio em alguns momentos, então, por essa experiência, eu indicaria o 3D.
E temos interessantes trechos no final! Vale ficar até o fim e curtir a música. Afinal, não precisa sair correndo, o cinema não está pegando fogo ou sendo engolido por uma entidade do mal de alguma dimensão paralela.
Usando um pantáculo com extrema eficiência! |
sábado, 12 de novembro de 2016
AUTÓGRAFOS HOJE NA FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE
É HOJEEEE!!! ÀS 18 horas, nos encontramos na Praça de Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre para fotos, brindes e, claro, autógrafos! Estarei lançando dois livros: Manual da Magia Moderna Vol. 2 e A Esfinge da Alvorada, o terceiro livro de Crônicas de Leemyar. Te espero lá!
terça-feira, 8 de novembro de 2016
A JUSTIÇA JOVEM TARDA MAS NÃO FALHA
por Rento Rodrigues
Ontem a internet deu uma pirada com a notícia de uma terceira temporada de Justiça Jovem, série animada que junta os sidekicks num grupo que ajuda a Liga da Justiça nos casos menores e que teve duas temporadas finadas em 2013.
Com animação muito superior ao desenho da Liga do Bruce Timm, e roteiros tão bons quanto, Justiça Jovem fez bastante sucesso e a galera pedia na rede direto para a Warner trazer a molecada de volta. Finalmente o chororô na internet valeu a pena e a Warner Bros. Animation deu um sinal verde para a terceira temporada com a mesma equipe de criação envolvida.
We're back, baby! #YoungJustice3 https://t.co/8xa21Is3Uc— Greg Weisman (@Greg_Weisman) 7 de novembro de 2016
Eu não dava muito pela série além do saudosismo de ver a Sala da Justiça e a Liga clássica aparecendo ao fundo enquanto os jovens desenvolviam sua habilidades. Mas os bons roteiros, reviravoltas e as diversas citações e homenagens aos quadrinhos me conquistaram (apesar das esquisitices cronológicas como um Robin mais novo, um Aqualad que não é o Aqualad e outras tranqueiras).
Justiça Jovem é como deveriam ser os Novos Titãs na TV... mas a Warner preferiu fazer esse anime de merda!
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
MARVEL VS DC 1
Por Gabriel Maia
Alguns
anos atrás (em 1996 se não me engano) tivemos o tradicional encontro de heróis onde eles lutavam entre si
e depois se uniam contra o mal em comum.
Clássico.
Entretanto
este foi um encontro, não entre dois heróis, ou grupos de heróis, mas de
empresas.
Desde
que o mundo é mundo temos a competição entre quem é o melhor herói (meu pai é
melhor do que o seu, e agora; o “Batman dá um couro no Super-homem”, “que nada,
o Super-homem esmaga o Batman”), e isso se dava desde as competições mais
compatíveis (super contra super e acrobata contra acrobata), até as mais impossíveis (super ser que destrói mundos contra um ninja).
E
neste encontro tivemos a oportunidade impar de ver os maiores super-heróis em
uma competição digna de game de luta. Marvel e DC eram representadas por duas
entidades irmãs que estavam em conflito e o resultado disso era a colisão entre
os dois universos, os heróis podiam lutar entre si para ajudarem a definir qual
universo venceria o outro.
Tivemos
lutas definidas por votação de fãs (sim, eles é que definiram), e o resultado
seria pensado entre a votação e considerações para que ninguém ficasse
tristinho.
Tivemos
lutas épicas como;
Hulk e Super-homem,
Batman e Capitão América,
Namor e Aquaman,
Flash e Mercúrio,
lutas medianas como; Lanterna verde e Surfista prateado,
Mulher-gato e Elektra, e até lutas inusitadas como;
Homem-aranha e Superboy,
e
Mulher-Maravilha e Tempestade.
Também
tivemos encontros que nos fizeram pensar, como o de Thor e Capitão Marvel, onde
eles se apresentavam e diziam; “só resta uma coisa àqueles com os poderes de
deuses”, e eles se ajoelham para rezar.
E
também tivemos encontros impagáveis como o de Wolverine e Lobo onde a luta e a
troca de ofensas foram de tempero único.
Assim como também tivemos Gambit e Wolverine roubando o batmóvel.
Neste
evento também tínhamos um personagem que servia de pontes entre os universos e
sua missão era a de “acalmar” a briga entre os universos e ele é quem leva
Batman e Capitão América (que preferiam resolver a questão de outra forma em
vez de ficarem trocando porrada) para onde podem encontrar as entidades,
entretanto, em vez de prosseguirem a briga as duas entidades se fundem e surge
o universo “amálgama” onde são apresentadas versões fundidas dos heróis.
Conhecemos
o Super soldado (Capitão América + Super-homem),
Garra das trevas (Wolverine +
Batman),
Spider Boy (Homem-aranha + SuperBoy), e outros.
A mistura resulta em
algo bem legal que deu origem a uma mini série paralela, mas dentro de Marvel
vs DC eles acabaram se separando com a divisão dos dois deuses no final e tudo
acabou bem.
A
série foi altamente bem recebida e deu oportunidade de encontros incríveis e
bem consistentes, as lutas foram bem feitas e os encontros se tornaram fonte de
referência para os leitores mais intelectuais que gostavam de bons debates.
Vale
muito a pena conferir.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
TRAILER DA MULHER MARAVILHA NÓS GOSTAMOS DE VOCÊ
por Renato Rodrigues
Que trailer bacana, gostando muito de como estão tratando até agora a maior heroína dos quadrinhos.
Sem frases feitas, sem herói atormentado pelo passado, pessimista com o futuro e achando meio merda o presente.
E com um toque de humor!!! HUMOR CARAMBA, a vida tem humor também, não é só melancolia falsa!!! Esse é o caminho, Warner/DC!!!
E quanto a Marvel que não aproveitou o potencial da Viúva negra, "#fica a dica"!
Mulher-Maravilha tem direção de Patty Jenkins, e estreará nos cinemas em 2 de junho de 2017.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
GAMES - O novo Pac-Man
por Renato Rodrigues
Aqui no blog ninguém mais joga vídeo-game (Aliás, ninguém no mundo fala vídeo-game), mas achei esse vídeo bem interessante ainda mais porque fala de um jogo do nosso tempo, o pioneiro Pac-Man.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
A FAMÍLIA PARKER
Por Gabriel Maia
Um
dos belos presentes que a nova saga da Marvel trouxe aos leitores foi a família
Parker em um dos mundos originados na confusão do choque entre universos.
Em
um dos mundos o Homem-Aranha é chamado para uma reunião dos Vingadores e lá ele
fica sabendo que vários heróis foram encontrados mortos ou ainda estavam
desaparecidos e tudo apontava para o Regente, um supervilão que tinha como meta
ser o único com super poderes no mundo, e para isso ele estava capturando os
heróis para absorver e usar seus poderes, ou apenas tirando-os do caminho.
Depois a nova meta do Regente seria desafiar o deus Destino (o cara que estava
no comando da coisa toda).
Naquele
momento os heróis partiram para uma batalha contra o vilão, mas o Aranha
precisou sair em resgate de sua família ao saber que houve uma fuga de super prisioneiros.
O
Aranha chegou a tempo de salvar sua esposa e sua filha das mãos de Venom e teve
sua última luta com o vilão.
Mary
Jane correu com a filha para perto de um prédio em chamas, uma manobra
extremamente arriscada, mas uma das únicas fraquezas do simbionte.
Quando
Brock ameaçou sua filha, Peter entendeu que não havia como manter a segurança
de sua família com sua identidade secreta em constante risco e arrastou Venom
para o prédio em chamas (na base da porrada), onde segurou ele lá por tempo
suficiente até que o prédio viesse abaixo matando o vilão.
Naquele
momento os Vingadores foram derrotados e mortos pelo Regente, assim como o
Aranha tomou a decisão pelo bem dos que amava.
O
Homem-Aranha deixou a vida heroica para cuidar de sua família como Peter
Parker.
Nos
anos seguintes tudo correu “bem” com o Regente buscando pelo Aranha de forma
incessante enquanto esmagava qualquer ato de rebeldia contra seu governo, mas
Peter havia descoberto como abafar seus poderes (e os de sua filha Anna) com
inibidores.
Até
que crianças começaram a ser ameaçadas na escola de Anna e, seguindo os
princípios morais de sua família, a menina não deixou ninguém na mão. Ali a família
Parker começou a ser descoberta e Peter precisou voltar a ativa contra o
Regente, ainda para proteger sua família.
Os
pontos mais legais da história estão na maravilhosa família Parker, na forma
como Peter está disposto sempre ao melhor pela família, seja abandonar o
heroísmo ou voltar a ele, na riqueza como exploraram cada personagem, inclusive
Mary Jane e Anna (e não apenas Peter), e principalmente uma das maiores
características de Parker; a de desafiar o impossível e vencer de forma
plausível.
A
história é bem feita, os personagens são carismáticos e o único problema é ela
ser apenas uma aventura isolada, pois mostra como seria bom se a Marvel tivesse
apostado na ideia de família Parker em vez de tantos rolos que afundaram o
Homem-Aranha em confusão atrás de confusão (inclusive um pacto com o
demônio....eu heim...).
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