domingo, 30 de setembro de 2018

Os 25 anos de Arquivos X

Por Carlos Tavares

Um quarto de século depois, The X-Files é a cápsula do tempo de um show de sucesso dos anos 90.

Difícil acreditar que já se passaram 25 anos desde que Fox Mulder e Dana Scully (David Duchovny e a atriz Gillian Anderson respectivamente) Começaram a investigar o paranormal. 

Estreando em 10 de setembro de 1993, a série combinou os elementos de lei e ordem com o de um show como Unsolved Mysteries. 

Além disso, o carisma e a química das estrelas do programa não mudaram nos últimos 25 anos. Isso é evidente pela reinicialização que aconteceu recentemente. Os mistérios podem ser diferentes, mas a música metafórica continua a mesma para Mulder e Scully.

Originalmente, o show deveria ser uma série de terror. Como aponta a Entertainment Weekly, muitos dos episódios hoje em dia nem são realmente particularmente assustadores. Na verdade, o escritor continua dizendo que o episódio piloto em si pode até ser mais cômico do que qualquer outra coisa.

Honestamente, há alguma validade para esse argumento. Na era de shows como American Horror Story e The Walking Dead, The X-Files não se enquadra mais na escala de horror. Aliás, nunca ocupou, sendo mais uma série de suspense e mistério. No entanto, sempre ocupará um lugar especial na história da televisão de ficção científica e mistério.

Até a sua estreia, a maioria dos programas de ficção científica na televisão ocorriam no espaço e eram muito mais suaves. Séries como Quantum Leap e Star Trek: The Next Generation são alguns dos que vêm à mente.

Em contraste, The X-Files trouxe o espaço para dentro de nossa casa na forma de aliens e outros fenômenos metafísicos. Muitos dos tópicos abordados ainda permanecem relevantes hoje. Sem dúvida, uma série que vai ser apreciada por muitas gerações futuras.



Universo Star Trek se reúne para receber Emmy

Por Carlos Tavares (desculpe a ausência galera)

Atores de todas as seis séries da franquia "Star Trek" apareceram durante a premiação do Creative Arts Emmys, no domingo dia 09/09, para receber o prêmio honorário Governors Award, concedido à saga por suas contribuições à história da televisão. Quando o prêmio foi anunciado, subiram ao palco: William Shatner e Walter Koenig, o Capitão Kirk e o Chekov da "Star Trek" original (1966-1969); LeVar Burton, o Tenente LaForge de "Star Trek: A Nova Geração" (1987-1994); Terry Farrell, a Tenente Dax de "Star Trek: Deep Space Nine" (1993-1999); Jeri Ryan, a Sete de Nove de "Star Trek: Voyager" (1995-2001); Linda Park, a Hoshi Sato de "Star Trek: Enterprise" (2001-2005); e Sonequa Martin-Green, a Michael Burnham de "Star Trek: Discovery" (2017-). 


Na foto postada pelo Instagram oficial da franquia, não vemos Park e Farrell, enquanto o produtor Alex Kurtzman, de "Discovery", posa ao lado dos outros atores. 





No seu discurso, Shatner celebrou uma franquia que "representa uma ideia maior do que a soma de suas partes". "Eu aceito essa premiação em nome de todos que fizeram 'Star Trek' possível através dos anos", comentou. 

Falando ao "Deadline" nos bastidores, Koenig refletiu sobre a relevância de "Star Trek" hoje em dia. "Ela ainda ressoa porque falamos de problemas tópicos e sócio-políticos. Nós, como sociedade, ainda lutamos com problemas que tínhamos nos anos 60", disse. 


"'Star Trek' tem sido uma luz de esperança para as pessoas por tanto tempo", completou Kurtzman. "Em tempos sombrios, precisamos disso".

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A Primeira Noite de Crime - Chá das Cinco #276


Eddie Van Feu fala do filme sinistro onde o governo dos EUA cria um novo experimento social: São 12 horas sem lei onde VALE TUDO, até dançar homem com homem e mulher com mulher!

A PRIMEIRA NOITE DE CRIME: EM UM FUTURO SOMBRIO NÃO TÃO DISTANTE...

Por Eddie Van Feu

A prequel da série de terror urbano Noite de Crime é o quarto filme da série e chega para contar como essa loucura começou. Com alguns percalços, ele foi adiado e quase não passou nos cinemas brasileiros pelo seu desempenho quando exibido na América. Mas as coisas mudaram e o Brasil poderá conferir a partir de hoje o suspense que é desconfortavelmente familiar.

Em meio a um caos financeiro e social, com violência, queda da bolsa e falta de empregos, um terceiro partido surge como salvador da pátria. Esse partido, que não é democrata nem republicano, ganha as eleições e patrocina uma experiência social insólita. Uma determinada área, no caso, State Island, será o palco de uma noite sem lei. Sim, isso mesmo. Uma noite em que tudo é permitido e ninguém será punido. Mais do que isso, as pessoas são incentivadas a ficar na ilha por uma recompensa em dinheiro. E se resolverem fazer algo mais, a recompensa aumenta.



A explicação é que se as pessoas derem vazão à sua fúria, a violência explodiria em uma noite, mas ficaria sob controle no restante do ano. Para mim, não faz sentido. E para a maioria dos personagens do filme também não. Dimitri, traficante bonitão da área, acha tudo muito esquisito. Sua ex-namorada é uma das militantes que protesta contra essa experiência bizarra, junto a centenas de outras pessoas.

Quando a experiência começa, a tensão cresce. As pessoas ficarão malucas e sairão se matando por aí? E quem não tem esse “desejo de matar”, faz o quê?

Há uma intenção política por trás disso tudo, claro, mas isso não é tão importante quanto sobreviver a uma noite em que todo tipo de crime pode acontecer. Eu confesso que meu tipo de filme é terror de assombração e sobrenatural e raramente filmes com humanos psicopatas me assustam. Esse é uma exceção. A sensação de se estar vulnerável em uma cidade onde pessoas armadas, malucas e furiosas estão à solta é assustadoramente conhecida. É só se imaginar pegando uma rua errada nas noites do Rio de Janeiro pós-Cabral.

Em um momento em que vivemos uma polarização tão radical na política, às portas de uma conturbada eleição onde um dos principais temas é o armamento (ou não) da população e o poder exacerbado do Estado sobre o cidadão, A Primeira Noite de Crime inspira discussões muito interessantes. Cidadãos armados tocariam o terror se não houvesse nenhum tipo de punição? E se não houvesse armas, haveria algum tipo de defesa para as pessoas de bem?




É um filme de suspense e de ação, então também não espere profundas reflexões filosóficas sobre relações humanas ou políticas. Mas algumas coisas estão no cardápio, como personagens interessantes e assustadores (se você não se assustar com o Esqueleto, você está morto por dentro), atores carismáticos e uma fotografia estilosa que rende cenas muito bonitas, apesar de medonhas.

Se você quiser ver os outros filmes da série, segue a ordem:

Uma Noite de Crime (2013)
The Purge: Anarchy (2014)
The Purge: Election Year (12 Horas Para Sobreviver - O Ano da Eleição/Uma Noite de Crime 3) – 2016





terça-feira, 25 de setembro de 2018

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

"O MISTÉRIO DO RELÓGIO NA PAREDE", um filme infantil new gothic


Por Eddie Van Feu
Um garotinho perde os pais e vai morar na casa bizarra do tio esquisito que tem uma vizinha estranha. Em pouco tempo, ele descobre que o tio é um warlock, um feiticeiro, e enquanto recebe visitas em sonhos de sua mãe morta, ele precisa se adequar a uma nova escola com crianças irritantes e aprender magia com o tio.

O filme é baseado no livro gótico “The House with a Clock in its Walls” e dirigido por Eli Roth ('O Albergue'), contando com Cate Blanchet e Jack Black nos papéis principais.

O filme é bonito. Os efeitos são ótimos e o jovem Owen Vaccaro, que parece o irmão mais novo de Dylan Minnetti, o Clay de 13 Reasons Why, dá um show à parte.

Os conceitos de magia que o filme traz são muito interessantes e quem gosta, vai reconhecer, como reconheceu em Dr. Estranho. Ter uma boa base para escrever uma história é sempre algo que fortalece a estrutura do filme. Algumas cenas são especialmente assustadoras para os mais sensíveis (mas não para mim, que cresci assistindo A Profecia, A Troca e Poltergeist), e particularmente eu acho que a criançada vai adorar.


No meio do filme, as coisas parecem sair um pouco do controle, como se algum produtor tivesse chegado e dito: “Tem que ter mais isso! Mais aquilo!”. Então, o drama que dava belos tons de nuvens cinzentas à história dá lugar a bobagens, como uma versão bebê de Jack Black com a cabeça enorme do Jack Black adulto (e aquilo foi um erro. Sério.).

O drama de se perder uma família é algo que tem que ter peso em qualquer história. Você se lembra de O Anjo Malvado? Lembra de quando o personagem de Elijah Wood acha que vê a mãe que morreu de câncer, mas é sua tia, e ele se aninha nos braços dela em uma cena linda e emocionante? Então, isso foi o que faltou em O Relógio... Todas aquelas pessoas sofreram perdas terríveis e eram material precioso para cenas inesquecíveis. É como se o filme não se decidisse entre ser uma história boba ou algo mais profundo. A escolha de Jack Black também poderia ter sido repensada para o papel. Eu gosto muito dele no humor, mas ele não segura um drama. Bom, ao menos não segurou esse.

Mesmo assim, a história e divertida e, se você não ficar pensando no quanto ela poderia ser melhor, vai se divertir. E as crianças também!

terça-feira, 18 de setembro de 2018

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

PATRULHA DO DESTINO vem aí

por Renato Rodrigues
O sumidaço ator Brendan Fraser (A Múmia) marca sua volta dublando na série Patrulha do Destino, confira o look aí nas fotos:



O elenco já conta com April Bowlby (Rita Farr/Mulher-Elástica), Joivan Wade (Ciborgue... põ, ele não era para aparecer nos Titãs????), Diane Guerrero (Crazy Jane), Riley Shanahan (como Robotman e Brendan Fraser na versão humana e Timothy Dalton (Dr. Niles “O Chefe” Caulder).

Versão dos Quadrinhos

Doom Patrol terá treze episódios e estreia em 2019 no serviço de streaming exclusivo da DC.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

TOP 5 Famílias Disfuncionais da TV - Chá das Cinco #273

A TV está cheia de famílias fuleiras que estão longe de serem perfeitas. Vamos selecionar 5 delas, deixe mais alguma aí nos comentários. 

presentes Eddie Van Feu, Renato Rodrigues e Patrícia Balan

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Boatão do dia: HENRY CAVILL PODE LARGAR A CAPA DO SUPERMAN - Atualizado



por Renato Rodrigues
Saiu no Planeta Diário  The Hollywood Reporter a bomba de que Henry Cavill não viverá mais o Superman no cinemas. Cavill ainda não se pronunciou mas um figurão da Warner mandou essa:
"Superman é como James Bond, depois de um tempo você precisa olhar para novos atores"
Ihhhhh, rapá... se isso for uma estratégia para ganhar aumento não parece estar dando certo, amigo Cavill.

Outra pista foi a de que a Warner tentou escalar o ator para uma participaçãozinha em Shazam!, mas discussões contratuais entre os agentes deram em nada até agora.

Imagino que Cavill esteja meio de saco cheio das críticas dos fãs. O segundo Homem de Aço foi adiado e substituído pelo polêmico (na falta de outro adjetivo) Batman Vs Superman onde o foco foi todo em cima do Bat-Affleck. 

Agora surgiu um projeto de um filme da Supergirl (talvez motivado pelo sucesso na TV). Ou seja, nada de Homem de Aço II. É uma pena pois foi só agora depois do (também polêmico) Liga da Justiça que nós vimos pela primeira vez Henry Cavill como um Super-Homem de verdade


Sinto aí uma limpeza da era Zac-mão-podre-Snyder já que, tirando a Gal Gadot Maravilha, todo o resto do universo cinematográfico DC sofre comparações de estilo "antes e depois da saída do diretor".  Em todo caso o Ben Affleck (Que também não deve voltar ao Batman) já está a postos pra pegar essa boquinha.


ATUALIZAÇÃO - Diante da avalanche de postagens sobre isso a Warner abriu o bico:
“Embora não tenha sido tomada nenhuma decisão sobre filmes futuros do Superman, sempre tivemos muito respeito e um grande relacionamento com Henry Cavill e isso não mudou."
Aguardemos o que os irmãos Warner estão planejando

ATUALIZAÇÃO II
O Cavill postou a seguinte zoeira em relação a essa situação:






Uma publicação compartilhada por Henry Cavill (@henrycavill) em

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Nossas Fontes de Informação PRÉ INTERNET - Chá das Cinco #272


Antes da internet a gente tinha que se virar para garimpar notícias de TV, Quadrinhos e Cinema.
Vamos listar algumas destas fontes. Faltaram muitas ainda, deixe aí a que você lembrar nos comentários. 

presentes Renato Rodrigues, Eddie Van Feu, Ricky Nobre e Patrícia Balan

 

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

POLÍTICA NO MUNDO DOS SUPER-HERÓIS



Por Gabriel Maia
Eu só me calei e fui embora ajudar quem precisa
A HQ “Guerra civil” narra uma divisão no mundo dos heróis onde o Estado tenta se impor na liberdade individual e acaba colocando amigos contra amigos. Stark achava que as pessoas deviam se registrar e se submeter ao governo, Rogers achava que as pessoas deviam ser respeitadas e ter sua liberdade.
No final das contas heróis e vilões praticamente destruíram a cidade em uma luta que perdeu totalmente o sentido.
No meio do conflito, enquanto “heróis” lutavam entre si pelo domínio da razão sobre o outro, Ben Grimm do Quarteto Fantástico, estava fora do combate tentando proteger as pessoas dos poderosos. Ele foi o único a agir como herói preocupando-se mais com os inocentes na linha de fogo do que com a luta em si.
Peter Parker começou achando que Stark tinha razão, mas ao ver como o governo agia como um deus decidindo sobre as vidas de seus companheiros, aderiu ao lado de Rogers. Não é feio mudar de opinião, feio mesmo é estar do lado errado.
E quais os lados? Quem está certo e quem está errado?
Ambos os lados acreditam fielmente estarem certos. É assim em todas as discussões onde o ego se põe à frente da razão, seja na política, religião, ou o que for.
Todos ali se acham os “heróis”, os corretos.

Eu nunca fui de aderir a lados como tantos. Sempre fui de tentar olhar de fora as atitudes, palavras e consequências.
Quando a Grécia, berço da democracia, estava entrando em colapso econômico me perguntei se nós seríamos tão civilizados quanto eles foram naquele momento.

Nosso país caminhou para uma séria crise, e o próximo presidente precisa ser alguém muito preparado para erguer a economia, consertar alguns estragos e trabalhar a união (ou pelo menos acalmar os ânimos) do povo. Esse próximo presidente vai ser odiado, porque está pegando um país à beira do abismo e precisará tomar muitas atitudes antipopulares, e vai demorar para nos recuperarmos.
Faz algum tempo que deixei de discutir muitas coisas, e isso é péssimo pra mim. Se tem uma coisa que eu adoro fazer é conversar. Eu converso sobre tudo, e adoro discutir, ouvir e falar.
Mas faz algum tempo que me calei sobre muitas coisas.

As pessoas andam ao extremo. Se você tem ideias diferentes é excluído do círculo social, se defende alguma ideologia é taxado com algum rótulo pejorativo, se usa uma camisa de algum político pode ser espancado.
Não tenho ideologias para defender, não tenho camisas de políticos, e com certeza não vou agredir ninguém física ou verbalmente por ter ideias diferentes das minhas neste ponto.
Tudo o que eu quero é que meu país saia deste buraco e que as pessoas possam dialogar e encontrar o que tem em comum, em vez do que tem de diferente.

Alguns tem me perguntado por que tenho andado tão quieto ultimamente.

Eu tive que me calar... não faz mais sentido tentar conversar com quem só julga.
Eu tive que me calar... e me voltei ao que sei fazer e realmente importa: ajudar quem precisa de mim.

A exemplo de Steve Rogers eu me rendi, “estávamos ganhando tudo, menos a discussão”.
A exemplo de Ben Grimm, eu fui ajudar quem precisa de ajuda enquanto vocês estão mais preocupados em brigar entre si.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Coringa e o Multiverso.


Por Carlos Tavares

Se você pode ter dois Coringas em um baralho de cartas, por que você não pode ter dois Coringas em jogo na sua mesa em Hollywood? 

Esse parece ser o pensamento da Warner/DC, já que o filme independente de Todd Phillips, Joker, estrelado por Joaquin Phoenix, continua a fazer escolhas de elenco de alto nível. 

Atualmente, o filme de Phillips já anunciou Robert De Niro, Marc Maron e Zazie Beetz. No final de agosto, Alec Baldwin havia se juntado e, em seguida, saiu rapidamente do projeto onde iria interpretar o pai do Batman, Thomas Wayne. (O ator disse ao USA Today que ele tem problemas de "agendamento" e que "tem certeza de que há 25 caras que podem interpretar esse papel".) Mais um pra se arrepender no futuro. 

E essa notícia vem em meio aos planos da DC de também trazer de volta o Coringa de Jared Leto, visto pela última vez em Esquadrão Suicida, para um filme no qual o vilão se reuniria com a Harley Quinn, da Margot Robbie. 


Então, em vez de achar que duelar com os filmes do Coringa (estrelado por atores cujo os nomes começam com J) pode acelerar o cansaço para com o personagem, a WB/DC parece estar lidando fortemente com a crença de que deveria seguir a lógica dos quadrinhos. 

Isso quer dizer: por que não dar aos fãs a chance de mergulhar em uma série de filmes da DC em Universos Paralelos, fora de continuidade, como o antigo selo “Elseworlds”?

A WB/DC não acertou em utilizar a fórmula Disney/Marvel, onde os seus filmes coexistem de forma perfeita. Então a atual equipe criativa vai seguir uma linha mais Disney/Lucasfilm. 

Isso porque Star Wars obteve sucesso comercial com seus filmes independentes desde que a Disney trouxe de volta a galáxia de George Lucas em 2015. 

Se é pra DC apostar um pouco, por que não tentar a abordagem do Multiverso, e a uma fração do custo? O filme da Phillips, Joker, que será lançado no outono de 2019, tem um orçamento de produção de US$ 55 milhões - muito menos do que o Esquadrão Suicida (US$ 175 milhões) e Batman v Superman (US$ 250 milhões). 

O filme de maior sucesso da até então DC Extended Universe foi Mulher Maravilha, que recebeu críticas positivas e arrecadou US$ 822 milhões com um orçamento de produção de US$ 150 milhões. A seqüência deve sair no outono de 2019 também. 

Em outras palavras: A Mulher-Maravilha cinematográfica está em sua melhor forma narrativa ao lutar contra o crime livre da companhia de Batman ou Superman. 

E isso aponta para o que poderia ser uma estratégia de apostas melhor para o WB/DC: em vez de ir todos os anos nas maiores mesas de Hollywood, por que não perambular para uma série de jogos de apostas menores? 

Afinal, mais jogos cinematográficos significam apenas mais Coringas em ação.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Nós vimos o filme "A FREIRA" - Chá das Cinco #271

Eddie Van Feu e Patricia Balan foram conferir "A Freira", filme derivado da franquia "Invocação do Mal"... e nunca mais foram vistas.

Ela está chegando!!!


Por Carlos Tavares

A Capitã Marvel está na capa da última edição da Entertainment Weekly, e podemos dar a primeira olhada na heroína que ganha vida através de Brie Larson. O público viu brevemente o símbolo de Carol Danvers na cena dos créditos finais de Vingadores: Guerra Infinita, mas, em março de 2019, a piloto da Força Aérea com poderes alienígenas receberá sua própria história de origem. 

Capitã Marvel não é apenas o primeiro filme solo, liderado por mulheres, no Universo Cinematográfico Marvel, mas é uma introdução a heroína mais poderosa que o MCU já viu. 


O filme evita o modelo tradicional de história de origem e, quando começa, Carol já tem seus poderes. Ela deixou sua vida na Terra para se juntar à equipe militar de elite chamada Starforce situada no planeta Kree chamado Hala. (Os diretores Anna Boden e Ryan Fleck descrevem a Starforce como os Marines do espaço.) Seus membros incluem a própria Carol Danvers, Korath (Djimon Hounsou) e Minn-Erva (Gemma Chan). 


Jude Law interpreta o comandante da Starforce, que vê Carol como um projeto e um animal de estimação. "Esses poderes extraordinários que ela tem, ele os vê como uma espécie de bênção e algo que ela tem que aprender a controlar", diz Law. "Esse é o motivo por trás de tudo, o elemento de aprender a controlar as emoções e usar seus poderes com sabedoria." 


O filme também apresenta uma das raças mais desagradáveis ​​do Universo Marvel: os Skrulls. Ben Mendelsohn interpreta seu líder, Talos, visto aqui em toda a sua glória verde brilhante. Mas ele tem outro rosto também ... 


Como qualquer fã de quadrinhos da Marvel sabe, os Skrulls são especialmente perigosos por causa de sua incomparável habilidade de mudar de forma. Na Terra, Talos se disfarça como um humano trabalhando na S.H.I.E.L.D. 


Os fãs de MCU vão reconhecer dois rostos familiares - Korath e Ronan o Acusador de Lee Pace aparecerão em Capitã Marvel. Em Guardiões, Ronan é um pária com visões extremistas, mas aqui, ele ainda é um membro do alto escalão da sociedade Kree. 


Capitã Marvel marca a nona aparição de Samuel L. Jackson como Nick Fury, mas este Nick é um humilde recepcionista da S.H.I.E.L.D. que ainda não conheceu nenhum super-herói. Ele é mais jovem do que já o vimos (Jackson foi digitalmente trabalhado para o papel) e, talvez o mais chocante de tudo, ele está sem o tapa-olho que é a sua assinatura. 


Mesmo antes de se tornar a Capitã Marvel, Carol era uma piloto da Força Aérea, e Larson passou um tempo com pilotos reais para pesquisa. 


O filme também apresenta Lashana Lynch como Maria Rambeau, uma das amigas mais antigas de Carol. Ela é uma piloto de alto nível da Força Aérea com o codinome “Photon", (Olha outra heroína aparecendo aí) e ela também é mãe solteira de uma filha pequena. 
Para quem não lembra, essa é a Photon nas HQ

E é isso. Mais uma vez a Marvel se aproveita da incompetência da DC e lança na frente nas telonas a história de uma heroína que nessa atual roupagem, é uma cópia do Lanterna Verde. Parabéns DC!!

Acima de tudo, Parabéns Marvel Stud10s!!!!

A FREIRA: UMA CRÔNICA DE TERROR E BELEZA

por Eddie Van Feu


Quando Invocação do Mal chegou às telas, ninguém sabia que ele estava abrindo um novo tipo de filme de terror. Assim como A Hora do Espanto inaugurou uma nova e próspera fase de terror adolescente com risadas, Invocação do Mal trouxe o terror com medo e beleza. O sucesso foi tanto que a história do casal exorcista Lorraine e Ed Warren ganhou continuação e spin offs. Depois de dois filmes da boneca medonha Anabelle, está em produção O Homem Torto e nos cinemas, A Freira, todas assombrações sinistras que saíram de Invocação do Mal para amedrontar uma audiência ainda maior.




A Freira prometia ser algo realmente assustador, mas depois de Anabelle 1 e 2, que apesar dos bons momentos de tensão carece da qualidade de sua matriz, eu não sabia muito bem o que esperar. Gatos pulando do armário? Mãos tocando o ombro do personagem enquanto o som aumenta e nos dá um susto para só então vermos que é um amigo perguntando se está tudo bem? Felizmente, esse não é o caso de A Freira.

A história se passa em 1958 em uma abadia nos confins da Romênia, onde um padre exorcista, uma noviça bonitinha e um francês bonitão vão parar. O lugar teve um suicídio de uma freira que precisa ser investigado e as coisas não vão ficando melhores conforme a investigação prossegue.

A fotografia do filme é linda e as cenas são assustadoras. O ambiente gótico da abadia, cercada por cruzes e lápides, e com criptas centenárias em seu salão de entrada dá o tom da história. Toda cena é um pedacinho de terror construído com cuidado. Basta se deixar mergulhar na tensão cada vez maior.




O elenco está ótimo e a semelhança da noviça Irene com a protagonista de Invocação, Lorraine Warren, nos leva a crer que são a mesma personagem em momentos diferentes da vida. Mas aparentemente, não foi a intenção. Ou foi, e mudaram de ideia depois. A semelhança das duas protagonistas é tanta que não é uma surpresa quando descobrimos que são irmãs. Thaíssa Farmiga (de American Horror Story) é a irmã mais nova de Vera Farmiga. Mas a beleza não é só da atriz, mas de todo o visual, mesmo das cenas mais aterrorizantes. E, seguindo a regra da franquia, sempre tem espaço para um pouco de humor.

Veja taambém o nosso Vlog no Chá das Cinco aqui:

O roteiro faz tudo para amarrar a história com o que já foi contado nos filmes anteriores, mantendo-se fiel ao universo, e isso é bom. A história do demônio em si é meio bobinha, e, talvez por isso mesmo, resumida em um flashback de alguns segundos.

Se você curte um bom filme de terror e aprecia a beleza de noites no cemitério e abadias assombradas, esse é o programa ideal pra você! E aproveite também a trilha maravilhosa de Abel Korzeniowski (de Animais Noturnos). Eu já quero ir de novo!




quarta-feira, 5 de setembro de 2018

A Volta de Blade.


Por CarlosTavares

É fácil dar todo o crédito pela popularidade dos filmes de super-heróis para X-Men e Homem-Aranha, dois filmes que provaram que os filmes de super-heróis podiam ser de alta qualidade e atrair grandes multidões. No entanto, os dois na verdade, estão seguindo os passos de Blade, o super-herói de 1998, estrelado por Wesley Snipes. Blade provou que os quadrinhos poderiam ser bons filmes quando tratados com seriedade. Não é de admirar que a Marvel Studios tenha aparentemente se encontrado com Snipes sobre o futuro da franquia. 

Wesley Snipes vem provocando o retorno da franquia Blade e confirmou em uma entrevista que ele estava tendo conversas com a Marvel e que dois projetos centrados em Blade estavam em andamento. Quanto ao que esses projetos são, só o tempo dirá. 

A primeira e talvez mais óbvia idéia é uma sequência direta, que poderia redimir muito a série depois que o último filme terminou em baixa. No entanto, configurar o Blade 4 no MCU também significaria trazer o Blade 1 a 3 para este mesmo mundo, e os espectadores provavelmente terão algumas dúvidas sobre como a franquia da Marvel poderia ter funcionado por dez anos sem a existência de vampiros e seus vários tipos de ação. 

Há também a questão de que os espetáculos sangrentos da série Blade podem não se encaixar de forma visual com o resto do MCU. Uma saída em potencial para esse problema seria a Netflix, onde as séries da Marvel tendem a ser um pouco mais liberais com sua violência. 

Mas se é realmente um filme que estamos esperando, talvez um reinício seria melhor, com o papel Blade potencialmente indo para um ator mais jovem, enquanto Snipes atua como produtor executivo, consultor ou um Blade mais velho que passa a tocha. E se essa última idéia se desenrolar, então quem melhor para herdar o título de Blade do que a filha adolescente, Fallon Gray

É suficiente dizer que tudo isso pode ir em direções diferentes, mas certamente podemos encontrar alguma maneira de trazer Blade para esse universo em constante expansão.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

STAR TREK FOREVER!!!


Por Carlos Tavares

A Academia de Televisão anunciou hoje que Star Trek receberá o Prêmio 2018 Governors Award. O prestigiado prêmio foi escolhido pelo conselho de diretores da Academia, “reconhecendo a franquia visionária de ficção científica e seu legado na ciência, sociedade e cultura. Audaciosamente indo, onde ninguém jamais foi antes”. 

A Academia cita uma série de razões para homenagear Star Trek, incluindo sua capacidade de inspirar inovação científica e consciência cultural, diversidade e uma mensagem de esperança para o futuro. A Academia também observa que a franquia adquiriu 30 Prêmios Emmy ao longo das décadas e foi responsável por uma série de inovações tecnológicas na produção de séries de TV, especialmente em efeitos visuais e especiais. 

O Prêmio 2018 Governors Award será apresentado na cerimônia do Creative Arts Emmy Awards no sábado, 8 de setembro de 2018. Star Trek: Discovery também foi indicado para dois Emmy Awards este ano e os vencedores dessas categorias também serão anunciados na cerimônia do Creative Arts Emmy Awards. 

Star Trek to Receive 2018 Governors Award 

“A Academia de Televisão anunciou hoje Star Trek como o vencedor do 2018 Governors Award, reconhecendo a franquia visionária de televisão de ficção científica e seu legado de ciência, sociedade e cultura, indo onde ninguém jamais foi antes. O prestigiado vencedor do prêmio foi escolhido pelo conselho da Academia de Televisão e a homenagem será apresentada à CBS Television Studios durante a cerimônia do Creative Arts Emmy Awards no sábado, 8 de setembro de 2018. 

O Governors Award, que estreou em 1978, homenageia uma conquista individual ou organizacional nas artes e ciências da televisão que é excepcional e universal por natureza e vai além do alcance do reconhecimento anual do Emmy Awards. Mark Spatny é o presidente do comitê do Governors Award e John O'Brien é vice-presidente. 

Criada em 1966 pelo visionário escritor e produtor Gene Roddenberry, a série original de Jornada nas Estrelas desencadeou um fenômeno cultural que se estendeu por mais de 50 anos no ar, com mais de 700 episódios e 13 franquias de filmes. As várias séries de televisão de Star Trek receberam 30 prêmios Emmy. 


O que começou como um programa de televisão se transformou em uma franquia de entretenimento que retratou consistentemente as maiores esperanças da humanidade por um futuro melhor. Ao longo das várias séries de Star Trek, os espectadores foram expostos a um mundo em que a tecnologia e a ciência ajudaram a melhorar a condição humana. Os avanços tecnológicos futuristas apresentados no programa trazem semelhanças impressionantes com os telefones celulares e sistemas de realidade virtual em uso atualmente. 

Star Trek é o primeiro programa de televisão que me lembro de assistir quando criança, e sempre esteve à frente de seu tempo. Não só todas as franquias promoveram a inclusão e a aceitação de todas as pessoas, como inspiraram o pensamento criativo sobre exploração espacial e nosso futuro, mas as inovações técnicas provocadas pela franquia são incrivelmente significativas para a evolução da produção televisiva e também para a comunicação e computação. Ferramentas que usamos em nossa vida diária ”, disse a presidente do Comitê de Premiação do Governador, Spatny. "Estamos honrados em apresentar este prêmio a uma franquia que fez uma contribuição tão duradoura para a televisão e nossa sociedade." 


De decisões de elenco a pontos de enredo, a série buscou conscientemente diversidade e igualdade, fornecendo uma representação otimista de um futuro diversificado e justo que inspira seu público. A série Star Trek original fornecia uma audiência dividida pela guerra e culturalmente dividida, com um senso de esperança para o futuro, em que raça, gênero e nacionalidade importavam significativamente menos que suas capacidades e pontos fortes. O programa ativamente lançou atores de várias etnias em papéis de respeito, entre muitos outros, tivemos um ator de ascendência russa que retratou o Alferes Chekov durante a Guerra Fria e uma afro-americana que retratou a Tenente Uhura durante o Movimento dos Direitos Civis. Além disso, a personagem da Tenente Uhura inspirou a Dra. Mae Jemison, a primeira mulher Afro-americana a voar pelo espaço, e foi descrita como um símbolo de esperança para a igualdade pelo Dr. Martin Luther King Jr

Além disso, a franquia é responsável por importantes inovações visuais e de efeitos especiais que definiram o padrão para a produção de televisão, avançando a arte do controle de movimento de fotografia, vídeo e composição e edição digital, bem como computação gráfica. 


Star Trek continua a inspirar gerações de sonhadores. Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, da NASA, da Boeing e do Worcester Polytechnic Institute, entre várias outras organizações, dão crédito a Star Trek e seu impacto social e cultural duradouro e de longo alcance na condução de suas carreiras. 

“Por mais de 50 anos, Star Trek cativou e conectou fãs de todo o mundo. O que a série sempre ilustrou brilhantemente é que, apesar de nossas maiores diferenças, nós, como pessoas, somos mais parecidos do que imaginamos, e nos unir na esperança de um amanhã melhor não é apenas uma possibilidade, mas uma necessidade ”, disse David Stapf, presidente da CBS Television Studios. “O impacto de Star Trek é de longo alcance e inspirou não apenas inúmeros indivíduos, mas também grandes avanços em tecnologia, ciência, assistência médica, exploração espacial e muito mais. Somos muito gratos às mentes brilhantes e indivíduos talentosos, tanto na frente quanto atrás das câmeras, que ousadamente contam histórias que resistem ao teste do tempo. Obrigado à Academia de Televisão por homenagear o legado histórico de Jornada nas Estrelas e a todos que contribuíram para o seu sucesso. ”

Gene Roddenberry. O maior visionário de nosso tempo!

TOP 5 Homens mais BONITOS das séries - Chá das Cinco #270

O pior TOP 5 da história! Nem vou falar nada, não sei porque eu tô aqui. Tchau! 

 com Eddie Van Feu e Patricia Balan

 

sábado, 1 de setembro de 2018

A Volta de Chris Claremont!!!


Por Carlos Tavares

Durante o painel da TerrifiCon, os fãs fizeram perguntas para C.B. Cebulski, o editor-chefe da Marvel e tiveram algumas respostas realmente interessantes. Um dos tópicos abordados foram os planos da Marvel para a volta de Chris Claremont ao universo dos X-Men, bem como o recente encontro de Cebulski com John Byrne

"Eu não posso falar muito sobre os detalhes de qualquer coisa sem entregar demais, O que Charles [Soule] estava fazendo em Astonishing, e o que Matt Rosenberg está fazendo na Astonishing agora, mais o que Tom Taylor está fazendo em X-Men Red, os X-books estão em bom caminho. Mas com Uncanny voltando em novembro, temos muitas coisas divertidas planejadas. Eu acho que os fãs vão ficar muito felizes porque qualquer X-Men que você tenha gostado ou que não tenha gostado estará nessa história. Eu sou uma grande fã de Dani Moonstar, ela é a minha favorita, e me certifiquei de que ela tenha seu tempo e seu lugar nos X-Men daqui para frente. ” 

"Veremos mais Chris no Universo X-Men em um futuro próximo", confirmou Cebulski. “Eu cresci com essas histórias, eu amo o Chris, e ainda tem muitas coisas que ele quer dizer com esses personagens. Vamos deixá-lo contar mais histórias em breve.” 

Quanto a John, tomei um maravilhoso café da manhã com John”, disse Cebulski, do polêmico Byrne. “Eu sou fã. Eu dei uma olhada por um tempo, contei como nos conhecemos vinte e dois anos atrás na Mid-Ohio Comic Con, eu ainda possuo alguma arte original de Byrne que eu pendurei na minha parede. Ele ficou surpreso ao ouvir isso. Eu sou um grande fã. O encontro com John foi casual. Ele está fazendo esse ótimo material online dos X-Men agora. Nós tivemos uma breve conversa sobre isso. Nós estaremos acompanhando algumas coisas. Quando assumi o cargo de editora-chefe, fiz uma lista de desejos. O nome de John Byrne é o primeiro nome dessa lista. Seria maravilhoso tê-lo de volta. Mas com John, é melhor irmos lentamente começando a reconstruir a confiança entre ele e a Marvel, e esperemos que no futuro possamos ver algo, mas não posso dizer agora quando isso acontecerá. ”

Já pensaram? Chris Claremont e John Byrne juntos novamente? Se isso realmente acontecer, só vai faltar Marv Wolffman e George Pérez voltarem para a revista dos Titãs.

Ahhh vai Universo.... Nunca te pedi nada...

Como a DC pode "reinventar" o Lanterna Verde


Por Carlos Tavares (Lanterna 2814.7)

O Lanterna Verde é um dos maiores heróis da DC, mas ainda temos muito mais perguntas do que respostas sobre a próxima produção do Guerreiro Esmeralda. O Lanterna Verde ainda não fez sua estréia no atual universo compartilhado de DC, em grande parte por causa da última tentativa fracassada de levar o personagem ao cinema - o filme estrelado por Ryan Reynolds em 2011. 

Aquele filme atingiu tanto o público quanto os críticos, sem grande parte dos elementos básicos do que tornou o personagem tão icônico. A Warner Bros. anunciou há muito tempo que o personagem teria uma nova chance no DCEU com o filme da Tropa dos Lanternas Verdes, que estava programado para ser lançado em 2020. No entanto, a Tropa já passou por vários falsos começos criativos, encontrando recentemente a sua orientação no escritor / produtor Geoff Johns

Dizer que Geoff Johns tem alguma experiência com o Lanterna Verde seria um enorme eufemismo; depois que os quadrinhos definhavam no final dos anos 90 e início dos anos 2000, Johns o trouxe de volta com Lanterna Verde: Rebirth e depois assumindo sua nova revista mensal, trazendo ao personagem os maiores elogios e popularidade de todos os tempos. Em entrevistas na Comic-Con de San Diego este ano, Johns foi protegido sobre o que o filme será ou quais personagens ele apresentará, mas prometeu algo como uma reinvenção, assim como fortes laços temáticos com sua participação nos quadrinhos. Então, o que isso significa para o futuro do Lanterna Verde no DCEU? Para descobrir isso, precisamos olhar para o passado recente do personagem. 

LANTERNA VERDE: RENASCIMENTO 

Em meio às tendências sombrias e corajosas do mundo dos quadrinhos dos anos 90, a DC Comics decidiu que o Lanterna Verde se tornou obsoleto. Mudanças radicais e controversas foram feitas, e Hal Jordan enlouqueceu, destruiu a Tropa dos Lanternas Verdes e se tornou Parallax


Ganthet, o último dos Guardiões do Universo, abruptamente deu o último anel de poder sobrevivente a um jovem chamado Kyle Rayner sem nenhuma explicação. Aquela interação do personagem, em grande parte escrita por Ron Marz, viu o sucesso precoce, uma vez que narrava a jornada de Kyle de um jovem artista sem direção para um herói genuíno, nobremente defendendo um legado ao qual ele não tinha apego real. Mas no momento em que Marz deixou o livro no final dos anos 90, a popularidade do Lanterna Verde havia diminuído consideravelmente. 


Foi quando Geoff Johns revigorou a franquia com Lanterna Verde: Rebirth, onde vimos o retorno dos aspectos mais emblemáticos do personagem, como a Tropa dos Lanternas Verdes, Sinestro e, mais importante, um resgatado e heróico Hal Jordan. Kyle Rayner, John Stewart e Guy Gardner foram todos bem recebidos na Tropa, mas a continuação da série continua focada em Hal Jordan. E, no entanto, esse não era um truque barato de nostalgia, já que Johns expandiu maciçamente o mundo do personagem, introduzindo o espectro emocional, que via cada cor do arco-íris como um equivalente da TLV. A Guerra da Tropa Sinestro estava entre os maiores e mais bem recebidos eventos do século 21, e o Lanterna Verde foi, de repente, a segunda revista mais vendida e mais confiável de DC, perdendo apenas para o Batman. 


Poderiam argumentar que o sucesso de Johns desempenhou um papel significativo na produção do filme do Lanterna Verde de 2011, e Johns até teve um crédito de co-produtor nesse filme, embora ele não tenha sido uma de suas principais forças criativas. O fracasso desse filme, junto com a saída de Johns da história em quadrinhos, gerou o colapso da popularidade do Lanterna Verde em várias frentes, e aparentemente tornou o personagem radioativo para o florescente DCEU. Após cinco filmes para o universo compartilhado, houveram algumas dicas sobre o personagem, mas ele ainda é um completo mistério. Em meio à reorganização da estrutura de liderança da DC Films, o rascunho de roteiro de David Goyer e Justin Rhodes foi descartado em favor de Johns escrever um novo roteiro a partir do zero. 

Uma coisa é certa. Se Geoff Johns tiver liberdade total para fazer esse filme, ele será um sucesso com toda certeza. 

“No dia mais claro, na noite mais densa, que esse filme sendo bem feito, chegue logo em minha presença.”