quarta-feira, 30 de março de 2016

ALIVIANDO A BARRA DO BATMAN Vs SUPERMAN


por Renato Rodrigues
Se você teve saco de ouvir nosso Vlog sobre o filme BATMAN vs SUPERMAN deve ter notado que o filme levou mais porrada que o Demolidor quando sai de noite. E a rapaziada na Internet anda se estapeando tal qual PTralha X Coxinha sobre a qualidade do filme. 

Achamos o filme uma bosta? Não, poxa, concordamos que ele tem muitos méritos na produção, só peca nos furos de roteiro. Torcemos para a DC se ferrar? Claro que NÃO, a torcida era pra DC acertar o passo! Quem nunca sonhou em ver um filme da LIGA DA JUSTIÇA no cinema? 



Quem nunca quis ver Super-Homem e Batman de verdade lutando lado a lado? Ver a Mulher Maravilha, ícone feminino máximo dos quadrinhos, ganhando uma chance entre os grandes na telona? Claro que queremos! Concordar que um Lanterna Verde (personagem foda) teve um filme merda e o Deadpool (personagem merda) teve um filme de sucesso é de matar qualquer DCnauta de raiva!

Então por que criticar? Nós apontamos todos esses erros na vã esperança de um anjo passar, ouvir e soprar no ouvido da produção (Zack Snyyyyyyder). Assim quem sabe eles acertam... ou param de ERRAR pelo menos!

Agora vamos fazer um exercício de memória: as versões anteriores da DC que tanto amamos eram tão fiéis assim aos quadrinhos? Eram tão boas quanto nossa memória afetiva guarda no peito? Confira no REPLAY:


A franquia SUPERMAN é sempre lembrada por trazer a melhor personificação do herói graças ao carisma de Christopher Reeve. Mas se tivesse Internet na época o que o povo diria? "Ah, o Clark nunca foi tão trapalhão assim!!!! Esse plano imobiliário do Luthor é idiota!!! E esse Super-Homem apelão voltando no tempo? Saudade do George Reeves em preto e branco!".


Nós amamos a Lynda Carter e ela sempre será nossa MULHER MARAVILHA da infância. Mas o seu seriado era bem ruinzinho (tanto as histórias quanto as restrições orçamentárias e tecnologia da época). Eu recebo com aplausos esta nova MM como um dos grandes acertos do filme!!!


BATMAN já passou por poucas e boas no cinema durante os anos 90. E o Ben Affleck já chegou na franquia apanhando na internet, mas conseguiu dar a volta por cima e se salvar no meio da porradaria entre fãs. Ele roubou a cena e levou o filme nas costas com falas muito mais elaboradas que as dadas ao coitado do Henry Cavill (Que, como Ricky observou, nunca dizia nada nos trailers, só voava de lá pra cá).


O Lex "Zuckerberg" Luthor é o único ponto de união entre os que gostaram e os que odiaram o filme pelo seu jeito afetado. Esse era seu principal problema? Bom, o Coringa do Heath Ledger era "diferentão" também e no fim todos gostaram. Indo mais longe, o Gene Hackman fez um Luthor meio bufão em Superman I que era bem diferente do gênio cientista do quadrinho (na época). E o John Shea (de Lois & Clark) tinha cabelo, era galã e disputava o afeto da Lois. Ambos funcionaram em suas épocas. O que faltou no Lex "Zuckerberg"? Pra mim foi apenas um plano de verdade. Aquela malícia do Mindinho (de GoT) que joga inimigo contra inimigo sem sujar as mãos... Mas não, o cara resolveu soltar um monstro indestrutível na cidade. É, o Lex "Zuckerberg" não dá pra defender...

Acho que ele é o alter ego do diretor: um cara rico que passa o dia todo botando bonequinhos pra brigar!



ATUALIZANDO: Enquanto eu escrevia essa postagem, vi no Facebook que estão fazendo nos EUA um abaixo assinado pra tirar o diretor Zack Snyder do filme da Liga da Justiça!
CARACA, o bagulho tá doido!!! 

E agora, Antero Leivas?????

terça-feira, 29 de março de 2016

VLOG ALCATEIA #78 - Filme "Batman vs Superman - A origem da justiça"

O Brasil pegando fogo e a gente aqui discutindo filme de super-herói? Pois é, esse é o nosso trabalho (não remunerado, diga-se de passagem). Confira nosso bate papo com Eddie, Ricky, Renato, JM e os convidados Carol e Kal J Moon do Poltrona Pop.

ALERTA SPOILERS HEIM!!! Veja o filme primeiro!!!!

domingo, 27 de março de 2016

BOA PÁSCOA

sexta-feira, 25 de março de 2016

Oficina de escrita criativa (literatura fantástica) para adolescentes



Esta oficina visa oferecer, de forma gratuita, aprimoramento de técnicas de escrita criativa para um grupo de alunos e alunas da rede pública de educação.

Duração: 21 horas
Data: 11/05 a 15/06/2016 (quartas)
Horário: 14:00 às 17:30
Mais informações: AQUI

quarta-feira, 23 de março de 2016

RESENHA DE LIVRO: "DEUSES AMERICANOS" (de Neil Gaiman)

por Patrícia Balan


Fazer uma crítica sobre um livro de Neil Gaiman é sempre um risco.

Estragar as surpresas da leitura é um pecado. Só não é um pecado maior do que fazer uma crítica genérica demais e inútil. Bom, tal e qual um personagem de Gaiman, percebo agora que já estou na situação que eu pretendia evitar e não tem mais volta.



Então vamos falar de Deuses Americanos.

Muita gente considera este livro o romance mais ambicioso de Gaiman. Ele parece mesmo ter sido uma ponte para um novo público – o americano. Gaiman mergulhou fundo na cultura americana mais pura, mais ancestral, mais acessível a todos e tirou dela uma aventura única. A América é observada em seu todo – presente e passado, interior e cidade grande. Gaiman fez questão de incluir em sua narrativa toda a diversidade que forma a cultura americana. Claro que não dá para cobrir tudo, ainda mais quando o autor não é americano.

Confesso que gosto muito mais de Neil Gaiman quando ele se mantém em um território familiar a ele. Deuses Americanos tem um “sotaque de turista” em sua narrativa. Claro que Gaiman continua brilhante. Um autor tão competente na narrativa de quadrinhos não nos desaponta na dinâmica dos diálogos. Os acontecimentos vão sendo narrados como um filme. Gaiman não peca na ambientação nem na narrativa. Ele parece saber o tempo mínimo e certo para preparar o cenário em nossa imaginação. O resto flui muito naturalmente. Mas o “sotaque de turista” continua lá. As descrições do livro talvez não agradem a quem não tem alma de mochileiro. O livro provavelmente saiu de algum diário de viagem. Está claro que Gaiman andou um bocado pelas estradas americanas até se sentir seguro de seu material. Mas ele descobriu algo mais. Ele descobriu os verdadeiros templos da América, os solos sagrados e... seus deuses – e estes estão muito longe do óbvio.

A grande qualidade de um livro de Neil Gaiman é que ele sempre vai mais fundo do que se espera, e descobre pontos de vista bastante originais. Sua visão é única e sua imaginação não tem limites. As situações são tão originais e tão únicas que acabam por prejudicar a compreensão do texto. Os deuses se manifestam em várias formas de acordo com a situação e muitas vezes não dá para acompanhar o que Gaiman está descrevendo sem voltar algumas páginas e recompor o cenário. Dá pra imaginar a situação se o livro fosse traduzido em quadrinhos. O desenhista ligaria desesperado para Gaiman procurando referências para o que precisa desenhar: “Como assim o deus-elefante veio montado em um rato e depois abriu as quatro mãos?”

Este livro é uma viagem em mais de uma maneira. Os personagens são muitos e são encontrados em diferentes lugares e épocas da América. Eles são apresentados, desenvolvidos e abandonados sem a menor misericórdia. Os cenários possuem muitos detalhes e todos eles são importantes para a ambientação. É fácil se perder em Deuses Americanos, assim como é fácil se perder na América. Mas não esqueçam, os leitores de Gaiman, que ele é o mestre tecelão e não deixa fio solto. Espere até o final do livro e você vai ver que nada gratuito – Nem a introdução do autor.

Apesar do sucesso nos Estados Unidos, eu não recomendo que este seja seu primeiro livro de Neil Gaiman. E nem recomendo que você leia algum livro de Gaiman se você não sonha. Ele ainda é o autor de Sandman. Ele ainda caminha pelo Sonhar esculpindo imagens perfeitamente reconhecíveis – para quem sonha, dormindo ou acordado.




OS PERSONAGENS: A tradução em português manteve os nomes originais em inglês. Isso facilita a compreensão, mas estraga um pouco da construção dos personagens. Muitos dos nomes são trocadilhos, ou charadas. Tomara que esta seja a sua primeira crítica antes de ler o livro. Há surpresas interessantes nas primeiras páginas. Não leia a contracapa ou as orelhas antes de começar a ler o livro. Vale a pena ficar tão perdido quanto o personagem principal desde o começo.

Shadow: Muito calado e reservado, ele passou os últimos três anos na cadeia e está contando os minutos para voltar para casa. Muitas vezes imaginamos maus agouros quando estamos perto de alcançar um desejo muito forte. Shadow está tendo arrepios nestes últimos dias na prisão. Um dos outros prisioneiros, um homem que parece saber de muita coisa, avisa que a tempestade está chegando. E ela vai ser forte. Para um personagem principal Shadow tem poucas opiniões e raramente expõe alguma. De certa forma ele deixa o caminho livre para o leitor tirar as próprias conclusões. Por outro lado o jeito lacônico de Shadow pode deixar o leitor um pouco perdido.

Wednesday: Ele tem um plano. E este não é o tipo de homem ao qual se diz “não”. De algum modo ele sempre consegue o que quer. É dono de um imenso carisma, mas qualquer um que tenha um pingo de sensibilidade percebe o perigo por trás do seu sorriso. É um homem que mistura o sorriso com um ameaçador ranger de dentes. Em certo momento do livro ele parece simplesmente tomar posse de Shadow.

Laura: Esposa de Shadow. Ela mantém a cumplicidade com o marido além do que qualquer um julgaria possível, mesmo com suas falhas.

Mad Sweeney: Um sujeito enorme, beberrão, irresponsável, de pavio curto, louco por brigas com imensos poderes e responsabilidades.

Sr. Nancy: Um velho conhecido de Wednesday. É um senhor divertidíssimo de bigode fino e chapéu de feltro. Sr. Nancy mora na Flórida e usa as expressões mais peculiares e engraçadas do livro. A maioria delas é usada para criticar os outros, principalmente Shadow.

Czernobog: Outro velho amigo de Wednesday. Com forte sotaque russo (pelo que pode ser notado a princípio) este senhor teve uma ocupação violenta no passado. Ele trabalhava em uma espécie de matadouro e especializou-se em usar seu martelo para dar uma morte instantânea de forma que os pobres animais não sofressem muito. Sua destreza em causar mortes instantâneas não deixa de causar preocupação a Shadow.

Existem muitos outros personagens. Não me atrevo a citar mais nenhum. Deuses Americanos traz muitas surpresas agradáveis, outras nem tanto. A melhor maneira de ler este livro é manter a mente aberta e os ouvidos atentos aos trovões. A tempestade está chegando.

segunda-feira, 21 de março de 2016

VLOG Alcateia #77 - Resenha do quadrinho "A História de Claudia"



Eddie Van Feu fala sobre o quadrinho inspirado na obra de Anne Rice chamado "A história de Claudia", a personagem que no filme "Entrevista com o vampiro" foi interpretada por Kirsten Dunst ainda criança.
Não confundir com...




Onde Comprar: em livrarias ou site da Editora Rocco, www.rocco.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2016

Hora do reclame

  Enquanto o próximo texto não vem, apresentamos mais um campeão de visitas ao dentista... E ao troninho, porque se comesse quente...

terça-feira, 15 de março de 2016

Barra de saia Impossível, mas um longa é possível

Future Quest Project

  Por Nanael Soubaim, que viu todos esses desenhos entre a Sessão da Tarde e a novela das seis!

  Já faz algum tempo que DC Comics e Hanna-Barbera namoram, e é namoro sério. Entre as muitas versões apelativas profícuas na internet, os artistas da DC têm mostrado coisas que não exageram, mas mostram como seriam boas evoluções dos personagens das nossas tardes pueris. A coisa começou a engrenar de verdade quando Scooby-Doo voltou à activa e trouxe consigo, alguns heróis esquecidos pela mídia, alguns bastante repaginados.

  Um deles foi o Falcão Azul, que em um episódio das várias versões dos garotos e seu cão falante, deixou de ser um milionário com uma base secreta (ra, ra, ra, ra) na cobertura de um edifício no centro da cidade (ra, ra, ra, ra) e os vizinhos nunca notavam a movimentação e nem a decolagem de uma aeronave a jacto (ra, ra, ra, ra) bem no horário nobre da televisão. Agora ele é um ex vigilante abrutalhado e casca-grossa, que teve seu cão companheiro de guarda quase mortalmente ferido por bandidos. Ele recorreu ao Dr. Benton Quest para salvar seu amigo e daí, com o transplante do cérebro para um corpo biônico, nasceu o Bionicão; este o mesmo piadista sem noção dos anos 1970.

  O anúncio de um longa para Johnny Quest eriçou os pêlos com circunflexo dos nerds, inclusive os que nunca viram a gigantesca e intergalática família Hanna-Barbera em sua melhor fase.

  Com o anúncio das revistas mensais repaginando os heróis HB, ver aqui e aqui a histeria dos fãs quase babando nos teclados, um detalhe saltou aos olhos de todos, tanto os garotos quanto dos tios, como eu: O trio Os Impossíveis agora é um quarteto!

  Uma figura feminina de traços levemente orientais, agachada no capô do Carro Impossível, não foi explicada a contento, até onde sei. A equipe de arte das franqueadoras simplesmente fez o pôster que ilustra este texto e pronto, esperou para ver a reação. Não sabemos nome, poder ou mesmo instrumento que toca, mas é notório que faltava um baterista no trio.

  Se ela estará nas revistas? Não estaria no poster se já não estivesse confirmada. A boa idéia com acento é, em vez de uma surpresa, deixar os fãs no suspense, especulando e revendo tudo o que encontram dos heróis cantores, para verem se encontram alguma coisa. Impossível! Ela poderia ser no máximo uma fã de minissaia azul, figurante em algum episódio original.

  Se clicarem nos links do texto, verão uma pancada de belas artes que mostram muitos dos inúmeros personagens um pouco aprimorados, os Flintstones são os mais alterados e ainda assim estão fiéis ao original. Se lembrarmos que a DC é uma excelente bordadeira, saberemos que estes pontos todos têm bons nós. Se lembrarmos que o filão de filmes de heróis, ao contrário do que previam para 2012, só cresce, entenderemos as reais e bilionárias intenções das duas companhias.

  As novas revistas são, na verdade, geradoras de referências e termômetros para futuras produções cinematográficas, e isso inclui o agora quarteto de rock retrô Os Impossíveis.

  Aos mais atentos, as tramas da antiga Hanna Barbera eram muito simples, mas também muito bem amarradas e muito bem fechadas. Não eram bobinhas, a porrada corria solta e chamar o vilão de execrável não era motivo de protestos em redes sociais... Ou o que fosse mais próximo delas, na época.  Essa simplicidade permitiria facilmente a adaptação para as telas, muitos dos episódios pediriam apenas retificações para serem desenvolvidos.

  Para mim o longa é praticamente certo, temperado por algum romance que vez ou outra gerará ciúmes dentro do quarteto. O que me intriga é: Haverá desta vez um álbum musical de The Imposibles, como os fãs brasileiros chegaram a sonhar na época do Long Play?

segunda-feira, 14 de março de 2016

XENA E GABRIELLE - Agora vai?


por Renato Rodrigues
Cara, eu tô que nem Glória Pires... Sem poder opinar sobre isso! Todo mundo já viu (ou ouviu falar) em "Xena - A Princesa Guerreira", né? E também já deve ter ouvido rumores da amizade colorida dela com sua sidekick Gabrielle, fato que os produtores da série já na época davam a maior corda, mas sempre mantendo uma dúvida no ar. Naqueles tempos de internet "à vapor", os fóruns viviam em pé de guerra com todas as teorias entre as duas e as fanfics pipocavam com todo tipo de saliência! 

Pois é.. Como hoje vivemos numa época de poucas sutilezas, o roteirista Javier Grillo-Marxuach, para quem a NBC encomendou um piloto de uma nova versão do seriado (EEEERRO, ISSO É UM ERRO!!!!) disse que desta vez não haverá dúvidas. As duas são velcro!!!!
"Não há por que refazer 'Xena' sem explorar um relacionamento que só podia ser mostrado de forma implícita durante os anos 1990", disse o candango.
Caramba... São tantos erros em refazer essa série e os caras ainda me inventam mais um! Pra começar, a série era um spin off de Hércules. Será que o herói será citado já que ele foi a principal influência positiva para que ela deixasse de ser "o cão chupando manga" que era? Vão criar uma nova origem então?

Ah, sim, parte da graça eram os crossovers entre os dois seriados (Xena e Hercules.). Pode riscar isso da lista também... 
Pô, a série terminou outro dia (Tudo bem, foi há 15 anos... Mas 2001 foi outro dia, vai...), as atrizes estão aí com tudo em cima ainda. Ressuscitaram Arquivo X, Full House e Gilmore Girls já está à caminho... Por que não fazer uma continuação? Sim, eu sei que a Xena morreu no final, mas e daí, ela já tinha morrido umas 3 vezes durante a série, era só algum deus trazê-la de volta e pronto!

E, de boas, eu nunca achei e nem me importei se as duas fossem mais que boas amigas, por mais que os produtores, safados e de olho na audiência, ficassem jogando indiretas sobre essa relação. 

Por mais que todos sacaneiem Batman & Robin eu realmente acredito que duas pessoas possam ser amigas sem se pegarem por aí na Batcaverna nas horas vagas. E o mesmo valia para Xena a Gabi, que realmente se amavam tal qual amigos deveriam se amar, se sacrificando uma pela outra e crescendo juntas a cada aventura sem necessariamente precisar ser parceiras na cama. Isso não deveria interessar ao espectador e sim as suas ações durante a série, já que Xena trilhava um caminho de redenção pelas merdas que praticou no passado.

O(as) adolescentes deviam ficar cheios de fogo imaginado as duas vivendo altas aventuras na banheira do Gugu...

Nunca esquecerei a tortura que foi ver Senhor do Anéis num cinema poerinha onde a mulambada presente ficava o tempo todo fazendo piadinhas de Frodo e Sam. A união das duas heroínas nesse remake reforça isso: que é impossível uma amizade ficar só na amizade, tem que acabar em VUCO-VUCO!

Pelo visto, isso é impossível para essa geração criada na frente de reality shows onde as pessoas só assistem a série para ficar "shippando" determinado casal. Sabe quando eu vou ver essa droga? Pois, é, assim que estrear, pois eu me amarro em Xena!!! Mas vou reclamar até lá!!!


SETE DIAS PARA LER BONS LIVROS POR ALGUNS TROCADOS!

Foto da leitura Camila Camargo.

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quinta-feira, 10 de março de 2016

UMA GUERRA COMO NUNCA CIVIL (cartão amarelo para o redator)

por Renato Rodrigues
Bom, todo mundo já deve ter visto nas redes sociais o trailer de HOJE de "Capitão América - Guerra Civil" domingo dia 13 nas ruas  né?




E a surpresa no final, a esperada presença do Homem Aranha. Foi BOM ver que ele não ficou assim:


Nem assim:
 

Ou assim:

quarta-feira, 9 de março de 2016

A CORRIDA DO SÉCULO


por Renato Rodrigues
O esperado crossover entre a Supergirl e o Flash será num episódio da moça de aço e vai ao ar esse mês (dia 28 de março pela CBS).

A sinopse do episódio e World’s Finest diz o seguinte: Kara ganha um novo aliado quando o velocista Flash (Grant Gustin) aparece repentinamente de um universo alternativo para ajudar Kara contra a Banshee Prateada e Curto-Circuito."

Taí, respondida a minha pergunta aqui no Alcateia.com outro dia: Supergirl e Superman (que nunca aparece) e Flash (+ o Arrow e todos os heróis de suas séries) são de dimensões distintas (Por que? Por que a DC é incompetente e não consegue arrumar seu universo direito!).

Essas duas séries são bem água com açúcar mas fazem bastante sucesso ente os jovens. A participação do Flash veio a dar uma força pra Supermoça que ainda não tinha sua segunda temporada garantida (agora tem!). Eu atualmente curto (com restrições) o universo televisivo DC muito mais do que o de cinema. Vamos ver se o vindouro Batman X Superman muda isso. 

Ah, sim, você sacou a homenagem no poster lá em cima? É baseado na clássica arte de Carmine Infantino e Murphy Anderson feita para Superman #199, de 1967. Ela mostrava a primeira de muitas outras disputas entre Superman e Flash:

Se você sacou a referência... Troféu Steve Rogers!

terça-feira, 8 de março de 2016

DUCK TALES U-huuu


por Renato Rodrigues
Saca aê o visual modernoso do novo Duck Tales que volta à telinha em 2017. Não sei se a atual geração chegou a ver esse desenho que anda sumidaço da TV. Tomara que o Donald apareça mais nessa nova adaptação já que na antiga ele só fazia uma ou outra aparição!

Eu não perdia um quando passava no SBT. Eu curtia os quadrinhos do velho Patinhas e vê-lo pela primeira vez animado era muito legal! Anos mais tarde é que descobri que o Tio Patinhas já apareceu numa desenho antes (acredito que nunca exibido aqui). Desenho muito educativo para esses tempos atuais: "Sobrinhos, não existe almoço grátis! Alguém sempre paga a conta!" disse o sábio muquirana. E estava certo...


segunda-feira, 7 de março de 2016

COMISSÁRIO JJ GORDON


por Renato Rodrigues
Segundo "The Hollywood Reporter", o universo DC tem um novo comissário Gordon: o ator J.K. Simmons (Isso aí, o J.Jonah Jameson da trilogia do Aranha). As filmagens de Liga da Justiça começam no dia 11 de abril, em Londres.

Claro que ele é um ótimo ator e vai fazer algo diferente... Mas essa dança das cadeiras Marvel e DC confundem minha cabeça.


domingo, 6 de março de 2016

DOMINGO NO PARQUE: Capitão Aza

Todo domingo vamos botar aqui no alcateia.com uma espécie de sessão nostalgia relembrando good times da TV:

por Renato Rodrigues
Ele era o único militar dos anos 70 que não metia medo em ninguém: Capitão Aza. De 66 até 79 só dava ele entre a garotada!

Entre suas principais atrações, estavam os desenhos "desanimados" Marvel e Homem Aranha, a Turma da Pantera Cor de Rosa, Batman (a série), Anjo do Espaço, Super Robin Hood, Mr. Magoo, Esper: o Garoto a Jato, Vingadores do Espaço, Robô Gigante, e o campeão de audiência SPEED RACER!!! Em 1973, o Capitão chegou  a ter histórias em quadrinhos publicadas na revista "O Cruzeiro Infantil" da Editora O Cruzeiro.




Em 1979, depois de 10 meses sem pagamento, assim como os demais funcionários da Tv Tupi, o Capitão Aza, apresentou o último programa, dizendo como despedida que teria de partir para uma missão no espaço! Era mesmo uma outra época.Nosso intrépido Antero Leivas fez uma entrevista com ele há alguns anos para  revista "Séries TV e Cinema":


Wilson Vianna curtindo a Super Séries
(Foto de Maurício Christovão)
Com a palavra, Antero:
Célebre condutor de nossas tardes televisivas naqueles conturbados anos 70, Wilson Vianna, ou melhor, o eterno CAPITÃO AZA, estava bem para 400 anos, cercado de grandes amigos no Iate Clube do Rio de Janeiro. Dentro de seu próprio barco, ele concedeu-me esta comovente e rica entrevista em 1999, num dia nublado e muito frio, porém aquecido pela sua valente e nobre presença, como bem deve ser, a presença de um verdadeiro herói. Um Super-Herói Brasileiro. 

Capitão, onde o Senhor nasceu?
Capitão Aza:  Nasci  em Ipanema, há 400 anos...(a idade do Fantasma)

Como foi o seu começo no Show-Bizz?
C.A.: Comecei na Atlântida e fiz inúmeros filmes lá, com Oscarito, Grande Otelo...

E sobre o Tarzan Mexicano?
C.A.: Após filmar com êxito em vários países, dentre os quais França e EUA, em fins da década de 50, fui chamado para estrelar El Mondo Salvaje de Baru, não batizado de Tarzan por problemas de Trademark. Minha “Jane” chamava-se Maria (a  blondie venezuelana, Ingrid Garbol) e o mascote do herói era o chimpanzé  Joker. O sucesso foi tanto que motivou uma continuação: Baru, El Hombre de La Sielva,  sucesso no mundo todo. Pelas ruas do México, eu desfilava pelos restaurantes e lugares da moda, ao lado do macaco de fraque e cartola....

Como era o  ramo da dublagem no Brasil, nesta época ?
C.A.: Não existia. Depois de trabalhar em 9 filmes no México, voltei para cá e fui convidado para dublar uma série que estreava em nossa TV : Bonanza. Esta foi a primeira feita  no país. Sou, portanto, o primeiro. O pioneiro na arte de dublar nestas paragens... O que me possibilitou fazer um curso em Los Angeles, adquirindo know-how suficiente para consolidar por aqui esta honrosa  profissão, ao lado de nomes do porte  de Murilo Néri (o narrador de Os Intocáveis) , Dênis Carvalho (o Rusty de Rin-tin-tin), Daniel Filho, Herval Rossano e outros. Lancei  inesquecíveis séries: Charlie Chan, Bat-Masterson, Patrulha Rodoviária, Aventura Submarina, O Homem do Espaço, Desafio ao Homem, dentre outras...

Depois de estrear na TV Rio e atuar em humorísticos de sucesso, o senhor foi para os Estados Unidos. Por quê?
C.A.: Nas minhas andanças pela vida, fui parar em terras norte-americanas e acabei ficando por lá cinco anos. Trabalhei como garçon, office boy, essas coisas. Quando podia, exibia-me cantando, aqui e ali. Numa dessas exibições,  a secretária pessoal de Samuel Goldwin (o todo-poderoso presidente da MGM) me convidou para trabalhar em The Great  History Ever Told ao lado de Telly Savallas, Maximilian Schell e muitos outros. O próprio Goldwin, arrumou-me o papel.

E a TV por lá? Era uma possibilidade?
C.A  : Claro, e uma grande possibilidade. Cheguei a fazer um teste para a série Combate (produção de 1963, com Vic Morrow), porém estourara a guerra do Vietnã e tive de voltar para o Brasil, para  evitar convocação.

Como estava o nosso país, nesta sua volta? 
C.A.: Fervilhante. Mas havia trabalho. Ingressei logo na TV Rio, para a série As Aventuras do Capitão Atlas, mais um herói das selvas (Floresta da Tijuca). Enquanto isso, preparava-me para meu 71° filme:  O Tesouro de Zapata, co-produção entre Estados Unidos e Brasil, possivelmente, o primeiro western tupiniquim.

Foi nesta época que nasceu o grande herói dos anos 70?
C.A.: (Modesto) Em setembro de 1966, Paulo Pontes e Vianinha (o célebre dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho), em homenagem a um falecido herói da FAB,  Azambuja, criaram o programa que se denominou  Clube do Capitão Aza, sob a direção de Maurício Sherman (o "inventor" da Xuxa) e Alcino Diniz. Criação esta que era uma estratégia para derrubar o Capitão Furacão (o ator/dublador Pietro Mário), campeão das tardes. Funcionou. Assim que o Capitão Aza chegou, derrotou o Furacão, velho homem do mar...

Em tal período, o Senhor chegou a sofrer alguma sanção por parte do governo militar,  ou incomodar a esquerda...
C.A.: Nunca (enfático). Meu programa era para crianças e adolescentes. Nunca incomodei um lado ou outro. Preocupava-me, sim,  com a formação digna da infância e juventude brasileira.

Quando vieram Os Trapalhões...
C. A.: Pois é,  fiz dois filmes com eles: Os Trapalhões e o Mágico de Orós, com  o Didi, com quem me incompatibilizei e não trabalharia jamais (tenho meus motivos), e  Atrapalhando a Suate, com Dedé, Mussum e Zacarias.

Como vive, hoje, o “nosso” Capitão?
C.A.:  Hoje,  levo uma vida tranquila, pescando, entre os meus amigos deste Lar de Campeões, que é o Iate Clube do Rio de Janeiro. Tenho muito a agradecer a esta plêiade de vencedores, homens do mar e da paz. Os nomes são muitos, impossível enumerar aqui...

Uma mensagem, aos fãs de ontem e de sempre,  por favor, Capitão...
C. A.: Quero mandar um abraço a todos os que me conheceram e aos que estão me conhecendo agora. Meu muito obrigado a você, Antero, ao fotógrafo Maurício e aos editores de tão conceituada publicação. Não quero mais reviver nada de meus 40 anos de vida artística. Hoje, quero descansar... Vivam a vida! Muito obrigado a todos.

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Wilson Vianna  faleceu em 2003. Quem quiser saber mais detalhes da vida do homem e do mito, é só ler o livro A Vida Trepidante De Wilson Vianna, de Dora Mendonça (86 págs., Formato Grande- Ed. Lidador)

quinta-feira, 3 de março de 2016

NOVO TRAILER DAS CAÇA-FANTASMAGORETES!


por Renato Rodrigues
Lembra que iam fazer um terceiro filme dos Caça-Fantasmas? Aí depois desistiram. Aí voltaram a tentar fazer e o Bill Murray ficou de frescura dizendo que não ia ia fazer? Aí o Egon morreu e o projeto quase morreu junto?

Até que a novela desembocou para algo que me assustou mais que o Geleia com dor de barriga: UM REMAKE no lugar de uma continuação digna...

Já viram o trailer?



Pois é... ele começa com piadas de torta gosma na cara, depois mostra um quarteto que traz as mesmas características do original e uma nova história de origem ignorando os filmes anteriores. Pode ser má vontade (talvez seja) mas a única piada que funcionou no trailer foi a "Winston Mulher" exorcizando a colega no final.

Ghostbusters é uma das franquias mais queridas dos anos 80 rendendo um desenho que era tão bom quanto o filme (e em alguns momentos, até melhor) e que só não figura entre os desenhos prediletos da geração Pokemon porque nunca mais passou na TV aberta.



Há anos que espero uma sequencia com o elenco original, mas os lerdos demoraram tanto que os atores já começaram até a passar para o outro lado (Como foi o caso de Harold Ramis, o nosso querido Egon).

Aí me aparecem com isso aí... que até pode ser engraçada pois o elenco é bom de jogo, mas que fica já no trailer com cheiro de comida requentada. Qual o ponto de fazer um grupo de mulheres que poderiam ser heroínas/cientistas/ocupadas em salvar o mundo (no lugar de se preocupar com relacionamentos como em 99% dos filmes) e colocar nelas as mesmas personalidades dos homens da franquia anterior? Por que não fazê-las totalmente independentes e diferentes dos personagens anteriores criando de verdade uma NOVA geração de caçadoras de fantasmas que assumiu os negócios dos rapazes (agora aposentados)?

Qual o ponto, modeeeeeeus? E pra eu não ser crucificado como machista (que sou) eu chamo a atenção para o IMDB que classificou o elenco assim:



Repararam? Rapararam? O filme é estrelado por QUATRO mulheres e o IMDB colocou em primeiro lugar o Thor (Chris Hemsworth) que faz o papel coadjuvante da "Janine"!!! ACHOU POUCO? Olha então a colocação na lista da atriz Leslie Jones (que faz a caça-fantasma negra neste filme)


PORRA, IMDB!!!! Discurso do Chris Rock pra você: