por Ricky Nobre
Se estivesse vivo, Miklós Rózsa estaria completando 110 anos ontem. Seu estilo inconfundível servia tanto aos filmes noir, com suas sombras, homens violentos e mulheres fatais, quanto aos grandes épicos, dois estilos com os quais Rózsa é mais comumente identificado.
Além de 47 anos dedicados à música cinematográfica, Rózsa possuía em seu currículo uma impressionante quantidade de outros trabalhos como concertos e sinfonias. Sua música poderosa, assombrosa, romântica, majestosa e profundamente dramática é o retrato de uma época e de um cinema que vai de Hitchcock a Billy Wilder e William Wyler. De todos os compositores cinematográficos da "era de ouro", Rózsa é, disparado, meu favorito.
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