quarta-feira, 29 de junho de 2016

SUPER-HERÓIS BRASILEIROS: A tribo

Por Gabriel Maia

A TRIBO foi um grupo de personagens que surgiu nos anos 90. Foi bela uma reunião de esforços e troca de idéias de vários autores que se somaram a Júnior Cortizo.
A Tribo é uma equipe de humanos com poderes extraordinários que são perseguidos por um vilão que os culpa por uma tragédia que aconteceu em sua vida. Inicialmente, A TRIBO, formada por pessoas normais, se unem contra um inimigo comum e são apanhados de surpresa no experimento e é o acidente que "desperta" neles e em outras pessoas poderes e habilidades latentes... O grupo inusitado é formado pelo Professor Ladislau, Puma, Pantera, Cura, Tiborg, Volt, Portal, Ultra e Lynx.
Os irmãos Perseu e Aline também fazem uma bela participação com a equipe.

Recentemente foram trabalhadas duas edições sobre a equipe, ambas as edições vieram em formato caprichado, interior em papel couché, roteiros excelentes com aventura e ação, incluindo doses de humor bem sacadas trazendo trabalhos que mostram a cara da nova hq brasileira!


terça-feira, 28 de junho de 2016

OS REIS DA PORRADA


por Antero Leivas
Muito antes do atual descerebramento do cinemão norte-americano, bem antes dos Van Dammes, Vin Diesels e outros “trogloditas”, o cinema já contava com uma dupla que se especializou em ‘dar pôrrada’. Estes precursores utilizavam a pancadaria de uma forma mais light, mais caricata e estilizada. Um recurso surreal tipo desenho animado no melhor estilo ‘inofensivo’ de Tom & Jerry ou Popeye. Refiro-me à explosiva dupla “Trinity”, ou melhor, Carlo Pedersoli e Mario Girotti, ou melhor ainda, Bud Spencer e Terence Hill.



O ‘massa bruta barbudo’ e o ‘galã trapalhão’ divertiam platéias de todas as idades que dobravam filas nas salas de exibição dos anos 60 e, principalmente, 70. Suas confusões e pancadas ‘contagiantes’ eram realizadas com um mínimo de roteiro e menos ainda de interpretação, mas esbanjando charme, simpatia e criatividade visual, tanto na coreografia das lutas como no perfeito antagonismo dos dois italianos. Nos anos 70 Hill, pelo seu tipo ‘Franco-Nerista’ de Western-Spaghetti, era bem mais popular que seu companheiro de cena. Com o tempo e a valorização da efígie do anti-herói, do tipo mais marginal e exótico, o gordo Spencer terminou por suplantar o colega.

Donos de um estilo único e originalíssimo, arte-finalizado por esforçados diretores como Steno e Bruno Corbucci, a dupla chegou, entre trabalhos solo e em conjunto, a quase 100 filmes e motivou uma ‘trezena’ de imitadores, entre eles o igualmente limitadíssimo Giuliano Gemma. Este chegou a trabalhar com o próprio Spencer em OS ANJOS TAMBÉM COMEM FEIJÃO e seguiu imitando o gênero em pequenas pérolas como O ÚLTIMO SAMURAI DO OESTE, SAFARI EXPRESS e AFRICA EXPRESS, onde dividia a cena com a gostosa da Ursula Andrews, perfeita no papel de freirinha sexy, distribuindo socos e pontapés.


Um segmento de crítica e público aponta um dado no mínimo curioso: após o êxito de ‘Trinity’, todos os filmes que o loiro Hill protagonizava davam bem menos bilheteria que os trabalhos solo de seu mastodôntico parceiro e menos ainda que os filmes da dupla, embora ele tenha se esforçado para se tornar um ator ‘sério’, chegando a contracenar com a diva européia Catherine Deneuve. De nada adiantou: o êxito só viria para Terence Hill em filmes da dupla. No início da década de 80 a Renato Aragão Produções Artísticas tentou negociar junto aos empresários dos ‘porradeiros’ uma possível produção conjunta entre Terence, Bud, e o quarteto. O máximo que conseguiram foi uma produção ítalo-brasileira para o mercado norte-americano com direito a araras, sobrenomes longos e locações pra lá de pitorescas, tais como o Maracanã, a escola de samba Beija-Flor, o Museu Nacional, etc. Isso e uma tímida participação em “Os Trapalhões” na TV - que, infelizmente, a Globo não reprisa de jeito nenhum.

Uma dupla de aventureiros enfrentando, lá do seu jeito nada convencional, um grupo de malfeitores: fosse na África, num navio pirata, num rasgado faroeste ou como policiais contemporâneos. Esse era o enredo de praticamente todos os seus filmes, com raras e chatas exceções. Terence Hill e Bud Spencer faziam parte de uma vertente do cinema passado que, se não se lançava a profundas divagações filosóficas, pelo menos não abusava da inteligência do espectador nem zombava de sua tolerância e discernimento, como o cinema de hoje faz.

Suas mais recentes produções, infelizmente, mostram-nos uma dupla cansada, decadente, menos cômica e mais tolhida, pelo peso da idade, de seus movimentos outrora alegres em brigas coreografadas que fizeram a cabeça de toda uma geração .

Deixaram saudades? Sem dúvida. Canastrões? Indubitavelmente, mas com estilo. Cinemão descerebrado? Certamente. Mas, ao contrário do cinema dos EUA de hoje, estes eram parte de um cinema descerebrado de primeira qualidade.


Curiosidades: O já saudoso bonachão Bud Spencer chegou a morar no Brasil, por um curto período, mais especificamente no Recife, onde, entre outras coisas, vivia pescando. Por isso, o gordinho domina bem nossa língua pátria. 
Bud Spencer nasceu Carlo Pedersoli a 31 de outubro de 1929 em Nápoles, Itália. Era casado e tinha 3 filhos. Adotou este pseudônimo porque alguém do estúdio onde ele fazia teste sugeriu que ‘Bud’ designava ‘grande figura’ e porque o ator é fã nº 1 do trabalho de Spencer Tracy.  
Mario Girotti foi o nome de batismo do veneziano Terence Hill, que em seu pseudônimo homenageia um escritor italiano de nome Terenzio e sua esposa, Lori Hill. Teve um filho de nome Ross Hill, que chegou a atuar com o pai nos longas DON CAMILLO e O RENEGADO. Porém, infelizmente, este veio a falecer num acidente automobilístico em 1990. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

R.I.P. BUD SPENCER







As sessões da sábado não seriam as mesmas sem essa dupla.
Vá em paz, Bud Spencer, mas dê uma porrada de mão aberta na morte por nós!

SUPER-HERÓIS BRASILEIROS: Pétreo, o indestrutível


Por Gabriel Maia

Pétreo foi o primeiro personagem criado por Rafael Tavares.

Ele é um ser de pedra com bilhões de anos de idade que vive desde o início dos tempos tendo presenciado todos os momentos marcantes do planeta, desde a formação dos seres vivos até os dias atuais. Lutou contra a opressão alienígena e se tornou uma inspiração para os heróis posteriores do universo de Tavares.

domingo, 26 de junho de 2016

VLOG ALCATEIA #87 - Heróis da TV



Eddie Van Feu, Renato Rodrigues e Susana Weiss do blog Noites Malditas batem um papo sobre o que andam vendo na TV em matéria de Super-Heróis.

E você, o que anda vendo na telinha? Comenta aê!

sábado, 25 de junho de 2016

SUPER-HERÓIS BRASILEIROS: Capitão 7

Por Gabriel Maia

Capitão 7 é um super-herói brasileiro que, diferente da maioria dos super-heróis, foi criado para a TV Record (como série de TV) e posteriormente reformulado em gibi. Criado em 1954 por Rubem Biáfora e sendo interpretado pelo ator mineiro Ayres Campos como protagonista ficou no ar até 1966 (12 anos). O programa estreou em 24 de setembro de 1954.


O número "7" é uma clara (até demais) referência ao canal onde a emissora pode ser sintonizada em São Paulo. O personagem era inspirado em personagens da tiras de jornal e revistas em quadrinhos como Buck Rogers, Flash Gordon, Superman e Capitão Marvel.
Quando criança, Carlos foi levado por alienígenas ao Sétimo Planeta (daí sairia codinome “Capitão 7”), onde cresceu aprimorando corpo e mente, ou seja, foi nesse planeta que ele desenvolveu seus poderes.
O Capitão 7 é capaz de voar e se mover com grande velocidade. Também possui super-força e é praticamente invulnerável. Seus poderes, no entanto, funcionam completamente apenas enquanto estiver utilizando seu uniforme especial que Carlos mantém guardado em uma caixa de fósforos enquanto se mantém em sua identidade civil (sim, é sério....). Sempre que necessário, o Capitão ainda pode viajar até o Sétimo Planeta e recorrer à ajuda de seus patronos, donos de uma ciência e tecnologia muitíssimo mais avançadas do que as da Terra.
Em sua identidade civil, Carlos é um brilhante químico, mas quando a situação exige a presença de um herói, ele se transforma no Capitão 7.
Como não podia deixar de ser, o Capitão tinha uma namoradinha chamada Silvana, o par romântico durou e se casaram. Carlos revelou sua identidade a Silvana e até mesmo a levou até o Sétimo Planeta, onde a moça adquiriu poderes semelhantes ao do Capitão. Desde então, os dois passaram a atuar em conjunto.

Como inimigos tinha por exemplo o Caveira. Quando o bandido Cid, capturado pelo Capitão 7, tenta escapar da prisão acaba por destruir seu rosto nas cercas elétricas. Cid passa a utilizar uma máscara e assume a identidade do Caveira, que acaba virando o arqui-inimigo do herói. O Caveira foi criado por Juarez Odilon, e faz sua primeira aparição na edição número 19 da revista do Capitão 7.
O gibi do Capitão 7 teve início em 1959 pela editora Continental/Outubro. Sendo desenhado por Jayme Cortez, Júlio Shimamoto, Getúlio Delphin, Juarez Odilon, entre outros artistas. Com roteiros de Helena Fonseca, Hélio Porto e Gedeone Malagola. Durou cerca de 54 edições, até 1964.

 A diferença entre a série de TV e a revista em quadrinhos é que, no gibi, ao contrário da TV que na época tinha uma tecnologia extremamente limitada, os artistas eram livres para desenhar Capitão 7, por exemplo, voando, levando um veículo que pesa toneladas, enfim, colocando em prática seus super-poderes.
Em 2006, a Marisol S.A. lançou na revista Triplik novas HQs com o Capitão 7 tendo como roteirista e ilustrador Danyael Lopes. Capitão 7 foi ilustrado inclusive com ajuda de recursos de computação gráfica.
Os direitos autorais do personagem continuam a pertencer aos herdeiros do ator, Trasmitidos aos seus filhos por herança após o seu falecimento em 2003.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Lynda for president!





Por Nanael Soubaim

Hillary não teria chances! Trump até sumiria do retrovisor! Não haveria sequer um concorrente nas convenções de seu partido, se fosse realmente verdade. O facto é que ela talvez não tivesse estômago para os jogos políticos na vida real, ficaria muito frustrada e completamente engessada pela briga entre partidos, e também pelo fogo amigo que todos os presidentes americanos conheceram bem. Mas na ficção a história é outra!

A excepcionalmente bela e cordial Lynda Carter será presidente dos Estados Unidos, na série Supergirl. Criticada por ser considerada muito fraca, e olha que ela é prima do Superman, a introdução de uma personagem dessa magnitude, vivida por uma artista dessa envergadura, é mais uma tentativa de uma franquia salvar uma excelente idéia com execução não tão boa. Não é o primeiro e não será o último seriado com esse problema.

Imaginem quantas pessoas, de fora do círculo de super heróis, conhecem a identidade de Clark! Já Kara, coitada, deve existir até uma comunidade no facebook da ficção de gente que sabe quem é a Supergil. Aliás, até ele foi escalado para ajudar a dar credibilidade ao programa.

É válido? Sim, é válido, afinal os dois são complementos que fogem ao estereótipo de par romântico, é uma receita tradicional sem cair naquela mesmice; exceto é claro para a leva de onanistas que quer ver na telinha a encenação de suas fantasias púberes. Além de colocar a mais alta autoridade do país no pé da alienígena, com a interpretação de um rosto que sempre surpreendeu não só pela beleza, mas também pela vasta capacidade de expressões; Em tempo, foi a falta disso que tornou o filme Grace um fiasco. Nunca deveriam ter tocado no rosto de Kidman.

Mas até que ponto é válido? A isto eu respondo com até quando a DC vai tratar uma criatura extremamente poderosa como “a gatinha que voa”? Não sei se notaram, mas praticamente o que separa Kara de Kal-El é a experiência. Se levar em consideração o cérebro de um ser que viaja próximo à velocidade da luz, e por isso JAMAIS deveria ser pego de surpresa por coisa alguma, ele tem o equivalente a alguns séculos de experiência a mais do que a prima.

E Lynda? Bem, desde os anos 1970 que a popularidade da Diana definitiva não é tão alta. Não é só uma vovó que faz muita moça passar vergonha, ela é tão repleta de conteúdo e é uma actriz tão experiente, que o risco de o tiro sair pela culatra é grande, porque os mais atentos vão perceber a diferença de desempenho na interpretação das personagens. Por outro lado, a diva pode bem ter o ímpeto de passar seu cabedal par a jovem Melissa Bernoist, o que talvez convença os picaretas da DC a respeitar um pouco mais a inteligência de seus fãs, enquanto ainda o são, começando por dar mais relevância a uma personagem tão rica. Kara chorar vez ou outra no colo da presidente, ao fim do episódio, seria algo muito bom para a personagem. São uma garota fora dos padrões e uma mulher experiente.

Quanto ao aparente apoio da empresa à candidatura democrata, aqui o que reluz é mesmo ouro. Lá não é crime ter opinião.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

TEMA DAS CAÇA-FANTASMAS

por Renato Rodrigues
Cumprindo minha cota semanal...  segue o tema (eu não conheço a banda, mas vocês devem conhecer), uma releitura do tema original.



Ficou legal. Espero que renda um clipe bacana como o de 84 que tinha várias participações especiais:

terça-feira, 21 de junho de 2016

UM MORTO MUITO LOUCO NO CINEMA

por Renato Rodrigues
Deu no jornal: Um tiozinho de 65 anos sofreu um infarto num cinema, na Índia, enquanto assistia ao filme de terror "Invocação do mal 2". A notícia já seria macabra se parasse por aí, mas ela piora. O coroa, que assistia no filme no impronunciável cinema Sri Balasubramaniar, foi levado para o hospital, onde já chegou morto.

Lá, a equipe médica pediu que o acompanhante do homem o levasse ao hospital da Faculdade Médica do Governo, onde seria feita a necropsia. Os dois, no entanto, sumiram... desapareceram... se escafederam... se pirulitaram do mundo!

Minha teoria é... foram terminar de ver o filme. Qual a sua?


segunda-feira, 20 de junho de 2016

domingo, 19 de junho de 2016

Anton Yelchin, o novo Chevov em 'Star Trek', morre em acidente


por Renato Rodrigues
O jovem ator de 27, Anton Yelchin, conhecido por fazer o novo Chekov na franquia "Star Trek", morreu em bizarro acidente nos EUA. Anton ficou preso entre o próprio carro e uma caixa de correio de tijolos. O corpo esmagado do ator foi encontrado por amigos por volta de 1 hora da manhã deste domingo (19), no horário local.

O carro estava em uma área inclinada e acabou atropelando o rapaz, em sua casa em San Fernando Valley, próximo a Los Angeles.

A filmografia do ator tem como destaques "Star trek" (2009), "Além da escuridão: Star trek" (2013) e "Stark Trek: Sem fronteiras" (que será lançado em julho de 2016). Ele também estrelou filmes como "A hora do espanto" e "Loucamente apaixonados", ambos de 2011. Ele fez ainda papéis menores em "Alpha Dog" (2006) e "O Exterminador do Futuro - A Salvação" (2009).

Cara, que coisa horrível... Sem palavras...

sexta-feira, 17 de junho de 2016

ADEUS, PROFESSOR LINGUIÇA!



...digo, digo... Professor GIRAFALES!



O ator mexicano Rubén Aguirre Fuentes, morreu nesta sexta-feira (17/06) aos 82 anos. Aguirre, que há duas décadas tomava medição para controlar diabetes e problemas renais, havia passado recentemente 11 dias internado no México por causa de uma pneumonia.
"Meu professor favorito, descansa em paz... Hoje meu grande amigo Rubén Aguirre parte deste plano. Sentirei muito sua falta", escreveu Edgar Vivar (Seu Barriga) no Twitter.
Além de "Chaves", Aguirre atuou em 14 filmes e 10 programas de TV. O ator era casado com Consuelo Reyes desde 1960 e deixa sete filhos, além de netos. 

Os alunos nada aplicados do ALCATEIA.COM agradecem às tentativas de aulas e os sorrisos ao longo dos anos.


VLOG ALCATEIA 86 - Invocação do Mal 2


Eddie Van Feu, Patricia Balan e Renato Rodrigues falam sobre a franquia de terror "Invocação do Mal" depois de assistirem ao segundo filme também baseado nas experiências reais de um casal de demonologistas. Deu até pique de luz no Vlog!!!! E descubra também o que Silvio Santos e Elvis Presley tem em comum com o filme!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Dêem Coca-Cola choca para os roteiristas da DC!


Por Nanael Soubaim

  Explico o título, dois pontos: Há coisa de um mês uma colega de repartição, pharmacêutica experiente, me recomendou a bebida quente e sem gás, para aplacar um mal que me perseguia dias seguidos. Experimentei, tomei um copo no primeiro dia e outro no seguinte, o resultado foi incrível! Cortou o mal de uma vez, sem efeitos colaterais e sem arrotos!

  Qual era o mal? Diarreia. Tenho um tubo digestivo resistente, mas quando ele decide me atormentar, não poupa crueldades.

  Vocês devem estar se perguntando se minha ira se deve ao filmeco sofrível e ofensivo à história dos heróis, que já foi alvo de mais ataques do que Beirute no auge da guerra. Mas não foi, os amigos do Alcateia sozinhos já trucidaram os picaretas o suficiente. Minha indignação é por outra disfunção intestinal dos roteiristas da Demented Comics.

  Como podem ver na ilustração, alguém fumou alguma erva vintage e resgatou o pior do que se tinha, na era de ouro dos quadrinhos. Criaram dois heróis genéricos, com poderes genéricos, poses genéricas e um baita de um discurso mais genérico do que medicamento sem marca. Ah, sim, os nomes também não são um primor de originalidade: Gothan e Gothan Girl... Dão a impressão de que aproveitaram um exagero do Flash, pegaram carona em uma fenda temporal e interdimensional, e desembarcaram em uma Gothan City que pensam ser a deles.

  O argumento não é brilhante. Em vez de usar seu poderoso batjato para rebocar o avião, atingido por um míssil, em uma velocidade em que o piloto poderia controlar até a aterrissagem, ou mesmo chamar o amigo de todas as horas Kal-El, ele arrisca a vida sem tanta necessidade, sendo salvo com a aeronave e seus ocupantes pelo casal voador de uniformes art déco. Bruce deve até ter pensado "Porra, Clark, que palhaçada é essa?", antes de ouvir o discurso obsoleto "Esta é a nossa cidade. Estamos aqui para salvá-la" em tom desafiador. Clark teria pousado no teto do avião e se anunciado.

  Alguns aventam a hipótese de serem experimentos do governo, que logo seriam descobertos pelo maior detetive do mundo, que foi incapaz de investigar o alienígena de Metrópolis antes de partir para a porrada, que o faria concluir que ele é Clark Kent, gente boa e um aliado precioso, o que teria dado um filme com menos ação, mas muito mais emoção, com o mundo vendo o Cavaleiro das Trevas defender seu amigo de gente amedrontada e líderes arrogos. Acontece que já estamos escaldados demais para confiar em roteiristas que foram capazes de arruinar heróis já mitológicos, coisa que os velhos e talentosos de outrora falharam em tentar. Não imagino o que vem por aí, mas a experiência me aconselha prudência e distância.

  Sim, eu estou ficando velho! Já tenho idade suficiente para não aceitar qualquer porcaria, muito menos porcarias de baixa qualidade.

  Mais indignação de fãs e leitores, ver aqui, no Omelete.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Moana, o trailer

Por Nanael Soubaim

  Saiu o trailer de Moana... Quer dizer, chegou... Ah, vocês entenderam! Chatos!

  Como eu já disse tudo foi feito com esmero e a parte cultural e regional ficou a cargo de quem realmente entende do assunto, a ponto de até mesmo os fanboys xaropes terem se apaixonado. E Maui, meu Deus, é pior do que eu previa... É COMPLETAMENTE LOUCO!

  Sabem aquele tio completamente louco, que a família prefere manter em segredo? Pois é... Ele é muito pior.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

20 ANOS DA REVISTA OLHA A FRENTE!

Nesse mês de JUNHO, há 20 anos, estávamos entrando no mercado editorial, tropeçando nas bancas e aprendendo com os próprios erros (E como erramos!). Uma homenagem a esses intrépidos jovens e suas idéias mirabolantes, que culminaram na Editora Linhas Tortas de hoje!


sexta-feira, 10 de junho de 2016

VLOG ALCATEIA 85 - X-men Apocalipse

ALERTA SPOILER HEIM, VEJA O FILME ANTES!
Eddie Van Feu e Renato Rodrigues falam sobre o mais recente filme dos mutantes da Marvel  (ou seria da FOX?). Essa franquia já deu o que tinha que dar ou tem gás pra mais filmes?

E os lobos do ALCATEIA.COM revelam quais os primeiros gibis dos X-men que leram na vida. Pense numa velharia!

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Eu recomendo: Bloody Mary & The Munsters

Mary tinha seis carneirinhos...
Por Nanael "véio" Soubaim
Há muito tempo a Cidade Maravilhosa tem sido mais motivo de prantos do que de sorrisos, isso eu li e ouvi de nativos, tanto da capital quanto de Niterói; especialmente desta, que acaba recebendo o esgoto do que até a recente má fama carioca rejeita. Quando tudo parecia polarizado entre pseudointelectuais esnobes e festas de lavagem de dinheiro sujo, surgiu em Agosto de 2012 uma esperança: Bloody Mary & The Munsters!

A banda quebra totalmente o estereótipo de que o Rio de Janeiro só produz apologias ao crime e à promiscuidade. O estilo é retrô, com repertório rockabilly de alta qualidade. Outro estereótipo quebrado é o de que bandas assim só surgem na região sul e na serra paulista, que são mais propensas a acolher a cultura retrô-vintage.

A receita é muito honesta, uma vocalista (muito) bonita acompanhada de seis marmanjos (nem tanto), os sete atendendo por apelidos: vocal Bloody Mary (Mariana Oliveira), baixo acústico Zombie (Marcus Ramalho), piano Doctor Beast (Daniel Bessa), sax e flauta Madness (Lincoln Castro), trompete Crocodile Louis (Iury Hainfellner), bateria The Raven (Eduardo Manu) e guitarra Filkenstein (Felipe Braga). O que mais parece a nova formação da Família Adams é o elenco de artistas que gostam de rock cinqüentista, pin-up, memorabilia, carros antigos e vida com estilo. Muito estilo, diga-se de bagagem.

O que os diferencia de tantas bandas que aparecem e somem causando o mesmo impacto nulo, é que eles sabem o que querem. Aliás, sabem o que e como conseguir. Sua vida, até o momento, é cantar em eventos e bares na noite carioca, devolvendo à cidade um pouco do glamour e da alegria de outrora, mas sem precisar apelar para álbuns e vídeos da vovó.
Eles vendem seu trabalho e seus discos (CD, fita e VINIL) cantando ao vivo, com todos os riscos e todas as conseqüências inerentes ao ofício. Como ainda não têm nem quatro anos de estrada, eles não podem contar com relações públicas, assessores e equipe de divulgação. Seu departamento de marketing é o perfil da banda no Facebook. Assim, eles, dependem totalmente de escolher bem onde vão cantar, cantar bem e contar com a beleza hollywoodiana e o charme retrô da vocalista.

O trabalho bem feito rendeu a simpatia dos antigomobilistas, que são um público muito exigente, e os convites para os vários eventos regulares do gênero no Rio de Janeiro já aparecem. O que esse público tem de tão diferenciado? Simplesmente o nível, meus queridos. Antigomobilistas estudam muito sobre seus carros preferidos, a ponto de muitos deles se tornarem mais conhecedores de épocas e locais específicos do que historiadores formais. Em suma, eu estou recomendando na condição de antigomobilista, mesmo que ainda não seja um colecionador, porque isso custa caro... Tens aí cem mil temers para trazer um Kaiser ‘52 dos EUA? Não, Né!

Eles ainda não têm nenhum Grammy e nenhum disco de urânio, mas numa época em que cantores são em sua maioria, justificadamente, descartáveis, os sete conseguem entregar um trabalho cultural competente e longe de polêmicas ideológicas, por conseqüência também do poder público... Exceto quando precisam de alvará para se apresentar, é claro, aí o rock vira melodrama. Enfim, os sete amigos de Niterói trazem de volta desde os clássicos dos astros do jazz até as revoluções dos Beatles, sem fazer feio nesse repertório tão amplo. A proposta? Trazer de volta os encantos do Rio de Janeiro a um público que já se acostumou, com pesar, a chamar sua cidade de “Hell de Janeiro”. Aproveite e se cure um pouco da realidade.

Visite-os aqui e aqui 8-)

terça-feira, 7 de junho de 2016

A VOLTA DE BEAKMAN

por Renato Rodrigues
O Mundo de Beakman deixou saudade em toda uma geração que cresceu nos anos 90 (e nuns marmanjos como nós também). Era um show bem sacado que misturava entretenimento e conhecimento com trocadilhos que deviam deixar o tradutor de cabelos em pé.



A nostalgia é tamanha que o apresentador do programa, Paul Zaloom, ainda se apresenta como Beakman em apresentações ao vivo ao redor do globo.

Pois o YouTuber Capitain Desilusion fez um crossover como Beakman para examinar alegações a repeito de energia livre no YouTube. Vamos ver (sem legendas, OK, use o seu CCAA aí)

domingo, 5 de junho de 2016

HIGHLANDER - A SÉRIE

Domingo é dia de nostalgia aqui no ALCATEIA.COM: 
Ele é Duncan MacLeod, o Highlander protagonista da série que viveu para sempre na TV (Pelo menos entre 1992 e 1997) 

por Patricia Balan
A série conta a saga de outro guerreiro imortal, nascido na Escócia. Este, assim como o protagonista do filme que originou a série, Connor MacLeod (Christopher Lambert), caminha pelo mundo cortando cabeças e destroçando corações, procurando incessantemente os invernos mais gelados que possam justificar o uso do sobretudo chiquérrimo, onde esconde sua espada. Por isso não existe guerreiro imortal morando na América Latina...



Ao contrário do que diz o lema dos guerreiros imortais, no que diz respeito a séries de TV e longa-metragens pode e deve haver mais de um. Highlander, o filme, teve duas continuações e a série Highlander continua com outro nome e outra protagonista. Agora “Highlander – The Raven” com Elizabeth Gracen. 


Admite-se que os peitorais saltitantes do protagonista Adrian Paul sejam os grandes responsáveis pelo sucesso do seriado, mas, como toda a série de TV, Highlander teve seus altos e baixos. No começo tudo era bem simples. Um guerreiro imortal, muito bonitão, batendo em todo mundo para acabar com a violência. A imortalidade era uma tremenda vantagem. Era só levar um tiro, disfarçar, ressuscitar sutilmente e ir atrás do bandidão de novo. Os imortais são separados entre os imortais Bons e os Maus. Duncan MacLeod tem a noção exata do bem e do mal e sempre uma piadinha para encerrar o episódio. Para satisfazer a audiência mais jovem, o parceiro de Duncan, Richie Ryan, é uma gracinha! Sua frase mais constante é: “...mas Mac, eu não entendo...” Nem poderia. Só Duncan MacLeod sabe tudo. A série não duraria um ano só com isso. Então um personagem antagonista a Duncan, avesso à violência, entra em cena: Darius. Como o solo sagrado é o refúgio de qualquer imortal, para Darius até era fácil ser contra a violência. Mas não era assim. Darius deveria ser um baluarte de sabedoria e bondade. Alguém para dar bons conselhos a Duncan MacLeod.


Só que Werner Stocker – o ator que fazia Darius – morreu. A equipe ficou um pouco apavorada porque não era a primeira vez que um ator que havia feito o papel de um sacerdote na série morria meses após ter participado das gravações. Desistiu-se totalmente de procurar uma personagem que fosse o bem absoluto e trouxeram a coisa mais para perto dos simples mortais. Investigando a morte de Darius, Duncan MacLeod conhece seu vigilante: Joe Dawson. Os Vigilantes são uma organização feita com o único intuito de estudar os imortais e registrar seus atos, sem jamais interferir. É proibido aos Vigilantes revelar sua existência aos imortais. Só que Joe se torna amigo de Duncan que, inteligente como é, não demora a descobrir tudo sobre Joe Dawson e os Vigilantes. Para piorar as coisas, Duncan descobre que foi o cunhado de Dawson, também um Vigilante, que matou Darius. Se Duncan for à frente com sua vingança, deixará a irmã de Dawson viúva. Finalmente, a dificuldade ficou além de simplesmente chegar perto o bastante do inimigo para matá-lo. Passou-se a discutir se valia mesmo a pena tanta violência. Claro que o vilão implorava para morrer fazendo cada vez mais atrocidades e a decisão acabou sendo fácil. Duncan MacLeod continuou sendo o dono da verdade no segundo ano da série, mas agora tinha um grande amigo, mortal igual aos espectadores, e estava começando a quebrar algumas regras em nome desta amizade. Para tornar MacLeod ainda mais humano, a previsível morte da namorada do herói (nenhuma escapa!) ocorre da maneira mais normal possível. Tessa Noel é assaltada enquanto voltava para casa e não tinha dinheiro nem jóias para oferecer ao bandido. Quando estende as chaves do carro para o assaltante, implorando para não morrer, o marginal dispara contra ela e Richie, que lhe fazia companhia. Richie descobre nesta noite que é um imortal . Quando ressuscita, depara com Duncan chorando sobre Tessa e pergunta se ela não vai voltar também. 

A imortalidade não parece mais tão simples. Esta questão foi muito melhor explorada na telona, quando a esposa de Connor MacLeod morre de velhice, sem filhos, nos braços de um esposo jovem. A música “Who wants to live forever” do Queen arrancou algumas lágrimas no cinema. Se é para ver os que você ama morrerem, quem quer viver para sempre? Amanda! Alguns meses depois da morte de Tessa, MacLeod encontra sua amante doidinha, a ladra Amanda, 1000 anos mais velha que ele. Amanda é uma personagem muito divertida capaz de convencer MacLeod de que ele saiu da sala cinco minutos atrás. Ela é a coadjuvante que torna MacLeod mais vulnerável e menos perfeito. Tão bonitinho como ele é, não é um charme ser um pouquinho tapado também? Numa das falas mais divertidas, Amanda tenta convencer MacLeod de mais uma mentira deslavada: “Eu juro pela alma da minha mãe, Mac!” – Ao que MacLeod responde, já sem paciência: “Amanda! Você não TEM mãe!!”


No terceiro ano MacLeod arruma mais uma namorada mortal e desta vez é ele quem acaba morrendo na frente da moça. MacLeod pisa na bola mais de uma vez, experimenta o medo da morte e a série dá uma esquentada. O mais irritante sobre o Highlander é o quanto ele julga as pessoas que o cercam. Ao enfrentar vilões espertíssimos e entrar mais em contato com outros imortais que não têm um código de moral tão rígido quanto o dele, MacLeod se tornou ainda mais interessante. Ele ficou ainda mais heróico e cavalheiro perdendo um pouco a pose de “sabe tudo”. Sem falar no melhor aproveitamento de personagens como Hugh Fitzcain, que aproveita a sua imortalidade para namorar o maior número possível de mulheres, e o revoltado Kenny, o imortal de 800 anos preso no corpo de um menino de dez. A imortalidade passou a ser discutida com mais facetas. Foi vista por sua faceta estática, não somente como uma vitória sobre a morte. No final do terceiro ano surge uma personagem que daria uma nova guinada na série. Ao investigar a existência do imortal mais velho do mundo, o lendário Methos, MacLeod vai à procura do pesquisador Adam Pierson, um Vigilante de hierarquia menor. Lá ele descobre que o imortal mais poderoso e velho do mundo é um Vigilante! “Encarregado de achar a mim mesmo, posso ter certeza de que isso nunca acontecerá.” Methos é esperto feito uma raposa, corre de brigas sem a menor vergonha e não sente culpa desde o século XI. Ele ri descaradamente dos melodramas morais de MacLeod e aconselha nosso herói a cuidar da própria vida. Os espectadores se apaixonara à primeira vista. O quarto ano seguiu a linha que o terceiro começou e diminuiu ainda mais o teor moral dos episódios. Só que mais um clichê foi usado: Duncan sofreu uma ziquezira e ficou malvado. Em uma Precipitação de Violência, fenômeno raro entre os imortais (mas que tinha que acontecer com MacLeod), nosso herói saiu distribuindo pânico e destruição pela Europa. Ele se mudou para Paris, onde foi socorrido por Methos. Ele descobre, em uma fonte mágica que Methos convenientemente conhecia, que seu maior inimigo era ele mesmo e literalmente luta contra o seu lado mau. Esta foi uma escorregada no roteiro, mas o efeito foi legal. Algumas cenas só poderiam causar sensação como a de Richie, de joelhos à frente de Duncan, prestes a ser decapitado, sem entender o porquê da violência do amigo. O quinto ano começa com Duncan e Dawson presos numa guerra feia entre imortais e Vigilantes. De que lado eles vão ficar? O quinto ano é um dos melhores. O conceito de certo e errado vai pras cucuias, Duncan questiona seriamente seus valores e perde a paciência com Methos. Um pouco sobre o imenso passado da personagem Methos é revelado e as audiências vão à loucura. Methos não julga ninguém porque já fez de tudo na vida. Tudo de bom e ruim também. E mais uma vez Duncan tem que decidir se mantém a amizade com alguém a quem não julga “decente”. 



No final do quinto ano, outra escorregada. Duncan MacLeod é nada menos que o “escolhido” para acabar com o “mal”. Uma profecia antiga diz que justamente o nosso herói tem que brigar com o inimigo invencível e vencer! Nesta empreitada Duncan mata Richie sem querer (!),os roteiristas enfurecem uma legião de fãs e estragam um ano excelente. 

O sexto ano não escapa à escorregada do final da temporada anterior e Adrian Paul já havia anunciado que não queria saber mais de Highlander. Era o fim... A temporada foi execrada pelos fãs e somente alguns poucos episódios se salvam. Entre estes o reaparecimento de Methos, numa aventura de momentos hilários com Joe Dawson. Este foi o último episódio gravado e, ao final, toda a equipe fez uma festa de despedida. Foi estranho, pois justamente Adrian Paul não estava presente. Os últimos episódios a irem ao ar ( “Ser” e “Não ser”- ambos com a participação de Methos) foram gravados anteriormente. 

Parecia que Adrian Paul dava adeus ao Highlander sem sequer olhar para trás, mas não é assim. Ele brigou para levar às telas “Highlander IV – Endgame”, filme que reuniu o Highlander da TV e no cinema dando sequencia a suas imortais aventuras.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

LAMENTO, ARROW, MAS... PRECISAMOS CONVERSAR...

por Eddie Van Feu

É assim que a gente começa um papo pra terminar o relacionamento, então você já sabe para onde eu estou indo. Comecei a acompanhar Arrow e fiquei muito animada. Nunca li os quadrinhos, mas a história era interessante, os atores eram legais e Stephen Amell é uma gracinha. Mas tem um limite até onde eu posso ficar com uma série porque o ator é gatinho.
Mas Arrow era bom! A primeira temporada foi realmente muito boa. Contava com um ótimo vilão (na pele do ótimo John Barrowman) e tinha uma pegada de vingança, um herói com um propósito, uma família picareta complicada e bandidos tangíveis (ladrões, corruptos, políticos, etc...). Também conhecíamos o passado do playboy Oliver Queen, tanto antes do naufrágio como durante o tempo em que ele ficou sumido, vivendo provações numa ilha.

Arrow nos bons tempos...

A segunda temporada também foi boa, mas já apontava problemas sérios. Vilões excelentes como Irmão Sangue e o Exterminador foram desperdiçados, não pelos atores, que eram bons (Manu Bennet já mostrou a que veio em Spartacus, como Crixus), mas pela total falta de estrutura dada a eles. Os vilões eram tolos, malucos, sem sentido e mal escritos. Ainda regida pela boa vontade, eu insisti.

A terceira temporada foi de altos e baixos. Percebendo que o único vilão decente que tinham criado era Malcom Merlin, resolveram trazê-lo de volta e a entrada do Átomo (Brandon Routh, provando que atua muito mais do que o mala do Brian Singer permitiu em Superman - O Retorno) deu um frescor necessário à série.

Mas os problemas ainda estavam lá! A Canário Negro, Laurel Lance, é interpretada pela fraquíssima Katie Cassidy, O roteiro era frouxo e cheio de furos. O romance entre Oliver e Felicity Smoak se tornou mais complicado do que deveria, mas ainda estava divertido e a gente relevava o roteiro escrito por uma criança de 10 anos de idade.



Agora, a quarta temporada... Jesus, foi ladeira abaixo! Nada se salvava! O roteiro piorou horrores, os personagens estavam vazios, e quando resolveram tirar a pior atriz da série, era tarde demais. Até a Felicity ficou chata! Como conseguiram isso???

Dos pontos positivos, caso você queira ver, temos ótimas lutas, elenco simpático e boas cenas de ação. Os pontos negativos são um roteiro debilóide, onde os eventos mágicos não fazem o menor sentido e parecem retirados de uma peça infantil de terceira. Os furos são enooormes, não dá mais para ignorar. O vilão da vez, Damian Dhark (interpretado pelo muito bom Neal McNough) simplesmente não faz sentido e às vezes dá a impressão de que os personagens são bonequinhos numa brincadeira de crianças, onde nada precisa realmente fazer sentido. Os personagens que poderiam ser aprofundados ficam cada vez mais ralos e tolos, até se tornarem chatos. Os flashbacks da ilha, que já estavam perdidos na terceira temporada), se tornam quase irrelevantes, compartilhando a falta de sentido no roteiro e transformando-se num bom momento para ir ao banheiro.

Lista das pessoas que sabem que Oliver Queen é o Arqueiro na primeira temporada e na terceira...

A quarta temporada foi medíocre. Foi tipo O Rapto das Abobrinhas. Se você tem 6 anos, vai se divertir. Se for mais velho que isso... Vai sofrer um pouco. O último episódio foi repeteco de temporadas anteriores. As soluções foram tão sem sentido quanto os problemas.

Então, lamento, Arrow, mas estou parando por aqui! Tem muita série no mundo, desejo sorte e espero que demitam a equipe de roteiristas inteira e contratem outra. Se é possível dar uma virada? Foi possível com a Shield! Mas requer mudança radical e cortes sem piedade. Será que alguém lá na produção vai ter essa coragem? Ou, pior, será que vão ter essa chance?

Se você quer ver, veja até a terceira temporada e pare por aí.