sexta-feira, 30 de março de 2018

Coisas que você achava LEGAL mas hoje... nem tanto - Chá das Cinco #224

Todo mundo tem uma fase mega-fã de um filme, seriado, desenho e etc... Só que hoje, apesar de ter carinho por aquilo, descobre que não mais saco para rever. CONFESSAMOS OS NOSSOS,, coloca aí nos comentários um exemplo seu. 

presentes Eddie Van Feu, Paulo Kunze, Patricia Balan, Ricky Nobre e Renato Rodrigues
Edição: Paulo Kunze

quinta-feira, 29 de março de 2018

JOGADOR Nº1: a revolução será digital

Por Ricky Nobre


Steven Spielberg inventou o entretenimento hollywoodiano como o conhecemos hoje.  É dele aquele que é considerado o primeiro blockbuster, Tubarão (1975), o primeiro filme a bater a marca de 100 milhões de dólares de arrecadação. Sua contribuição vai bem além de sua obra como diretor e antes dos 40 anos de idade já produzia grandes sucessos, principalmente de ação e aventura de cineastas como Joe Dante, Robert Zemeckis, Barry Levinson e Richard Donner. Suas produções deste período se entranharam de tal forma na cultura pop que são referência até hoje, mesmo para o público mais jovem. Não foi surpresa que quando Ernest Cline lançou seu livro Jogador Nº 1 Spielberg tenha sido uma das principais das, literalmente, centenas de referências à cultura pop que não apenas ilustram mas que se integram profundamente à narrativa. Quando Spielberg iniciou a adaptação do livro para o cinema, foi mais do que “o melhor homem para o trabalho”, mas o fechamento de um círculo perfeito e a suprema auto referência metalinguística.

 

Em 2045 a economia mundial está em frangalhos e a população empobrecida e sem perspectiva vive imersa em um mundo virtual chamado Oasis, onde cada um pode ser e fazer o que quiser, numa das formas mais extremas e completas de escapismo que a tecnologia do entretenimento pode oferecer. As referências pop de Halliday, criador do jogo, que é quase que cultuado como um deus, tornam-se também referências e obsessões dos jogadores, que inundam o mundo virtual de ícones do cinema, animes e games, principalmente mas não restritas aos anos 1980. Quando Halliday morre, é revelado que ele deixou três chaves escondidas no Oasis, e quem encontrar as três se tornará o novo herdeiro da empresa. Com isso, inicia-se uma caçada não apenas entre os jogadores, como o protagonista Wade, mas também de uma mega empresa rival que pretende uma “aquisição hostil”, literalmente, encontrando as chaves. 

 

Da forma como é visto por Spielberg, Jogador Nº1 é uma experiência verdadeiramente deslumbrante! Num ataque desnecessário de modéstia, ele retirou todas as referências a seus próprios filmes, porém as demais são tão numerosas e algumas são tão obscuramente “cult” que seria necessário um exército de Capitães América para “pescar” todas (pelo menos, King Kong é do tempo dele). Muitas dessas referências são verbalizadas, provavelmente para dar uma ajudinha ao público mais casual, mas as que passam rapidamente pela tela são incontáveis principalmente personagens de games. Sendo ele mesmo um “nerd velha guarda”, Spielberg entende o material e seu público e não poupa participações ilustres, seja de personagens, objetos ou filmes inteiros, tornando o filme uma homenagem ao universo pop e nerd sem precedentes. Sendo não apenas fã mas amigo pessoal de Kubrick, é indescritível o quanto ele se diverte recriando cenas de O Iluminado (que rendeu aplausos em “cena aberta”, algo muito raro em cabines de imprensa). O clímax do filme é o mais épico crossover já feito, com centenas de personagens dos mais variados universos.  

 

Estando Spielberg distante do cinema “pipoca” a tantos anos (os últimos foram Indiana Jones em 2008 e Tin Tin em 2011), pode surpreender a alguns como ele mantém o total domínio do filme nas espetaculares cenas de ação. Mas isso é Spielberg sendo o mestre da narrativa que sempre foi. O filme permanece sob seu total controle nos 140 minutos de projeção, numa narrativa fluida, instigante, sem “barrigas” ou “furos”. O visual é espetacular, onde o ambiente 100% em animação digital no universo virtual contrasta com a realidade das favelas pobres e dos escritórios frios filmados em película 35mm. As cenas de ação são impecáveis e lembram o exemplo de George Miller no recente Mad Max. Aos 71 anos (como tinha Miller a dois anos), Spielberg dá uma aula a essa geração que acha que cinema de ação se faz com câmera com parkinson e um corte a cada nanossegundo e não com conhecimento e domínio da linguagem cinematográfica e com sensibilidade artística. Ele guarda hábitos de artesão cinematográfico ao ainda filmar e montar em película, ao mesmo tempo em que domina totalmente as mais novas tecnologias do cinema. Spielberg admitiu ter sido o terceiro filme mais difícil de sua carreira, atrás apenas de Tubarão e O Resgate do Soldado Ryan

 

Uma das poucas ressalvas a serem feitas é em relação aos vilões. Spielberg escolheu trabalhar com vilões mais caricatos e ligeiramente cômicos e, mesmo que o que eles representam seja completamente assustador dentro da história, os personagens não são assustadores por si, e isso acaba fazendo um pouco de falta. O elenco no geral é bom, mas os personagens não são aprofundados, com a exceção dos dois principais e, até certo ponto, de Halliday. Aliás, o ator Mark Rylance parece ser a mais nova paixão do diretor. De espião russo, a gigante amigo e gênio da informática, Rylance parece ser capaz de fazer qualquer coisa. Outra ressalva é quanto à narração do protagonista, principalmente na primeira meia hora de filme. Com muita coisa a ser explicada, e muita história a ser contada, muito da história pregressa vai sendo explicada por narração para acelerar as apresentações da história e facilitar o entendimento do público quanto à trama, o que empobrece um pouco. Em uma falha meio tosca para os padrões do diretor, chega-se a dar a mesma informação por narração em dois momentos diferentes.

 

Não só de referências e adrenalina é feito Jogador Nº 1. Existe um subtexto socioeconômico, cultural e político que permeia o filme e que é motivador de parte dos personagens que percebem que a fuga proporcionada pelo Oasis não é o suficiente e que a realidade dura das pessoas no mundo real precisa ser mudada. Existe uma crítica clara ao capitalismo sem freios ao mostrar um futuro distópico onde empresas podem exercer força paramilitar e condenar pessoas a prisão por dívidas, uma forma de trabalho escravo, em “clubes de fidelidade” que podem até levar à morte. Spielberg faz o que é de seu estilo e não enfia totalmente o pé na lama de temáticas políticas se o filme é voltado para o público infanto-juvenil, o que é válido. Porém, ele acaba “aguando” um pouco a conclusão que a história tem no mundo real, seja por abobalhar o vilão num momento chave (com trocadilho) em que ele deveria ser mais implacável, seja pela conclusão que parece preferir um “capitalismo legal” e não uma liberdade de um mundo virtual “sem donos”, mais condizente com a cultura ciberpunk, que é uma referência clara na revolta dos jogadores contra o poder que enfrentam. Tivesse ele sido um tantinho mais áspero e ousado na conclusão, Jogador Nº1 teria sido um filme perfeito.

 

Jogador Nº1 tem enorme possibilidade de se tornar um clássico instantâneo. Spielberg, já septuagenário, consegue fazer um gigantesco épico em homenagem ao estilo de entretenimento do qual ele próprio foi um dos principais forjadores, sem se repetir, sem nenhuma auto referência constrangedora (talvez eliminar suas próprias referências do filme tenha sido um ato mais bem pensado do que parece), mostrando ser não apenas relevante para o cinema de ação e aventura modernos como absolutamente essencial. Nós ainda precisamos dos gênios do cinema que despontaram nos anos 80, como Spielberg, Miller e Zemeckis para nos ajudar a voar com um cinema menos afetado e mais inteligente, porém sempre e descaradamente divertido. Não perca a experiência no cinema, pois é incomparável. Ainda mais porque ver um Gundam lutando com Mecha Godzilla em um filme de Steven Spielberg é o maior exemplo de pornografia nerd jamais impressa em celuloide!

 

COTAÇÃO: 


 
JOGADOR Nº1 (Ready Player One, 2018)
Com: Tye Sheridan, Olivia Cooke, Ben Mendelsohn, Lena Waithe, T.J. Miller, Simon Pegg e Mark Rylance.
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Zak Penn e Ernest Cline, baseado no livro de Ernest Cline
Fotografia: Janusz Kaminski
Montagem: Sarah Broshar e Michael Kahn
Música: Alan Silvestri

quarta-feira, 28 de março de 2018

A Fantástica Jornada do Escritor no Brasil - Chá das Cinco #223



A dica da Dany Fernandez do www.baratoliterario.com.br é "A Fantástica Jornada do Escritor no Brasil", livro que reúne entrevistas com 52 escritores de literatura fantástica brasileiros dispostos a compartilhar conselhos, dicas, dores e conquistas. 

Edição de vídeo: Paulo Kunze

terça-feira, 27 de março de 2018

PÁGINA DE "UM SÁBADO QUALQUER" SEQUESTRADA

Por Eddie Van Feu

Carlos Ruas, cartunista responsável pelas excelentes (e para alguns, polêmicas) tirinhas de Um Sábado Qualquer (e também a Cães e Gatos) veio à público pedir ajuda aos fãs para recuperar sua página no Facebook. Mesmo com todo o cuidado, uma pessoa com perfil falso hackeou a página, tirando-a do ar cinco minutos depois. Trabalhando maciçamente com sua arte, a página de Um Sábado Qualquer tinha quase 300 milhões de curtidas e não se sabe qual o objetivo de quem a tirou do ar, além de ser um espírito de porco. Veja o vídeo:


 


Na sua última atualização em seu perfil, o cartunista declarou o seguinte:

“Atualizando vocês:

1 – O barulho funcionou. O facebook entrou em contato comigo e estamos juntos tentando retomar a página. É necessário alguns documentos burocráticos pra isso, mas eu já estou correndo atrás deles.

2 – Tem algum amigo advoga de plantão nesse momento?”

Depoimento pessoal:

Há alguns anos, meu perfil foi excluído por uma denúncia de uma pessoa que era muito iinfeliz. Com isso, perdi imediatamente acesso ao meu perfil e a TODAS as minhas páginas.Foi um dia tenso e desesperador, e levei algumas horas para resolver. Felizmente, o Facebook me atendeu muito bem e muito rápido, e o perfil voltou ileso! Então eu sei como o amigo Carlos Ruas está se sentindo. Para nós, profissionais liberais e artistas, o Facebook é uma ferramenta de trabalho. Roubar uma página é como roubar o táxi de um taxista. Um táxi que você levou 8 anos cuidado e investindo. Quem puder fazer algo, seja entrando em contato com o Facebook, seja dando alguma dica, seja rezando mesmo, fique a vontade! Carlos, estamos contigo! E, caso não possas ter sua página de volta, eu acredito piamente que você alcançará mais de 3 milhões de curtidas muito rápido. Já a pessoa que roubou a página vai continuar sendo nada, vivendo apenas para espalhar seu azedume no mundo. Tenhamos pena dela. É só o que ela merece.


segunda-feira, 26 de março de 2018

Top 5 - Finais de Séries que te emocionaram - Chá das Cinco #222


Fim de série é sempre polêmico: ou você ama ou odeia. Fizemos um TOP 5 dos finais de seriado que mexeram com a gente de alguma maneira. DIGA AÍ UM FIM DE SÉRIE QUE TE MARCOU TAMBÉM 

com Eddie Van Feu, Ricky Nobre, Patricia Balan, Paulo Kunze e Renato Rodrigues
Edição: Paulo Kunze

CHRIS PRATT NO BRASIL PARA TOUR DE "VINGADORES"



por Eddie Van Feu
Ator interpreta o personagem Senhor das Estrelas no novo filme que estreia dia 26 de abril em todo o Brasil

São Paulo, março de 2018 - A Disney anuncia nesta segunda-feira, 26 de abril, a vinda do ator Chris Pratt ao Brasil para uma tour promocional do filme “Vingadores: Guerra Infinita”, da Marvel Studios, que estreia no dia 26 de abril. No filme, Pratt interpreta o Senhor das Estrelas, líder dos Guardiões da Galáxia. Ele estará no Brasil na primeira semana de abril e participará de um evento exclusivo para fãs e convidados. É a primeira vez que o ator vem ao país.

Além de “Vingadores: Guerra Infinita”, Chris Pratt também participou de “Guardiões da Galáxia” e “Guardiões da Galáxia Vol.2”, ambos da Marvel Studios.

Em uma jornada cinematográfica sem precedentes que está sendo elaborada há dez anos e abrange todo o Universo Cinematográfico Marvel, “Vingadores: Guerra Infinita”, da Marvel Studios, leva às telas o maior e mais mortal confronto de todos os tempos. Os Vingadores e seus aliados Super Heróis devem se dispor a sacrificar tudo em uma tentativa de derrotar o poderoso Thanos antes que seu ataque de devastação e ruína dê um fim ao universo.

Anthony e Joe Russo dirigem o filme, que tem produção Kevin Feige. Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Michael Grillo, Trinh Tran, Jon Favreau, James Gunn, Stan Lee realizam a produção executiva. O roteiro é de Christopher Markus & Stephen McFeely. “Vingadores: Guerra Infinita” estreia nos cinemas brasileiros em 26 de abril de 2018.

VINGADORES: GUERRA INFINITA
MARVEL STUDIOS
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Gênero: Ação-Aventura
Classificação: A Ser Definida
Data de Lançamento no Brasil: 26 de abril de 2018
Duração: A Ser Definida
Direção: Anthony e Joe Russo
Produção: Kevin Feige
Produção Executiva: Louis D’Esposito, Victoria Alonso, Michael Grillo, Trinh Tran, Jon Favreau, James Gunn, Stan Lee
Roteiro: Christopher Markus & Stephen McFeely


domingo, 25 de março de 2018

O cinema hoje ainda gera Blockbusters de verdade? - Vlog ALCATEIA #121

Ainda existe aquele filme que faz fila quilométrica, vende bonequinho à rodo, vira meme atrás de meme e que todo mundo comenta e sabe as falas de cor? Ou esse virou um fenômeno pulverizado em vários mini-arrasa quarteirões como os filmes de super-heróis? 

presentes Eddie Van Feu, Ricky Nobre, Patricia Balan, JM e Renato Rodrigues
Edição de imagem: Paulo Kunze

 

sexta-feira, 23 de março de 2018

David Letterman na NETFLIX - Chá das Cinco #221

Lembra do talk show do David Letterman?
A Netlfix trouxe ele de volta num programa de entrevistas novo e
 essa é a dica da semana do JM 

presentes Patrícia Balan, Renato Rodrigues e Eddie Van Feu 
Edição de vídeo: Paulo Kunze

quinta-feira, 22 de março de 2018

CÍRCULO DE FOGO 2; A REVOLTA - ROBÔS, MONSTROS E UM BOM ROTEIRO

Por Eddie Van Feu

New Pacific Rim Uprising Trailer to Debut at New York Comic Con

Em 2013, Pacific Rim chega aos cinemas com direção de Guilhermo Del Toro com uma temática inusitada: robôs gigantes lutando contra monstros. Como alguém cuja infância foi repleta de monstros destruindo cidades de papelão e isopor com Ultraman e Spectreman, e depois ainda pegando a rebarba de Jaspion e Changeman, é CLARO que eu precisava ver esse filme.




E eu que esperava apenas um filme de monstros destruindo Tóquio me surpreendi com um visual muito bacana, um roteiro intrincado, personagens interessantes, pontos de virada empolgantes e uma história inteligente. SIM, e gostei pra caramba de Círculo de Fogo!

Em 2018, temos a sequência, estreando nessa quinta-feira, dia 22 de março, e, apesar de estar empolgada, também fiquei hesitante. A sequência nunca tem a surpresa e o impacto do primeiro. Já sabemos o que esperar. E, dessa vez, haveria um salto no tempo, com personagens novos e alguns poucos aproveitamentos do elenco original. Eu sempre olho torto para esse tipo de premissa.

Guilhermo Del Toro é o produtor e o consultor da concepção visual do filme. Era para ele dirigir, mas quando surgiu a oportunidade de dirigir A Forma da Água, ele pulou para o barco que iria levá-lo ao Oscar (aposto que o Fauno deu a dica pra ele...). Assim, Círculo de Fogo: A Revolta, acabou sendo dirigido pelo estreante Steven S. Deknight, que vem com um currículo super interessante da TV, com Spartacus, Angel: o Caça Vampiros, Demolidor, Dollhouse e Smallville. Ele aproveitou e trouxe das arenas de Spartacus Nick E. Tarabay, Dustin Claire e Daniel Feuerriegel, todos gladiadores conhecidos da série (pra quem viu, Ashur, Gannicus e Agron).


Mas a grande estrela do filme mesmo é John Boyega (de Star Wars e O Círculo), que se sai muito bem em momentos de humor e drama com seu herói relutante que vive à sombra do pai herói. Dos personagens do primeiro filme, temos dois que se tornam importantíssimos na trama e responsáveis por bons momentos. Um destaque especial para Cailee Spainy, que é muito, muito, muito fofa! Ah, sim! E entre os cadetes, achei um amigo meu, Rahart Adams, que fez o bobalhão Sam Comte em Garotos de Lugar Nenhum (simpática série juvenil australiana que passa na Netflix).



Mas vamos ao que interessa. Você quer saber se é bom! Então eu respondo. É! Mas é um filme de monstros e robôs! Então não espere que ele vá filosofar sobre as grandes vicissitudes da vida ou coisa assim. Por outro lado, não espere tão pouco, pois para um filme de cidade sendo destruída, ele segue a cartilha do primeiro trazendo uma trama inteligente com grandes surpresas. As imagens são bonitas e eu me diverti muito.

‘Círculo de Fogo: A Revolta’ ganha trailer ÉPICO cheio de monstros gigantes

Se posso apontar um problema é o filme evitar mostrar pessoas sendo esmagadas, soterradas ou explodidas para ser uma diversão para toda a família. Em um momento em que aparece um monte de gente correndo espavorida nas ruas de Tóquio com monstros à solta, o comando tem a cara de pau de dizer que toda a população está em abrigos e que eles (os robôs) podem brigar à vontade, acabando com o dilema ético de saber que cada movimento seu deve estar matando uns 150 japoneses. Essa política empobrece e esvazia a história. MAS... Se eu quisesse ver realidade eu veria documentários!

mako pacific rim

Fãs de anime tendem a gostar de Círculo de Fogo e vão gostar ainda mais desse que traz um easter egg de Mobile Suit Gundam Wing. Se você está cansado das brigas sem sentido do facebook, está desapontado com os governantes de praticamente todos os países do mundo e gosta de filmes de ação, vai gostar de Círculo de Fogo: a Revolta. Os monstros dos filmes japoneses simbolizavam as intempéries que o país precisava enfrentar para continuar existindo, como terremotos e vulcões. Podemos não ter nem uma coisa nem outra aqui no Brasil, mas certamente temos nossos monstros e é uma boa catarse imaginar um robô gigante que pode bater neles até que eles morram.

Eddie Van Feu é jornnalista e pilotaria um jaeger. Provavelmente morreria em dois segundos, mas pilotaria.


quarta-feira, 21 de março de 2018

O interruptor debaixo da escada (Dica de Leitura) - Chá das Cinco #220

Dany Fernandez do www.baratoliterario.com.br traz o livro nacional "O interruptor debaixo da escada" de Janaina Tokitaka e Arthur Warren Sinopse: Tudo começa quando Miya muda de casa com a família e encontra os pertences dos antigos moradores. A partir daí coisas curiosas acontecem como olhos piscando na parede da cozinha e pegadas que surgem do nada." 

Edição de vídeo: Paulo Kunze

terça-feira, 20 de março de 2018

Dica de série: BRITANNIA

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por Carlos Tavares
Fique sempre fedido...
Escrito por Jez Butterworth, cujos trabalhos recentes incluem No Limite de um Amanhã, Aliança do Crime e que também trabalhou como roteirista em 007 Contra Spectre.

A Amazon Prime, lançou em parceria com a Sky Atlantic, maior empresa de mídia da Europa, a série Britannia, que conta a história de como o exército romano - determinado e aterrorizado na mesma medida - se empenhou em  esmagar o coração celta da Britannia, uma terra governada por mulheres guerreiras e druidas poderosos que podem canalizar as poderosas forças do submundo. Ou pelo menos, é o que eles dizem.


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Butterworth falou sobre o assunto:
“Além de serem guerreiros duros e duros, os celtas têm um sistema de crenças que os torna quase invencíveis. É uma magia profunda e pesada. Da última vez que os romanos tentaram invadir, o poderoso Júlio César deu uma olhada, virou-se e foi direto para casa. Agora, quase um século depois, os romanos estão de volta.“
Os personagens:O general Aulus nos apresenta as facetas de uma guerra, alucinado para vencer a qualquer custo. 

Cait vê toda sua vida desmoronar, encontrando a ajuda de um homem nada convencional conhecido apenas como "o Banido", indivíduo entre a loucura e a sanidade, que vai mostrando seu valor com o tempo. 

Kerra, guerreira formidável com um passado misterioso, tem sua própria agenda no que se refere aos romanos, o que a coloca contra todos a sua volta em sua própria casa.

Os Druídas são, a meu ver, os personagens mais importantes nessa disputa. E aqui são retratados de uma forma de meter medo no centurião mais valente. Com uma aparência nada comum eles acabam com todas as imagens que tínhamos até então dos druidas e seus monumentos de pedra.


Como se não bastasse à chegada dos romanos, já existe uma guerra fria dentro da própria Britannia, o que faz com que o general exercite a diplomacia entre os dois povos.

Não há mais o que ser dito sem entregar SPOILER. Como eu acabei de vir "das zoropa", eu já vi e recomendo. Pra você que está na secura neste 2018 sem Game of Thrones ou era fã de Roma (da HBO), vai adorar. Aqui no Brasil a estreia está prevista para o domingo, dia 1º de abril, às 21h, no canal FOX Premium 2

Minha avaliação: 3 patinhas.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Top 5 Filmes Nacionais que fizeram bonito na telona - Chá das Cinco #219

Listamos alguns mas muitos outros
ficaram de fora. 
Deixe aí o seu preferido! 

 presentes: Glauber Ricky Cacá DiEddies Van Feu, Patrícia Mazzaropi, Renato Oscarito e o Grande João Otelo Editado por Paulo Babenco

 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Deus Salve o Rei (Dica de... novela?) - Chá das Cinco #218


(Gravado em fevereiro/2018) Patricia Balan fala um pouco das primeiras semanas de "Deus Salve o Rei", trama das 7h cheia de aventuras, efeitos, lutas e aquele clima medieval que a gente tanto curte!


Edição de imagem: Paulo Kunze

quinta-feira, 15 de março de 2018

TOMB RAIDER: A ORIGEM


Por Ricky Nobre


Pode ser difícil de acreditar, mas lá se vão 22 anos da criação do icônico videogame Tomb Raider, lançado originalmente em 1996 para PC, Playstation e Sega Saturn. Lara Croft, a heroína do jogo controlada pelo jogador, tornou-se a mais famosa personagem de games e o jogo já teve nada menos que 23 edições. Em 2001, uma adaptação com Angelina Jolie teve um sucesso razoável, mas não estrondoso, enquanto sua continuação em 2003 se saiu pior e enterrou a esperada franquia. Enquanto isso, o próprio jogo foi sofrendo modificações. Em 2013, um reboot transformou a heroína auto confiante, super-mulher-indestrutível, com sede de aventuras e trajes sumários em uma mulher mais comum, mais vestida, mais jovem, inexperiente, que grita, chora e sangra e que trocou as pistolas pelo arco. É nesta jovem Lara Croft em formação que se baseia o novo filme.

 

Lara é uma jovem que passa perrengue pra pagar as contas. Herdeira de uma gigantesca fortuna, ela se recusa a assinar os papéis da herança, pois isso seria reconhecer que o pai, desaparecido a sete anos, está mesmo morto. Ao encontrar a pesquisa do pai sobre o túmulo da imperatriz japonesa Himiko, ela resolve seguir seus passos para encontrá-lo, enfrentando uma perigosa organização que deseja o poder macabro de Himiko.

 

O novo filme do norueguês Roar Uthaug possui semelhanças básicas com o primeiro filme de 2001: representa bem o jogo e a personagem em sua época, é divertido mas é bem menos interessante do que poderia ser. Assim como Angelina Jolie foi a perfeita tradução da Lara Croft dos anos 90, Alicia Vikander apresenta uma fiel interpretação da Lara desta década que, apesar das habilidades, inteligência e coragem, está em sua primeira aventura, aprendendo a custo de muito sangue, suor e lágrimas. Se Jolie usou enchimentos no busto já generoso para ficar o mais parecida possível com a personagem digital, Vikander botou bastante músculo no corpo mignon, se parecendo muito com a nova Lara: uma mulher comum com um excelente preparo físico. Ela bate, apanha, corre, pula e se estabaca, mas se estabaca muito. Mas a equipe de maquiagem não a deixa, nem de longe, tão machucada quanto era de se esperar pra tanto estabaco.

 

Estruturalmente, o filme acerta em explorar a personalidade e as habilidades de Lara antes que a aventura de verdade comece, tirando aquela impressão que muitos filmes de ação deixam de “de onde foi que essa pessoa tirou tanto talento pra herói?”. A intenção é a mesma que foi deixada clara no subtítulo brasileiro: é uma história de origem que, se deixa o personagem mais sólido, deixa também a ação mais escassa. Não deixa de ser decepcionante que quando a “caçadora de tumbas” finalmente entra na tumba, falta apenas meia hora de filme. 

 

A ação é competente mas a direção não apresenta nada original ou sofisticado. O humor é leve e sutil, sem atrapalhar a narrativa ou o drama, que tem certo destaque em algumas cenas. Junkie XL, longe das garras pegajosas de Hans Zimmer, traz uma interessante mistura de orquestra e eletrônicos, mas não apresenta um tema musical marcante e presente para Lara Croft, e a canção dos créditos finais acaba ganhando destaque.

 

Como é mais do que comum, o vilão é fraco, provavelmente por ter sido concebido como um pau mandado que só quer sair dali e não tem uma motivação de verdade a não ser “cumprir ordens e poder voltar pra casa”, algo que, com um roteirista inspirado, poderia até funcionar. Mas nem o texto, nem o ator ajudam. O desfecho deixa um gosto bom de franquia futura, com uma Lara mais segura e familiar ao público. Resta saber se será o suficiente para encher as bilheterias ou se é mais uma franquia natimorta baseada em videogames.

 

COTAÇÃO: 


 
TOMB RAIDER: A ORIGEM (Tomb Raider, 2018)
Com: Alicia Vikander, Dominic West, Walton Goggins, Daniel Wu, Kristin Scott Thomas e Derek Jacobi
Direção: Roar Uthaug
História: Evan Daugherty e Geneva Robertson-Dworet
Roteiro: Geneva Robertson-Dworet e Alastair Siddons
Fotografia: George Richmond
Montagem: Stuart Baird, Tom Harrison-Read e Michael Tronick
Música: Tom Holkenborg a.k.a. Junkie XL

A gótica que não gostava de fantasmas (dica de Leitura) - Chá das Cinco #217



Dany Fernandez do www.baratoliterario.com.br traz um livro nacional feito à duas mãos pelas escritoras Regina Drummond e Giulia. 
Sinopse: "Gótica, rebelde ou estranha? Apesar de todos os rótulos que tentam lhe impor, Viviane quer apenas viver a vida do jeito que gosta. Mas, desde a morte repentina dos pais, Vivi precisa cuidar da irmã mais nova e ainda se defender dos ataques de uma inimiga que se instalou dentro de sua própria casa." 

Edição do vídeo: Paulo Kunze

quarta-feira, 14 de março de 2018

AMANTE POR UM DIA ESTREIA NESSA QUINTA-FEIRA

Por Eddie Van Feu

L`Amant D`un Jour estreia nesta quinta-feira, 15 de março, em várias cidades do Brasil e convida a uma história de amor e sentimentos conflitantes em um estranho triângulo amoroso.





A atriz Esther Garrel (Me Chame pelo Seu Nome) estrela esse filme que tabém traz no elenco Louise Chevillotte ​​("O Ciúme") e Éric Caravaca ("Meu Irmão"). A direção é de Philippe Garrel e o roteiro é assinado por Jean-Claude Carrière ("A Insustentável leveza do ser" e "A bela da Tarde").


Considerado "serendo e luminoso" pelo Telérama, o filme tem atraído a atenção da crítica e promete ser mais uma boa experiência no cinema.


SINOPSE

Jeanne é uma jovem de 23 anos que acaba de terminar um intenso relacionamento amoroso e, vai viver com o seu pai, um professor de filosofia divorciado. Sem ela saber, ele tem uma nova namorada que vive com ele, uma estudante chamada Arianne que tem a mesma idade que Jeanne. As duas jovens acabam por construir uma cumplicidade, à medida que Jeanne tenta superar a dor do seu desgosto amoroso e a namorada de seu pai vai testando os limites da fidelidade e do investimento emocional da perspetiva de uma jovem que busca o autoconhecimento, o amor e experiências.


NOTA DO DIRETOR

Quando ele se apaixonou por ela; quando ousou tomá-la em seus braços; quando se deitaram na cama improvisada, no meio de todos aqueles estranhos e crianças que moravam ali, na universidade, e que pareciam alheios às suas presenças, por mais próximo que estivessem; quando ele a penetrou tão
castamente, enquanto ela sorria e se aconchegava mais perto, movendo lentamente seu corpo, e sua pele se fundia suavemente com a dele... então ele percebeu que sim, era ao amor que eles tinham se entregado. O amor que explodia em suas vidas era inesperado e impossível de recusar. Ela tinha
20 anos, munida de sua juventude, e ele tinha bem uns 50, mas não percebia mais isso. 20 anos era também a idade de sua lha. Isso passou por sua cabeça enquanto se vestia. Como seria a reação de sua amada lha? Agora que ele conhecia o amor novamente.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Por que esses filmes fizeram TANTO sucesso? - Chá das Cinco #216

Sabe aquele filme que você vê, até gosta, mas não entende porque faz TANTO sucesso?

CONTA AÍ, PORQUE ESSES A GENTE NÃO DESCOBRIU AINDA! Aproveite e deixe o seu também! 

#paz, heim amiguinhos, é só brincadeira!
com os haters Eddie Van Feu, Patrícia Balan, Renato Rodrigues, João Marceloe Ricky Nobre
Edição: Paulo Kunze

Sequência de IRMÃOS GÊMEOS? - Hollywood, faça isso acontecer!

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por Renato Rodrigues
Céus! Arnold Schwarzenegger confirmou neste domingo que o roteiro de "Triplets", sequência de "Irmãos Gêmeos", está pronto. Ele e Danny DeVito repetirão os papéis dos mais improváveis irmãos do cinema enquanto Eddie Murphy seria um TERCEIRO gêmeo!

"Irmãos Gêmeos", de 1988, conta a história de Julius (Arnoldão) e Vincent (DeVito) que descobrem, após muitos anos que são gêmeos após terem passado por uma experiência genética.

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Eu tenho uma lembrança especial deste filme por ser um dos últimos que eu vi no Cine Baronesa (que logo depois virou igreja na Praça Seca). O filme foi dirigido por Ivan Reitman (Caça-Fantasmas), que também vai comandar a sequência. Ainda não existe uma data prevista para a estreia.

domingo, 11 de março de 2018

Dá pra fazer franquia autoral de Super-Heróis? - Vlog ALCATEIA #120

A Marvel criou seu universo expandido e tem conseguido uma coesão em seus filmes há 10 anos. Mas será que isso prejudica o produto final de alguma maneira? Se fossem filmes autorais teriam maior qualidade? 

por Eddie Van Feu, Ricky Nobre, JM, Patrícia Balan e Renato Rodrigues Edição de vídeo: Paulo Kunze

sexta-feira, 9 de março de 2018

Quais filmes você já viu mais vezes? - Chá das Cinco #215

Qual é aquele filme que você nunca perdia na TV, que alugou mais de uma vez OU que já deu PLAY trocentas vezes na Netflix?

Presentes: Renato Rodrigues, Eddie Van Feu, JM, Patricia Balan e Ricky Nobre 
Edição: Paulo Kunze

ALGUMAS PALAVRAS SOBRE STAR TREK DISCOVERY.

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Por Carlos Tavares 
Como todo trekker que se preza, também estava contando os dias para a estreia de Discovery. Afinal, desde 2005, com o término abrupto de Enterprise, que ficamos órfãos de uma série de Star Trek na telinha.

Depois de tanto tempo, alguns medos acompanham a expectativa do novo que chega:
Será que vão fazer direito?
Vão respeitar a cronologia?


Pois é. A série estreou e o que vimos não correspondeu em nada o que conhecíamos de Jornada nas Estrelas. Iluminação diferente, pareando com o novo universo cinematográfico. Tecnologia fora da cronologia. Carisma de menos em todos os personagens e o que eu esperava foi jogado pro alto sim! 

Uma amiga me chama de “nerd maldito”, por me apegar a detalhes que algumas pessoas deixam pra lá, ou, nem reparam. 

Como por exemplo:
  • A Frota Estelar, nesta época, não utilizava o delta da Enterprise, como insígnia unificada. Isso só passou a acontecer depois das viagens do Capitão Kirk com seus incontáveis “Primeiros Contatos”. Os povos visitados passaram a associar o Delta como símbolo da Frota, e para evitar a confusão, o delta foi adotado como símbolo único de toda a Frota Estelar. Tal fato foi ignorado nos novos filmes e aconteceu o mesmo com Discovery.
  • Os Klingons não poderiam ter essa aparência já que na Série Clássica eles são bem parecidos conosco. Correto? Mais ou menos. Eu explico. O próprio Gene Rodenberry disse quando lançou A Nova Geração, que os Klingons sempre tiveram as testas de casco de tartaruga, mas na época da serie clássica, era impossível usar tais maquiagens. Que deveríamos visualizar os “klingons clássicos” desse jeito e pronto. Porem, na serie Enterprise, eles optaram por criar uma explicação para a diferença de aparência, e que ficou valendo até então. Aparentemente os produtores, roteiristas, ou que quer que seja, seguiram novamente a fórmula cinematográfica, e utilizaram os “klingons do Gene”. Talvez para não confundir os imbecis que fossem assistir, e que ficariam confusos com os klingons diferentes aqui e ali. 
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  • Tecnologia avançada demais para a época cronológica. Já que localizaram esta serie, 10 anos antes das viagens de Kirk e companhia, a tecnologia teria que ser mais avançada que a mostrada em Star Trek Enterprise, e menos que a mostrada na Série Clássica. Porem, novamente, isso não aconteceu. Para citar apenas um exemplo, (não vou nem falar do motor de esporos, pois a tal rede miscelial me lembrou demais a rede neural de Avatar, e tecnologicamente? Sem chance!) a tecnologia de comunicação holográfica, passou a ser cronologicamente usada apenas em Voyager!!! 

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Tudo bem Carlos, agora, e a história? O que você achou?
Eu achei um começo sem pé nem cabeça, onde os valores da Federação e da Frota não estão em lugar nenhum. Uma Corte Marcial justificada apenas pelo motim já que acusá-la de começar a guerra não fez sentido nenhum. 

Um festival de primeira pessoa, com eu isso, eu aquilo. O que se arrastou até o intervalo de novembro, no episódio 09, onde o problema com os klingons teve uma solução que foi a cara da série. 

Desânimo total para conferir o que vinha pela frente com a volta dos episódios, pois, nesse meio tempo, eu assistia outra serie: The Orville. Essa sim! Com todo o espírito e visual que faz nossa mente retornar ao módulo “futuro promissor”. Isso mesmo, uma série feita por um fã, inspirada em Star Trek, se tornou melhor que a própria série de Star Trek

Porem, Discovery estava de volta, e como dizem os Borgs: “resistir é inútil”, já que eu veria de qualquer jeito. Agora, em outro universo. O famoso universo espelho de mirror, mirror.

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E tudo mudou! O ritmo melhorou! As historias assumiram uma premissa interessante e com propósito. Consegui ignorar todas as falhas apontadas acima. Nem lembrei dado o novo e finalmente, agora sim, os ideais da Frota e da Federação. 

Muito tem que ser feito para essa série se enquadrar no padrão Jornada nas Estrelas de ser. Mas os primeiros passos foram dados, correções foram feitas. Um novo ritmo foi estabelecido. Agora é esperar o que a segunda temporada terá a nos oferecer, depois daquele final de arrancar os cabelos. 

Vida longa e Prospera
Ka ‘pla!

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