por Renato Rodrigues
Nesta edição #65 de LULUZINHA TEEN, a turma se despede das bancas com uma capa que, pelo menos, deixa esperança de um retorno. A Luluzinha original mesmo já ficou fora do mercado por 15 anos quando a Abril deixou de distribuí-la nos anos 90 e depois voltou pelas mãos da EDIOURO para a alegria deste marmanjo aqui que vos escreve.
Como observou o redator E. Rodrigues (Não somos parentes!) do site www.planetagibi.net "No caso de LULUZINHA TEEN, vale observar que as revistas em quadrinhos que nascem voltadas para uma faixa etária específica parecem não conseguir seduzir uma nova leva de leitores quando seu público alvo amadurece (e, naturalmente, volta-se para novos interesses). Neste caso, pode-se citar W.I.T.C.H. (produção Disney cancelada no Brasil após quase oito anos de lançamento — boa parte deles com excelente tiragem e várias edições especiais)."
Com uma tiragem inicial de 100 mil exemplares (Investimento ALTO no mercado de hoje que concorre com Internet, celular e TV) a Ediouro se esmerou para investir R$ 1 milhão no projeto LULUZINHA TEEN trazendo a turma para os dias atuais, falando a linguagem dos adolescentes de 12 a 16 anos e trazendo convidados/personagens como a rockeira Pitty a escritora Thalita Rebouças.
TURMA DA MÔNICA JOVEM, sucesso nas bancas nos primeiros anos de seu lançamento, ainda continua "bem, obrigado" mas os muitos blogs dedicados à eles já sumiram (assim como alguns leitores que já devem ter crescido e hoje já devem estar aí batendo às portas do mercado de trabalho!). Em teoria o público deveria se renovar já que ele vêm da linha infantil e todo dia nasce criança no mundo!
Seria a competição com a internet que traz opções gratuitas diariamente? Sei lá, mas ficamos tristes por ver mais um projeto nacional (e carioca) fora do mercado, mas felizes em ver que pelo menos teve a chance de existir e fazer sucesso graças a coragem da Ediouro/Pixel em investir em quadrinhos com preço acessível para crianças e adolescentes, os futuros leitores de livros. Até breve, Lulu!
Seria a competição com a internet que traz opções gratuitas diariamente? Sei lá, mas ficamos tristes por ver mais um projeto nacional (e carioca) fora do mercado, mas felizes em ver que pelo menos teve a chance de existir e fazer sucesso graças a coragem da Ediouro/Pixel em investir em quadrinhos com preço acessível para crianças e adolescentes, os futuros leitores de livros. Até breve, Lulu!
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