Por
Gabriel Maia
Sim,
o Batman já esteve no nosso país tropical. Eu na verdade não sei quantas vezes
ele esteve aqui, mas sei de uma (talvez a primeira vez, desculpa, mas este
filhote de Marvete com DCnauta não é assíduo em ambas as editoras) em 1980
quando Bruce Wayne veio ao Brasil seguindo as pistas de uma antiga inimiga sua
que ataca homens para arrancar seus corações; a Dama de copas.
Ela já havia
implorado para que o Batman a matasse, pois ela nunca pararia de matar, mas o
morcego não era do tipo que matava.
Ele
veio ao país investigar essa mulher e acabou se envolvendo em algo mais. Batman
se viu em meio a uma rede de tráfico de drogas na qual ele próprio acabou sendo
vítima e enfrentando um inimigo que nascia no plano do pensamento e devorava a
mente dos usuários de drogas.
O
que?
Calma,
calma. Eu explico.
Um
pesquisador estava investigando a expansão da mente por meio de uma planta que
os índios costumavam utilizar como ligação com o Divino em seus rituais e,
usando quatro cobaias, descobriu-se uma quinta mente ativa ali. Destes quatro
indivíduos nasceu uma quinta mente que tomou forma e força, e este ser começou
a habitar o plano do pensamento, onde tudo o que você imagina existe. Depois
disso quem suava esta droga acabava tendo a mente devorada por este ser.
A
história reúne pontos como; consciência coletiva, entidades astrais, e tráfico
de drogas. Pode não parecer, mas a raiz citada na história é uma referência a
uma droga muito popular hoje em dia.
A história faz alusão a como esta droga destrói a sua
mente transformando todos os usuários no que o vilão da história chama de
“idiotas”. Obviamente a história é toda adaptada e podemos discutir longamente
sobre cada um de seus aspectos e é isso que a enriquece também, a forma
alegórica com a qual ela é apresentada.
Bem,
o homem-morcego enfrenta nesta edição um inimigo poderoso que quer consumir sua
mente, pois quanto mais poderosa a mente de um indivíduo, mais alimento ele tem
(devorador de mentes, lembra?).
É
uma boa história com riqueza de pontos.
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