sexta-feira, 27 de setembro de 2019

MARIANNE: TERROR DE QUALIDADE EM UMA HISTÓRIA BEM CONTADA


Por Eddie Van Feu

A série francesa é uma ótima surpresa! Em oito episódios, acompanhamos uma bizarra história de uma bruxa má que, aparentemente, sai das páginas de uma série de sucesso para aterrorizar o mundo. Suspense e drama pessoal se misturam em um texto bonito, o que dá um excelente resultado.
A bruxa Marianne sai das páginas de uma série de sucesso para espalhar a desgraça. Quando a autora quer terminar a série, ela manifesta seu desagrado com a decisão.

Todo escritor já fantasiou com um de seus personagens se materializando de alguma forma no nosso plano físico. Eu mesma tenho uma ideia para um conto nessa linha sobrenatural. Então, podemos dizer que, a priori (olha, tô até falando bonito!), o argumento não seja assim uma total inovação. Mas Marianne é muito mais do que o argumento.
Victoire du Bois está ótima como Emma, a escritora de sucesso alcoólatra que esconde um passado assombroso.

Dirigido pelo seu criador, Samuel Bodin, o roteiro é do próprio Bodin e de Quoc Dang Tran. Na história, acompanhamos a vida de uma escritora de sucesso, Emma Larsimon (na pele da ótima Victoire Du Bois) que está encerrando uma série de terror que já durava dez anos. Mas a bruxa Mariane, a vilã de sua série, não está tão a fim assim de encerrar sua carreira e começa a persegui-la, mandando não só pesadelos terríveis, mas recados bem diretos. Isso obriga Emma a voltar com sua assistente, Camille, para Elden, sua cidade natal, onde ela precisa confrontar não só seus pesadelos e a bruxa que criou, mas seu passado, as amizades machucadas, o relacionamento ferido, o amor nunca esquecido.
Eu queria viver em Elden... Com bruxa e tudo. O lugar é lindo!

Marianne é uma série muito bem tratada. A fotografia é belíssima, o ambiente é envolvente, e o terror dá medo até o cabelo ficar em pé. Não tem susto de gato pulando do armário, mas um medo que assombra a alma. Ao mesmo tempo, há pinceladas de humor, há tristezas profundas, há famílias quebradas e amizades interrompidas. Tudo isso encontra um eco em quem assiste. Afinal, quem nunca teve uma família quebrada ou uma amizade interrompida? 

Cena perfeita para explica a influência de um obsessor sinistro.

Mas a série não seria tão brilhante se não tivesse monstros da interpretação atuando nela. Fiquei impressionada com Mireille Herbstmeyer, que possuída por Marianne se torna a pessoa mais assustadora que eu já vi. Victoire Du Bois é a escritora egoísta e egocêntrica que traz segredos trancados no peito e nos faz conectar com ela em sua dor e seu terror. Brilhantemente escrito, Marianne é uma história sobre amizade. “Amigos são os que ficam, depois que todos se vão”.
Mireille Herbstmeyer está primorosa como a mãe de Carol, possuída por Marianne.
Diferente da Maldição da Residência Hill, que é uma história fechada, Marianne deixa uma abertura para uma próxima temporada, mesmo que bem diferente da primeira, posto que há uma resolução para este arco.

Misticamente falando...


Eu sempre me conecto mais com histórias que tenham um fundo de verdade. No caso de Marianne, há uma boa pesquisa sobre magia, possessão e a história da bruxa Marianne. Fiquei meio assim quando vi que mais uma vez iriam usar o tema da bruxa má, como tantos outros já usaram. Mas vamos combinar que nem toda bruxa é boa! E Marianne era o cão chupando manga! Sua história é coerente e consistente e uma vez que você aceita que tem todo tipo de bruxa por aí, incluindo as que são terríveis, fica mais fácil compreender porque ela tem que morrer.

Outro cliché é o uso do tabuleiro Oui-ja, mas que rendeu ótimos momentos de terror, então tá perdoado. Uma falha que senti foi a resistência de Emma a aceitar o que estava acontecendo como algo sobrenatural. Tudo bem que a infeliz estava sempre bêbada, e não tem neurônio que aguente, mas considerando o passado que ela teve, e que apagou da memória, demorou um pouco demais.



As magias de Marianne são sinistras e perfeitamente compreensíveis do ponto de vista da magia mais negra que você conseguir imaginar. Já a magia que os personagens fazem para se defenderem deixa a desejar. Considerando que eles tinham uma loja esotérica impressionante na cidade, e um sujeito que manjava do assunto atrás do balcão, não terem se preparado melhor para o ritual de banimento que pretendiam fazer foi, no mínimo, imbecil. Como eu digo sempre, todos podem fazer magia, e o filme deixou isso claro. Só faltou inteligência dos personagens na hora certa.

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Se você curte terror, é uma ótima pedida. Se você gosta de boas histórias bem contadas, é uma ótima pedida também! Se você adora obras de arte, pode dar uma chance que não vai se arrepender. Disponível na Netflix.







Dica de leitura: Deus na Neve - Chá das Cinco #300



Eddie Van Feu fala sobre "Deus na Neve" de Niel Martins, livro lançado nesta Bienal de 2019

Sinopse; "Abalado por uma tragédia familiar, homem tem a vida mudada quando o sobrenatural começa a fazer parte de seu dia a dia, e os limites entre o real e o extraordinário deixam de existir."

Saiba mais aqui: www.deusnaneve.com.br 
Contato com autor: www.facebook.com/NielMartinsDeusnaNeve

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

VOCÊ PODE DOAR UM LIVRO PARA O HOSPITAL?

po Eddie Van Feu

O Hospital Jesus fica aqui pertinho de casa e é especializado em pediatria. Logo, claro, tem um fluxo grande de crianças por lá todo dia. No quinto andar, na ortopedia, tem um cantinho de leitura com prateleiras e puffs para a criançada ler. Só que algumas crianças levam os livros para casa e eles foram acabando, acabando, até que as prateleiras ficaram completamente vazias. Renato e eu compramos alguns livros na Bienal e levamos pra lá, além de um álbum Alcateia. Pensei em colocar um adesivo pedindo para não levarem, mas, lembrei de mim quando criança, quando um livro era minha melhor companhia. Uma criança que leva um livro está levando um amigo e, se ela está em tratamento, é um amigo extremamente valioso. Então desisti do adesivo e decidi levar mais livros. E aí eu vim aqui pedir ajuda! Quem puder participar dessa iniciativa simples de levar livros para crianças do Hospital Jesus, é só mandar livros e revistinhas usados ou novos para o meu endereço e levarei lá, já que é bem perto daqui. Vou deixar o endereço. Quem não puder mandar, pode compartilhar. Ou pode verificar se algum hospital no seu bairro tem esse cantinho de leitura. Se não tiver, que tal criar um? O hospital Jesus atende crianças de 0 a 17 anos, 11 meses e 29 dias. E todos merecem ter um livro para passar o tempo enquanto esperam atendimento.

Eu quero ver essa estante CHEIA! Colocarei os livros infantis nas prateleiras mais baixas e os adultos nas prateleiras superiores. Adultos também merecem umas horas de leitura.


A gente faz o que pode com o que tem! Vamos visitar sebos, feirinhas e garimpar livros! Pode até ser divertido!

ENVIE LIVROS NOVOS E USADOS PARA:

Eddie Van Feu
Rua Engenheiro Adel, 83 - apto 102
Tijuca - Rio de Janeiro / RJ
CEP: 20260-210


Os livros que levamos já desapareceram. Levamos dessa vez uma Alcateia. Lá levamos outras antes, mas Philippe sempre é levado para servir de companhia para alguém. E está tudo bem! É a função dele!

ATUALIZAÇÃO: Os livros que levamos para o Hospital Jesus semana passada já se foram. Não sobrou nenhum. Dessa vez só pudemos levar uma HQ Alcateia. Só tinha livro despedaçado lá, uma tristeza. Mas quem deseja deveria poder levar livros pra casa e por isso estou pedindo para me enviarem livros (preferencialmente infantis, mas pode ser de adulto também, afinal as crianças não chegam lá sozinhas.). Não precisam ser novos. 

Só tinha pedaços de livros e um resto de revista... Muito triste.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

NOVOS TITÃS: CHUCHU COM GATORADE

Por Eddie Van Feu


Os Novos Titãs marcaram minha entrada nos quadrinhos de adolescentes. Eu tinha uns 14 anos e num sábado, voltando do cursinho de inglês, parei na banca pra comprar minha tradicional Turma da Mônica, e me deparei com o meu primeiro namorado! Sim, Dick Grayson estava na capa de uma revista nova chamada Heróis em Ação e, depois de uma breve hesitação, troquei uma pela outra (o dinheiro só dava pra uma). Novos Titãs foram os únicos heróis que acompanhei religiosamente e, como todo fã, nutri por anos o desejo por uma série, um desenho animado, um filme. Mas estes nunca vieram, até muitos anos depois.


Podemos dissociar os quadrinhos da série, e ainda assim nos decepcionarmos. Não é uma boa história, simplesmente.


Foram mais de trinta anos até ter a oportunidade de ver uma série dos jovens heróis. Não fiquei empolgada porque a DC não tem histórico de fazer boas séries (divertidas, certamente, mas ralas e bobinhas). Mas vamos lá, são os Titãs! Não é um desenho estilizado pra crianças! É uma série! E é o Dick! Não precisa ser fiel ao quadrinho, só precisa ser uma boa história bem contada!

Então, fui ver.

...

Jesus... Não sei nem por onde começar.

Mas comecemos pelas coisas boas. O elenco foi bem escolhido, a indumentária está, na maior parte, muito bacana, as lutas são bem feitas, a abertura é legal e, graças a Deus, só tem 11 episódios.

Infelizmente, é preciso de mais do que isso para uma história ser boa. Como, por exemplo, um roteiro coerente e personagens bem construídos, pra começar. O roteiro da primeira temporada parece ter sido escrito por uma criança de 12 anos, ou pelo Zack Snyder, o que dá no mesmo. Dick Grayson é um idiota que culpa o milionário que o adotou por ter lhe ensinado a lutar. Esse Dick Grayson é uma antítese de tudo o que o personagem já foi. Mimado, burro, incapaz de assumir suas próprias responsabilidades, até suas lutas carecem de graça e poderiam ser feitas por qualquer brucutu. A gente passa a série inteira olhando para o ator esperando que o rostinho bonito dele nos faça esquecer que o personagem dele não faz sentido.

O que será que houve pra Estelar se vestir assim?






Ravena é uma imbecil que não só não controla seus poderes (o que é compreensível por ela ser jovem), como passa o tempo inteiro se lamentando e precisando ser salva como uma donzela. Mas o pior disso tudo é sua total e completa indiferença com a morte da mãe adotiva, a única que ela conheceu, que é esquecida antes do corpo cair no chão. Mas, justiça seja feita, ela também não se importa com a morte da mãe biológica, e na verdade, nenhum herói na série se importa com ninguém além de si mesmo. Ravena uma personagem vazia e tola, mais uma vez, salva por uma atriz com algum carisma.

As imagens enganam. O problema começa quando elas se mexem.

Garfield, Mutano, é um desperdício. O ator é perfeito, mas ninguém se lembrou de escrever pra ele. Também não sobrou dinheiro para o CGI de outros animais e ele se limita a se transformar em um tigre verde que não faz nada de relevante. Esse é um dos personagens com mais humor dos Titãs dos quadrinhos, mas como a série tem a pretensão de ser “séria”, não tem espaço pra ele. É outro personagem totalmente apoiado no carisma do ator e a pessoa que fez a seleção de elenco merece pelo menos uma caixa de bombom no Natal, porque é uma das poucas coisas que se salva na série.


Columba e Rapina poderiam ter uma série só deles, já que não conseguem interagir direito por total falta de química com o resto do elenco. O triângulo entre eles e Dick parece forçado e não convence.

Agora, coitada da Estelar! De uma alienígena poderosa treinada como guerreira na visão do roteirista Marv Wolfman, na série ela passa o tempo inteiro andando desmemoriada com uma roupa que parece a de uma prostituta que fugiu de Miami Vice. Depois de um tempo, você se acostuma com ela, mas a falta de conteúdo que aflige todo mundo da série a atinge como um martelo e ela se torna uma máquina de bater/queimar/destruir sem um pingo de inteligência.

A Moça Maravilha é perfeita no visual e teve uma boa apresentação. Mas, como o resto dos personagens, não tem conteúdo ou função.
E aí você junta essas pessoas sem conteúdo e espera que elas façam alguma coisa. Mas não fazem nada além de espalhar uma terrível onda de azar mortal para os que os encontram. Todo mundo que cruzou o caminho deles morreu de maneira horrível. E, o que é realmente impressionante, NINGUÉM LIGA! Que raios de heróis são esses???? São alunos da Escolinha do Capitão Pátria??? A parceira policial do Dick Grayson é atacada covardemente pelos vilões e ele é avisado. Sabe o que ele faz??? NADA. Continua a vida dele, culpando o Batman por tudo.


SEGUNDA TEMPORADA: MELHORA?



Eu acredito que tudo pode melhorar, que tudo pode ser salvo. O meu melhor argumento pra acreditar nisso é a Shield, que começou como uma das piores coisas que eu já vi e se recuperou de uma maneira que eu não achava possível, tornando-se uma das melhores coisas que eu já vi. Personagens que eram, pra mim, insuportáveis, se tornaram meus favoritos, e atores que eu achava incompetentes nível hard se mostraram super talentosos. Então, eu acredito que tudo pode mudar. E só por isso eu vi o primeiro episódio da segunda temporada.

Sabe toda a saga trabalhada na primeira temporada? Era a saga do Trigon, uma das mais importantes e épicas da mitologia dos Titãs. Então... Aparentemente, a criança de 12 anos que estava escrevendo cansou desse plot e a resolveu de maneira esdrúxula e infantil na primeira meia hora do episódio. A gente podia ter esperança dessa criança estúpida ter sido, na verdade, demitida ou mandada pra Lua, e uma outra pessoa que saiba ler e escrever tivesse assumido. Mas se isso aconteceu, foi outra criança estúpida de 12 anos que assumiu seu lugar.

Depois da resolução mais mixuruca da história (SIM, pior que Daenerys ficar maluca e tacar fogo em tudo), o grupo feliz parte para viver aventuras. Dick volta e pede desculpas para o Bruce com um texto tão pobre, tão pobre, que faria a Venezuela dar uma esmola pra ele. Estelar, que não disse a que veio, também não disse pra onde ia e sumiu. Donna Troy, a Moça Maravilha, linda que só ela, deu seu carro de presente pra eles porque ela não usava muito e essa foi a maior contribuição que ela deu na história INTEIRA!



Na verdade, ninguém ali foi relevante para vencer Trigon. Por acaso, eles só estavam lá, mas não serviram pra nada. Ao viver os pesadelos que eram claramente uma armadilha, todos caíram como patos, porque deus nos livre de ter heróis inteligentes. Gar, que foi usado como saco de pancada por todo mundo para “partir o coração de Ravena” (pasme, isso mesmo), caiu desacordado num canto. Pouco depois, ele se transforma em uma cobra verde e rasteja para perto de Ravena, se transforma em humano e pega na sua mão, para trazê-la de volta do transe no qual ela e todos estão imersos. Algumas horas depois que o episódio tinha terminado, Renato me pergunta:

- Por que o Mutano virou cobra mesmo???



E foi aí que nós percebemos que ele se deu ao trabalho de virar cobra pra rastejar por uns três metros! Virou humano de novo, pelado, só pra ter o trabalho de botar a roupa de novo. No final, concluímos que eles só queriam mostrar que conseguiram pagar um CGI diferente. Ninguém explicou como ele conseguiu virar cobra, já que ele sempre disse que só conseguia virar tigre. E, no final, ninguém parece ligar mesmo e quem gosta acaba construindo a história na própria cabeça.

Ravena então, que despertou do transe em três segundos, vai despertar Dick. E depois de longas cenas tentando convencê-lo a voltar a ser ele mesmo, ela consegue, sem nenhuma explicação. Aí, ela manda todo mundo ficar e vai lá banir o Trigon, o que ela faz em quatro segundos. Pronto. Problema resolvido com pirlimpimpim. Vamos ao próximo vilão. E, naturalmente, Ravena nem liga para a mãe biológica que morreu nesse rolo. Tudo bem que ela não valia nada, mas Ravena passou a temporada inteira passada correndo atrás dessa mãe mala. Mas não só ela não liga. Os repórteres no local não citam que tem um presunto de pescoço quebrado ali. Ou seja, o roteirista esqueceu também, como esqueceu de todo mundo que morreu no caminho.

Os Novos Titãs é uma das piores coisas que eu já vi e parei por aqui. Só perde para Inumanos, que ninguém merece. Seria um bom clipe. Coloque música legal, mistura com lutas e cenas bonitas, e construa a história na sua cabeça. Com certeza, vai ficar melhor, não importa que história você conte, porque você vai ter que se esforçar muito pra ter um resultado tão ruim quanto o que saiu. Novos Titãs é chuchu com Gatorade: não diverte, nem sustenta.


A SONY ESTÁ VACILANDO? - Heróis cósmicos, robô gigante e kaijus


Por Gabriel Maia
A Sony vem brigando com a Marvel pelo uso do Homem-Aranha, mas dentro do universo do herói temos as realidades alternativas, universos onde o Homem-Aranha passaria por acontecimentos diferentes em sua vida e, pelo efeito borboleta, aquilo daria um universo totalmente diferente.
Recentemente a ideia dos universos paralelos foi explorada em uma saga chamada "Aranhaverso" onde os Homens-Aranhas de várias realidades alternativas eram caçados por uma família de predadores chamadas "herdeiros". O cinema ganhou uma animação de mesmo nome, mas contando apenas com um grupo pequeno de variações do herói e serviu mais para apresentar Miles Morales, um Homem-Aranha criado recentemente.
Aqui, vou falar apenas de duas variações do herói que dariam bons filmes.


Homem-Aranha Cósmico
Houve um momento de sua vida como Homem-Aranha em que Peter Parker recebeu a Força Enigma, uma fonte de energia cósmica que concede poderes quase divinos ao seu portador, transformando-o no Capitão Universo (algo parecido com a Força Fênix e Jean Grey, só que bem melhor já que não enlouquecia o usuário).
Na cronologia normal Peter recebeu os poderes e realizou um trabalho que exigia sua atenção. O que foi muito bom, pois o herói atravessava o arco "atos de vingança", onde vilões se uniam para derrubar heróis que eles não conseguiam e o Aranha enfrentou grandes desafios ali. Depois disso a Força Enigma o deixou indo para outro lugar em que fosse necessária.
Mas em outro universo Peter continuou como o herói cósmico adaptando a frase de Tio Ben para: "Com poderes supremos, vem a responsabilidade suprema."
Se a Sony voltasse seus olhos para cá veria o potencial do herói cósmico que tem nas mãos. Nas Hqs temos o dr. Manhattan, que consiste em um herói de poderes considerados Divinos e que traz muitas reflexões filosóficas interessantes, algo que o Capitão Universo (o Aranha após ganhar a Força Enigma) poderia fazer muito bem. Com uma boa direção e bom investimento, teríamos uma grande franquia cósmica.


Supaidaman: o Aranha japonês
Embora pareça estranho de primeira, a versão japonesa surgiu de um contrato assinado entre a Marvel e a Toei para uso mutuo de alguns personagens na década de 70 e, curiosamente, o que mais se destacou foi o Supaidaman.
O uniforme deve ser a única coisa em comum com o Aranha que conhecemos. O dr. Hiroshi Yamashiro testemunha a queda de uma nave espacial, a Marveller, do planeta Spider. O acidente acaba matando o dr Yamashiro e seu filho, Takuya Yamashiro, resolve investigar o caso. Takuya encontra Garia, o último sobrevivente do planeta, e recebe uma transfusão de sangue de Garia que lhe dá poderes. Além disso, Takuya usaria Leopardon, um robô gigante que o ajudaria a derrotar as forças do mal.
Sim, eu sei, parece tosco falando assim, mas na época a série fez um tremendo sucesso recebendo elogios até mesmo de Stan Lee. 
Hoje tivemos um renascimento da ideia de robôs e monstros gigantes com filmes dos Power rangers, Pacific rim e Godzilla, e seria muito legal tentarem inovar com este personagem.
Se a Sony investisse em uma parceria com a Toei, poderiam explorar este universo transformando o Supaidaman em algo semelhante a um Star Wars ou Star trek.

Sim, sei que tudo parece uma grande "viagem", mas é com coisas assim que a vida fica mais legal: "grandes viagens".
Pode ser divertido pensar nisso.





segunda-feira, 16 de setembro de 2019

A SONY ESTÁ VACILANDO? - Espiões, selva e mundo do crime



Por Gabriel Maia
Já comentei como a briga da Sony com a Marvel pelo direito de usar o Homem-Aranha tem sido ruim não só para as empresas, mas para os fãs também, pois acabamos ficando sem ter o melhor do que poderíamos ter do personagem e seu universo.
O universo que envolve o Homem-Aranha é realmente muito vasto, e pode ser melhor explorado pela Sony enquanto a Marvel trabalharia o Homem-Aranha sob os olhos da Sony.
Já mencionei como a Sony poderia explorar os personagens para o público feminino, assim como para o público que curte cyberpunk.
Agora, que tal uma ação insana?
Aqui, mais três personagens que poderiam nos dar filmes nas áreas da espionagem, selva e submundo do crime.

Camaleão
O Camaleão, Dmitri Smerdyakov, foi o primeiro supervilão a aparecer nas revistas do Homem-Aranha. O Camaleão é o meio-irmão mais novo de Sergei Kravinoff, Kraven, o Caçador, com quem morou na Rússia antes de ambos se mudarem para o EUA.
Ele é descrito como um mestre do disfarce que, além de atuar bem como outra pessoa, ele consegue imitar a voz, deixando mais realista seu disfarce. Mais do que um simples mestre dos disfarces, o Camaleão encarna a pessoa que ele imita.
Dmitri Smerdyakov foi ensinado a se odiar desde a sua chegada na família Kravinoff. Seu pai odiava a visão de seu rosto e sua mãe o considerava uma humilhação. O único membro de sua família que pouco o tolerava era o legítimo filho Sergei, que o rejeitava e maltratava, mas lhe dava migalhas de atenção e, para Dmitri, isso era muito. A fim de impressionar Sergei, ele tentava ser seu melhor amigo fazendo todas as suas vontades e suportando todas as humilhações. Dmitri estava tão profundamente marcado que ele reprimiu sua própria identidade e passou a acreditar que ele tinha sido amigo de Sergei. No entanto, sua própria família nunca o aceitou.
Sua capacidade de imitar acabou por chamar a atenção dos países comunistas, que o treinaram como espião. O Camaleão contou com suas habilidades e uma mistura de trajes e maquiagem para se infiltrar em qualquer lugar. Munido de material para disfarces rápidos ele podia se passar por qualquer pessoa.
Este é um personagem que pode dar filmes excelentes no nível de filmes como "Missão impossível".


Kraven; o caçador
Antes de se tornar o Caçador, Sergei Kravinoff era membro de uma família abastada na antiga Rússia czarista. Durante a revolução bolchevique, que modificou aquele país e criou a União Soviética, a família Kravinoff acabou tendo que se refugiar na América. Kraven decidiu usar sua fortuna para fazer fama como o maior caçador da história. Não existia animal que Kraven não pudesse caçar e capturar usando as próprias mãos, mesmo sendo um mestre na captura com recursos. Quanto maior o desafio, maior a glória. O Caçador estava sempre preparado para um desafio, por isso, ele aceitou o desafio de caçar a maior presa de todas: o Homem-Aranha.
Infelizmente, Kraven nunca foi capaz de derrotar o Homem-Aranha em definitivo, algo que se tornou uma mancha em sua honra, e nada era mais importante para o Caçador do que sua honra.
Enquanto outros vilões desejavam poder, riqueza ou dominação mundial, a ambição de Kraven era apenas em torno de sua honra. Vencer o Homem-Aranha se tornou sua obsessão pessoal e, por ela, acabou consumido.
Kraven daria um excelente filme ambientado na África com o crescimento deste homem que desafiava os limites do corpo humano e das suas próprias capacidades. Ele é um personagem diferente dos demais e, por isso mesmo, precisa ser bem trabalhado. 


Rei do Crime
Wilson Fisk já teve algumas versões como no filme e na série do “Demolidor”. Porém, o personagem tem muito a contar.
Wilson foi apresentado nas HQs do Homem-Aranha como um líder criminoso obeso, mas o que se achava ser gordura na verdade era puro músculo, o que fazia com que o homem pudesse competir com super seres usando as mãos.
Mais do que isso, Wilson é um personagem denso. Ele se firmou como um líder criminoso e isso, por si só, já daria uma boa história, mas ele também é um homem apaixonado. Sim, Fisk se apaixonou por Wanessa, uma mulher que não compactuava com a vida criminosa dele, mas infelizmente o amava.
Wilson Fisk começou sua vida como uma pobre criança, sendo ridicularizado por seus colegas por estar acima do peso. Após sofrer muitas intimidações, ele começou a treinar combate. Usando sua nova força, ele obrigou seus antigos agressores a se juntar à sua gangue e começou a trilhar um caminho que o levaria a ser um dos criminosos mais bem sucedidos em Nova York. No inicio ele possuía apenas um pequeno grupo, mas eventualmente ele foi encontrado pelo senhor do crime Don Rigoletto. Logo Fisk se tornou guarda-costas e mão direita de Rigoletto, e após o assassinar, assumiu o controle de sua gangue, tornando-se um dos criminosos mais poderosos da cidade.
Ao contrário do que se pensa, o Rei do Crime não sofre de obesidade, visto que seu corpo é enorme e volumoso, na verdade, simplesmente possui musculatura anormalmente grande, principalmente na região do tronco, o que o faz parecer gordo e conferindo-lhe aparência semelhante a um lutador de sumô. Ainda a respeito de artes marciais, Fisk é especialista em combate corpo-a-corpo armado e desarmado, particularmente Sumô, Hapkido, Esgrima e até Luta-livre.
Em matéria de intelecto, o vilão é extremamente inteligente e perspicaz, apreciador de cultura clássica e mestre de articulações políticas e sociais, tendo formação acadêmica em ciências políticas, ele controla e gerencia como ninguém negócios de diversos tipos, tanto lícitos quanto criminais. Sendo também um verdadeiro organizador, tático e estrategista social e até psicológico, ele chega a manipular pessoas (incluindo super-heróis inimigos) para derrotar outros criminosos que representem uma ameaça ao seu império vilânico.
O rei do crime protagonizou grandes histórias de muita emoção e sagas muito interessantes tanto no universo do Homem-Aranha, quanto do Demolidor e do Justiceiro. O Rei é o tipo de vilão que atua tão bem que pode, inclusive, representar ameaça ao mundo inteiro ou apenas para uma cidade.
Ele pode matar um homem esmagando seu crânio com as mãos enquanto ouve música clássica durante um jantar requintado.
Fisk, sem dúvidas, é um personagem digno de atenção por parte da Sony.

Aqui teríamos mais três filmes que, com certeza, roubariam a atenção dos fãs e criariam um público próprio.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

VOCÊ ESTÁ LENDO MAIS OU MENOS QUE ANTES?

Por Eddie Van Feu

Gente, não tem jeito! A ressaca da Bienal sempre me pega! Mas o legal é que essa Bienal me trouxe muita inspiração! Não só inspiração para escrever (acredita que eu tive ideias para Leemyar #4 enquanto autografava um Leemyar #3?), mas inspiração para ler! Eu tenho tido muitas dificuldades em ler nos últimos anos. Sempre foi um dos meus passatempos favoritos e eu me pergunto por que não estou mais lendo. E aí percebo que estou sobrecarregada de trabalho e não sei quando parar. E que não viajo mais tanto quando antes, nem pego condução, já que trabalho em casa. Eram ocasiões em que eu lia muito. Mas eu também lia em casa. Então, o que houve? 



Houve distrações! Celular com whatsapp, facebook, youtube, e a Netflix e Amazon Prime com o mal do século: AS SÉRIES! Foi conversando com o Renato que percebi que coisas estavam comendo meu tempo, como os langoleers do Stephen King (só os fortes entenderão).

Essa Bienal me deu um CLIQUE. Eu vi que muita gente estava com o mesmo problema que eu. Gente que comprou vários livros e não leu nenhum. Ou leu um de dez. Ou meio. Alguns estavam perdidos no vórtice dos TCCs, faculdades intermináveis, mestrados, etc. Mas a maioria não sabia explicar porque não estava lendo tanto quanto antes.



Eu retomei o hábito da leitura. Parei de procurar coisas pra fazer quando tinha uma folga, porque SEMPRE vai ter alguma coisa pra fazer numa casa. Agora eu simplesmente paro e leio. E estou adorando! No momento, estou lendo dois livros e já estou nos capítulos finais: Deus na Neve, de Niel Martins, e Equilíbrio: A Vida Não Faz Acordos, de Flávia Mariano (no kindle). Ou seja, estou terminando dois livros de autores nacionais! E estou gostando dos dois! Termino essa semana e postarei resenha escrita em em vídeo. Também vou mostrar os livros que comprei nessa Bienal.

Outra coisa que percebi que atrapalha minha leitura é a desorganização. Muitas vezes, não sei onde coloquei o livro, ou ele some depois do dia da faxina. Lembro que faltavam quatro páginas para terminar O Caçador de Pipas (que eu odiei) e o livro sumiu na mudança. Acabei vendo o filme e só fui terminar o livro anos depois, quando o maldito apareceu. A minha bagunça atrapalha! Isso também será resolvido!

Ler é bom demais! Também amo séries, mas agora divido meu tempo livre entre eles. E, quando estiver mais equilibrada, dividirei entre outras coisas que amo fazer, como desenhar e pintar.

E você? Está conseguindo manter o hábito da leitura? Ou também está tendo o seu tempo devorado pelos langolleers? Responda nos comentários! Quero saber se só eu estou sendo afligida por esse mal!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O TEASER SECRETO DO ARANHA


por Renato Rodrigues
Com todas essas lembranças dos 18 anos do atentado às Torres Gêmeas me veio à memória o trailer engavetado do Homem Aranha com Tobey Maguire.

Em 2001 a SONY se preparava para levar o herói para as telonas em grande estilo e fez um teaser maneríssimo com uma sequência de ação onde assaltantes de banco fogem de helicóptero e acabam presos nas teias entre as torres, um dos símbolos de NY, lar do cabeça de teia.

Com o atentado o trailer foi pra gaveta e a sequência, que faria parte do filme, foi cortada em respeito ao muitos mortos e feridos.


A BIENAL DA TRETA


 por Eddie Van Feu


Para quem gosta de ler, a Bienal é tipo um Carnaval cheio de letras, cores, histórias e gente feliz. É uma oportunidade de conhecer outras linhas, ideias, traços e abrir a cabeça. A Bienal do Rio de 2019 contou com três pavilhões e uma mudança na entrada. A organização para os profissionais do livro me pareceu melhor e foi possível entrar sem problemas para quem já tinha se inscrito no site antes. Agora, para chegar até a Bienal, aí eram outros quinhentos.


O entorno da Bienal era um nó de trânsito e era preciso muita paciência. O trabalho de organizar e melhorar o trânsito da área era da Prefeitura, mas o prefeito Crivella estava muito ocupado caçando livros da Marvel para impedir que crianças vissem um beijo entre dois rapazes e se transformassem imediatamente em homossexuais. Essa foi a maior treta da Bienal que eu me lembro (e olha que já fui a muitas). A justificativa de que um beijo entre dois homens era “pornografia” (!!!) foi muito mal recebida pelos frequentadores da Bienal, pelos editores, pelos autores e por todas as pessoas com mais de dois neurônios. O caso foi parar na Justiça, e o prefeito perdeu logo de cara, por isso é censura. Mas aí um procurador apoiou e o prefeito mandou seus fiscais para a Bienal. Houve tentativa de entrada de homens armados da prefeitura, mas foram levados para uma sala e depois de uma longa conversa, não entraram, o que pode ter evitado uma tragédia de proporções bíblicas.

O STF, ainda no domingo, derrubou de novo a maluquice da prefeitura. No sábado de noite foi possível ouvir uma onda de gritos de apoio enquanto a organização lia a Constituição, esse livro que aparentemente o prefeito não leu.

Mas e fora isso? Fora isso a Bienal foi uma diversão! No clima do blog, o estande do Submarino que tinha os livros da Editora Darkside, também trouxe a temida Anabelle em sua caixa protegida. Calma, era só uma réplica. Acho.



A Faro Editorial também trouxe um pouco de suspense e terror para a Bienal, com livros como O Escravo de Capela, de Marcos DeBrito, que faz uma releitura mais sombria e assustadora de nossas lendas. O Vozes do Joelma também estava no estande da Faro, sendo uma coletânea de autores de terror (Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos, Victor Bonini e Tiago Toy) que nos contam algumas histórias assustadoras de uma das tragédias mais marcantes que o Brasil já teve, o incêndio do Edifício Joelma, que deixou 200 mortos, 300 feridos e uma população marcada por um local que parece amaldiçoado desde os tempos dos índios. 



O último final de semana da Bienal foi cheio. Muito cheio. MUITO CHEIO MESMO! Em alguns pontos, não dava pra andar. Em outros, parecia uma procissão. Lá fora, não havia mais lugar no estacionamento e era difícil chegar, sair, circular, voltar... Lá dentro, as filas dos banheiros femininos eram enormes, as filas para qualquer coisa com comida eram impraticáveis e isso talvez tenha afetado o humor de muitos compradores. Felizmente, eu que estava lá com o Renato Rodrigues, Ricky Nobre e o estreante Gabriel Maia autografando nossos livros no estande da Loyola, não encontramos ninguém mal humorado. O público que nos prestigiou foi ótimo e agradecemos aos velhos e novos leitores! Que possamos manter nossa amizade nos universos que nos unem!


Teve também o lançamento do primeiro livro de Niel Martins, radialista, que conta uma história inspirada em uma viagem que fez ao fim do mundo. Deus na Neve mostra as mudanças na vida de um jovem quando começa a ouvir Deus. Não, ele não foi ler a Bíblia. Ele realmente passa a ouvir Deus em uma experiência sobrenatural, o que só alimenta seus questionamentos. Estou lendo e posto resenha aqui assim que terminar!


Ah, sim! A Editora Linhas Tortas também estava lançando! O autor Gabriel Maia veio lá de Brasília para lançar seu primeiro livro com as aventuras do detetive Aliguieri em Conto Sombrios, que chamou muito a atenção do público curioso da Bienal. Renato Rodrigues e eu estávamos lançando Sol Negro e A Balada do Gladiador, mas estávamos com quase todos os nossos livros lá no estande da Loyola. 


E agradecemos de coração a todos que puderam passar lá e prestigiar nossa produção. É por vocês que nossos corações batem, nossas mentem viajam a outros mundos e nossos dedos digitam o mais rápido possível! A Bienal é como um energético poderoso, o espinafre do Popeye pra gente. 



Boas leituras e a gente se vê na próxima Bienal!!!






segunda-feira, 2 de setembro de 2019

A SONY ESTÁ VACILANDO? – Universos Cyberpunk




Por Gabriel Maia
Enquanto a Sony briga com a Disney pelo Homem-Aranha, e decidem o que fazer com o personagem, a empresa perde tempo valioso que poderia ser usado em outros projetos.
Já falei a respeito dos filmes com protagonismo feminino e agora é a vez do gênero cyberpunk.
Já viu aqueles filmes com pegada futurista de alta tecnologia e, geralmente, baixa qualidade de vida? Pois é, graças ao aranhaverso aqui temos alguns exemplos de filmes do Homem-Aranha que poderiam ter este estilo.
  
Homem-Aranha do universo 31411
O doutor Aaron Aikman, um cientista que trabalhava para o Ikegami Medical Center, se especializou em encontrar aplicações medicinais para venenos de insetos. Durante seus trabalhos, usou a si como cobaia em um experimento que unia seu DNA ao de uma aranha e, assim, desenvolveu poderes aracnídeos.
Diante dessa nova realidade em sua vida, ele criou um equipamento mecanizado que potencializava seus poderes e ainda contava com: uma armadura-aranha e um ferrão de pulso neural ligado a um cabo retrátil em seu cinto. Este é um Homem-Aranha com recursos tecnológicos, praticamente, ilimitados.


Homem-Aranha 2211 (Terra-9500)
O dr. Max Borne não possui nenhum poder de aranha, mas fez uma armadura com alta tecnologia com braços extras para combater o crime. Este Homem-Aranha faz parte de uma organização que tenta prevenir disrupções na linha do tempo. Ele seria ideal para fazer um link entre os universos do Homem-Aranha.

Homem-Aranha 2099
Miguel O’Hara era um dos cientistas envolvidos em um projeto de super soldado no ano de 2099. Ele teve o destino drasticamente alterado após o trágico experimento que visava ampliar a força de um condenado usado como cobaia, mas acabou levando o condenado à morte. Decidido a abandonar a companhia, Miguel foi contaminado pelo dono da empresa, Tyler Stone, com um alucinógeno chamado Êxtase. Uma vez ingerida, a substância tornava a pessoa tão dependente quanto o oxigênio. E, assim, Miguel precisaria continuar trabalhando para Stone e manter seu vício.
O’Hara parecia não ter escolha a não ser se submeter ao jogo da empresa Alchemax. Como ele havia usado seu próprio código genético em algumas experiências, decidiu fazer uso do material para reestruturar sua estrutura molecular e assim livrar-se da dependência do Êxtase.
Infelizmente sua tentativa de cura foi sabotada por um colega que pretendia mata-lo e se livrar da “concorrência” que Miguel representava. O homem misturou a programação de O’Hara com os códigos do Projeto Aranha. O que poderia ser um fracasso na sua cura, tornou-se algo além. Miguel saiu da câmara de reestruturação completamente mudado.
Ele possuía super força e agilidade, assim como a habilidade de escalar paredes, além de disparar teias orgânicas e garras nas pontas dos dedos.


Punk Aranha
Hobart Brown é o super-herói anarquista conhecido como Homem-Aranha, o principal opositor do regime totalitarista do Presidente Osborn, que estava aliado de Venom. O Homem-Aranha conquistou o apoio das classes mais baixas da sociedade e formou seu Exército-Aranha, que marchou em protesto contra Osborn. Com uma banda de punk rock e muita ousadia, seu mundo enfrenta autoritarismo e vilania.



Enfim, estas são só algumas das imensas possibilidades que a Sony poderia explorar indo além do Homem-Aranha que conhecemos e amamos.
Tem um universo infinito.
Pode acreditar.