por Renato Rodrigues Depois da moda de "azular" as pessoas como em Avatar chega a hora de esverdear ou embarangar os astros. Com o lançamento do filme Shrek Para Sempre se aproximando, começam a surgir fotos de famosos travestidos de ogros. Na foto o casal Brad Pitt e Angelina Jolie mostram que cara feia pra eles é fome!
Na trama, Shrek agora é um pai de família encoleirado que não assusta mais ninguém. Saudoso dos dias em que se sentia um ogro com "O" maiúsculo, Shrek assina um pacto com o duende Rumplestiltskin e subitamente se vê em uma versão alternativa do reino de Muito Muito Distante onde Shrek nunca existiu.
Foi um exercício de paciência ver o American Idol dessa semana (ou da semana passada porque agora passa com 7 dias de diferença...). O primeiro programa teve apresentações sofríveis e o segundo teve toda a paraferália do Idol Gives Back, que é muito bonito e tudo o mais, mas é chato pra caramba, especialmente passando numa terça-feira em que temos que ir dormir cedo.
Mas vamos começar pelo começo. A essa altura do campeonato, é imperdoável escolher mal a música e fazer uma apresentação esquecível. Casey confiou nas madeixas douradas e na macumbinha que ele tem dentro daquela caixa secreta que ele nunca disse o que é e escolheu uma música qualquer quando o tema era Músicas de Inspiração. Foi lá, fez seu trabalho, sorriu e cantou, e foi espancado pelo júri. Gosto do Casey, mas bem-feito. A seguir veio Lee, que arrebentou, apesar da sua cara de nada. Escolheu bem a música (The Boxer) e ele tem uma voz muito moderna que caiu muito bem no arranjo. Foi ótimo. Se pudéssemos fazer um transplante de corpo entre ele e o Casey, teríamos um "idol" muito bom!
Tim é uma gracinha e espero vê-lo por aí. Provavelmente, seria um bom cantor de estúdio.
A partir daí, foi tudo uma tragédia! Aaron foi chato, cantando uma música batida demais e muito maior do que ele. Siobhan foi desafinada que só ela, cantando um tema da Disney. Foi horrível, mas a roupa dela estava linda, com todas aquelas borboletinhas. Big Mike surpreendeu até a mim, cantando o tema de Homem Aranha (com o qual o Simon implicou porque ele é chato pra caramba). E foi muito bem! Depois do susto de quase ir pra casa, ele passou a se esforçar mais.
Tim não foi bem, o que foi uma pena e um desperdício. Desafinou, não passou credibilidade. Não chegou a ser horroroso, mas não foi bom. Num dia em que quase todo mundo foi mal, essa era a hora do Tim roubar (porque ele só ganha assim) e escolher melhor a música. Crystal foi maravilhosa. Particularmente, eu não gosto do tipo de música que ela anda cantando (um gospel do tipo "Jesus, me salve porque eu canto bem!"), mas às vezes eu acho que se ela cantar o Atirei o Pau no Gato se sairá bem, porque ela é excelente.
Crystal entrou no módulo de cantar pra Jesus, mas ainda assim, arrebenta. Minhas apostas estão nela.
Isso posto, depois de ver o sofrimento dos pobres na América e na África, chegamos aos três menos votados. Tim (que já deve estar acostumado), Aaron (que me encheu de esperanças de ir embora) e Casey (que não chegou a ser uma surpresa). Aaron já disse a que veio e eu não quero ir pra onde ele pode nos levar. Infelizmente, o fã clube dele é bom e ele fica. Casey foi burro, mas isso não deveria ser punido com a pena de morte e foi salvo também. Sobrou pro Tim, que encarou na boa, pois sabe muito bem que não deveria estar ali. Uma pena, pois entre ele e Siobhan, por exemplo, eu preferia ele. A Siobhan está me irritando com sua falta de direção, ela parece aquelas formigas malucas do açúcar que sempre parecem totalmente desorientadas, correndo em qualquer direção e mudando de idéia meio segundo depois. Então, fica aqui meu tchau para o Tim, que sobreviveu ao meu beijo da morte e que com esse carisma todo vai parar num seriado rapidinho.
por Renato Rodrigues Essa eu queria ver, heim! Esse ano, o Festival da Boa Vizinhança, que acontece neste sábado (24/04) em São Paulo vai trazer o Kiko (Carlos Villagrán) e Seu Barriga (Edgar Vivar) para alegria de vários Chavesmaníacos. Corra que os ingressos já estão à venda desde o início do mês. O primeiro evento tinha uma expectativa de 1000 pessoas e acabaram aparecendo 5.000!!! Pois é, pois é, pois é...
Além dos comediantes em pessoa, o festival vai contar com a presença de todos os dubladores responsáveis pelo sucesso da versão brasileira de Chaves e Chapolin. Haverá ainda a exibição dos seriados de Chespirito em tela de cinema, além de clipes e documentários inéditos.
Tem ainda concurso de fantasias, lançamento de um livro sobre o Seu Madruga, estandes que venderão artigos de fãs e colecionadores, jogos e muita nostalgia prometida pelo Fã-Clube Chespirito-Brasil, o organizador do festival.
Cara, quando o Chaves estreiou no Brasil foi como um tapa buraco na TVS, ninguém podia imaginar que seria o sucesso que foi. E ninguém na escola tinha coragem de dizer que via, mas todos conheciam os bordões "Isso, isso, isso", "Ninguém tem paciência comigo!", e etc.
E saca só o sucesso do Kiko no Morumbi, ontem, durante a partida entre o São Paulo e o Once Caldas, pela Taça Libertadores. Quico, Quico, Rrá, Rrá, Rrá!!!
Sábado, 24 de abril de 2010 - das 10h às 20h Local: Mart Center (R. Chico Pontes, 1500) - Vila Guilherme - São Paulo Transporte gratuito saindo da estação Portuguesa/Tietê do Metrô Ingressos Limitados www.sitedochaves.com/fbv Realização: FC Chesperito Brasil Produção: KS Produções
A escolha da Sony de trocar o dia e horário do American Idol foi burra. Nas TVs à cabo é um mistério como as pessoas mantêm os seus empregos. As chamadas são equivocadas e repetitivas, sem criatividade e sem capacidade de vender o peixe. Qualquer um que veja as chamadas da TCM percebe a diferença. A mudança de horário não beneficia ninguém. Além da transmissão no programa no Brasil estar agora mais defasada do que antes (agora, assistimos com uma semana de atraso os resultados), a reprise no sábado se torna meio redundante. E a pergunta de um milhão de dólares é: Se o American Idol CONTINUA passando sábado no mesmo horário, por que não passar o inédito no sábado (com quatro dias de defasagem) e repetir na terça? Tudo bem. Eu fiz faculdade, devo ser uma gênia por ter pensado nisso...
Na semana passada, o João Grandão foi salvo pelo voto de misericórdia do juri. Nessa semana, dois teriam que ser sacrificados por causa disso. O tema foi empolgante: Elvis! Ele, o único! Como os Beatles, difícil escolher música ruim, mas fácil escolher música esquecível. E foi exatamente o que os excelentes, mas meio burrinhos, Crystal e Casey fizeram. Escolheram músicas desconhecidas e meio lá lá lá, daquelas que o Elvis deve ter cantado e esquecido assim que terminou o filme de surf. Como a Crystal é fantástica, ainda assim foi um show, especialmente porque ela abriu o programa. Já o Casey se deu mal em fechar o programa sem nenhum impacto. Dificilmente algum dos dois corre perigo.
Andrew Garcia. Lamendo, Andrew, mas beleza põe mesa e grava disco.
João Grandão, quer dizer, o Big Mike, também escolheu uma desconhecida, um blues sobre nascer no gueto e ser pobre. Cantou de seu jeito meloso e chato e todo mundo achou ótimo. Acho que ele fica ainda algum tempo... Shiobhan veio com seu cabelo maluco e uma roupa meio Anos 80 que não combinaram muito bem. Mais uma vez, o visual esquisito dele distraiu um pouco. Na primeira metade, ela cantou com sua voz anasalada. Na segunda, ela gritou, o que sabe fazer melhor. No conjunto geral, ficou legal, mas estranho. Eu me senti comendo aqueles pratos diferentes que você não sabe direito se gostou ou não. O júri se dividiu.
Katie Stevens: um doce de menina que cuida da avó, mas que cometeu o erro de já nascer com 40 anos em uma época que todo mundo tem que ter 17 (inclusive as mulheres de 40 anos...).
Aaron, o Archuletinha, escolheu muito mal sua música. Blue Suede Shoes é a música mais Elvis que existe. Ou você é um clone do Elvis muito bom, ou você muda alguma coisa e tenta ir em outra direção. Aaron tentou, mas não deu. Ficou parecendo um karaokê com obstáculos. Andrew Garcia pegou seu violão e deu um show tipo Las Vegas contido. Muito chato. Katy mandou um recado para o júri, e continuou parecendo uma mulher muito bonita de 40 anos. Esse é o jeito dela e das duas uma: ou ela faz sucesso agora como uma artista madura e fica com 35 pelo resto da vida, ou ela espera fazer 40 e faz sucesso. Quem surpreendeu foi justamente o mais querido e odiado dessa temporada. Tim Urban, ou Turban, ou Tim Teflon, fez o que os outros não fizeram. Escolheu muito bem a música (I can't help falling in love with you), mudou de um jeito simples que fez diferença e usou as cartas que tinha, incluindo sentimento e seu rostinho bonito. E ele foi bem. Muito bem. Se não viu, confira no vídeo abaixo.
Lee foi outra boa surpresa. Beneficiado com os conselhos de Adam Lambert, o mentor dessa semana, ele descobriu que tinha uma cara com dentes na boca e resolveu sorrir. Sua voz é maravilhosa e finalmente ele pareceu um astro no palco. No clipezinho final, ficou engraçado o Tim cantar romanticamente que não pode evitar se apaixonar e o Lee vir logo depois gritando que quer mais ação e menos conversa.
No final, nos despedimos de dois que já eram fracos quando começaram. Andrew Garcia, que a menos que gravasse um CD com 12 faixas de Straight up não teria muito futuro, até que durou muito. E a Katy sempre foi muito chatinha, apesar de simpática. E assim nos despedimos dos dois que sairão em turnê. A competição aperta, o programa afunila e cada dia é uma vitória! Nossa! Parece meu trabalho!
A Brooke é tão bonita que dá vontade de ficar olhando pra ela...
Mas foi um bom dia para todos! Pudemos rever a beleza de Brooke White e o carisma de Adam Lambert, que por sinal foi o primeiro participante do American Idol a ser mentor. Ele fez um trabalho quase milagroso, concertando probleminhas que os candidatos tinham. Fez também uma apresentação maravilhosa no final e só faltou a nave mãe aperecer no meio daquelas luzes e levá-lo de volta para seu planeta. O American Idol dá todo o espaço que Adam quiser (e ele faz questão de ocupar cada centímetro) com toda a razão. Em quase dez anos de programa, eles até o momento não foram capazes de dar ao mundo um ídolo. Seu cartão de visitas é a Kelly Clarkson, que não é nenhuma Madonna. Se tem alguém que pode alçar esse vôo alto de se tornar um ídolo com alcance mundial, esse alguém é o Adam Lambert. Se ele não conseguir, meu amigo, ninguém consegue.
Adam Lambert. Esse pode tudo!
Hora de dar adeus a...
Katie Stevens hoje e no tempo do Balão Mágico
Andrew Garcia hoje e ontem, quando cobrava aluguéis no México.
por Renato Rodrigues Tá ruim pra todo mundo! A pindaíba nos estúdios da MGM levaram à suspensão por tempo indefinido (toda vez que eu ouvi isso no trabalho significou JÁ ERA, MALANDRO!) da filmagem do novo longa-metragem do James Bond. Os veteranos Neal Purvis e Robert Wade escreveram o novo Bond ao lado de Peter Morgan. Sam Mendes estava contratado para dirigir, mas o mais provável é que procure outro projeto pra pagar seu aluguel.
As nova peripécia do agente com licença pra matar estava prevista para chegar aos cinemas no final de 2011 ou no início de 2012 para comemorar os 50 anos da franquia. A dívida já chega aos modestos US$ 3,7 bilhões.
Vagabundo deve ter metido essa grana no bolso, não é possível! Um estúdio tão famoso tá nessa pobreza... Em breve o Leão vai pedir Bolsa Família, vocês vão ver.
porra, Renato Rodrigues Está muito em cima, mas ainda dá tempo para os paulistas verem o documentário O POVO CONTRA GEORGE LUCAS, uma divertida visão sobre o erros e acertos do cineasta reponsável pelo maior fenômeno pop do cinema, a Saga Star Wars (E que os fãs de Senhor dos Anéis me perdoem).
O próprio diretor do documentário, o brasileiro Alexandre Philippe, relembra o quanto a obra de Lucas o marcou quando cita o vilão Darth Vader revelando que era pai de Luke: "Eu tinha oito anos, foi devastador. O 'Império Contra-Ataca' mudou a minha vida", brinca.
O filme fala, entre outras coisas, das restaurações polêmicas da trilogia original onde Lucas limpou negativos, incluiu novos efeitos e, de quebra, mudou detalhes, gigantescos para os fanáticos --como fazer Han Solo revidar um tiro, no lugar de dar o primeiro e matar um alien.
"Não vejo problema em voltar atrás e mudar, todo diretor faz isso. A questão é que Lucas se nega a restaurar os originais, ele quer que apenas as edições novas fiquem para a história. Isso é extremamente questionável e deixa os fãs indignados", disse Philippe à Folha de SP.
Veja o Trailer abaixo
Galera de Sampa, ainda dá tempo, é só fazer uma "Força"!
O POVO CONTRA GEORGE LUCAS Direção: Alexandre O. Philippe Quando: sábado (17/04), às 20h, na Cinemateca, em São Paulo
E já que é pra zoar o mestre Lucas, "O que aconteceria de George Lucas restaurasse Cantando na Chuva".
por Eddie Van Feu Ligeiramente atrasada porque estava viajando, chego agora com minha crítica semanal do American Idol. Dessa vez, eu me sinto menos solitária. Meu beijo da morte parece ter poupado os bonitões Casey, Lee e Tim. Meu olhar fatal acertou em cheio o que considerei a pior apresentação da noite. Também, com o tamanho do alvo, se eu tivesse errado ia ser muito azar!
Siobhan, que estava indo mal há duas semanas, se recuperou. Com um visual bacana e uma boa interpretação de Across de Universe, ela escapou da Berlinda. Cristal foi o máximo, como sempre, surpreendendo com um digderidoo no palco. E eu nem sabia o que era isso! Lee, que tem tanta personalidade quanto um copo de plástico, deve ter lido aqui no Alcatéia que a gente começa a conversar quando ele entra no palco e tomou uma atitude. Escolheu Hey Jude e apostou num cara à caráter com uma gaita de fole. O júri ficou confuso e desorientado. Ellen brincou que Lee não se distraíu quando apareceu aquele moço que se perdeu do seu desfile e Simon não sabia o que estavam bebendo no hotel, mas todos gostaram assim mesmo. Eu adorei. O público também. Lee escapou bonito.
As surpresas do dia ficaram com Casey, que cantou com emoção uma música lenta, fugindo pela tangente quando Ryan lhe perguntou por que tanta emoção, e com Tim. Ricky Nobre detesta o pobre rapaz, mas até ele vai ter que admitir que o garoto fez muito bonito dessa vez. Até o Simon elogiou! Também ficou claro que ele só está ali porque é bonito, como os candidatos comentaram com bom humor. O público gostou também e Tim, pela primeira vez, não está entre os menos votados! Katy também saiu da berlinda pela primeira vez, cantando Let it Be com um tom country (que só o Simon e eu percebemos).
Na foto, Cristal, a melhor, e Tim, o pior. E quer saber? Depois da temporada passada, não me espantaria ver o Tim ganhar!
A noite dos Beatles foi a melhor até o momento. Com tanta música boa, foi impossível para os candidatos errar. Mesmo assim, teve quem errou. A apresentação mais esquecível foi de Andrew Garcia, que ficou entre os menos votados. Aaron foi chato, como sempre, mas pela primeira vez, alguém além de mim e do Renato notou. O júri descascou, esperando um pouco mais a essa altura do campeonato. Ele também ficou entre os menos votados. Já Big Mike matou Eleanor Rigby. Eu não gosto do estilo R&B de Michael, então sou suspeita, mas achei uma das piores coisas que já vi até agora. Especialmente quando lembramos que essa música também foi cantada por David Cook, numa temporada passada, como você pode relembrar no vídeo aí embaixo.
Somente o Simon concordou comigo e achou tudo muito "over" na apresentação do João Grandão. Quer dizer, o Simon, eu e o público. Big Mike foi pra fogueira, sendo o menos votado da semana. Infelizmente, o júri usou seu voto de misericórdia para salvá-lo e ele voltará semana que vem, fazendo todas aquelas firulas irritantes com a voz. Não me entendam mal. Big Mike é muito gente boa! Tem carisma e vozeirão, presença de palco que parece ter nascido com ele. Meu problema com ele é simplesmente não suportar o estilo de música que ele canta.
Big Mike tem um ótimo pai de santo que o salvou da minha macumba!
Na próxima semana, teremos dois eliminados e um mentor inusitado. Adam Lambert, o candidato que elevou o padrão da disputa na temporada passada, tem tudo pra ser um grande astro, se souber jogar as cartas que tem. E o infeliz tem todas as cartas boas! Todas! Dá inveja! Agora, vamos aguardar e torcer pra que o tema seja legal e os candidatos certos fiquem!
Faz aniversário hoje o octogenário mais invejado do planeta. Hugh Hefner, fundador da revista e do império Playboy comemorou seus 84 numa festa na lendária Mansão Playboy, após assistir uma sessão de Alice no País das Maravilhas em 3D com suas três namoradas, as gêmeas Karissa e Kristina Shannon e Crystal Harris.
O visionário jornalista que lançou a primeira edição da revista com apenas 600 dólares e fotos inéditas do ícone Marilyn Monroe na capa, viu seu investimento se multiplicar em grifes, cassinos e uma infinidade de investimentos, que ele nem sempre tinha capacidade de administrar. Hoje, a Playboy Enterprises é considerado um empreendimento falido, mesmo que sua filha Christie Ann Hefner, hoje à frente da empresa, lute para salvar seu legado.
Mesmo longe dos negócios, Hefner dirige a revista até hoje com mão de ferro e nada é publicado sem seu aval. Estrelando seu próprio reality show, Girls Next Door (Girls From Playboy Mansion, como é chamado fora dos EUA), Hefner é, muitas vezes motivo de piada por continuar levando (ou tentando levar) uma vida de playboy de 20 anos aos 80. Mas quem não inveja o velho, que atire a pedra no primeiro coelho.
No dia 8 de abril de 1994, Kurt Cobain, líder da banda mais emblemática do movimento grunge, cometeu suicidio aos 27 anos, chocando e deixando órfãos milhões de fãs.
Ao lado de Kris Novoselic e Dave Grohl, Cobain transformou o Nirvana em um fenômeno de vendas que extrapolou o mundo do rock. Foram apenas 3 albums de estúdio - Bleach (1989), Nevermind (1991) e In Utero (1993) - e mais o MTV Unplugged que, somados a uma coletânea e outros lançamentos póstumos, venderam impressionantes 50 milhões de CDs.
Apesar do brilhantismo de Nevermind, que tinha como carro chefe o hino definitivo de uma geração, Smells Like Teen Spirit, Cobain não gostou do excesso de atenção que a mídia lhe dispensou e de quaisquer tendências mais pop que o CD poderia ter tido. Desta forma, radicalizou no album seguinte, voltando às raízes da banda, ao mesmo tempo em que experimentava outros sons. Totalmente anti-comercial também foi o acústico para a MTV, ao qual Cobain foi praticamente arrastado, onde cantou pouquíssimas músicas do NIrvana, apostando mais em covers de outros artistas, desde David Bowie até a obscura banda Meatpuppets, que acompanhou o trio no palco. O resultado, ironicamente, foi um sucesso estrondoso de vendas, talvez por ter sido lançado apenas duas semanas após a morte de Cobain.
Lutando contra seu vício em heroína, Cobain acabou fugindo da clínica de reabilitação e pegando um avião para casa. Uma semana mais tarde, foi encontrado morto com um tiro de espingarda na cabeça. Diversas teorias de conspiração surgiram, muitas delas reponsabiliznado sua esposa, Courtney Love, por assassinar Cobain.
Diversas bandas contemporâneas do Nirvana continuam em atividade, como Pearl Jam, Nine Inch Nails e Alice in Chains, e os próprios companheiros de Cobain, Grohl e Novoselic, seguiram suas carreiras com a muito bem sucedida Foo Fighters. Mas o Nirvana sempre será o símbolo do movimento grunge, e Cobain o poeta da dor da "geração X".
Abaixo, a última música da última apresentação do Nirvana. O blues "Where Did You Sleep Last Night".
Aqui, a música e o clip símbolos de uma época: Smells Like Teen Spirit.
Pense num filme de terror... pense num filme de terror tipo Jogos Mortais... pense nos anos 80. Depois veja o trailer abaixo e tente advinhar do que se trata antes do fim:
por Renato Rodrigues Não é só Hollywood e o Greenpeace que vivem de reciclagens. A TV americana já se rendeu faz tempo aos remakes. É o caso de "V - A Batalha Final", sucesso, hoje esquecido, dos anos 80 que retorna hoje à Warner Channel repaginada.
"V" começa muito semelhante a mini-série original. Visitantes chegam à Terra cheios de boa vontade e de amor pra dar. Representados pela carismática alienígena Ana (a carioca Morena Baccarin, ex-Firefly) eles dizem estar a procura de água e de um mineral abundante no nosso planeta. Em troca, oferecem tecnologias alienígenas, plano de saúde de graça, doce de São Cosme e Damião e tudo de bom. Já viu, né?
Elizabeth Mitchell (a Juliet, de "Lost") é a agente do FBI que vai criar dificuldades pros planos destes novos visitantes.
Diferente da série original dos anos 80 que era mais focada nas metáforas sobre nazismo e fascismo, o centro de "V" são as teorias de conspiração, Teologia e traições de ambos os lados. Como a série é cheia de lagartos, não vão faltar crocodilagens a cada capítulo.
"V" passará todas as terças, às 22h (antigo horário de Smalville que passa para as quartas), na Warner Channel. Para quem tem saudades de "V - A Batalha Final", a série está reprisando no TCM aos domingos, 12:00.
Eu entendo o Simon! Quando a gente se identifica com o cara mais ranzinza da televisão americana, é pra se preocupar... Mas cada vez mais sou solidária ao Simon! O povo americano é muito burro! No ano passado, vi a cara do Simon quando o garoto do banquinho e um violão Kris Allen ganhou do show man Adam Lambert. Ele estava paralizado de boca aberta. O que houve? Bom, o mundo inteiro se perguntou a mesma coisa quando o Bush Pai ganhou as eleições pra presidente. E se perguntou de novo quando o filho dele ganhou. E de novo quando o filho da mãe ganhou de novo!!! Então, como o Simon, que não pertence aquela terra de birutas, todos olham boquiabertos com as estranhas escolhas dos americanos.
Pra começar, perdemos Lilly Scott. Então, perdemos Lacey. Agora, meu beijo da morte acertou a Didi, minha favorita. Já tô até com medo do Renato dormir do meu lado, pois estou achando que eu dou azar! Didi tem uma voz linda que eu ouviria pra sempre. E ela é linda, eu a veria pra sempre. Mas perdeu pra chatinha da Katie, que já tinha que ter saído, mas persiste.
Enquanto isso, Tim Teflon vai ficando pela simpatia. O ponto alto da noite é o espancamento do Tim, que dessa vez resolveu rir, até porque, tinha motivos. Pra quem nem tinha que estar ali e foi chamado em cima da hora pra substituir um outro candidato, ele já está entre os dez melhores, ou seja, já vai sair em turnê! Pra alguém que não canta, tá ótimo! Mas eu gosto do Tim, a gente morre de rir com ele. Mas com a saída da Didi, eu começo a ter um problema. Minhas favoritas estão saindo e vão persistir os chatos, como Aaron, Katie, Big Mike (que é muito gente boa, mas parece cantor de Las Vegas) e Andrew. Todos chaaaaatos de dar dó... Ah, é! E ainda tem a Siobhan, que eu esqueci com um motivo. A apresentação dessa semana foi abominável e ela já vem mal há duas semanas, unindo um visual horroroso a uma mania insuportável de gritar. Ainda resta Casey e Crystal pra salvar a pátria e Lee precisa de um transplante de personalidade urgente, porque parece um saco vazio (já vi caixa de isopor com mais personalidade que ele). Agora, se esses dois saírem, na boa! Eu abandono o programa e esta coluna que ninguém lê! Fala sério!!!!
Agora com licença que vou lá fora chutar as paredes! Fica aí um clipezinho da Didi pra gente ficar na saudade! Pra não ver cortado, clique em cima pra ir direto no You Tube!
Liam Neeson (John "Hannibal" Smith), Bradley Cooper (Templeton "Cara de Pau" Peck), Sharlto Copley (Murdock), Quinto Jackson (B.A.), Jessica Biel e Patrick Wilson estão no elenco. Joe Carnahan dirige a partir do roteiro de Brian Bloom e Skip Woods
Esquadrão Classe A tem estreia marcada para 11 de junho. Tam-tam-taaaaamm... Tam-taaam-taaaaaaaaaaaamm...