Por Gabriel Maia
Alguns
anos atrás (em 1996 se não me engano) tivemos o tradicional encontro de heróis onde eles lutavam entre si
e depois se uniam contra o mal em comum.
Clássico.
Entretanto
este foi um encontro, não entre dois heróis, ou grupos de heróis, mas de
empresas.
Desde
que o mundo é mundo temos a competição entre quem é o melhor herói (meu pai é
melhor do que o seu, e agora; o “Batman dá um couro no Super-homem”, “que nada,
o Super-homem esmaga o Batman”), e isso se dava desde as competições mais
compatíveis (super contra super e acrobata contra acrobata), até as mais impossíveis (super ser que destrói mundos contra um ninja).
E
neste encontro tivemos a oportunidade impar de ver os maiores super-heróis em
uma competição digna de game de luta. Marvel e DC eram representadas por duas
entidades irmãs que estavam em conflito e o resultado disso era a colisão entre
os dois universos, os heróis podiam lutar entre si para ajudarem a definir qual
universo venceria o outro.
Tivemos
lutas definidas por votação de fãs (sim, eles é que definiram), e o resultado
seria pensado entre a votação e considerações para que ninguém ficasse
tristinho.
Tivemos
lutas épicas como;
Hulk e Super-homem,
Batman e Capitão América,
Namor e Aquaman,
Flash e Mercúrio,
lutas medianas como; Lanterna verde e Surfista prateado,
Mulher-gato e Elektra, e até lutas inusitadas como;
Homem-aranha e Superboy,
e
Mulher-Maravilha e Tempestade.
Também
tivemos encontros que nos fizeram pensar, como o de Thor e Capitão Marvel, onde
eles se apresentavam e diziam; “só resta uma coisa àqueles com os poderes de
deuses”, e eles se ajoelham para rezar.
E
também tivemos encontros impagáveis como o de Wolverine e Lobo onde a luta e a
troca de ofensas foram de tempero único.
Assim como também tivemos Gambit e Wolverine roubando o batmóvel.
Neste
evento também tínhamos um personagem que servia de pontes entre os universos e
sua missão era a de “acalmar” a briga entre os universos e ele é quem leva
Batman e Capitão América (que preferiam resolver a questão de outra forma em
vez de ficarem trocando porrada) para onde podem encontrar as entidades,
entretanto, em vez de prosseguirem a briga as duas entidades se fundem e surge
o universo “amálgama” onde são apresentadas versões fundidas dos heróis.
Conhecemos
o Super soldado (Capitão América + Super-homem),
Garra das trevas (Wolverine +
Batman),
Spider Boy (Homem-aranha + SuperBoy), e outros.
A mistura resulta em
algo bem legal que deu origem a uma mini série paralela, mas dentro de Marvel
vs DC eles acabaram se separando com a divisão dos dois deuses no final e tudo
acabou bem.
A
série foi altamente bem recebida e deu oportunidade de encontros incríveis e
bem consistentes, as lutas foram bem feitas e os encontros se tornaram fonte de
referência para os leitores mais intelectuais que gostavam de bons debates.
Vale
muito a pena conferir.
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