Essa é nossa nova colaboradora aqui do blog (Deixamos a porta aberta, ela entrou e vamos ver quanto tempo ela nos aguenta!) |
por Maay Barnes
Olá, galera, bom dia! A resenha de hoje não é de livro, é de um filme *--* que estreou dia 1 de maio no Brasil e veio A-RRA-SAN-DO. Sim, ele, o grande, o lindo e divo: O Espetacular Homem Aranha 2 - A Ameaça de Electro.
#AplausosMuitosAplausos.
O filme começa já detonando com uma cena de ação, onde vemos – como de costume – o jovem protagonista dividido entre ser o Aranha e ser Peter Parker. No segundo filme da saga com Andrew Garfield descobrimos o passado de Peter e coisas sobre seus pais, que nunca foram exploradas nos outros filmes com Toby Maguire, onde passamos a entender melhor a origem do Homem Aranha.
O filme é repleto de ação, e momentos cômicos típicos dos filmes da Marvel, além de uma pitadinha de romance mal resolvido. Sim, amigo, vida amorosa de herói nunca é fácil. Peter passa por um dilema, entre viver com a mulher que ama ou protegê-la – velho clichê dos super heróis – dos perigos de uma vida ao seu lado. O que dá uma carga bem subjetiva ao filme, que explora muito bem o lado pessoal da maioria dos personagens.
Gwen arrasa durante o filme mais uma vez mostrando que não tem só a carinha bonita como também conteúdo e um cérebro invejável de graaande ajuda durante as lutas contra os vilões. O que me faz lembrar que, eu , pessoalmente achei que os vilões poderiam ser melhores. O Electro tinha tudo para ser um vilão sensacional, mas perto do Aranha ele é um fracote, não consegue machucar o oponente de verdade e também não apresenta um bom motivo para se tornar vilão, apenas fica bad boy de uma hora para outra feito uma menina que levou um fora do namorado. E além do Electro, Peter Parker precisa se preocupar com seu melhor amigo, Harry, que lhe apresenta uma proposta indecente durante o filme. Caalma, não é nenhuma sacanagem okay?
Harry foi um personagem “meia boca” até metade do filme, o que me fez dizer “Droga, preferia o personagem feito por James Franco”. Mas não se preocupe, quem pensar o mesmo que eu vai dizer “Me perdoa, Dane DeHaan” na segunda parte do filme. O personagem dá um show após o clímax de sua situação lhe subir a cabeça. Parece que aquele garoto mimado e chatinho assume uma postura mais madura e ao mesmo tempo desesperada durante as cenas.
Ainda sobre o elenco, todos demonstraram com clareza os sentimentos de seus personagens, e acredite, não pouparam lágrimas, sorrisos e caras de raiva no decorrer do filme. E eu absolutamente bato palmas para a atuação de Andrew Garfield neste segundo filme – o que eu não faria para o primeiro – pois o rapaz consegue fazer o telespectador sentir o que Peter Parker sente. Nota onze para ele, bebê.
Outra coisa que merece nota alta é a trilha sonora, meu Deus, que musicas boas são aquelas!? Muito bem sincronizadas com as cenas formando um ballet cinematográfico – #FaleiBonito #SoqueNão – trazendo muita emoção e lágrimas em algumas cenas – para manteigas derretidas tipo eu – que foram sensacionais.
Enfim parabéns ao diretor Marc Webb – de 500 dias com ela e vários clipes do Green Day – pois o filme dele está espetacular. Parabéns aos atores por taaanta perfeição na atuação e... Melhorem o vilão do próximo filme por favor u.u’ Nós fãs merecemos alguém a altura do Aranha né –qq
Um comentário:
Assim que vi a moça eu pensei; "que gatinha", assim que vi a descrição de que era a nova colaboradora pensei; "opa...".
Enfim, gostei da crítica, foi bem rápida e coerente, exceto de que para filmes de super-heróis poderia haver um maior conhecimento acerca de HQs, não que isso seja um item essencial, só é bacana fazer esse paralelo de adaptação.
Eu concordo em gênero número e grau sobre a maioria das opiniões expressas, com exceção sobre Electro (e odiei a escolha de Jammie Fox pra ele). O personagem representa um dos tantos doentes e perturbados que temos em nossa sociedade hoje, que são profundamente solitários e surrados moralmente por superiores e qualquer um que tenha mais segurança como pessoa. Essas pessoas são quase como parasitas emocionais, e quando não são correspondidas podem reagir de forma quase obsessiva em se tornar, ou matar a quem supostamente amavam, vide o caso de tantos "fãs" malucos por aí. Achei o Aranha se machucando bastante com as lutas contra ele, lembrando que por ser eletricidade não tem como ficar de machucadinho aqui e ali, eletricidade ferra muito com uma pessoa, e pode matar, como quase aconteceu. Todos os vilões foram bem colocados, Electro como o principal, o Duende para a carga emocional, e o Rino para a volta do herói. A música realmente ficou incrível, com a referência a bobina de Tesla, e bato palmas para uma correção feita; o uso de máscara. Raimi teimava em tirar a máscara do Aranha para mostrar a atuação de Tobey, algo compreensível, mas que NÃO se deve fazer. Foi feito no primeiro "amazing", mas felizmente nesse segundo não houve esse erro, o herói mascarado, FICOU de máscara. Na luta com o Duende você sente a emoção da luta, do perigo, do suspense e a aflição. Marc Webb conseguiu se superar, e para o terceiro eu jogaria no romance com a Gata negra que já fez uma ponta neste, e no Sexteto sinistro como o novo desafio.
- Gabriel House -
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