por Renato Rodrigues

Brasinha foi exorcizado das bancas brasileiras há mais de 30 anos mas acaba de voltar pela Ediouro/Pixel, completando a volta dos clássicos que a editora já publica como Luluzinha, Recruta Zero, Riquinho, Popeye e Gasparzinho.
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A capa do número#1 da Pixel é fiel a original americana, palmas pros caras! |
Sua criação é atribuída a Alfred Harvey, fundador da editora, mas diferente de Fantasminha Camarada, Brasinha nunca foi usado para merchansing de produtos nem teve desenhos animados de sucesso e suas vendas não atingiram por lá grandes patamares apesar de roteiros e desenhos superiores. Provavelmente seu lado sombrio (apesar de infantil) dificultava sua popularidade na conservadora sociedade americana. Mas aqui, pelo menos, ele não sofria esse preconceito e chegou até a virar mascote de time de futebol (o glorioso América do RJ)
Curiosidade: Uma série de desenhos animados foi ao ar nos anos 60 e depois novamente nos anos 70, mas as supostas ligações satânicas do personagem, imediatamente o tiraram do ar. Pelo jeito transgressor, o personagem virou até símbolo de gangues de drogados e bikers nos EUA.
No Brasil ele foi editado pela O Cruzeiro e depois pela Vecchi (comprei alguns na época) até 1982. O tridente do Brasinha agora está fincado na Pixel, graças a Deus... Ou será que não?
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