segunda-feira, 30 de agosto de 2010

VOCÊ SABE O QUE É UM APÓSTROFO?

por Eddie Van Feu

Só pra começar bem a segunda-feira (apesar de já ser meio-dia)! Você sabe o que é um apóstrofo? Se não sabe, deveria saber. Mas esse amiguinho aí ao menos tentou...


DISQUE EMMY PARA MATAR


por Renato Rodrigues
Foi ontem a noite a 62ª edição do Prêmio Emmy da Academia de Artes e Ciências da TV americana. A Sony e AXN transmitiram mas eu não tive paciência pra ver aqueles gringos falando sem legenda por 3 horas, então verei na semana que vem (se reprisar legendado).

Surpreendentemente 30 Rock e The Office, os queridinhos do Emmy, não levaram nada esse ano.

Os destaques foram para o telefilme "Temple Grandin" e a sitcom "Modern Family" que passa na FOX aqui no Brasil. Esse ano eu vou boiar direto, nenhuma série que eu vejo faturou o prêmio! Ou eu tô vendo só porcaria ou rolou jabá na parada! O único vencedor que eu acompanho o trabalho na lista abaixo é o Jim Parsons (O mega-nerd Sheldon de "The Big Bang Theory").

Lista do vencedores:
Série dramática
Mad Men

Série cômica
Modern Family

Minissérie
The Pacific

Filme para televisão
Temple Grandin

Ator de série dramática
Bryan Cranston - Breaking Bad

Ator de série cômica
Jim Parsons - The Big Bang Theory

Ator de minissérie ou telefilme
Al Pacino - You Don't Know Jack

Atriz de série dramática
Kyra Sedgwick - The Closer

Atriz de série cômica
Edie Falco - Nurse Jackie

Atriz em minissérie ou telefilme
Claire Danes - Temple Grandin

Ator coadjuvante em série dramática
Aaron Paul - Breaking Bad

Ator Coadjuvante em Série Cômica
Eric Stonestreet - Modern Family

Ator coadjuvante em minissérie ou telefilme
David Strathairn - Temple Grandin

Atriz Coadjuvante em série cômica
Jane Lynch - Glee

Atriz coadjuvante em série dramática
Archie Panjabi - The Good Wife

Atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme
Julia Ormond - Temple Grandin

Ator convidado em série dramática
John Lithgow - Dexter

Ator convidado em série cômica
Neil Patrick Harris - Glee

Atriz convidada em série dramática
Ann Magret - Law & Order: Special Victims Unit

Atriz convidada em série cômica
Betty White - Saturday Night Live

Elenco de série dramática
Mad Men

Elenco de série cômica
Modern Family

Elenco de minissérie
The Pacific

Reality show de competição
Top chef

Especial de variedade, musical ou comédia
63ª edição do Prêmio Tony

Programa de variedade, musical ou comédia
Daily Show with Jon Stewart

Série infanto-juvenil
Os feiticeiros de Waverly Place

Animação
Disney Prep & Landing

Prêmio Humanitário Bob Hope
George Clooney

Se o Emmy foi uma "M" esse ano só saberei na reprise da Sony.

sábado, 28 de agosto de 2010

TOY STORY NÃO É BRINQUEDO, NÃO!

por Renato Rodrigues
Se alguém achava que Toy Story não rendia uma boa continuação... erroooou! A gente ficou devendo uma crítica deste terceiro filme da Pixar, mas o público já deu seu aval comparecendo aos cinemas: o filme já ultrapassa a marca de US$ 1 bilhão de bilheteria. Ti-plim $$$!!!
Segundo a Disney, era esperado que o filme atingisse o valor nesta última sexta-feira (dia 27).
Até a manhã de ontem, o filme tinha arrecadado US$ 997,5 milhões no mundo todo tornando-se a animação com a maior bilheteria da história!

"Toy Story 3" já ultrapassou o recorde estabelecido anteriormente por "Shrek 2" (US$ 919,8 milhões.) e já é o quarto filme mais rentável da Disney, perdendo apenas para a franquia "Piratas do Caribe".

Os dois primeiros são muito bons e continuam atuais até hoje, eu revi recentemente pra me aquecer pro terceiro... e acabei não vendo ainda. Se alguém aqui for ver me chama que vou!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DE VOLTA PARA O FUTURO - 25 anos!!!

por Renato Rodrigues
A melhor trilogia do cinema (é, fãs do Senhor dos Aneis, é isso mesmo!) chega aos 25 anos! O clássico moderno De Volta Para o Futuro de 1985 completa bodas de prata e voltará para as telonas... infelizmente, não aqui, mas na Inglaterra a partir de 1 outubro de 2010. Ajuste no seu painel, ligue o capacitor de fluxo e volte pra 1985 no trailer abaixo:





As comemorações (e o lucro) não param por aí. De Volta para o Futuro chega agora em Blu-ray! O box traz cenas deletadas, duas horas de bônus, e um monte de outros extras dignos de Blu-ray. Menos a dublagem clássica da BKS, a preferida dos fãs da Sessão da Tarde.




Como eu só terei blu-ray em 2015 (ano em que os carros estarão voando nos céus e o fax voltará a moda) ficarei com meus DVDs mesmo (com audio inserido da dublagem BKS que tanto me deu trabalho editar).

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Morre Satoshi Kon, um gênio do anime.

Por Ricky Nobre



Faleceu no último dia 24 de agosto o cineasta japonês Satoshi Kon, vítima de um câncer no pâncreas. Nascido em 12 de outubro de 1963, Kon formou-se na Faculdade de Artes Musashino, pretendendo tornar=se um pintor. Começou no mangá trabalhando com Katsuhiro Otomo (Akira) em World Department Horror. Ainda com Otomo, estreou nos animes em 1991 como desenhista de cenários em Roujin Z e em 1995 como roteirista em outra produção de Otomo, o filme Memories, onde Kon escreveu o primeiro episódio.





Em 1997, Kon fez sua estréia como diretor com Perfect Blue, uma série OVA que acabou se tornando um filme para cinema no meio da produção. O anime é um thriller psicológico extremamente violento e perturbador sobre uma cantora adolescente perseguida por um fã psicopata onde, aos poucos, a moça vai perdendo a sanidade e o contato com a realidade.






Em 2001, Kon realizou Milennium Actress, sobre a história de vida de uma atriz onde passado e presente se unem numa narrativa entrelaçada. Kon volta a ultrapassar as barreiras da realidade, mostrando que essa passaria a ser uma das principais características do seu estilo.






Em 2003 foi a vez de Tokyo Godfathers, adaptação de O Céu Mandou Alguém, do cineasta americano John Ford, onde três sem teto encontram uma criança no lixo e decidem cuidar dela e encontrar seus pais. Aos poucos, as histórias de cada um, um travesti, uma moça obesa e um pai que abandonou a família, vão se revelando. Kon abraça uma narrativa mais objetiva e pé no chão e acabou realizando um dos mais belos filmes daquele ano. Lançado no Brasil em DVD.






No ano seguinte, Kon produziu e dirigiu sua única série de TV, Paranoia Agent, sobre pessoas que são atacadas por um garoto com um taco de baseball. Com 13 episódios, a série enfia o pé na jaca do bizarro, uma mistura de Lost com David Lynch, e acabou não dando uma conclusão satisfatória, mas a viagem é mais do que fascinante.






Em 2006 veio sua obra prima. Paprika é baseado no livro de ficção científica homônimo e mostra um futuro próximo onde psicólogos utilizam uma máquina para entrar nos sonhos de seus pacientes e assim poder ajudá-los. A utilização dessa tecnologia fora da instituição de pesquisa desencadeia uma série de eventos que podem ter conseqüências cataclísmicas (claro, ou não seria um filme japonês). Um filme que trata quase que exclusivamente de sonhos se mesclando com a realidade tornou-se um campo perfeito pra Satoshi Kon desenvolver seu estilo e abrir totalmente sua imaginação. Foi muito comentada, inclusive, a semelhança de Paprika com o novo filme de Christopher Nolan, A Origem. Perto do final do filme, é possível ver fachadas de cinemas com chamadas e posters dos filmes anteriores de Kon, o que, coincidentemente, tornou-se um perfeito canto do cisne de um gênio que nos deixou tão cedo. Lançado no Brasil em DVD e Bluray.

Ainda não há uma confirmação oficial de que seu filme seguinte, The Dream Machine, será lançado postumamente, nem de quanto do anime chegou a ser produzido. Kon declarou que seria uma fantasia de aventura pra o publico jovem, mas que tanto os seus antigos fãs quanto o público mais velho iria gostar. Sem personagens humanos, o filme seria, em suas palavras, um “road movie de robôs”.

Só nos resta esperar se poderemos ter uma última pérola de Satoshi Kon para sonharmos acordados.

Me Dê seu CÉÉÉÉREBROOOOO!!!!!

por Patricia Balan
Vale como curiosidade aqui para os Tupiniquins saber que uma rede de TV dos EUA resolveu usar o slogan "aqui o roteiro conta". Vamos ver se a moda pega. O maior frisson em matéria de lançamentos desta TV ficou por conta de uma série baseada em um título de HQ sobre zumbis: The Walking Dead. Seu criador, Robert Kirkman disse que teve essa ideia quando, mesmo gostando do gênero, notou que todo filme era igual: "Você vai matando aquele monte de gente sem sentir culpa nenhuma (já tá todo mundo morto mesmo) e espera o helicóptero chegar para te resgatar da cidade". Mas o que acontece quanto não tem helicóptero?


The Walking Dead, é mais uma adaptação da HQ para a telinha. As adaptações para telinha e telona das HQs estão ficando cada vez mais frequentes e melhores, já que o cinema finalmente está conseguindo reproduzir as imagens dos quadrinhos. Neste caso, as imagens são belíssimas e arrepiantes. A série vai estrear no Dia das Bruxas, 31 de outubro, só para completar o clima apavorante. Enquanto a série não chega por aqui, vou jogando Resident Evil mesmo. MATALOOOOOOO!!!!!


AGOSTO, MÊS DO CACHORRO LOUCO!!!!

Últimos dias da promoção maluca do Alcatéia!!! Você pode comprar aqui pelo site ou pelo telefone os livros da Linhas Tortas com um MEGA-DESCONTÃO e FRETE GRÁTIS!!!

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Alcateia - Prateada + 2 Mangás de Alcateia,
de 75,00 por apenas 50,00!


Bruxa tá Solta + O Portal,
de 68,00 por apenas 40,00!
Ou Alcatéia - Prateada + O Portal + Irmãs de Sangue de 103,00 por apenas
50 merréis!


Ficou babando? Cuidado com a carrocinha!

Mas de onde veio essa história de Agosto ser o mês do cachorro louco?
Fuçando por aí descobri que este período é o inicio do cio de muitos animais, em especial dos cães, os quais quando contaminados pela raiva conseguiam espalhar a doença em muitos de sua espécie num curto espaço de tempo. Soma-se isso as crendices de ser a época de maior acidentes aéreos, incêndios, etc. Côdilouco!

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

OUTRO CACHORRO HERÓI!

por Renato Rodrigues
O Mês do Cachorro Louco está acabando mas a cachorrada tá solta por aí! Olha essa: Charlie Burdon, americano, teve um ataque do coração e desmaiou em casa. Instintivamente, sua cadelinha Missy, uma dachshund de 11 anos, saiu em busca de socorro. Missy chegou à casa de um vizinho, que achou estranho a cadela estar ali, já que ela só saía de casa acompanhada do dono. E Missy não desistiu até que o vizinho a seguisse.
O vizinho encontrou Charlie apagadão e chamou a emergência. Bom trabalho, Missy! Já pode pegar seu diploma de primeiros socorros!

domingo, 22 de agosto de 2010

VINGADORES já tem trailer!!!

Pois é, o filme que reunirá Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk e outros heróis Marvel só chega às telas em 2012 e não teve ainda nem uma cena filmada. Mas já tem um teaser trailer rolando com a voz de Samuel L Jackson, nosso Nick Fury. Mesmo não mostrando nada, já dá aquela arrepiadazinha de "caraca, vai MESMO acontecer"!! Coração de nerd sofre!

sábado, 21 de agosto de 2010

PROMOÇÃO DIA DOS VAMPIROS

Dia 13 de agosto foi o Dia dos Vampiros! Assim, o Alcateia vem com uma promoção bem legal pra comemorar esse dia rubro. Durante todo o mês de agosto, o livro Irmãs de Sangue: Um Conto Vampírico, de Ricky Nobre estará por apenas 15 reais com frete grátis.

E você aínda leva uma Cruz Vampírica de brinde.
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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O TOURO INDOMÁVEL!

Renato Rodrigues
No mês do Cachorro Louco TUDO PODE ACONTECER! Um touro disse "Chega dessa palhaçada!!!", saltou de uma arena no Norte da Espanha e saiu rebocando os babaquaras que estavam ali na arquibancada. O Touro é campeão Olímpico, saltou dez metros!!! Infelizmente o touro foi sacrificado mas mandou 40 idiotas pro hospital no caminho!

No mês passado a Catalunha tomou vergonha na cara e resolveu abolir as touradas. Daqui há cem anos o resto da Espanha faz o mesmo... Os caras ainda levam crianças pra ver isso!

Veja aqui o vídeo

Vamos saudar o touro herói!!!
Esse tinha que ir pra Barretos pra fazer o mesmo!
OHHHHAAAAY!!!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

SUPERNATURAL - Trailer da Temporada 6

por Renato Rodrigues
O canal CW revelou um trailer da estreia da sexta temporada de Supernatural. Na verdade é uma colagem de imagens apocalipticas do final da temporada anterior, então se você não viu a quinta temporada FIQUE LONGE!


Agora é esperar pra saber o que aconteceu com o Sam que caiu no buraco do cheque especial e largou Dean pra pagar as dívidas. É impressão minha ou Supernatural é a série mais querida pelos leitores aqui do Alcateia? É a que gera mais comentários!

Supernatural é exibida no Brasil no SBT e Warner Channel.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

LEANAN SIDH, a Fada Vampira

por Ricky Nobre
Este belo ser sinistro é envolto em mistérios,confusões, sincretismos e sombras. Características diversas se entrecruzam, a ponto de alguns considerarem que ligeiras diferenças de nomes referem-se a criaturas totalmente diferentes, dependendo da região. A concepção mais comum da Leanan Sidhe hoje é a de uma fada com poderes de musa, capaz de inspirar artistas a terem enorme sucesso, porém condenando-lhes a uma vida curta. A forma mais luminosa e menos cruel deste ser (cuja origem mais provável é celta) é sua versão irlandesa, cujo nome é exatamente Leanan Sidhe. Ela seria inspiradora de poetas, cantores e todos os artistas. Um “espírito de vida”, assim como sua irmã Bean Sidhe (uma das versões da popular Banshee) seria o arauto da morte. O encontro do poeta com sua musa confunde-se com o aisling, um estilo literário muito popular na Irlanda dos séculos XVII e XVIII. Nele, o poeta, ao andar por uma colina, tinha a visão do próprio espírito da Irlanda na forma de uma mulher, ora bela e luminosa, ora feia e acabada. O aisling tornou-se um estilo de forte cunho político, pois comumente a jovem em sua visão lamentava o estado da nação irlandesa e prenunciava a volta de seus tempos gloriosos.

Outra forma desta fada aparece na Ilha de Man, pequeno estado independente do Reino Unido que quase ninguém conhece, mas que é o berço de uma das interpretações mais comuns deste ser. Chamada de Leanhaun Shee, ela também é inspiradora de artistas. Permanecendo invisível para todos os outros, ela aparece para quem ela escolhe com uma beleza inconcebível, tão deslumbrante que é quase impossível resistir a ela. Ela concede inspiração para o artista executar grandes obras, alimentando-se da emoção emanada dele. Aqui começam divergências.
Alguns consideram que seja um trato simples entre as partes: inspiração em troca da emoção profunda da qual ela se alimenta. Outros sustentam que ela se alimenta de fato da força vital do artista, levando-o à morte certa em um certo prazo de tempo. Neste caso, a característica vampírica está presente, não pela drenagem de sangue, mas da própria energia de vida. Após a morte do homem, a fada o carregaria para seu reino.

A etimologia do nome já abre as portas para outras características conhecidas da fada. Tanto as formas Leanhaum Shee quanto Leanan Sidhe significam “fada-amante” ou “fada-namorada”. Alguns tradutores apontam a palavra de origem galesa leanan como sendo “amor de minha alma e espírito” ou “minha inspiração”, dentre outras possíveis que incluem “concubina” e “favorita”. Sidhe é a palavra para “fada” e refere-se geralmente a seres encantados, denominando também um povo antigo que teria ocupado as “Terras Verdes” muitos e muitos anos antes do aparecimento do povo irlandês.

A fada teria, então, o hábito de tomar o artista como amante. A morte prematura do artista poderia ser, segundo outras interpretações, uma profunda e desesperadora tristeza nascida do amor pela musa e, principalmente, da falta que ela faria quando fosse abandonado por ela, abrindo uma possibilidade bem diferente e interessante, já que a fada não o drenaria até a morte, e mostrando que é possível que ela perca o interesse por ele. É muito curiosa a interpretação que aparece dando conta da responsabilidade do artista na perda de sua musa, numa simbologia fascinante sobre a morte (real ou figurada) de todos que fazem arte ao não honrarem seu compromisso com este que seria um “dom” divino. Também dá suporte à teoria de que ela não seria um espírito maléfico, já que a morte vem dos próprios medos e obsessões do artista e não de ações diretas da Leanan Sidhe.

Esta visão da Leanan Sidhe, onde ela domina um homem e o consome até a morte, deriva, provavelmente, de um cruzamento com o mito da sucubus. A teoria mais provável aponta que foi a Igreja Católica, em sua cruzada para converter toda a Europa, que amalgamou o mito da Leanan com o da sucubus (muito popular na época) com o objetivo de demonizá-la e enfraquecer a relação dos povos de origem celta com suas divindades. Isso, na verdade, aconteceu com boa parte das fadas da cultura celta, transformadas em algo muito parecido com as sucubus pela Igreja. Com o tempo, características vampíricas foram se tornando mais e mais presentes. Acredita-se que ela não bebe o sangue das vítimas, mas o armazena em seu caldeirão, que seria a fonte de sua beleza e seu poder de inspirar.

Outras vertentes dizem que ela suga o sangue de pessoas comuns para se alimentar, mas de seus artistas escolhidos suga sua força vital, levando-os à morte. Ainda dentro desta vertente mais sinistra, existe uma versão que afirma que, apesar de dotada de uma beleza incomensurável, é possível, sim, resistir à sua sedução. Se isso acontecer, ela se torna escrava daquele que deveria ter sido sua vítima. Mas se o artista cair em seus encantos, diz-se que a única forma de escapar com vida é encontrar outro para colocar em seu lugar. De fato, seria a única escapatória, já que a morte não lhe traria alívio, pois ele seria carregado por Leanan para seu mundo.Por outro lado, diz-se também que a Leanan desenvolve muitas vezes um instinto de proteção em relação ao artista que inspira. Essa relação pode até mesmo chegar ao ponto em que a fada se apaixonaria pelo seu protegido. Sua beleza seria a real fonte de seu poder inspirador, levando seus amantes-artistas a produzirem obras invariavelmente sobre amor, desejo e desespero.Existem também vários relatos desta fada tomando a forma humana e sendo capaz de inspirar homens para a guerra. Uma história tradicional ligada a Leanan Sidhe dá conta de sua influência com o Rei Eugene de Munster. Tomando a forma humana e assumindo a identidade de uma poetiza chamada Eodain, ela teria inspirado o Rei de tal forma que ele foi capaz de derrotar completamente seus inimigos. Após isso, ele teria se entregado à luxúria e aos prazeres mundanos. Abandonou seu reino, mudou-se para a Espanha, onde constituiu família. Voltando ao seu reino depois de nove anos, encontrou seu povo passando fome, enquanto alguns poucos banqueteavam em seu castelo.

Mesmo tentando livrar o povo desta condição, este não mais confiava no rei que os abandonara. Procurando novamente Eodain, o rei pediu por auxilio e ela foi capaz de inspirá-lo com seu poder de poetiza e de profeta, levando Eugene à vitória e restabelecendo a ordem em seu reino. O tempo e as diferenças vão modificando até mesmo as interpretações mais suaves deste mito. A mesma cultura irlandesa que a via como um espírito inspirador virtualmente inofensivo, hoje a vê como um ser vampírico, chegando até mesmo a identificar seu nome como se referindo também a outra criatura, a Dearg-due, cujo nome se traduziria como “sugadora de sangue vermelho”. Chega-se até a considerá-la uma morta-viva, desconsiderando totalmente sua tradição como fada, um ser descendente dos Sidhe, de outros mundos encantados. Ela também confunde-se com Aine, ao lhe ser atribuído o título de “Namorada dos Sidhe”. Aine seria a filha do deus Manannan mac Lir ou, segundo outras vertentes, sua esposa. Neste caso, ela seria a filha de Morrigu, que possuía a Cathair Aine, uma pedra capaz de causar loucura. Essa relação é curiosa, pois remete à obsessão dos amantes de Leanan Sidhe, uma vez que, segundo algumas versões, a única alternativa à morte nas mãos da fada seria justa mente a loucura. Feixes de palha são queimadas em sua homenagem na noite de São João na Irlanda.

Com tantas variações e sincretismos, a visão mais comum da Leanan Sidhe hoje em uss diua é um amálgama de praticamente todas essas características: ela é uma fada, uma vampira e uma musa, capaz de iluminar os artistas com sua beleza e inspiração esplendorosas, sendo, ainda assim, um ser envolto em escuridão. Em última instância, Leanan Sidhe parece ser fruto do mito envolvendo o próprio artista e seu processo criativo. Os poetas galeses da idade média, famosos por suas vidas curtas e intensas, não diferem nada de mitos modernos como James Dean e Kurt Cobain. O estereótipo do artista sofrido, infeliz, agoniado e brilhante ainda faz parte do imaginário mundial, alimentado por esses grandes ídolos, exceções que, por sua enorme projeção, importância e relevância, viram regra. E uma musa que inspira obras primas em troca da vida, corpo e alma do artista é mais uma bela, assombrosa, terrível e trágica história de amor.

Amanhã, DIA DOS VAMPIROS, tem Podcast especial sobre eles, heim!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A CURA... da TV brasileira!

por Renato Rodrigues
A gente meteu malho em "Na Forma da Lei" recentemente e não fomos os únicos... a "Lei e Ordem" dos pobres não foi nada "legal" e saiu do ar sem habeas corpus nem nada... No mesmo horário estreiou, ontem, "A Cura", escrita por João Emanuel Carneiro trazendo o sempre ótimo Selton Mello no elenco.

Exibida às 22h30, horário em que a audiência costuma ser menor, "A Cura" ficou com média de 20 pontos (cada ponto corresponde a cerca de 60 mil residências na Grande São Paulo) o que pode provar que existe esperança para este tipo de formato no Brasil.

A trama conta a história de Dimas (Selton Mello), um médico com dons curativos que retorna a sua cidade natal. Em seu passado, ainda menino, Dimas levou a culpa pela morte de um colega e carrega essa marca até hoje. Com um toque de paranormalidade e espiritualidade, "A Cura" traz um elenco firme com rostos conhecidos e outros novos mas que, ao contrário de "Na Forma da Lei", passam muito mais credibilidade ao espectador. Nem parece obra da mesma emissora... nem do mesmo planeta!

O autor declarou a FOLHA: "Tudo gira em torno da dubiedade dele, entre matar e curar. A ideia é antiga, sempre quis contar a história de um curandeiro e mexer com o fantástico no imaginário brasileiro." Há, também, uma história paralela, enigmática, do século 18: a de um cruel antepassado de Dimas que encontra, ele também, um curandeiro em seus dias.

Com 8 capítulos, a minissérie deixa um gancho já no primeiro episódio que me fez acreditar em ficar até tarde na próxima terça. E olha que hoje em dia eu não acredido em mais nada... ainda mais em ano de eleição.

Os eslavos do sul e os vampiros reais


Por Ricky Nobre

Continuamos com nossa Semana dos Vampiros. Ontem demos uma visão geral da mitologia vampírica dos povos eslavos. Agora, nos deteremos em algumas particularidades dos eslavos de sul, na região da Albânia e da antiga Iugoslávia, cujo território compreendia os antigos países da Croácia, Bósnia e Herzegóvina, Sérvia, Eslovênia e partes da Macedônia, culminando nos dois casos de vampiros oficialmente documentados mais famosos de que se tem notícia.

É justamente na região da antiga Iugoslávia que reside a provável origem de todo o folclore em torno do vampiro eslavo. Durante a conquista cristã nos séculos IX e X, a igreja tentou reprimir essas crenças, mas se viu obrigada a absorvê-las de certa forma. Os adeptos do islamismo (concentrados na Bósnia) eram mais flexíveis a essas crenças. Diversas palavras eram usadas em cada língua para designar vampiros, como umas das prováveis origens, o termo obyrbi. Mas alguns designavam tipos de vampiros específicos. O tenatz era um vampiro original do país Montenegro e era identificado como um morto que foi possuído por espíritos malignos. Ele vagava à noite sugando o sangue de pessoas durante o sono e era capaz de se transformar em camundongo para entrar e sair de sua sepultura. Para localizar um tenatz era necessário levar um cavalo preto para o cemitério. Montado por um menino pré-púbebre ou por uma menina virgem, o cavalo seria repelido pelo túmulo onde jazia um tenatz, pois não conseguia passar por cima da cova. Identificado, o túmulo era aberto e o corpo atravessado por uma estaca e queimado. Na Albânia havia um costume semelhante, sendo que o cavalo deveria ser branco. Uma das formas de identificar um vampiro na Croácia era pela a emissão de sons de animais vindo de túmulos. Se o cadáver estivesse virado para baixo e muito inchado a ponto de esticar exageradamente a pele, então se tratava mesmo de um vampiro.

Existiram figuras análogas à strega, a bruxa sugadora de sangue, conhecida como strigoi pelos romenos. Uma variação dela em Montenegro é a vjezhtitza, uma bruxa que permanecia incógnita numa comunidade. Dizia-se que, normalmente, eram mulheres mais velhas de temperamento hostil a todos. Durante o sono, era possuída por um espírito maligno que fazia sua alma vagar pela noite. Usando o pequeno corpo de uma traça ou mosca, ele entrava nas casas e sugava o sangue dos adormecidos. Em poucos dias, as vítimas tornavam-se pálidas, fracas e febris, vindo a morrer. Acreditava-se serem especialmente poderosas na primeira metade de março. Já a shtriga, a bruxa albanesa, também assumia a forma de animais para sugar o sangue dos adormecidos. Se detectada, deveria ser seguida e, para confirmar a identidade, observar se ela vomitava o sangue ingerido. Esse sangue, se colhido, podia ser usado em amuletos contra vampirismo e bruxaria. A shtriga podia ser identificada entre os membros de uma comunidade usando o seguinte método: colocando-se uma cruz feita de ossos de porco na porta de uma igreja durante a missa, observava-se se a suspeita era impedida de passar pela porta, procurando alguma outra saída segura do templo.

A região eslava, porém, passou por um período de histeria popular em relação a vampiros. Dois casos muito estranhos foram o estopim. Em 1728 morreu Peter Plogojowitz, que morava na pequena vila de Kizolova, na Sérvia. Três dias após seu funeral, ele retornou à casa, pedindo comida ao filho, que o atendeu. Dois dias depois, voltou a visitar o filho e pedir comida que, desta vez, recusou o pedido. O filho foi encontrado morto no dia seguinte. Nos dias que se seguiram, diversos vizinhos começaram a sofrer de fraqueza, que os médicos atribuíam a uma grande perda de sangue. Essas pessoas diziam ter sido visitadas por Peter durante os sonhos, onde este mordia seus pescoços. Nove pessoas morreram nessas circunstâncias. Como naquele período a Sérvia estava sob o domínio do Império Austríaco, os relatos chegaram até o comandante das forças imperiais que, perplexo, visitou pessoalmente a região. O comandante ordenou que os túmulos de todas as vítimas fossem abertos. O corpo de Plogojowitz, porém, se apresentava diferente dos demais: de olhos abertos, Peter parecia vivo, com a carne roliça e rosto corado. Sob a pele seca que descascava, pele nova surgia. Cabelos e unhas estavam crescidos e sangue fresco manchava sua boca. O comandante, convencido que se tratava de um vampiro, ordenou que o corpo fosse atravessado com uma estaca. Com o golpe, o sangue jorrou do corpo, como numa pessoa viva. A ordem seguinte, era para que o cadáver fosse queimado. Embora as supostas vítimas de Plogojowitz não tivessem traços de vampirismo, eles foram novamente enterrados com suas covas preenchidas por alho.

Um ano antes, em 1727, Arnold Paole voltou do serviço militar que prestou no que, na época, era conhecida como Sérvia Turca. Sua cidade, Medvegia, era bem próxima da vila onde ocorreria o caso de Plogojowitz. Comprou uma fazenda e ficou noivo, mas permanecia estranhamente triste, para surpresa dos que já o conheciam e o tinham como uma figura boa e honesta. Algum tempo depois, Paole confidenciaria a sua noiva o motivo de sua apreensão: durante o tempo que esteve fora, acreditava ter sido atacado por um vampiro. Ele seguiu a criatura até seu cemitério e o matou. Acreditando que isso anularia os efeitos do vampirismo, comeu terra da sepultura do vampiro e utilizou seu sangue para cuidar do ferimento. Porém, o medo de todos os cuidados não terem sido suficientes permanecia. Uma semana depois, Paole morreu em um acidente.

Semanas após seu funeral, diversas pessoas começaram a afirmar terem visto Paole. Quando quatro dessas pessoas apareceram mortas, o pânico se espalhou pela cidade. Tentando controlar os acontecimentos e o clamor popular, as autoridades locais ordenaram a abertura do caixão de Arnold Paole, quarenta dias após sua morte. Os dois cirurgiões militares que acompanharam o procedimento encontraram o corpo em estado semelhante ao de Plogojowitz: rosto corado, pele nova por baixo de uma pele seca que descascava, unhas crescidas. Ao perfurarem o corpo, o sangue fluía. Ao concluírem ser um vampiro, trataram de mata-lo. Ao esfaquearem o corpo, Arnold soltou um forte gemido, sendo depois decapitado e queimado. As quatro supostas vítimas de Paole não receberam a mesma condescendência que as de Plogojowitz tiveram: seus corpos também foram decapitados e queimados.

Tudo foi dado por encerrado até 1731, quando mais 17 pessoas da cidade morreram com sintomas de vampirismo. A dúvida permanecia, até que uma menina afirmou ter sido atacada durante a noite por Milo, um homem falecido dias antes. A situação exigiu a atenção de Carlos VI (imperador do Sacro Império Romano-Germânico, do qual a Áustria, que dominava a Sérvia, era o principal reino) que instaurou um inquérito, nomeando como responsável o cirurgião do Regimento de Campo Johannes Flucklinger. Este chegou à Medvegia, começou as investigações, terminando por abrir a sepultura de Milo. Para horror de todos, o corpo de Milo estava em estado idêntico ao de Paole, levando a conclusão de que um novo vampiro atacara. Após destruírem o corpo de Milo, Flucklinger tratou de descobrir como um novo surto de vampirismo pode acontecer após a destruição de Arnold Paole. Uma suposição tornou-se oficial: Paole teria sugado o sangue de diversas vacas em fazendas locais. Os que comeram da carne delas teriam se tornado vampiros. Flucklinger ordenou que todos os túmulos recentes fossem abertos para investigação. Das 40 covas abertas, 17 continham corpos com aparência vampírica. Não por coincidência, 17 eram os mortos com sintomas de vampirismo. Esses corpos foram esfaqueados e queimados, e um relatório completo foi enviado a Viena para apreciação do imperador em 1732. Logo em seguida, esse mesmo relatório foi publicado e tornou-se um best seller, atraindo as atenções de toda a Europa para a região eslava.

O assunto chegou às universidades alemãs, onde grandes discussões foram travadas sob a possibilidade real da existência de vampiros. Dez anos mais tarde, a maioria concordou que isso não era possível. O assunto continuou chamando a atenção de estudiosos, como o francês Dom Augustin Calmet, acadêmico católico que reuniu uma longa pesquisa sobre os casos de vampirismo em um livro que também se tornou sucesso de vendas na Europa. Sua obra, porém, serviu para disseminar uma confusão que desviou a atenção popular da Sérvia e dos povos eslavos para a Hungria. Como a Sérvia sob domínio austríaco havia sido incorporada à província húngara, este ficou com fama de “lar dos vampiros” mesmo que a Hungria jamais tivesse qualquer tradição e folclore a respeito destes seres. Calmet, apesar do sucesso popular de seus livros, foi ridicularizado tanto por intelectuais quanto por religiosos por ter levado os vampiros a sério. Mesmo estabelecendo um olhar crítico severo sobre os relatos, ele não conclui expressamente que estes eram falsos, abrindo claramente a possibilidade de serem reais.

As reações oficiais aos surtos vampíricos passaram a ser mais severas. Na década de 1750, a imperatriz Maria Tereza criminalizou a profanação de túmulos, deixando a punição com as autoridades seculares, em vez das religiosas. Enquanto isso, as Igrejas da Sérvia e de Montenegro ameaçavam de excomunhão os padres que auxiliassem as mortes de supostos vampiros, já que se acreditava que os serviços fúnebres, incluindo as preces, deveriam ser repetidos durante a morte do vampiro para que a alma encontrasse paz.

Voltaremos amanhã! Um abraço noturno!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

OS VINGADORES... versão de 1952

por Renato Rodrigues
Essa eu vi hoje no site dos MDM, é muito bacana esse tipo de fan film que os malucos fazem no You Tube. O de hoje é: como seria o filme dos super-heróis marvel Os Vingadores se feito nos anos 50! Garanto que o Capitão América aqui vai convencer mais do que o bundão do Chris Evans


CACHORRO DO JASPION

No Mês do Cachorro Louco, tudo pode acontecer!!!

Em matéria de ser o melhor vigia do bairro, esse cão não fica em cima do muro... pensando bem, fica sim:



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O VAMPIRO DOS POVOS ESLAVOS

por Ricky Nobre

Continuamos nossa Semana dos Vampiros. Ontem falamos sobre os vampiros nas antigas civilizações, nas mais remotas concepções deste mito registradas na história das culturas. Agora, começaremos a falar das crenças e relatos que originaram o vampiro como o conhecemos hoje. O povo que presenteou a cultura mundial com os elementos vampíricos tão conhecidos hoje em dia foram os eslavos. Este povo se espalhou por todo o leste e centro europeu, tendo origem provavelmente dos povos ao norte do Mar Negro. Entre os países criados por estes povos estão a Croácia, Bósnia e Herzegóvina, Macedônia, Bulgária e Sérvia.

A Igreja Católica começou sua campanha de expansão entre os eslavos no século IX, tendo alcançado grande êxito até o fim do século X. Houve, porém, uma longa disputa política e administrativa entre a Igreja Ortodoxa do leste e a Igreja Romana, ocorrendo uma divisão oficial em 1054. Búlgaros, russos e sérvios aderiram à Igreja Ortodoxa, enquanto poloneses, tchecos e croatas permaneceram fiéis à Igreja Romana. Os conceitos de vampiros e como eles se desenvolveram foram amplamente afetados por este evento, uma vez que as crenças de cada igreja eram antagônicas. A Igreja Romana acreditava que quando o corpo permanecia incorruptível após a morte, este seria um sinal de santidade, enquanto a Igreja Ortodoxa atribuía esse evento ao descontentamento de Deus em relação ao morto, abrindo uma possibilidade desta se transformar em vampiro.

Cada povo, em sua respectiva língua, desenvolveu palavras para designar o vampiro, mas todas parecem ter origem no termo opyri, das mais antigas tribos eslavas. Entre as variações, a mais parecida com o nome popularizado na atualidade vem do búlgaro vampir. Em sua origem, o vampiro eslavo não era um símbolo do mal, mas uma forma de explicar acontecimentos e doenças imprevistos e outros destinos trágicos aparentemente não merecidos pela vítima. Ele não era criado por contato com outro vampiro, mas por algum problema durante a morte, sepultamento ou nascimento. Vítimas de acidentes violentos ou suicidas poderiam se tornar vampiros. Falha nos rituais de sepultamento ou morrer em estado de excomunhão também poderiam ser causas da transformação. Crianças concebidas em determinados dias do ano em que a atividade sexual era condenada pela cultura eslava eram também vampiros em potencial. Uma criança morta antes de ser batizada poderia se tornar um tipo de vampiro chamado ustrel, que atacava e bebia o sangue de ovelhas e vacas. Outros possíveis vampiros eram crianças que nasciam com dentes ou com uma membrana na cabeça.

O vampiro nascido de um destes acontecimentos tinha hábitos recorrentes. Geralmente, eles atacavam sua própria família, vizinhos, amigos ou pessoas com as quais tinham negócios inacabados. Neste caso, ser atacado poderia sim tornar alguém um vampiro. O medo popular destes ataques gerou uma série de procedimentos que visavam evitar que um falecido se transformasse. O defunto poderia ser enterrado com os mais diversos elementos, sendo o crucifixo o mais popular de todos, assim como a sorveira, uma planta que evitava que um vampiro levantasse do caixão. Encher o caixão com sementes e também espalha-las pelo caminho do cemitério também era comum, pois o vampiro em potencial não resistiria a contar lentamente todas as sementes antes que fazer qualquer outra coisa. Métodos mais radicais incluíam atravessar o corpo com uma estaca de madeira ou de ferro.

Como foi dito, tragédias e infortúnios da vida eram atribuídos aos vampiros. Mortalidade de ovelhas e gado, atividades de poltergeists, ataques de succubus ou incubus, o aparecimento de um espectro de pessoa morta recentemente, morte ou doença súbitas após a morte de um parente ou amigo, grandes epidemias, tudo isso era, estranhamente, culpa dos pobres vampiros! Não raro, a população saía a caça do ser noturno, exumando corpos, preferencialmente de pessoas mortas até quarenta dias antes. O corpo de um vampiro podia ser identificado pelas juntas flexíveis, cabelos ou unhas crescidas ou sangue escorrendo pela boca ou outros orifícios. Para destruir o vampiro identificado, uma estaca de madeira ou ferro era enterrada na cabeça, coração ou estômago, podendo também ocorrer decapitação. Esses procedimentos podiam ser acompanhados pela repetição dos rituais fúnebres por um padre, utilização de água benta e até mesmo exorcismo.

Amanhã falaremos mas detalhadamente dos eslavos do sul, e dos mais famosos casos reais de vampiros registrados: os de Peter Plogojowitz e Arnold Paul. A histeria anti vampiros geradas por estes incidentes levaram autoridades estatais e religiosas a proibirem a caça aos vampiros, violação de túmulos e mutilação de cadáveres. Até amanhã!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

OS VAMPIROS NAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES

por Ricky Nobre


Iniciamos hoje nossa Semana dos Vampiros. Apresentaremos diariamente matérias curiosas sobre vampiros nas mais diversas culturas e épocas. Na sexta feira, dia 13 de agosto, é o Dia dos Vampiros, e teremos uma promoção bacanas para nossos leitores. Vamos começar falando dos vampiros nas antigas civilizações.

O vampiro é o mais popular, fascinante e cultuado monstro do imaginário mundial. Desde suas origens nas lendas antigas da Grécia e Malásia, passando pelos casos inexplicáveis registrados na Europa, até o grande boom literário inaugurado com Drácula de Bram Stoker e a contribuição cinematográfica para inserir este ser da noite definitivamente na cultura pop, o vampiro foi sendo lentamente construído com pedaços de folclore, mitologia, misticismo, religião, ficção, realidade e uma boa dose de sede por sangue, não por parte dos vampiros, mas por parte do povo. O mito do vampiro nasceu de forma independente em diversas regiões do planeta em diferentes épocas, muitas vezes se fundindo umas às outras originando, enfim, a “cara” do vampiro moderno.

Provavelmente o mais antigo mito vampírico vem da Grécia antiga, em cuja mitologia podemos encontrar algumas criaturas, sendo que a principal delas é o lamiai. O nome lamiai origina-se de Lamia, uma rainha líbia que era amada por Zeus. Enciumada, sua esposa Hera despejou sua ira sobre Lamia, tirando a vida de todos os seus filhos, que tinham Zeus como pai. Incapaz de se vingar diretamente, Lamia refugiou-se numa caverna e atacou os filhos de mães humanas, bebendo o sangue das crianças. Essa prática a transformou em um monstro, com o corpo deformado, sendo que a parte inferior era em forma de serpente. Um pé era feito de latão e o outro de um animal, como bode, boi ou jumento. Essa história deu origem às lamiai, seres demoníacos que se alimentavam do sangue de crianças, mas que também podiam assumir a forma de belas jovens para atrair e atacar homens fortes.

Outros vampiros gregos são as mormolykiai, bem semelhantes às lamiai. Seu nome vem da história de Mormo, mulher que devorou os próprios filhos. Temos também as empusai, também vampiras em forma de mulher. Todas essas não são os clássicos vampiros que se levantam após a morte, mas sim entidades demoníacas com sede de sangue. A cultura grega, porém, tinha sua versão vampiro como morto-vivo: os vrykolakas, nome cuja origem vem dos eslavos do sul e significa “pessoa que veste pele de lobo”, referindo-se à crença eslava de que um lobisomem tornava-se um vampiro depois de morto. Em algumas histórias dos vrykolakas, os mortos-vivos não traziam mal algum aos vivos, voltando apenas para resolver problemas inacabados. Outras histórias dão conta de pessoas que voltam da morte e se estabelecem em locais onde não são conhecidos e constituem família. Alguns motivos eram dados como básicos para uma pessoa voltar da morte: uma maldição imposta por um dos pais, atos malignos ou desonrosos cometidos contra a própria família, morrer de forma violenta ou ainda não ter sido enterrado. A associação dos mortos vivos aos vampiros ocorreu só após o primeiro milênio da Era Cristã, quando concretizou-se a grande expansão da Igreja Católica na Grécia, Romênia, Rússia e entre os povos eslavos do sul, o que gerou a fusão das diversas crenças desses povos. Desta forma, o pacífico morto-vivo grego tornou-se o vampiro sedento de sangue dos romenos e eslavos.

Muito semelhante às lamiai gregas são as langsuyar da Malásia. A lenda se origina de uma mulher de beleza fora do comum que perdeu o filho no momento do parto. A tragédia fez a pobre mãe se retorcer violentamente, para então bater palmas e voar até uma árvore próxima. Ela seria vista de tempos em tempos trajando vestes verdes, as longas unhas que eram o padrão de beleza dos malaios e longos cabelos negros até o chão, que escondiam um orifício no pescoço por onde sugava o sangue de crianças. Se uma mulher morria no parto ou até quarenta dias após, acreditava-se que ela poderia se tornar uma langsuyar, o que podia ser evitado colocando vidro na boca, ovos nos braços e agulhas nas mãos. Uma langsuyar podia ser domesticada, se alguém conseguisse cortar seus cabelos e unhas e enfiá-las no buraco do pescoço. Ela podia até casar e ter filhos, como acreditava-se que acontecia com algumas desconhecidas que chegavam nas vilas. Mas elas podiam retomar suas forças e voltarem às suas práticas, o que costumava acontecer ao dançarem em festas na vila. Outra figura vampírica da Malásia era o pontianak, que nada mais era do que a criança que morria no parto, que assumia a forma de uma coruja. Os mesmos rituais usados com a mãe eram usados com a criança para evitar a transformação.

Existiu também histórias envolvendo as penanggalans, que tiveram origem no conto sobre uma jovem que participava de uma cerimônia de penitência. Ela estava sentada sobre um grande barril de vinagre e foi surpreendida por um homem que perguntou o que ela estava fazendo. O susto foi tão grande que a cabeça se separou do corpo, carregado o estômago junto. Essa cabeça arrastando o estômago atrás de si se tornou um espírito maligno, e aparecia nos telhados das casas onde haviam crianças recém nascidas para sugar o sangue delas. Acreditava-se que esse espírito podia possuir uma mulher, transformando-a numa feiticeira, capaz também de separar a cabeça do corpo para se alimentar de sangue dos vivos e também dos mortos. Esta idéia é semelhante às de outras culturas que também relacionavam os vampiros às bruxas. Tanto que uma versão alternativa da origem de uma pernanggalan diz que ela nasce quando uma bruxa evolui a ponto de aprender a voar. Assim, com a cabeça voando com os intestinos pendurados, procura não apenas o sangue de crianças recém nascidas, mas de mulheres em trabalho de parto.

Na Roma antiga, temos novamente as bruxas relacionadas a vampiros na figura das stregas. Elas se originaram do strix, espírito maligno que atacava à noite, sugando o sangue de crianças. As stregas eram bruxas que tinham o poder de se transformarem em pássaros e voarem durante a noite à procura de sangue humano. Acreditava-se que queimar ou canibalizar corpos de stregas seria a forma de se livrar delas para sempre. No século IX, Carlos Magno proibiu essa prática, punindo-a com a morte, tentando conter os crescentes casos de mortes de pessoas acusadas de bruxaria e vampirismo. Alguns séculos mais tarde, a caça às bruxas seria institucionalizada pela Igreja Católica, e a vampirização de bebês permaneceu oficialmente como a característica de uma bruxa, muito embora a Igreja negasse veementemente a existência de qualquer espírito, entidade ou outro ser proveniente de culturas pagãs, explicando qualquer fenômeno como sendo obra de Satã.

Paralelamente a isso, nas Américas, temos Camazotz, o deus das cavernas da cultura maia. Sendo o lar natural dos morcegos hematófagos, era natural que surgissem lendas baseadas nesse animal capaz de beber o sangue de animais e humanos de forma tão suave que sequer acorda a vítima. Camazotz era um homem-morcego de grandes dentes, nariz afiado e grandes patas. Era muito temido não só por sua sede por sangue mas por levar perigo às plantações de milho.

Na cultura asteca temos diversas figuras que cercavam a “mãe terra”, todas sedentas por sangue, como Tlalteuctli, em forma de sapo, Coatlicue (saia de serpentes), Itzpapalotl (borboleta obsidiana) e Cihuacoatl (mulher serpente). Esta última tinha aparência aterrorizante, mas podia assumir a forma de uma bela jovem para atrair rapazes. Mas era a cihuateteo que se aproximava às vampiras nascidas em outros continentes. Novamente, eram mulheres que morriam no parto, que atingiam os status de guerreiras por terem enfrentado as dores do parto e morrido lutando. Elas vagavam à noite atacando crianças, e a luz do sol poderia matá-las. Mais tarde surgiram as tlahuelpuchi, já no período após a devastação da cultura asteca pelos espanhóis. Essa figura mesclava divindades astecas à figura da bruja espanhola, muito semelhante à strega romana. Sendo assim, a tlahuelpuchi era a mulher com poder de se transformar em animal e sugava o sangue de recém nascidos. Ela já nascia bruxa e a descoberta dos poderes de dava após a primeira menstruação. A utilização de alho junto às crianças era uma forma de repelir as tlahuelpuchis.

Os africanos também tinham suas figuras vampíricas. O obayifo também era um bruxo, capaz de sair de seu próprio corpo à noite e viajar como uma bola de luz e também atacava crianças para sugar o sangue. Cada região dava diferentes nomes a esses bruxos que possuíam poderes e hábitos muito semelhantes.

É imensamente curioso notar que diversas culturas desenvolveram o mito do vampiro em torno da mortalidade infantil, da pureza do sangue e do trauma materno, sem que jamais tenham entrado em contado uma com a outra, como os gregos e os astecas. Mas o vampiro moderno nasceu mesmo do vampiro eslavo e romeno. Mas estes nós conheceremos na próxima matéria. Um abraço noturno e até lá!

sábado, 7 de agosto de 2010

SUPERNATURAL EM ANIME

por Renato Rodrigues
Depois de ganhar uma versão em História em Quadrinhos, Supernatural chegará em breve em versão anime para alegria do Otakus.

O desenho terá uma temporada de 22 episódios e sua história pegará a fase das duas primeiras temporadas mas com algumas histórias novas. Devem aparecer revelações da infância dos irmãos Winchester, personagens secundários da série e outros criados especialmente para o anime.

Eric Kripke, o criador da série, produz a adaptação nipônica. O lançamento acontece no Japão em DVD e Blu-ray em 2011. Pode ser uma ótima pegada para esse tipo de série. Buffy e Angel poderiam ter suas histórias continuadas em longas animados para matar a saudade dos personagens.



E abaixo, um teaser:

Seria uma boa chamarem os atores americanos para dublar a versão em inglês do anime (se tiver uma versão em inglês).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CASA SALVA PELO SUPER-HOMEM

por Renato Rodrigues
Tá ruim pra todo mundo, mas pra mim tá pior! Quem tava na pior também era uma certa família americana (que não quis se identificar) e que estava pra perder a moradia por falta de pagamento.

A casa pertence à família desde a década de 1950, e iria a leilão quando o exemplar de uma Action Comics #1 (a primeira revista do Superman) foi encontrado numa caixa junto com outras revistas, quando a família estava empacotando seus pertences para a mudança.

A edição foi comprada pelo pai da atual proprietária. O exemplar será leiloado pela ComicConnect e o lance inicial será de 250 mil dólares.

Recentemente, falamos aqui sobre duas cópias de Action Comics #1, que renderam respectivamente um milhão e 1,5 milhão de dólares.

Depois dessa, muita gente se animou a revirar caixa velha nos porões. Quem encontrar a Wicca número 1 pode não comprar uma casa, mas um angu do gomes dá pra comprar!!!!

O "Dicionário do Palavrão"

por Renato Rodrigues
Uma pesquisa feita pelo folclorista pernambucano Mário Souto Maior (1920-2001) chegou a conclusão que Jorge Amado é rei dos boca sujas entre os escritores brasileiros.

O pesquisador percorreu várias regiões do país e distribuiu 8.000 formulários para penetrar (sem duplo sentido) em todos os cantos do país e consultou pessoas de diferentes níveis intelectuais, das mais variadas idades e condições econômicas.

Cinco anos de pesquisa (esse cara vivia de que?) renderam mais de 3.000 verbetes, tidos como chulos. O pernambucano entrevistou várias fontes e leu mais de 200 romances para finalizar o exemplar.

Outros palavrudos que estão no páreo são José Lins do Rego (cujo sobrenome já garante sua participação), Gilberto Freyre e Oswald de Andrade

Abaixo o TOP 5 dos palavrões colhidos pelo pesquisador Souto Maior para seu livro "Dicionário do Palavrão e Termos Afins".
- Dar a maricotinha: O mesmo que dar o rabo, ato de pederastia passiva (Bahia). [do livro Tocaia Grande].
- Fechar a cancela: Aposentar-se sexualmente (Nordeste). [do livro Capitães de Areia]
- Levanta cacete: Mulher bonita, benfeita de corpo, sexy (Nordeste). [do livro Tereza Batista Cansada de Guerra].
- Papar: Comer, ter relações sexuais (Nordeste, Sul). [do livro Os Velhos Marinheiros].
- Zebedeu: Órgão sexual masculino (Bahia). [do livro Tocaia Grande].

Por essa nem a Dona Bela esperava:

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

VIVA AGOSTO!

por Eddie Van Feu
Hoje é dia das Aveleiras. A aveleira é uma árvore sagrada, muito usada em magia, especialmente para fazer varinhas. Hoje, apesar da Lua Minguante, é um bom dia pra fazer sua varinha, então, mãos à obra. Julho não foi um mês bom. Foi um mês muito porcaria pra gente aqui no Alcatéia. A gente achou que julho só ia acabar em 2012! De repente, olhei no calendário e julho já acabou!!! Graças aos Céus! Já começamos bem com a Promoção do Mês do Cachorro Louco, onde você compra livros por até a metade do preço!

E neste fim de semana, nos encontramos no Faces da Lua para trabalhar com nossos xamãs e animais de poder. Vamos aproveitar para festejar o oitavo mês, que marca com mais intensidade o começo do segundo semestre (que apesar de começar tecnicamente em julho, ninguém liga porque tá todo mundo de férias, menos a gente). Que essa segunda metade do ano seja maravilhosa para todos e possamos chegar ao fim do ano com boas lembranças! Deixamos pra você um belo vídeo sobre as nossas comemorações, para inspirar você também a festejar a vida! Peço desculpas aos Lobos por ter pego trechos de seus vídeos familiares, mas é por uma boa causa! E a gente se encontra neste fim de semana!

Curso de Magia Wicca com Eddie Van Feu - Módulo Rubi
Magia Xamânica, Animais de Poder, Ervas e Cristais

OS 50 MAIS, MAIS, MAIS...

por Renato Rodrigues
Qual seria sua lista dos 50 artistas mais relevantes dos últimos 50 anos? Segundo a rede de televisão CNN e a revista "Songlines" nosso ex-ministro Gilberto Gil estaria nela!

E divide a lista com ícones como os Beatles, os Rolling Stones, Elvis, Michael Jackson, Aretha Franklin, Bob Dylan, Madonna, Bob Marley, James Brown... ufa... parace o clip We Are The World.

O público deve votar por seu artista favorito, para escolher cinco entre os 20 concorrentes para o título de ícone da música dos últimos 50 anos. O resultado sai dia 25 deste mês. A lista também tem umas desovas que eu nunca ouvi falar como Juanes, Nusrat Fateh Ali Khan, Youssou N'Dour, Miriam Makeba, Khaled, Asha Bhosle, Oum Kalsoum, Teresa Teng e Leslie Cheung.

Procurado por nossa equipe de reportagem, Gil deu uma rápida entrevista:


NO MÊS DO CACHORRO-LOUCO TAMBÉM TEM CACHORRO HERÓI!

por Renato Rodrigues
Jerry Douthett, que mora em Michigan (EUA), estava com dedão machucado há mais de um mês e preferiu tratar do ferimento em casa. Depois de tomar "umas e outras", contou que caiu no sono e acordou com o pé coberto de sangue. Ele chamou sua esposa e os dois notaram que seu cão "Kiko" havia comido seu dedão do pé direito!!!

Quando ele foi internado no hospital é que puderam ver que sua taxa de glicose (açúcar) no sangue era mais de 500 miligramas por decilitro, sendo que o normal é entre 80 e 100.

Se não fosse o olho grande de "Kiko" o cara já poderia ter empacotado sem saber que tinha diabetes tipo 2. Grande Kiko!!! Mas cá entre nós, ou esse dedão era docinho e gostoso ou o bicho tava morrendo de fome!!!

FILME NERD DEMAIS!

por Renato Rodrigues
Já está pronto o filme A Rede Social (The Social Network), de David Fincher sobre a criação do Facebook. O filme é uma adaptação do livro de Ben Mezrich The Accidental Billionaires: The Founding of Facebook, a Tale of Sex, Money, Genius and Betrayal, que mostra como Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) e o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield) fundaram o Facebook enquanto faziam faculdade em Harvard.

A Rede Social tem estreia prevista para dezembro no Brasil. O Facebook já é chato e inútil por si só... um filme sobre sua criação deve ser insuportável!

Era melhor fazer um filme sobre as Pérolas do orkut!!!