domingo, 29 de abril de 2012

VLOG ALCATEIA #21 - Crítica: "Os Dragões de Titânia - A Batalha de Argos"


Hoje é dia de Jabá!!!!
A escritora Eddie Van Feu fará sua crítica imparcial de "Os Dragões de Titânia - A Batalha de Argos" livro de aventura e fantasia da Escala Livros/Larousse escrito por Renato Rodrigues (É, eu "mermo"!) e ilustrado por Carolina Mylius.
 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

MOMENTO NOSTALGIA: Revista Olha a Frente! #3 (1996)

Capa de Patrícia Balan com cores de Cynthia Carvalho
por Renato Rodrigues
Na Olha a Frente! 3 os animes continuavam em alta: Tinha entrevista com o esquisitinho do Shum (Cavaleiro do Zodíaco), um giro pela night com Shurato, Leiga e Otávio Mesquita, matérias sobre "As Guerreiras Mágicas de Rayearth" e "O Corcunda de Notre Dame" (da Disney).

Em "Cueca na Cabeça" a polêmica interna da imagem de Lilica (dos Tiny Toons) com os seios de fora quase rachou a Equipe Frente! Foi uma briga feia!

Tinha também a Coluna do Borghal falando de Magic (aquele joguinho de cartas que foi febre nos anos 90), as Dicas de Vestibular de Beavis e Butt-Head, games, música e quadrinhos de "Los Babacas" e "Contos de Leemyar". E na página de tirinhas a Larvinha (rabiscada por Eddie Van Feu) e Jarbeas Data (de Ricky Nobre).

Clique em cima pra ampliar

PS: Foi nessa época que participamos de nossa PRIMEIRA Bienal em São Paulo onde brincamos e assustamos os paulistas com nossas fantasias de Los Babacas e dos personagens de LEEMYAR. Será que a Vanna assustará alguém esse ano? Bienal de SP, estamos voltando!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

FILMES DE SUPER-HERÓIS DEVERIAM SER LEVADOS A SÉRIO

por Patrícia Balan
Se ainda exististe algum preconceito com filmes de super-heróis, já pode ser considerado uma imbecilidade sem tamanho. Tom Hiddleston dá uma visão da experiência de curtir uma adaptação da nona arte por dentro. Ele, que sempre fez clássicos e passa mais tempo em roupa de época do que de calça jeans, deu um tempo nas filmagens e gastou os dedinhos para colaborar com o The Guardian e dizer o que pensa sobre filmes "sérios" e adaptação de quadrinhos. Se a galera do Oscar não entender desta vez, só desenhando pra eles.

Matéria originalmente publicada no blog The Guardian UK

De Super-homem a Batman, os filmes de super-heróis nos têm ensinado muito sobre humanidade – além de ser um grande espetáculo visual. Com a palavra, o ator de Vingadores, Tom Hiddleston.
Até que enfim, um colaborador com a vida ganha...

No começo deste ano, lanchando sobre uma tenda prestes a ser levada pelo vento cortante de Gloucester, eu estava trabalhando num filme com o ator Malcolm Sinclar. Comíamos ovos mexidos de café da manhã, muito antes de amanhecer, quando ele me disse algo que eu não sabia: quando Christopher Reeve era jovem, logo depois de se formar em Juillard (Escola de Artes Cênicas de Nova Yorque (NT)), ele foi execrado por seus colegas de profissão na Broadway por ter aceitado o papel de Super-homem. Para um ator clássico, uma escolha dessas era considerada uma imbecilidade.
 
Ele foi um super-herói de verdade e enfrentou muito mais do que a gente sequer imagina.
Eu cresci assistindo Super-Homem. Quando criança, ao aprender a mergulhar na piscina, eu não estava mergulhando – estava voando como o Super-Homem. Eu sonhava em resgatar a garota de quem eu gostava (minha Lois Lane) de um valentão da escola (General Zod). Reeve, para mim, foi o primeiro super-herói de verdade.

Desde então, alguns dos maiores atores transformaram filmes de super-heróis em algo sério: Michael Keaton e Jack Nicholson em Batman, Ian Mackellen e Patrick Stewart, os primeiros nobres cavaleiros dos X-Men, que passaram o bastão para Michael Fassbender e James McAvoy. E apesar de ter 20 anos dos papéis mais diversos entre si, desde Chaplin até Beijos e Tiros, foi só com o carisma de estrela de rock de Tony Stark, apesar de haver uma humildade qualquer ali, que o grande público finalmente abraçou o enorme talento de Robert Downey Jr. Já a interpretação de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas simplesmente mudou as regras do jogo. Ele elevou o nível dos filmes, não só para atores de filmes de super-heróis, mas para jovens atores em geral – para mim, pelo menos. Sua interpretação foi anárquica, sombria, estonteante, livre, arrepiante e perigosa.
Por que tão sério?
Atores de qualquer meio são inspirados pela curiosidade, pelo desejo de explorar todos os cantos da vida, a luz e as trevas, para refletirem o que acham em seu trabalho. Artistas querem, instintivamente, retratar a humanidade – a sua própria e a que acham em outros – com as costumeiras doses intermitentes de virtude e vitalidade, fraqueza e defeitos.

Robert Downey Jr provou mais uma vez que ator talentoso pode ficar sarado, mas nem todo ator sarado pode ficar talentoso. 

Eu nunca me senti mais inspirado do que quando assisti uma entrevista de Harold Pinter (Nobel de Literatura em 2005 – dramaturgo que foi um dos representantes do Teatro do Absurdo NT) dizendo: “A verdade na ficção sempre será intangível. Você não consegue achá-la, mas a busca é compulsiva. É esta busca que claramente nos incita a criar. Esta busca é a tarefa de quem escreve ficção. Na maioria das vezes você esbarra na verdade por acidente, dando de cara com ela ou simplesmente vendo-a de relance. Você vê uma forma que parece corresponder à realidade. Na maioria das vezes você faz isso sem perceber. A verdade é que não existe uma só verdade a ser achada nas artes cênicas. Existem várias. Estas verdades nos desafiam, rebatem de pessoa em pessoa, estão refletidas no outro – elas estão lá quando as ignoramos, quando procuramos por elas ou quando estamos cegos a elas. Muitas vezes você parece ter a verdade daquele momento nas mãos e ela escapa pelos seus dedos e se perde para sempre”.

 
Você pode dizer que isso não é papo para um ator de um filme bobo de super-heróis. Só que esses filmes nos mostram uma mitologia moderna de conhecimento geral e um tanto cínica, através da qual estas verdades podem ser exploradas. Em nossa sociedade secular, com tantos deuses e crenças diferentes, os filmes de super-heróis apresentam uma tela única na qual todas as nossas esperanças, sonhos, medos e pesadelos apocalípticos, que todos temos em comum, podem ser projetados e representados. As sociedades antigas tinham deuses antropomórficos: um enorme panteão cheio de dramas familiares: pais e filhos, heróis e mártires, encontros e desencontros de amantes e morte de reis – histórias que nos ensinavam os perigos da soberba e o valor da humildade. São coisas do dia-a-dia de todo mundo e todo mundo ama isso. Parece clichê, mas os super-heróis podem ser solitários, vaidosos, arrogantes e orgulhosos. Existe uma chance de se redimir em cada esquina, mas você vai ter que merecer essa chance.

 
O médico e o monstro que existem em todos nós. Stan Lee não inventa só distração, mas diversão e arte.

O Hulk é a metáfora mais perfeita para nosso medo da fúria: as consequências desastrosas desse fogo que consome a gente. Não existe uma alma nesse mundo que nunca tenha tido vontade de gritar “Hulk esmaga!” para algo em sua vida. Mas quando o calor da fúria assenta, tudo o que resta é arrependimento e vergonha. Bruce Banner, o alter-ego humilde do Hulk, fica tão chocado com a fúria quanto nós ficamos. Aquele outro Bruce – Wayne – é o super-herói Hamlet: uma alma carente, incompreendida, solitária, condenada a vingar eternamente o injusto assassinato de seus pais. Capitão América é um modelo para o heroísmo na força militar: o líder nato, o herói de guerra. Homem-Aranha é o eterno adolescente – o lado aracnídeo de Peter Parker incorpora seu segredo mais bem guardado: sua liberdade de pensamento e independência para exercer seu poder.

Além de tudo, os filmes de Super-heróis representam o ápice do cinema como “fotos em movimento”. Eu gosto de pensar que os irmãos Lumière adorariam ver as perseguições em Gotham City, com os helicópteros se chocando com fios de alta tensão, com o Coringa dirigindo um caminhão gigante que fica a 180° do chão e dá cambalhotas como se fosse um ginasta russo. Eu gosto de pensar que eles adorariam as piruetas no céu de Manhattan que acontecem no filme Vingadores. Estas cenas são o resultado do trabalho criativo que começou com a filmagem e exibição de L'Arrivée d'un Train en Gare de la Ciotat in 1895 (Um filme que mostra a chegada de um trem. Na época as pessoas correram do cinema pois acreditaram que um trem estava realmente vindo na direção delas (NT) ). Hoje em dia os trens só são mais rápidos. Não só os trens, mas os caminhões, bicicletas, batmóveis e homens em armaduras de ferro voadoras. O espetáculo é parte da diversão – parte da arte, parte da alegria que compartilhamos.
Como eu espero estar distante do tempo daqueles que criticaram Christopher Reeve. Talvez interpretar super-heróis não seja uma imbecilidade afinal. “Eu ainda acredito em heróis,” diz o Nick Fury de Samuel L. Jackson. Pois eu também, senhor. Eu também.

terça-feira, 24 de abril de 2012

OS VINGADORES - O trailer (fake) definitivo


por Renato Rodrigues
O filme "Os Vingadores - The Avengers" (quem escolheu esse subtítulo redundante?) estão chegando cheios de marra nesta sexta, dia 27/04. É hora de relembrar o filme (nunca feito) de 78 com os maiores heróis da terra...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

MOMENTO NOSTALGIA: Revista Olha a Frente! #2 (1996)


por Renato Rodrigues
Dando prosseguimento a nossa sessão "antigamente é que era bom", trago hoje o segundo número da revista Olha a Frente! com os ídolos dos games nos anos 90, Ken (quem?) Vs. Jonny Cage numa HQ desenhada pela Patrícia Balan (que fez essa capa aí também).

Teve também a non sense matéria da Sailor Moon e do Spawn na banheira do Gugu (mais datado impossível), uma entrevista com o Shiriú (dos Cavaleiros), Los Babacas, a estréia da Coluna do Borghal (que na época falava de games para PC) e uma matéria séria sobre o anime Shurato.

O quadrinho de destaque desta edição foi Contos de Leemyar (de Eddie e Marco A. Rocca) trazendo mais desventuras de Vanna e seus guerreiros amestrados sempre atrás da recompensa pela cabeça do infame mago Noicent. E é esse grupo de aventureiros que você conhecerá no livro Crônicas de Leemyar de Eddie Van Feu, breve numa Bienal de SP pertinho de você!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Castelo Leap: do pesadelo ao sonho

por Eddie Van Feu



Semana passada, eu tive um pesadelo. Na verdade, depois que acordei, ainda com a sensação de coração acelerado, continuei com a sensação do sonho e - pasme - morrendo de vontade de voltar lá! Contanto, percebi que não foi exatamente um pesadelo. Eu sonhei que era noite, o céu estava nublado e havia uma presença comigo, mas eu só podia ouvir sua voz. Eu estava com meu vestido ritual e meu manto. Eu atravessava um pátio e ficava de frente para o Castelo Leap. Ele era quadrado, escuro e feio, com uma porta de madeira grande e duas janelas abertas mais pra cima. Havia um portão de grade escura com cadeado. Alguém me dizia para dizer meu nome, me apresentar, mas eu sabia que era um castelo assombrado e tentava dizer o nome de um inimigo! Só que saía meu nome! Imediatamente, as luzes do castelo se acendiam e saia lá de dentro uma música clássica linda, como se houvesse uma festa. E eu saía correndo. Uma força me empurrava gentilmente para a esquerda e quando eu percebia, estava diante do castelo novamente, todo apagado. O processo se repetia. Eu dizia meu nome, as luzes se acendiam, mas dessa vez tocava uma música tipo Coldplay, uma balada, uma música linda! E eu saía correndo de novo. Dessa vez, a força que me empurrava para a esquerda era maior. De novo, eu ia parar na frente do castelo. A voz que me acompanhava disse:
"Você não gostou das músicas?"
Eu dizia que sim. Então ele respondia:
"Então, essa é a forma deles dizerem que estão felizes em receber você. Não tenha medo."

Eu respirei fundo e perdi o medo. Aí as portas pesadas de madeira se abriram e só havia escuridão lá dentro. E, dessa vez, eu entrei.
Lá dentro, assim que eu entrei, tudo se iluminou e virou um museu gigantesco, com teto altíssimo, tudo iluminado em dourado. A nossa guia Liane Sassen estava lá falando pra Iza e para um grupo nosso sobre um artefato. E eu me juntei ao grupo, espantada com a grandiosidade do lugar, vendo que havia outros salões igualmente ricos e iluminados ao redor.

O que tirei desse sonho/visita? Não é pra ter medo! Vamos de coração aberto e sincero e as portas do conhecimento se abrirão para nós! Agora, conheça um pouco da história desse que é considerado o castelo mais assombrado da Irlanda!

Para saber mais sobre nossa viagem à Inglaterra e Irlanda Medievais, incluindo uma visita ao Castelo Leap, entre em contato pelo e-mail eddie@eddievanfeu.com, ou dê uma ligada no (21)3872-4971. Você também pode se manter por dentro seguindo o blog irlandaeuvou.blogspot.com.br


Esse é bem parecido com o castelo que eu vi, mas no meu sonho não tinha grama e tinha duas janelas paralelas grandes logo acima de uma grande e pesada porta de madeira.

Você já viu um fantasma? Eu já! E apesar do medo danado que senti na hora, foi uma experiência fantástica! Se tem uma coisa que a Irlanda tem é fantasma. Quer dizer, a Irlanda e a Europa toda, né? Mas a gente vai direto ao ponto. Uma de nossas paradas será no Castelo Leap, considerado o mais assombrado da Irlanda. A história desse castelo é sinistra e muito longa. Foi um dos últimos redutos irlandeses a cair diante dos ingleses no século XVII. Propriedade dos O'Carrolls, uma disputa de família levou a uma briga entre irmãos. Um dos irmãos era padre e celebrava uma missa na capela do castelo, quando o irmão rival entrou e o matou com um golpe de espada. O padre caiu sangrando e morreu no altar, escandalizando a família que viu toda a cena. Essa capela ficou conhecida como a Capela Sangrenta e é um dos pontos mais assombrados do lugar (embora os moradores da região acreditem que a área que cerca o castelo é também muito negativa).


Numa obra, encontraram uma porta na capela, uma espécie de alçapão. Agora, olhe os requintes de crueldade! Pessoas eram jogadas nesse buraco e deixadas para morrer. Se a queda não a matasse, ela ainda passaria vários dias morrendo de fome e sede sobre um amontoado de corpos mal cheirosos. Tudo isso, vendo e ouvindo os passos das pessoas acima delas, e sentindo o cheiro da comida que era preparada. Uma janela as permitia ver as pessoas que podiam sair e entrar no castelo livremente. Em 1900, limparam esse buraco e foram preciso três carroças para retirar todos os ossos. Um relógio de bolso de 1840 foi encontrado nas ossadas.
O castelo mudou de donos, foi atacado pelo IRA quando passou para as mãos de uma família inglesa, pegou fogo e sempre manteve seu histórico de desgraças, acidentes bizarros e aparições. Uma das donas inglesas afirmou ter sentido alguém tocar seu ombro e quando olhou, viu um ser inumano, do tamanho de uma ovelha, cujos olhos eram órbitas grandes e negras, como se estivessem em decomposição. E ele exalava um odor nauseante de um corpo putrefato. Este ser, já avistado antes, é tido como um elemental, mas particularmente, eu acredito ser um dos espíritos que morreu no buraco.



Um dos donos foi informado que pessoas eram emparedadas em sua sala. Incrédulo, mandou derrubar a parede. Pra sua surpresa, três esqueletos foram encontrados. Ele mandou emparedar de volta, dizendo que se seus ancestrais tinham feito aquilo é porque tinham tido um motivo (tudo gente boa!...).
Conforme o castelo mudava de mãos, os novos donos iam sofrendo acidentes bizarros, morrendo de gangrena ou simplesmente morrendo. Até 1990, quando o castelo foi vendido e o novo dono apostou numa reforma total (ele estivera fechado por 70 anos, e moradores da região viam as janelas se iluminarem de noite, como se um monte de pessoas com velas tivessem entrado de repente...). Um acidente misterioso durante a obra fez o novo dono ir para o hospital e a obra atrasou em um ano. Depois desse período, ele, teimoso, voltou. Outro acidente bizarro o fez quebrar os quadris, mas não impediu a reforma. Em 1991, um batizado da filha do dono. Pela primeira vez em séculos, a Capela Sangrenta se encheu de música, alegria e risos. Nenhum incidente aconteceu nesse dia.

Tô doida pra ir! E ver o que vai sair nas fotos!


segunda-feira, 16 de abril de 2012

CASTELOS ASSOMBRADOS

por Eddie Van Feu


Já que vamos para a Inglaterra, nada como conhecer um pouco mais sobre o lugar! Ainda não temos a Escócia no nosso roteiro, mas ao que parece, encontramos nas imediações de Londres algumas opções de castelos assombrados! Não temos nenhum desses citados nessa matéria agendados (embora, se o grupo assim desejar, podemos dar uma fugidinha básica), mas para os caça-fantasmas de plantão, temos uma novidade! O Castelo Leap, o mais assombrado da Irlanda, e que não entrou no nosso roteiro ano passado porque não conseguiram agendar, nesse ano nos espera. Literalmente, porque eu tive uma experiência em sonho / viagem astral assombrosa com eles nos últimos dias! Conto isso depois! Por hora, deixo vocês com essa matéria super legal sobre castelos assombrados no Reino Unido!

Esse é o castelo Leap, cuja história eu já contei aqui no blog!

No número geral, o Reino Unido é o país com mais castelos na Europa: mais de 300 sobreviveram à idade média. Alguns são hotéis, outros são de propriedade da realeza. Há também os que têm donos bem mais interessantes: fantasmas. Fizemos um roteiro com os mais mal assombrados. Porque turista em lugar bonito já existe um montão. Comecemos falando do mais famoso reduto fantasmagórico do país, na Escócia.
O castelo Glamis fica a 700 km de Londres. Desde 1372, vários nobres se instalaram lá. A rainha mãe — que deu a luz a Sua Majestade Elizabeth II — nasceu ali, assim como a princesa Margaret. Vieram ao mundo, diz a lenda, em um local amaldiçoado, depois de um hóspede aceitar jogar cartas com o Demônio e fazer um pacto com ele.

Esse é o Castelo Glamis.

A primeira história esquisita no local data do século XI, quando o rei Malcolm III foi misteriosamente assassinado ali. Após cerca de 500 anos, a viúva da sexta geração dos Glamis, Lady Janet Douglas, foi queimada viva, acusada bruxaria. Desde então, conta-se que ela assombra a capela do castelo como um vulto cinza.
Depois do carteado com o Satã, dizem os moradores da região, uma criança monstruosa nasceu. Escondida, viveu mais de 100 anos. Os mais antigos dizem que a criatura é Thomas Bowes-Lyon, que tem parentesco apenas com a rainha. Quer pagar para ver? A visita custa R$ 30 e um jantar ali sai por R$ 60. É necessário reservar.

Castelo Ballindalloch .

Perto dali fica outro castelo cheio de lendas: o Ballindalloch, a 134 km de Glamis. Conta-se que ali vive o fantasma da Dama Verde, na sala de jantar. É um prédio famoso por aparições femininas — supostamente amantes rejeitadas. Também estaria lá a alma do general James Grant, que vigia o prédio em seu cavalo.
As visitas também são permitidas. Adultos pagam R$ 25 e crianças R$ 13. O local está aberto das 10h às 15h. Não é necessário agendar vistas. Também é fácil conseguir acomodações para dormir perto do castelo por R$ 150, em casas de família. Conhecer os dois castelos é uma das viagens mais exóticas que se pode fazer no Reino Unido.

Castelo Chillingham. Não parece tão mau, né? Tirando o canhão, claro...

Para muitos, o castelo mais mal assombrado do país não fica na Escócia, mas está bem perto. É o Chillingham, em Northumberland, a 400 km da capital britânica. O lugar foi construído só com um propósito: matar. Ali ficava uma linha de defesa dos ingleses no período em que lutavam contra os escoceses. Ainda assim fazem casamentos ali. Você pode passar uma noite por pelo menos R$ 300. As visitas custam R$ 25.
Mas se você não irá tão longe para encontrar espíritos atormentados, pode fazê-lo naquele que os britânicos chamam de "a mãe de todos os castelos mal-assombrados". A Torre de Londres, construída em 1078, é a casa da alma de Henrique VI (1421-1471), um dos mais trágicos monarcas e protagonista de uma obra de William Shakespeare. Fica à beira do rio Tâmisa e é um dos principais cenários da cidade.

Na Torre de Londres nós podemos passar!

A mística surgiu com o assassinato do rei, enquanto rezava, perto da meia-noite. Quando se aproxima o dia 21 de maio, aniversário de sua morte, ele reaparece. As lendas contam que depois de marcar presença ele retorna para dentro das pedras — por mais um ano. Nesse período, outros espíritos tomam conta do prédio, como a perfumada "Dama Branca". As visitas ao prédio custam R$ 60. Alguém vai encarar?

sábado, 14 de abril de 2012

Adoro Casacos de Cachorro!!

Por Sandrini




       Calma gente!! Não é nada disso que vocês estão pensando!!  Ninguém aqui vai matar animal nenhum, e ainda podemos ter casacos 100% natural!

       Vocês amam seu cãozinho? Aquele cachorrinho fofo, peludo, que tosa pelo menos 1° vez por mês? E o que acontece com todo aquele pelo??? Vão pro lixo, certo? Que desperdício!


       Esse site aqui pensou no nosso amor pelos nossos animaizinhos e decidiram fazer casacos de pele com ele!! Opa, opa! Não necessariamente com a pele, mas com o pelo. E seus problemas acabaram!!!!


       O site é alemão, então deem uma consultada no dicionário para navegar por ele. Eles fazem qualquer peça de roupa: meias, tocas, casacos, etc. É só ter pelo o suficiente. A quantidade varia da espessura e do tamanho do fio; todas as raças de cães são validas para o trabalho, exceto as com pelo curto.

       Para luvas, vocês precisam de aproximadamente 200g de pelo, idem pra bonés e meias; lenços estão estre 300 e 400g; alguns casacos são em torno de 500g e outros de 1k pra cima. Varia do tamanho da roupa e, como já dito, do pelo. Isso tudo está no site, mas tenham em mente: peças grandes exigem grande quantidade de pelo. É só pedir pro pet shop separar numa sacolinha o pelo do seu bichinho! (E torcer pra não ter nenhum carrapato de outro cachorro junto...)

       Como é um trabalho manual muito difícil, alguma grama de pelo acaba se perdendo, então mande para eles um pouco a mais que o planejado como garantia de que a peça fique do tamanho certo. Você pode enviar para eles tendo no mínimo 500g, guardada em saco de linho ou fronha de travesseiro (eles não aceitam sacolas plásticas). O custo é cerca de 10 para cada 100g.

       O custo pode ser feito através de Paypal, ou na entrega pessoalmente. (Ai você aproveita e dá uma volta pela Alemanha!)

       Aqui tem algumas fotos de pessoas que fizeram seus casacos com o pelo de seu querido parceiro:
Clique em cima para ampliar

       Fala se não dá vontade de ter um guarda-roupa cheio assim!!! Apesar de que eu gostei mais dos bichos....

Fotos retiradas do site: youpix.com

quinta-feira, 12 de abril de 2012

MOMENTO NOSTALGIA: Revista Olha a Frente! #1 (1996)


por Eddie Van Feu
A partir de hoje, vou falar um pouquinho do passado. Meu, do Renato, da Equipe Frente!, da Linhas Tortas, e provavelmente do seu também. Pra quem sempre pede pra eu falar mais de como comecei, aí está como comecei! Com a Revista Olha a Frente! a coisa mais maluca que já vi numa banca! Ela falava de tudo, com sessões como a Cueca na Cabeça (crônica), Dica do Codé (games), Saindo do Forno (HQs), Jukebox (Música), entrevistas com personagens de anime (neste número, Space Ghost fazia uma mesa redonda com os personagens de Street Fighter, Power Rangers e National Kid), textos muito malucos, mas super divertidos!

Nessa edição de estreia tínhamos a primeira história de Contos de Leemyar, com um traço tooooosco, mas uma historinha divertida! Os desenhos e roteiro eram meus e do Marco Aurélio Rocca.

Essa revista deixou saudade em muita gente, mas era totalmente esquizofrênica. Falava de música, de games, de opinião, além de fazer essas visitas surreais a celebridades inalcançáveis, como os Cavaleiros do Zodíaco, Ken, Ryu e Paulo Coelho. Algumas matérias me fazem rir até hoje, como a nossa repórter aérea, Luciana Werneck, que cobria os eventos mais inesperados. Ela já cobriu uma festa num centro de macumba e uma guerra. Como não tinha fotógrafo, ela fez desenhos de palitinhos para retratar o que estava acontecendo.

A Olha a Frente! já foi fanzine, mas sempre foi um projeto de revista. A gente deu com a cara nas porta em algumas editoras, até chegarmos na Escala. Entramos, ficamos e estamos lá até hoje! A HQ de Leemyar desse número #1 era uma recauchutagem do fanzine. Acredite! Era pior que isso! Depois, a mesma história foi novamente redesenhada e reescrita para sua versão em revista única na Linhas Tortas. Mas antes disso, Leemyar ainda sobrevoou a Booken, que tem uma história muito interessante também!

Capa do projeto apresentado
na editora.
Nesse tempo, nós éramos jovens e intrépidos! Não tínhamos medo de nada! Por isso que saiu isso aí! Mas não tenho remorsos, foi uma aventura maravilhosa! A única coisa de que me arrependo foi não termos usado a capa original do número #0, a boneca que apresentamos para a editora e que também foi a capa do zine mais vendido, que trazia o Cavaleiro de Cisne, Hyoga, de óculos escuros e terno Armani! Trocamos na época porque achamos que Os Cavaleiros já estavam esfriando... Ledo engano...

Finalizando, o comercial que deve ter ido ao ar em alguma madrugada entre um comercial de (011)1406  e Disk Sexo.



O vídeo é narrado pelo Ricardo Juarez, (o dublador do Jonny Bravo) que HOJE é narrador de vinhetas da Globo! Éééééé... pelo menos alguém nesse projeto virou alguma coisa na vida!

FIM DO PROGRAMA EDDIE VAN FEU ON LINE

por Eddie Van Feu


Notícia triste! A TV Espelho Mágico encerrou suas atividades nessa semana! Com isso, o programa Eddie Van Feu On Line também encerra suas atividades, e eu já estou com saudades dos nossos encontros de sábado à noite! Mas não se preocupem! Teremos muitas chances de nos encontrarmos ainda! Deixo meu carinho à galera do Faces da Lua que sempre me ajudou e me deu esse espaço precioso para estar em contato com meus leitores! Meu carinho e gratidão eternos para Edu, Marçal e às meninas que davam a maior força quando eles estavam ocupados na hora de gravar e repassar as perguntas!

domingo, 8 de abril de 2012

VLOG ALCATEIA # 18 - Crítica do livro "Cilada"


O Vlog Alcateia chega aos 18 com um suspense estilo Lei & Ordem - Vítimas Especiais. É o livro policial "Cilada" de Harlan Coben, uma história que fala de culpa, luto e perdão em uma trama repleta de reviravoltas surpreendentes.

Nada é o que parece e tudo pode acontecer, até nada! Vamos ver a resenha de Eddie Van Feu?


sexta-feira, 6 de abril de 2012

RPGÊBELDE? - RPG na novela Rebelde denigre a imagem dos jogadores ou é só mimimi?


por Renato Rodrigues
Por várias vezes, em todos esses anos como RPGistas, imaginamos como poderiam ser retratados os jogadores de RPG numa trama de TV nacional (seja novela ou seriado infanto-juvenil). Geralmente acabávamos torcendo para não acontecer pois certamente seria uma merda!Toda vez que uma novela tentou mostrar um grupo específico de pessoas logo apareciam as reclamações: "Não, os góticos não são assim... Não, os wiccanos não são assim... não os (preencha aqui a sua trupe) não são assim..."

Essa semana o Facebook apareceu recheado de piadas com a novelinha Rebelde sobre uns manés lá que se meteram a jogar RPG vestidos de drácula. A imagem vista isoladamente é figuraça e de cara a gente já torce o nariz.



Mas aí eu fui ver um vídeo (chaaato) de 22 minutos mostrando um pedaço da trama em que os "jovens juvenis" se embrenham no mundo maravilhoso do RPG. Se estiver curioso para ver, clique abaixo antes de continuar lendo. Se não tiver saco, continue lendo abaixo.



Pois bem, nos primeiros 5 minutos a coisa não parece tão ruim quanto a galera tava reclamando. Quer dizer, eles são jovens mongos e tem que explicar tim-tim por tim-tim o que nós já sabemos a vida toda. Mas, na boa, tu já tentou explicar RPG para o resto da humanidade? É DESESPERADOR!

Continuei a luta vendo mais 10 minutos. Até aí eles parecem estar jogando uma espécie de gincana, ou como nós chamamos no meio RPGístico, um LIVE. Não é o "RPG raíz", àquele de dadinhos saltitando e fichas na mão em volta de mapas na mesa. Mas também não era nenhum atentado ao RPG!

Fiquei imaginando, então, como ficaria a cena se fosse assim. Tu já parou para assistir os outros jogando RPG? Se você não está inserido na trama é muito sacal. É assim: Fulano, jogue o dado... subtrai 10 pontos de vida. Beltrano, jogue o dado. Nada acontece! Cicrano, veja na sua ficha quantos pontos tem de Força, subtraia do ajuste de Inteligência e some com... PÔ, É MUITO CHATO. Chato, claaaro, se você não está na trama e nem conhece os personagens.

Imagine se isso passasse na TV para um universo de pessoas que NUNCA jogou esse troço. Audiência ZERO, né?

Vamos lá, ainda pode piorar até o fim de vídeo. Vamos ver se alguém esfaqueia alguém ou evoca o capeta na encruzilhada para justificar tamanha comoção no Facebook.

Ahá, aos 17 minutos o "Mestre do jogo" que tava doido para papar uma das meninas (e quem pode culpá-lo?) deu a missão infeliz de todos saírem fantasiados de vampiros para assustar pessoas. Mas ele foi questionado pelos demais que acharam maluquice fazer um papelão desses, então pelo menos existiu um momento de reflexão entre os jogadores retratados ali. E, cá entre nós, nos dias de hoje quem é que vai se assustar com pessoas bonitas de capa preta na rua em plena luz do dia? No máximo esses jovens vão levar porrada de algum bullyng pra deixar de serem nerds bitolados!

Existe sim, vendo o vídeo, um sentimento de vergonha alheia. Ninguém "se vê" como eles. Primeiro porque só falam abobrinha e ninguém quer se ver como um acéfalo. Segundo porque são todos(as) saradões(onas)  e eu não lembro de ter visto tanta gente bonita assim numa mesa de RPG, kkkk...

A história continua nos próximos capítulos, eu NÃO VI AINDA, então PODE SER que a coisa fique escrota como dizem por aí. A Record faz parte de um grupo evangélico e sabemos da rivalidade e pouca informação que esse grupo de empresários tem sobre o verdadeiro Role Playing Game. Mas nesses 20 dolorosos minutos que eu vi a novelinha eu só vislumbrei um bando de gente chata falando chatice. Eles seriam malas jogando pingue-pongue ou corrida de chapinha também.

Talvez piore... Sempre piora! Mas, por enquanto, eu acho que o preconceito não partiu da novela. Partiu dos jogadores que reclamaram sem ter visto as cenas na TV.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

FRANZ BARDON EM FILME?

por Eddie Van Feu

Franz Bardon era também também conhecido como Frabato e eu fiz uma pequena homenagem a ele com um personagem em um dos meus livros (adivinha qual). Este outro fã fez sua homenagem de outra forma e ficou muito legal! Confira!

GAME OF THRONES OU ALCATEIA?

por Eddie Van Feu

NOOOOOSSAAAAA! Patrícia Balan me deu esse presente de Páscoa aí! É o Jon Snow, que eu adoro, de Game of Thrones! Mas se encompridar o cabelo, vira Phillipe e Prateada, de Alcateia!!! Aliás, Alcateia está entrando na faixa de esgotados na editora, então corre, que a continuação sai ainda este ano! Você encontra Alcateia - Prateada no http://www.linhastortas.com/, pelo telefone (21)3872-4971 ou pelo e-mail alcateia@alcateia.com, e ainda ganha um brinde! Alcateia também existe nas versões mangá. O começo da história está em Alcateia - O Château das Vertentes (R$12,00), seguido do vol. 2 em HQ, Alcateia - Prateada, com ilustrações de Carolina Mylius. Lua Carmesim está em produção e chegando às suas mãos no fim do ano!


quarta-feira, 4 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

VEJA AQUI OS PROGRAMAS ON LINE


Perdeu o último programa Eddie Van Feu On Line da TV Espelho Mágico? Não se desespere, o You Tube tá aí pra isso mesmo! É só clicar aí abaixo e curtir.

Programa Eddie Van Feu On-Line #9
Gravado dia 12/03/2012



Programa Eddie Van Feu On-Line #8

Gravado dia 10/12/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #7
Gravado dia 19/11/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #6
Gravado dia 22/10/2011


Programa Eddie Van Feu On-Line #5
Gravado dia 24/09/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #4
Gravado dia 30/04/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #3
Gravado dia 9/04/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #2
Gravado dia 19/03/2011



Programa Eddie Van Feu On-Line #1
Gravado dia 12/02/2011


segunda-feira, 2 de abril de 2012

ODISSEIA DE LITERATURA FANTÁSTICA

Nos dias 27 e 28 de abril, teremos a primeira 1ª Odisseia de Literatura Fantástica em Porto Alegre – RS! Aproveite para conhecer autores, pegar autógrafos, tirar fotos, tirar dúvidas e matar curiosidades sobre quem escreve fantasia no Brasil e vive no mundo da lua, das fadas, dos vampiros, dos guerreiros e dos viajantes do tempo! Carolina Mylius e eu estaremos com estande com livros à venda o dia inteiro e no painel dando dicas sobre como escrever seu livro!
No sábado, participarei do Painel "Quero escrever meu livro, quero escrever meu conto", junto a outros autores às 17 horas! Vai lá! Conheça os outros autores presentes no evento no site oficial!
Também confirmadas as presenças de Celly Borges e Ana Lúcia Merege, entre muitos outros! A organização é do também escritor Christopher Kastensmidt, americano que vive há mais de 10 anos no Brasil e que se encantou com nossas lendas e imaginação.
Então, espero você lá! Entrada franca e muitos livros pra você levar como companhia!

Local: Memorial do Rio Grande do Sul - Rua Sete de Setembro, 1020 – Praça da Alfândega – Centro Histórico – Porto Alegre – RS – CEP: 90010-191
Visitação: de terça a sábado, das 10h às 18h. Domingos e feriados, das 13h às 17h
Site do evento: http://odisseialitfan.wordpress.com/

domingo, 1 de abril de 2012

VLOG ALCATEIA #17 - RESENHA DO LIVRO "BELA MALDADE"


Hoje nosso Vlog Alcateia traz Eddie Van Feu falando do livro Bela Maldade, de Rebecca James, suspense adolescente da Editora Intrínseca. E só pra lembrar, neste mês teremos dois encontros literários, um em São Paulo e outro emPorto Alegre.

Fique atento para nosso Workshop sobre como escrever e publicar um livro, dia 21 de abril em São Paulo, e para nosso encontro na Odisseia de Literatura Fantástica, em Porto Alegre!  

E nessa semana, as regras para o Concurso Literário Alcateia - Kodama 2012!!!