Por Gabriel Maia
Um
dos belos presentes que a nova saga da Marvel trouxe aos leitores foi a família
Parker em um dos mundos originados na confusão do choque entre universos.
Em
um dos mundos o Homem-Aranha é chamado para uma reunião dos Vingadores e lá ele
fica sabendo que vários heróis foram encontrados mortos ou ainda estavam
desaparecidos e tudo apontava para o Regente, um supervilão que tinha como meta
ser o único com super poderes no mundo, e para isso ele estava capturando os
heróis para absorver e usar seus poderes, ou apenas tirando-os do caminho.
Depois a nova meta do Regente seria desafiar o deus Destino (o cara que estava
no comando da coisa toda).
Naquele
momento os heróis partiram para uma batalha contra o vilão, mas o Aranha
precisou sair em resgate de sua família ao saber que houve uma fuga de super prisioneiros.
O
Aranha chegou a tempo de salvar sua esposa e sua filha das mãos de Venom e teve
sua última luta com o vilão.
Mary
Jane correu com a filha para perto de um prédio em chamas, uma manobra
extremamente arriscada, mas uma das únicas fraquezas do simbionte.
Quando
Brock ameaçou sua filha, Peter entendeu que não havia como manter a segurança
de sua família com sua identidade secreta em constante risco e arrastou Venom
para o prédio em chamas (na base da porrada), onde segurou ele lá por tempo
suficiente até que o prédio viesse abaixo matando o vilão.
Naquele
momento os Vingadores foram derrotados e mortos pelo Regente, assim como o
Aranha tomou a decisão pelo bem dos que amava.
O
Homem-Aranha deixou a vida heroica para cuidar de sua família como Peter
Parker.
Nos
anos seguintes tudo correu “bem” com o Regente buscando pelo Aranha de forma
incessante enquanto esmagava qualquer ato de rebeldia contra seu governo, mas
Peter havia descoberto como abafar seus poderes (e os de sua filha Anna) com
inibidores.
Até
que crianças começaram a ser ameaçadas na escola de Anna e, seguindo os
princípios morais de sua família, a menina não deixou ninguém na mão. Ali a família
Parker começou a ser descoberta e Peter precisou voltar a ativa contra o
Regente, ainda para proteger sua família.
Os
pontos mais legais da história estão na maravilhosa família Parker, na forma
como Peter está disposto sempre ao melhor pela família, seja abandonar o
heroísmo ou voltar a ele, na riqueza como exploraram cada personagem, inclusive
Mary Jane e Anna (e não apenas Peter), e principalmente uma das maiores
características de Parker; a de desafiar o impossível e vencer de forma
plausível.
A
história é bem feita, os personagens são carismáticos e o único problema é ela
ser apenas uma aventura isolada, pois mostra como seria bom se a Marvel tivesse
apostado na ideia de família Parker em vez de tantos rolos que afundaram o
Homem-Aranha em confusão atrás de confusão (inclusive um pacto com o
demônio....eu heim...).