segunda-feira, 24 de outubro de 2016

A FAMÍLIA PARKER



Por Gabriel Maia
Um dos belos presentes que a nova saga da Marvel trouxe aos leitores foi a família Parker em um dos mundos originados na confusão do choque entre universos.
Em um dos mundos o Homem-Aranha é chamado para uma reunião dos Vingadores e lá ele fica sabendo que vários heróis foram encontrados mortos ou ainda estavam desaparecidos e tudo apontava para o Regente, um supervilão que tinha como meta ser o único com super poderes no mundo, e para isso ele estava capturando os heróis para absorver e usar seus poderes, ou apenas tirando-os do caminho. Depois a nova meta do Regente seria desafiar o deus Destino (o cara que estava no comando da coisa toda).
Naquele momento os heróis partiram para uma batalha contra o vilão, mas o Aranha precisou sair em resgate de sua família ao saber que houve uma fuga de super prisioneiros.
O Aranha chegou a tempo de salvar sua esposa e sua filha das mãos de Venom e teve sua última luta com o vilão.
Mary Jane correu com a filha para perto de um prédio em chamas, uma manobra extremamente arriscada, mas uma das únicas fraquezas do simbionte.
Quando Brock ameaçou sua filha, Peter entendeu que não havia como manter a segurança de sua família com sua identidade secreta em constante risco e arrastou Venom para o prédio em chamas (na base da porrada), onde segurou ele lá por tempo suficiente até que o prédio viesse abaixo matando o vilão.

Naquele momento os Vingadores foram derrotados e mortos pelo Regente, assim como o Aranha tomou a decisão pelo bem dos que amava.

O Homem-Aranha deixou a vida heroica para cuidar de sua família como Peter Parker.

Nos anos seguintes tudo correu “bem” com o Regente buscando pelo Aranha de forma incessante enquanto esmagava qualquer ato de rebeldia contra seu governo, mas Peter havia descoberto como abafar seus poderes (e os de sua filha Anna) com inibidores.
Até que crianças começaram a ser ameaçadas na escola de Anna e, seguindo os princípios morais de sua família, a menina não deixou ninguém na mão. Ali a família Parker começou a ser descoberta e Peter precisou voltar a ativa contra o Regente, ainda para proteger sua família.

Os pontos mais legais da história estão na maravilhosa família Parker, na forma como Peter está disposto sempre ao melhor pela família, seja abandonar o heroísmo ou voltar a ele, na riqueza como exploraram cada personagem, inclusive Mary Jane e Anna (e não apenas Peter), e principalmente uma das maiores características de Parker; a de desafiar o impossível e vencer de forma plausível.

A história é bem feita, os personagens são carismáticos e o único problema é ela ser apenas uma aventura isolada, pois mostra como seria bom se a Marvel tivesse apostado na ideia de família Parker em vez de tantos rolos que afundaram o Homem-Aranha em confusão atrás de confusão (inclusive um pacto com o demônio....eu heim...).