segunda-feira, 31 de maio de 2010

KODAMA 2010 "Ó nóis aqui travêz!"


O Kodama acabou e foi tudo de bom! Tivemos cursos, oficinas, pára-pára, concursos de cosplay, de quadrinhos e de literatura, atividades, lutas cênicas, teatro, música medieval ao vivo e mais um monte de coisas que não deu tempo pra eu ver porque eu tinha que dar aula também!

O público estava ótimo, as atrações festão super legais e está super divertido rever velhos amigos. Eduardo Müler e Daniel HDR, os desenhistas, não puderam vir e nós vamos nos divertir em dobro em homenagem a eles! Mas o resto da galera foi e tiramos um monte de fotos legais! As fotos tiradas no evento estarão disponíveis durante essa semana para você pegar, então e só ficar de orelhas em pé!

Lembra daquelas fotos que eu não consegui colocar no ar no sábado? Não? Também, não consegui colocar, como é que você ia lembrar? Mas aí vão algumas fotos pra você ter uma idéia!

Aqui, veja o pessoal da Art Angelus, Eloísa, Osvaldo e Wagner. E eu, claro! Nós estávamos na Feira Medieval, um tipo de Avalon muito legal, onde vivíamos com nossas roupas reais. As roupas de dia-a-dia, como disse o Osvaldo, é que são nossas fantasias!


Carol e eu estamos de cosplay de duas vampiras de Lua Carmesim, Beatrice e Nicole. Estamos aproveitando essa imersão para mergulhar de novo na história! Entre nós, o Pirata Õnix Pedra-Negra, do grupo Revel, que também está com um estande super legal, cheio de dragões e garrafas para poções! Ou rum, você escolhe!

Olha os meus alunos do curso de Artefatos Mágicos e Magia dos Dragões! O Magno Constantino acabou indo para o pelourinho, mas foi para a diversão de todos! Um nobre sacrifício!

Olhaí alguns dos meus alunos encantados! Além de lindos, são muito esforçados. Teve gente vindo de Goiânia e Belo Horizonte pra Brasília só pra me ver! E isso faz meu trabalho valer a pena! Valeu galera!


Em breve, colocarei todas as fotos e filmagens no ar. Aproveito pra agradecer à Márcia do Kodama, que dá o sangue para elevar a qualidade da cultura através desse evento que eu considero um dos mais bem-feitos do Brasil. Agradeço também aos meus leitores e à galera que foi ao Kodama se divertir e participar dessa grande festa! Deixo você com um trechinho da apresentação do Ed e do André, nossos amigos piratas!


Mais um de Patrick Boivin

Desta vez é Bruce Lee quem enfrenta o Homem de Ferro. Ou não?



Confira o Iron Baby na página principal do Alcatéia. Ele dá crédito ao programa Drangon Stop Motion. Tomara que ele esteja ganhando muito para fazer essa propaganda. Honestamente, não há programa de computador que ensine a fazer a animação do Bruce Lee. Isso tá muito perfeito.

POMBAS!!!!

Nossa, como tem gente talentosa no mundo. O que é que essa gente talentosa está fazendo desocupada no YouTube?!!!

O BEBÊ DE FERRO

Essa é para as leitoras do Alcatéia dizerem... Ohhhhhh, que miguxu!!! Dica do site MDM.

O cineasta canadense Patrick Boivin botou a filhinha pra trabalhar desde cedo! Clique abaixo e divirta-se. Depois dá uma conferida na resenha do filme Homem de Ferro 2 na página de Séries.

domingo, 30 de maio de 2010

CLÁSSICOS DA ALCATÉIA

Todo mundo na vida já viu aquele maluco sacaneando o clip do Michael Jackson BAD. Mas você já comparou com o original? Felizmente alguém no You Tube fez isso pra você...

Veja aqui

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Para os lobos em pele de lobos: Furr.

O grupo folk Blitzen Trapper parece ter feito a música Furr para a galera do Alcatéia. Musiquinha para alegrar a passagem por aqui.

Eu não perco o American Idol - FINAL

E acabou!!!
por Eddie Van Feu
Chega ao fim a nona edição do American Idol que contou com grandes números musicais e divertidas homenagens ao inglês grosso mais querido do mundo. Simon Cowell dá adeus ao programa que ele mesmo criou e parte em seu cavalo negro em busca de outros desafios, deixano um buraco no show que já está perdendo o fôlego. A presença de Paula Abdul foi boa pra matar saudades da nossa bonequinha dos Anos 80. Pra mim, o melhor da festa foi ver uma nova versão de Nasty Boys com Janet Jackson. O motivo é muito pessoal. Essa música era o tema da série Os Justiceiros (Nasty Boys), que inspirou o livro que terminei há poucas semanas e levei 18 anos escrevendo "Uma Guerra de Luz e Sombras". Então pra mim foi um sinal dos céus, um presente só pra mim! Mas teve muito mais! A presença de quase todos os Idols vencedores das outras temporadas (só faltou o David Cook) e outros concorrentes foi muito bonita, mas nada foi tão inesperado quanto a presença do tiozinho lá do começo desta temporada com seu hit "Pains on the ground" ("Calças no chão"). Perfeito! Tomara que ele grave um CD e ganhe muito dinheiro, porque estava melhor do que mais da metade das porcarias hip hop de 50 cents que tem por aí!


Mas o que o povo quer mesmo é saber quem ganhou! Crystal estava atacadíssima! Pela primeira vez ela pareceu usar todas as cartas na manga e realmente se empenhar em ganhar. Se enrolou toda pra entrar. Errou o momento, deixou cair o microfone, voltou pro lugar errado, mas tudo bem! Pela primeira vez, ela estava à vontade. Ela sabe, como Adam Lambert sabia, que não importava mais quem ganhasse. Ela já está feita! As ferramentas já estão na mão dela. A menos que caia um planeta na cabeça dela, Crystal já é uma artista bem sucedida.

Lee estava nervoso. Fez boas escolhas, cantou bem, mas dispersou muito. Nem acreditou quando ouviu seu nome. Sim, apesar de Crystal ser a favorita, foi Lee quem surpreendeu e ganhou o páreo. Quem diria! Mas como isso foi acontecer?

Bom, Renato apontou para o sonho americano. Lee teve um crescente. Começou fraco, veio de trás de um balcão e de repente alçou vôo, mesmo sendo profissionalmente inferior a outros concorrentes. Isso pode ter cativado o público. Eu aponto para o fator comercial. A voz de Lee é mais contemporânea, mais moderna, mais comercial mesmo. É ele quem as pessoas querem ouvir no rádio. Crystal é ótima, mas talvez meio demodê para o público americano.
E ainda tem o fator Casey! Depois que o loirinho bonito saiu, suas milhares de fãs ficaram órfãs, perdidas e desorientadas. Pra onde correr? Para o que sobrou, ué! Os dois tinham o mesmo tipo de voz, essa coisa meio rouca, gostosinha de se ouvir. E o Lee, uma vez por dia, faz uma cara que não é da pizza da semana passada.

E assim termina mais uma edição. Renato está reclamando que não consegue ganhar um único American Idol. Quando eu torci pra Jordin Sparks, ele torceu pra Melinda Doolitle. Jordin levou. Quando ele torceu pra Brooke White, eu torci para o David Cool. David levou. Quando nós dois torcemos para o Adam Lambert, o Kris levou. Acho que desvendei o mistério! Não sou eu quem tem o beijo da morte! É o Renato!!!

A gente fica por aqui! Até a próxima, talvez derradeira, edição do American Idol!

Crystal hoje e quando cantou no Woodstock nos anos 60


E O GRANDE VENCEDOR!!!!

Lee hoje, feliz da vida, e no tempo que caçava fantasmas por aí

LEIA AS CRÍTICAS ANTERIORES:
American Idol Top 3
American Idol Top 4
American Idol Top 5
American Idol Top 6
American Idol Top 7
American Idol Top 9 (de novo)
American Idol Top 9
American Idol Top 10

American Idol Top 11
American Idol Top 12

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Conheça o Morrice

Hoje nossos jabazeiros filantrópicos trazem a banda carioca MORRICE um grupo formado por músicos de influências distintas, mas com interesses comuns. A base do trabalho está no samba, música que vem do morro (de onde vem o nome da banda). Temos então a batucada, a viola, as guitarras e muito ritmo. Saiba mais no site deles: www.morrice.com.br
Abaixo o primeiro clipe que eu vi deles, e o que eu mais curto!





Sempre que der a gente vai divulgar alguma banda aqui por essas bandas.
Saia da toca e manda a sua aqui pra gente.

renatorodrigues72@gmail.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

LOST: O fim de uma era ou o fim da picada?

Por Ricky Nobre

Hurley avisou logo nos primeiros 15 minutos deste episódio final: “Tenho um mal pressentimento sobre isso”, citando a frase presente nos seis filmes da série Star Wars.


Lost acabou! Único herdeiro realmente genuíno de Arquivo X, em ambição, abrangência e sucesso, Lost tinha seu brilhantismo na forma extremamente ousada e talentosa com que subverteu um cânone da narrativa. Geralmente, uma história é guiada pela trama ou pelos personagens. Um ou outro pode se sobressair aqui e ali, mas um deles, necessariamente, dominará toda a estrutura da história. Lost conseguiu a façanha de mostrar uma trama extremamente complexa, abarrotada de perguntas e mistérios e ainda assim mostrava histórias firmemente baseada em seus personagens, todas as semanas. Os fãs se fascinavam e quebravam as cabeças com teorias mirabolantes sobre os milhares de detalhes da trama ao mesmo tempo em que se apaixonavam por, literalmente, dezenas de personagens belos, complexos e críveis.



Sim, a série teve altos e baixos. Os primeiros nove episódios da terceira temporada foram tão chatos que obrigou os criadores a colocarem rapidamente ordem na casa e propósito aos episódios, e a segunda metade foi bem melhor. Isso também gerou um fato inédito implacável indústria televisiva americana. Séries lutam, temporada a temporada (e, às vezes, episódio a episódio) para ficarem no ar e serem aprovadas para o ano seguinte. Pois Lost, após a irregular terceira temporada, programou seu final: seriam mais 48 episódios divididos em mais três temporadas, para que a história pudesse ser desenvolvida de forma correta, bem planejada e com um final de verdade, não algo feito às pressas porque a emissora resolveu cancelar a série faltando três episódios para o fim da temporada. Com isso, era de se esperar uma história cuidadosamente planejada com três anos de antecedência para nada dar errado, certo? Certo? CERTO????



Mas que vida triste essa dos nerds! Vivemos nos apaixonando por séries que terminam mal! O último episódio de Lost desnudou o rei de forma constrangedora.


[SPOILER ON!!!]

As duas realidades paralelas, que caminhavam, até os 47 do segundo tempo, juntinhas para, aparentemente, um objetivo comum, mostraram-se completamente desvinculadas. Na verdade, a realidade paralela não tem nada, NADA a ver com Lost, nem com a linha de tempo, nem com a história, nem com os mistérios, nem com a maldita bomba atômica! De repente, estamos vendo uma adaptação de Violetas na Janela e a melhor série da década vira uma aventurinha cardecista. É tão alienígena à Lost que parece uma fanfic! E se realmente assim o fosse, teria enormes méritos, pois seria uma história muito bem bolada para um fã homenagear a série. A mensagem até que é legalzinha! Todos estavam ali após suas mortes (Hurley e Ben devem ter vivido mais uns 200 ou 300 anos), mas sempre com um peso nos corações imaginando como seriam suas vidas se o avião nunca tivesse caído. E assim eles viveram nessa grande ante-sala do paraíso, até que conseguissem lembrar de suas vidas, aceitarem a vida que tiveram e poderem seguir adiante. Suas vidas, apesar de trágicas, foram significativas pelos laços que criaram uns com os outros e pelos atos de amor que praticaram. Foi interessantíssimo Ben ter se recusado a seguir com os outros por culpa, pois, mesmo se redimindo de seus erros e se tornando o novo Richard da ilha, ele não se julgava digno de sair dali (até em final ruim, Ben é o melhor!) É, bem bonitinho. MAS QUE DIABOS ISSO TEM A VER COM AS GRANDES QUESTÕES DE LOST??? Sendo bastante honesto, essa trama nada mais é do uma reciclagem new age de uma velha teoria da internet de que todos estavam mortos na ilha de que aquilo era o purgatório (ou o inferno, sei lá).


[SPOILER OFF!!!!]


A VERDADE É QUE: JJ Abrams não tinha revelações tão bombásticas quanto ele gostaria e quanto ele julgava que os fãs esperavam. Ele então, malandramente, criou um mistério exclusivo da sexta temporada e esperou que a bombástica revelação final desse mistério pudesse passar pela bombástica revelação da série. Surpresa! NÃO FUNCIONOU! Se as respostas não eram tão fantásticas e as revelações não tão bombásticas, mais honesto seria se ele simplesmente ESCREVESSE BEM com o que tinha. Mas ele preferiu um artifício desonesto, tirado do nada, para tentar dar aquela sensação de OOOOOHHHH na cena final.


Sem entrar no mérito de coisas que não batem muito bem no mundo paralelo (o que me faz tremer de horror com a possibilidade do Abrahams ter começado a sexta temporada sequer sabendo ainda como ia terminar), o final de Lost parecia final de outra séria, não a da que estávamos vendo há seis anos. Entendo que a pressão era gigantesca e que Abrahams pode ter se desesperado por não ter o final bombástico que todos estavam esperando. Mas não justifica um erro dessa proporção.


Para encerrar, um fato curioso: um amigo meu, que gostou muito do final, destacou que as “pessoas de ciência” detestariam o final, mas as “pessoas de fé” são as que gostariam. No Twitter e em outros cantos da internet, vi referências a essa mesma divisão para definir os times dos que amaram ou odiaram o final. Eu gostaria de dizer algo sobre as “pessoas de fé”. Pessoas de fé assinaram TV a cabo. Pessoas de fé baixavam religiosamente os episódios dos torrents, compravam DVDs a preços astronômicos, e recompravam tudo em Bluray a preços exorbitantes! As pessoas de fé encheram o precioso do Sr. J. J. Abrams de dinheiro, todos na mais profunda e inabalável fé de que ele sabia o que estava fazendo! As pessoas de fé foram traídas.

Eu não perco o American Idol - SEMI FINAL

por Eddie Van Feu
Concorrendo com o esperadíssimo final de Lost na AXN, o American Idol nos deu uma apresentação morna e meio “just OK”. Mas valeu a pena o passeio assim mesmo.

Agora com três concorrentes, começamos a pensar em quem gostaríamos de ver no palco, em quem gostaríamos de ouvir. Crystal, Casey e Lee parecem ótimas pessoas que ganharam sua chance para brilhar e a aproveitaram. Mas algum deles tem aquele “must”, aquele “je ne sais quoi” que esperamos ver num ídolo?
Sei lá! Quer dizer, Crystal já nasceu cantando, mas parece livre demais pra se adaptar a uma indústria que anda desesperada para se manter. Casey parece ter vindo a passeio de carona porque é bonito. E Lee não parece alguém que encheria um estádio. Mas quando eles cantam... É aí que temos uma idéia melhor, embora pouco exata do que estamos afinal procurando.

Ao que parece, Crystal terá que se acostumar a dar muitos e muitos autógrafos.

Casey começou com uma música sem graça e desconhecida. Não impressionou, não impactou, não aconteceu. Tudo bem, tem uma segunda chance. A segunda música, escolhida por Randy e Kara, foi melhorzinha, mas porque eu sou menina, e todas as meninas vão votar no Casey mesmo.

A primeira música cantada pela Crystal foi outra sem impacto, sem interesse, sem o fator UAU!. A essa altura do campeonato, tem que se apostar numa música com clímax. Mas Crystal vive num mundo só dela e se você quiser, ela até deixa você ouvi-la. A segunda música de Crystal foi escolhida pela Ellen. Foi legal. O Renato gostou. Eu preferi o Casey. No final das contas, esqueci as duas músicas no segundo comercial.

Agora, a surpresa ficou com Lee! Arrebentou na primeira e, na segunda, ganhou de presente do tio Simon a música coringa que todo mundo canta quando está desesperado para se salvar. É a coringa de ouro, Halelluiah, que salva todo mundo. E quando todo mundo achou que ele ia sentar num banquinho e cantar sob a luz, esquecendo que não é o Casey nem o Tim pra isso funcionar com ele, eis que ele me aparece com ligeiras mudanças nos acordes, com uma aspereza mais roqueira, um coro vindo da luz atrás dele, e muitos arrepios. Foi DEMAIS. Lee tem obrigação de mandar um presente todo Natal para o Simon pelo resto da vida! Queria eu ganhar um presente desses!

Lee está crescendo... Quem diria!...

Ao final, posso lhe dizer que a Crystal arrebenta. Renato disse que torce por ela desde o começo, mas não compraria um CD dela. Eu respondi que pegaria emprestados os CDs que o Ricky compraria, mas eu mesma não comprava não. Foi quando percebi que eu compraria CDs da Didi e da Lacey, mas não da Crystal. E apesar de torcer para o Casey, também não compraria um CD dele. Mas compraria um do Lee. Não veria um show dele, nem compraria um DVD do show. Mas certamente compraria um CD dele!

Crystal nasceu pronta, mas será que segura a onda perto do Lee?

Aí nós vimos aquela parada de sempre dos candidatos voltarem pras suas cidades onde antes eram invisíveis e corriam dos cobradores. São aplaudidos, as pessoas gritam, desmaiam, dão chilique, aquela coisa de sempre. Vemos um cantorzinho recém descoberto enchendo lingüiça e finalmente, depois de longa tortura, sabemos quem deixou o programa e quem fica para a grande final amanhã.

Lee está salvo! Bom, nenhuma surpresa até aí, até porque americano adora a história do proletariado que supera as expectativas. E quem deixa o programa é o bonitão Casey, que ficou feliz de chegar até ali! Eu adoro o Casey, mas tudo bem. É hora de voltar pra fazendinha dele no Texas. Agora, a gente aqui em casa exige uma coisa! Saber o que diabos o Casey tinha na caixa! Ele disse que ia dizer e cadê? Teremos que ver a final de Lost pra descobrir?

Foi lindo ver o Casey cantando com a menininha que parece filha dele e se despedir com classe! Agora, vamos ver que bicho dá amanhã! Anos 60 ou Anos 90?

Valeu, Casey! Foi um bom colírio para os olhos e para os ouvidos!


Casey hoje e ontem quando era um Cavaleiro do Zodíaco!

200 Lobos na Alcatéia!!!

E só passamos por aqui pra comemorar os 200 seguidores que acompanham hoje nosso site que nasceu um filhotinho felpudo e hoje já está tomando corpo de adolescente! Agradecemos a todos os amigos que nos acompanham (são todos tímidos! Ninguém posta comentário)! Gostaríamos de fazer uma grande festa para esses lobos com um belo bolo, mas como ainda não inventaram o teleporte e o envio de comida e gente por e-mail, nós damos o bolo aqui mesmo! Agora a meta é 300, pra gente defender Esparta!!! Se você curte o alcateia.com, chame seus amigos! Se não curte, chame os inimigos! E coma muito bolo hoje!

Os 30 anos de O Império Contra Ataca

por Renato Rodrigues
Esse mês a revista da Mônica fez 40 anos e o PAC-MAN e "O império contra-ataca" fizeram 30! ALGUÉM FAÇA O TEMPO PARAR!!!!

"The empire strikes back", o segundo capítulo da trilogia original de "Guerra nas estrelas", é considera como uma das melhores continuações do cinema.

Depois de mudar a ficção científica com Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança, George Lucas teve carta branca para produzir a sequência e aperfeiçoar ainda mais a tecnologia mostrada no primeiro filme. Os novos efeitos e as reviravoltas de roteiro devem ter deixado as pesoas penduradas na cadeira dos cinemas.

Eu, que vi na Globo, fiquei fulo da vida esperando pela continuação, imagina como deve ter sido para quem viu nos cinemas aquele final com cara e To be continued.

Então, para comemorar, vamos brindar também aos 60 anos do filme original. Pelo menos de zoação! Um gaiato fez um trailer de The empire strikes back se fosse feito nos anos 50. E o pior é que eu conheço muita gente que iria acreditar nisso. E você?





A EMOÇÃO DE VER NA TELONA
Ricky Nobre lembra como foi assistir ao filme na época.

Convidado, aqui estou. Assisti sim, ao impecável Episódio V em tenra idade no cinema. Porém, não na estréia (isso eu fiz em 80 com Superman II), mas em 1983, no cinema América, na Praça Seans Peña, no Rio. Naquela fase pré home video (o video cassete tinha acabado de ser lançado no mercado brasileiro), os cinema tiravam uma graninha reprisando filmes meses antes das estréia das continuações. Já tinha assistido o Episódio IV, no final de 82 ou início de 83, no Cinema III, um poeira de cadeira de pau, mas que meu proporcionou, entretanto, a oportunidade de assistir todos os filmes da série no cinema e na ordem.

Embasbacado que estava, do alto dos meus 11 pra 12 anos, com Guerra nas Estrelas, fui empolgadíssimo, com mamãe, minha fiel escudeira, assistir à continuação, o que por si só foi uma surpresa. Sabia que existia um filme com o nome de O Império Contra Ataca, mas não fazia idéia de que tinha relação com Guerra nas Estrelas. Saí do cinema com uma certeza que me acompanha até hoje: era infinitamente melhor que o primeiro filme. Era diferente, era assustador, dramático, parecia mais sério, mas "de adulto" (e foi censura livre, enquanto o primeiro filme foi censura 10 anos...). Han Solo congelado, Luke perdendo a mão (cena chocante!) e a absurda revelação... "Não, Luke. EU sou seu pai".

Um final sem resolução. Todos os heróis ferrados até o talo. Eu nunca tinha visto nada parecido.

Hoje, sei muito mais sobre os motivos que tornam esse filme o melhor da série, como ele contribuiu, sozinho, para a maior parte da mitologia de Star Wars e como ele, também sozinho, faz toda a saga parecer melhor do que é. Mas há 27 anos, ele foi o primeiro filme a me levar em uma jornada à escuridão. E saí querendo mais!

Aí o Lucas me deu os Ewoks, mas isso é outra história. (Ricky Nobre)

domingo, 23 de maio de 2010

CLÁSSICOS DA ALCATÉIA

por Renato Rodrigues
Todo mundo na vida já viu o clip do maluco Weird Al Yankovic sacaneando o clip do Michael Jackson BAD. Mas você já comparou com o original? Felizmente alguém no You Tube fez isso pra você...

PS: Infelizmente nossa visualização do blogspot é uma merda e a imagem sai cortada, então sugiro clicar em cima e ver no prórpio You Tube.




Good times...

sábado, 22 de maio de 2010

O BAT-SPIRIT-MANDRAKE...

...o Super Amálgama!

por Renato Rodrigues
Bem, é um nome ruim mas é mais apropriado do que O Capa. Com o fim de Heroes e o anúncio da última temporada de Smallville vai começar a corrida para achar a próxima série de super-herói contemporãneo.

A NBC vai apostar em The Cape. Vince Faraday é o policial boa praça que, depois de incriminado e dado como morto, precisa provar sua inocência para a força policial e para sua família. É melhor ver abaixo o trailer oficial e você vai meio que entender porque chamei de BAT-SPIRIT-MANDRAKE.






Destaque para a gracinha Summer Glau (Firefly e a série do Exterminador do Futuro) como a sidekick Robin-Chloe e para o anão porradeiro de Scrubs (aquele que sempre aparecia dando soco no saco do JD...)

Ah, se passar por aqui eu vejo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Eu não perco o American Idol IX

por Eddie Van Feu
E lá vamos nós rumo ao inexorável fim!!! Nesta semana, mais um ficou para trás e semana que vem teremos mais um American Idol eleito pelo público que dessa vez ficou do meu lado. Pois é, todo ano a gente rói as unhas torcendo para que o povo vote certo. E todo ano, a gente quebra a cara. Por isso a minha surpresa.

Na foto, Casey e Big Mike numa capa de disco antes do American Idol.

Vamos começar pelas apresentações. Lee apareceu como alguém que estava pintando a sua casa e de repente lembrou que tinha um compromisso. Estilo à parte, achei legal a apresentação, embora nem um pouco inovadora. Lee foi esperto e atacou com o tema de Batman Eternamente, a única coisa que presta naquele filme. O tema aliás era esse. Músicas de cinema. E foi aí que todo mundo tropeçou.
Big Mike cantou o tema de Free Willy, deixando o Simon muito confuso. Ao que parece, Simon ainda não sabe que inventaram o cinema e o DVD e boiou em quase todas as apresentações. Em defesa do moço, vamos admitir que tinha coisa melhor pra se escolher. Mesmo assim, Michael Linch foi bem.

Lee foi esperto! Pegou uma música de apelo popular e colou na Crystal na apresentação em dupla.

E aí foi a vez de Casey. Ele cantou Mrs. Robinson numa versão encantadora que não agradou o júri, mas levantou o público. Note que ele foi o mais aplaudido da noite. Eu achei ótimo! A música é linda e ele fez sutis alterações que a tornaram mais cativante. O júri devia estar ouvindo outra música, pois espinafraram com o rapaz, achando a escolha preguiçosa e banal. Pelo menos serviu pra atazanarem a Kara, motivo principal do Casey ter entrado na competição.
Crystal cantou uma música do Clube dos Pilantras, uma comédia. A música era fraca para uma noite decisiva, mas o júri amou. Enfim, estávamos aqui em casa numa tremenda contra-mão! Quem eu mais gostei, Casey e Lee, foram espancados com vara de marmelo. Quem eu achei "Just OK", Big Mike e Crystal, foram ovacionados.
Nas apresentações de duplas, qualquer um que ficasse com a Crystal se daria bem. Sabemos que a Crystal é o Tom Cruise em filme de destruição ou Sayd em Lost. É ela que você segue pra tentar se salvar. Lee deu uma tremenda sorte! Numa dupla meio Jane & Herondy, cantaram um para o outro, causando frisson. A gente até acreditava que o Lee tinha alguma personalidade, mas era só um reflexo da Crystal. Sim, foi lindo! Não faço idéia de que filme era essa música, mas era linda!

Agora, Casey e Big Mike pareciam um acidente de trem. Casey começou desafinadíssimo e foi engolido pelo vozeirão de Big Mike. Juntos, conseguiram destruir o tema de Don Juan de Marco. E olha que eu amo essa música e é difícil estragá-la. Mas os dois moços vestidos iguaizinhos, cantando com violão na mesma voz ficaram iguaizinhos a uma dupla sertaneja. Se ao menos eles tivessem feito algum tipo de jogo com a letra, se cada um cantasse um verso diferente de back para o outro, não teria ficado tão brega. Mas o júri, mais uma vez, amou, adorou, achou incrível. Tudo bem, sempre tem um lugar para um Odir e Oswaldo, um Nacuca e Noloco, um Negresco e um Bono Morango!

E Renato me disse para dar adeus ao Casey! Ele ia morrer, nós já sabíamos, como sabemos quem vai morrer naqueles filmes de tragédia. Imagine a nossa surpresa ao ver Casey escapando! Lee o seguiu. Casey ficou tão confuso que quase errou o caminho. Nem falava direito depois. Assim como nós, ele tinha certeza de que ia voltar pra casa. Há um momento em que ele quase volta, achando que Ryan tinha se enganado.

Casey deveria parar de ouvir o júri. Por duas semanas ele foi bem e o júri devia estar twitando e nem notou.

E ficamos apreensivos, vendo Big Mike e Crystal no palco. Seguramos na mão um do outro! Seguramos a respiração! Nos preparamos para gritar!
Mas não foi preciso! Crystal fica, claro, mostrando que ela pode fazer qualquer coisa (e pode mesmo) que ainda terá seu público. Big Mike poderá sustentar sua família gravando CDs R&B e fazendo firulas com a voz. E todos podemos ficar felizes até semana que vem!

Agora, ainda não sei quem fica e quem sai, mas acho que Crystal poderia se esforçar só um pouquinho mais escolhendo músicas mais relevantes pra garantir seu primeiro lugar. Ou ela pode cantar o Atirei o Pau no Gato toda semana que tá bom também.

Big Mike hoje e quando era inimigo do Demolidor

terça-feira, 18 de maio de 2010

ENNIO MORRICONE E BJÖRK: vanguarda e experimentalismo premiados na Suécia.

Por Ricky Nobre

Foram anunciados ontem os vencedores da edição 2010 do Polar Music Prize, considerado o "Nobel da música". O prêmio que já homenageou Gilberto Gil, Pink Floyd e Ravi Shankar, foi criado em 1992 por Stig Andersson, empresário do grupo Abba e fundador do selo musical Polar. A cada ano, dois nomes da música mundial (geralmente um popular e um erudito) são contemplados pelo prêmio, que tem um certo caráter de "conjunto da obra". Neste ano, os contemplados são a compositora e cantora islandesa Björk e o compositor cinematográfico italiano Ennio Morricone.




Segundo a organização do evento, Morricone (aos 82 anos) foi escolhido por suas composições "geniais" que "elevaram nossa existência a outro plano" e "um estilo que marcou o tom da música para o cinema durante meio século".




Björk (44 anos) foi homenageada por sua "marca indelével" na música pop e a cultura moderna com sua música e letras "profundamente pessoais", assim como "nenhum outro músico se movimenta tão livremente entre a vanguarda e o pop".




A escolha desses dois artistas no mesmo evento é bastante simbólica. Ambos podem ser considerados artistas de vanguarda, ainda que tenham não apenas transitado por, mas também influenciando a música pop.



Ennio Morricone, ao mesmo tempo que fazia arranjos para músicas populares italianas na virada da década de 50 para 60, também fazia parte de um grupo de exploração de música de vanguarda, onde todo tipo de objetos eram usado para produzir música, num campo dedicado exclusivamente à experimentação. Todos aqueles sons estranhos e incrivelmente originais que podemos ouvir em suas primeiras trilhas para westerns italianos têm origem nessas experimentações. A extrema beleza de suas melodias se contrapõem a orquestrações heterodóxas e inesperadas. A influência e admiração de músicos populares é evidente. Morricone gravou um disco com Chico Buarque na década de 70 (o raro Per um Pugno di Samba). Pet Shop Boys gravou uma música sua em seu segundo álbum e Metallica não sobe ao palco sem que a platéia ouça Extasy of Gold, do filme Três Homens em Conflito. Nos 450 filmes nos quais trabalhou, Morricone mostrou um compromisso absoluto com os personagens e a história narrada. Seja nos westerns de Sergio Leone, na tragédia de A Missão, nas gargalhadas de A Gaiola das Loucas, na ação de Os Intocáveis, no horror dos filmes de Dario Argento, na tristeza de Lolita, no engajamento de Queimada, no deslumbramento de Cinema Paradiso, Morricone é um tesouro vivo da música e do cinema.


Björk começou cedo. Aos 11 anos já gravou o primeiro disco, sucesso na Islândia, um país onde, por séculos, foi proibido cantar e o povo desenvolveu o hábito de contar histórias numa cadência ritimada, cultura que é uma clara influência no estilo de Björk. Nos anos 80 foi vocalista da banda punk Sugarcubes. Em 1993 gravou seu primeiro album solo. Ao iniciar sua carreira solo, começamos a ver a veia experimentalista de Björk. Cada um dos seus três primeiros álbuns (Debut, Post e Homogenic) são levemente baseados num estilo musical (dance, jazz e techno, respectivamente). A partir do quarto até o sexto e mais recente (Vespertine, Medula e Volta), ela abraçou a experimentação pesada e completamente sem concessões. Medula chegou a ser quase inteiramente gravado com vozes, com alguma ocasional utilização de piano. Por isso, Björk não é exatamente uma artista ouvida pelo público, mas sim ouvida por outros artistas. Produtores e DJs com os quais ela trabalha fatalmente se tornam os preferidos de diversas estrelas pop. Bedtime Stories de Madonna e Pop de U2 não existiram como são se não fosse por ela. E convenhamos que influenciar gente desse calibre com apenas dois albuns lançados não é pra qualquer um.

TRIBUTO A JOHN WILLIAMS no Teatro Municipal

por Renato Rodrigues
Nos dias 21, 22 e 23 de maio a Orquestra Sinfônica Brasileira, repetirá no Rio o antológico concerto Tributo a John Williams, que fez parte da temporada da orquestra no ano passado. O Ricky Nobre esteve lá no primeiro tributo e pelo que contou foi muuuito legal. E nem precisa ser rato de trilhas sonoras pra curtir, teve luta de espada Jedi e tudo!

O repertório incluirá temas dos filmes Harry Potter e a Pedra Filosofal, Jurassic Park, Caçadores da Arca Perdida, A Lista de Schindler, Prenda-me se for Capaz e É CLARO, Tubarão, Guerra nas Estrelas e SUUUUPERMAN!!!

O concerto ocorrerá no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e os ingressos já estão à venda nas bilheterias de lá e também através da Ticketronic:


TRIBUTO A JOHN WILLIAMS
Solistas: Daniel Guedes (violino) e Leonardo Sousa (vibrafone)
ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA – SÉRIE ÔNIX
Dia 21/05 (sexta) às 20h

ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA – SÉRIE FORA DE SÉRIE
Dia 22 (sábado) às 20h


CONCERTOS DA JUVENTUDE
Dia 23 (domingo) às 11h da manhã


Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia. Os concertos de sexta e sábado já estão praticamente esgotados, e os preços eram da ordem de 130 reais. No domingo, porém, ele será reapresentado na série Concertos para a Juventude. Será neste domingo, dia 23, ás 11 horas da manhã. Os ingressão são a 2 reais. Isso, DOIS reais!!! A bilheteria abre às 8 horas.

Abaixo um vídeo o primeiro tributo pra dar um gostinho:





Eu perdi o primeiro ano passado mas esse eu quero ver (e ouvir) de perto!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

HOMEM DE FERRO 2: Metal pesado, porém diluído.

Por Ricky Nobre


Já foi o tempo que os desamparados e aflitos nerds sentiam um misto de euforia e pavor toda vez que ouviam que seu personagem de quadrinhos favorito ia ser adaptado para o cinema. Tá, cada anúncio de diretores, roteiristas e atores ligados a um determinado personagem aumenta a acidez estomacal dos fãs, mas, felizmente, os tempos de Batman e Robin já passaram. Hoje temos um panorama diferente, mas que, de forma curiosa, apesar de muito melhor, é também um problema, ainda que de forma inversa. Ótimos filmes como Homem Aranha, X-Men (o segundo principalmente) elevaram bastante o nível de exigência. Quando, em 2008, chegou O Cavaleiro das Trevas, o padrão foi elevado a tal nível que equipará-lo se tornou tarefa para poucos. Muito poucos.


Mas nem todo filme precisa ser uma profunda análise psico-sociológica como a obra-prima de Christopher Nolan sobre o morcegão e o palhaço. Dá pra ser um empolgante filme de super herói, fiel às origens, extremamente bem produzido e divertido pra dedéu. E foi isso que, no mesmo ano, entregou Jon Favreau com O Homem de Ferro. O filme marcou a estréia da Marvel como produtora de cinema e fazia parte de um grande plano, que incluía diversos filmes de seus principais personagens (os que não estavam nas mãos de outros estúdios, sejamos claros) com o ápice atingido com um filme dos Vingadores, que reuniria os personagens dos demais filmes (Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão America). Para a Marvel, a estréia foi tão arrasadora que uma continuação foi anunciada, mesmo não estando nos planos iniciais, principalmente pelo fato de O Incrível Hulk não ter tido o resultado esperado. A volta de Tony Stark, surpreendentemente, um dos heróis mais carismáticos dos filmes de heróis, era ansiosamente aguardada.

Todos os vilões caídos na foto acima escorregaram na própria baba.


De início, o segundo filme encarava uma grande dificuldade. Geralmente, continuações de filmes de super heróis têm a vantagem de não precisar perder tempo narrando a obrigatória origem. No caso do Homem de Ferro, essa origem foi tão bem narrada e tão fiel à história original que se tornou um dos pontos altos, senão o mais alto do filme. A continuação, portanto, necessitaria de algo tão bom quanto para prender o público como o primeiro. Foi anunciado, assim que o primeiro filme estourou e a Marvel decidiu pela continuação, que ela trataria do alcoolismo do protagonista. Não foi o que aconteceu. E pode parecer exagero ou frescura, mas esse é, provavelmente, o grande problema de O Homem de Ferro 2.


Alguém acredita que Mickey Rourke já foi galã?

Objetivamente, o grande problema parece ter sido a substituição do excelente time de quatro roteiristas responsável pelo primeiro filme, pelo ator Justin Theroux, cujo único credito por roteiro foi no recente Trovão Tropical, uma comédia hardcore no estilo ame-ou-odeie. Theroux acertou nos diálogos de Stark, dando chance a Dowey Jr. de brilhar como no filme anterior, com frases antológicas como “eu privatizei a paz mundial com sucesso.” Mas a estrutura do roteiro é falha, muito provavelmente por ter sido emendada. A ausência do vício de Stark é coberta com uma trama envolvendo o envenenamento pelo paládio contido no reator da armadura. Uma cena de bebedeira permaneceu, mas não proveniente do vício, mas sim do medo da morte eminente.
Fica constrangedoramente claro que a trama do alcoolismo foi retirada após o roteiro ser escrito e substituída pela trama do paládio. A porção central do filme, meio parada, poderia ter sido bem mais dramática com a história original. Teria a Paramount vetado a possibilidade de um herói alcoólatra? Isso poria por terra a comemorada independência da Marvel ao se tornar um estúdio.


O vilão também é um problema, como era de se esperar, pois o Homem de Ferro nunca teve vilões memoráveis. Aqui, chegaram a misturar dois vilões, Crimson Dynamo e Whiplash, pra ver se funcionava. Mickey Rourke até se sai bem, mas a luta final ficou longe de ser verdadeiramente climática. Foi usado também Justin Hammer, o financiador de vilões, de forma convincente. É bom ver Nick Fury em participação de maior destaque, e Scarlet Johansson está suculenta de Viúva Negra (que, aliás, nunca chega a ser chamada por esse nome). Há boas citações a diversas armaduras dos quadrinhos, como a vermelha e prata, apresentada como a versão portátil (armadura da mala).



Homem de Ferro 2 é um filme divertido, mas bem inferior ao antecessor. Já arrecadou 420 milhões de dólares, então foi anunciado o terceiro filme, a ser lançado em 2012, junto com Os Vingadores (e um suposto filme do Nick Fury). Vamos esperar que o Thor que Kenneth Branagh e o Capitão América de Joe (aham) Johnston sejam mais corajosos e bem escritos. Do contrário, o primeiro Homem de Ferro permanecerá sendo o único grande acerto da Marvel como estúdio de cinema.


NOTA: 3/5