quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

FALECEU HOJE A DUBLADORA GLÓRIA LADANY

Lamentamos a morta da atriz e dubladora e dançarina Glória Ladany aos 82 anos de idade, vitimada por um câncer no pulmão. 


por Renato Rodrigues
Atuante no teatros desde os anos 50, Glória ingressou na dublagem em 1958 (na Herbert Richers), fazendo parte do primeiro elenco de dublagem do Rio de Janeiro. Ao longo dos anos trabalhou em quase todas as casas de dublagens cariocas até se aposentar nos anos 90 (Época em que fazia a sogra do Dino na Família Dinossauro). 

Foram centenas de personagens em séries, desenhos e filmes que ficarão em nossa memória pela vida toda. Gratidão eterna por tantos trabalhos lindos, miss Glória... 

Força para toda a família

Entre muitos trabalhos incríveis fez a Zilda (Família Dinossauro)
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Madame Riso (She-ra)

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Super Dínamo (Primeira voz)

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Alexandra (Josie e as Gatinhas)

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Jessica Tandy em Cocoon I e II e Conduzindo Miss Daisy

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WILL SMITH FORA DE ESQUADRÃO SUICIDA 2.



Por Carlos Tavares

Enquanto o universo cinematográfico DC Comics continua em seu novo curso, parece que o que restou da influência de Zack Snyder está sendo removido das franquias em curso, com o caso mais recente vindo da seqüência/reboot de Esquadrão Suicida. 

De acordo com a Variety, o Pistoleiro de Will Smith não retornará, aparentemente saindo da franquia de forma definitiva. 

O novo filme está previsto para ser escrito e dirigido por James Gunn, que está migrando para o universo DC depois de ser demitido da Disney e Marvel Studios. 

De acordo com a Variety, a partida de Smith se resume à velha questão de conflitos de agenda. O ator e a Warner Bros. Pictures aparentemente decidiram seguir em frente em termos amigáveis, possivelmente deixando a porta aberta para um retorno no futuro. 

Diz-se que o filme é um relançamento do filme original e não completamente um reboot, provavelmente com muitos novos personagens. 

O colaborador freqüente de Gunn, Michael Rooker, falou sobre a demissão de Gunn do Universo Cinematográfico Marvel, explicando como ele se recuperou com esta nova oportunidade na franquia da DC Comics. 

"É terrível, não é? Sim, mas, bem, adivinhe? Ele já está em um projeto. Esquadrão Suicida, está certo. Ele está escrevendo e dirigindo também", disse Rooker no Walker Stalker Con no ano passado. 

O Esquadrão Suicida deve começar as filmagens no final deste outono, enquanto está nos planos da DC Comics que o filme seja lançado em 6 de agosto de 2021.



STAR WARS: ALWAYS.


Por Carlos Tavares

Como resumir o que é Star Wars em poucos minutos? Depois de décadas de filmes que se passam em épocas diferentes com um universo inteiro de personagens, naves e planetas, essa não é uma tarefa fácil. Mas um novo trailer chamado "Always" parece ter conseguido tal feito.

O vídeo de pouco mais de 5 minutos é um trailer perfeito para a franquia. Ele utiliza materiais da trilogia clássica ("Uma Nova Esperança", "O Império Contra-Ataca" e "O Retorno de Jedi"), da trilogia do começo dos anos 2000 ("A Ameaça Fantasma", "O Ataque dos Clones" e "A Vingança dos Sith") e até da trilogia que ainda nem foi finalizada ("O Despertar da Força", "Os Últimos Jedi"). Até mesmo os spin-offs "Han Solo" e "Rogue One" e cenas deletadas de alguns longa-metragens contribuem para o resultado final.

O trailer foi criado por dois fãs, sendo um deles o ator Topher Grace (o Eric Forman de "That 70's Show", o Venom de "Homem-Aranha 3" e David Duke em "Infiltrado na Klan"). 

“10 filmes. 2 nerds. Um fim de semana (quando nossas esposas estavam fora da cidade), Apreciem … "

Assista Star Wars: Always logo abaixo e descubra tudo o que sabemos sobre Star Wars até agora. O Episódio IX chega aos cinemas em 20 de dezembro.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Mais que uma oficina ou uma coletânea: uma vivência literária absoluta!

PROJETO FANTÁSTICAS é uma rara oportunidade para o autor iniciante experimentar (e entender) todo o processo literário, escrevendo, interagindo e participando ativamente do ciclo completo do nascimento de um livro, desde a criação até a publicação e a comercialização.


por Dany Fernandez
PROJETO FANTÁSTICAS, conduzido pelos autores Giulia Moon e Walter Tierno, é um reality workshop de sucesso, que já vai para a sua terceira edição em 2019. A ideia nasceu da experiência pessoal dos dois escritores, que atuaram no mercado como editores durante vários anos. Durante esse período, chamou-lhes a atenção a grande quantidade de originais sofríveis, que, se corrigidas, poderiam resultar num bom livro – e talvez na descoberta de autores novos e promissores. 

“O editor não tem tempo para aconselhar o autor, e muito menos corrigir esses erros”, diz Giulia. “Era uma pena ver novos escritores gastando tempo, energia e muitas vezes dinheiro, tentando publicar um original cheio de falhas, que acabariam minando todo esse esforço.” 

Outra coisa notável era o desconhecimento da maioria sobre o processo de publicação. Que tipo de armadilhas deve ser evitado enquanto se escreve? O que faz as editoras aceitarem um original? Como é o processo de produção de um livro? Como está o mercado editorial? Como divulgar seu livro com ações de marketing eficiente e não-invasivo? 

“Então a gente resolveu juntar tudo isso num curso que fosse OFICINA, para aperfeiçoar a escrita; que gerasse um LIVRO FÍSICO com o trabalho de cada participante, para mostrar todo o processo de revisão, finalização e impressão; e também uma experiência de MARKETING, que, se bem realizada pelo participante, iria recuperar o dinheiro investido”, completa Tierno. 

PROJETO FANTÁSTICAS chega à sua versão 2019 para mais uma vez realizar esses objetivos ambiciosos. São 4 meses de reuniões de criação, acompanhamento online individual e muitas dicas e informações compartilhadas por Giulia e Tierno. As edições de 2017 e 2018 já produziram coletâneas elogiadas pela excelência de conteúdo e de acabamento, e geraram vários depoimentos emocionados dos seus participantes. 

A edição deste ano escolheu um tema universal, amado e reconhecido como uma grande fonte inspiradora: a MÚSICA. Cada conto será gerado sob a inspiração de uma música escolhida pelo autor. E, como já é de tradição no FANTÁSTICAS, todos os contos terão protagonistas femininas. 

Para se inscrever no projeto, ou saber mais detalhes, acesse aqui. As inscrições vão até o dia 13/03/2019 – ou até as vagas disponíveis serem preenchidas. 

FANTÁSTICAS – Contos de Música & Fantasia Protagonizados por Mulheres
Contatos:
fomedeletras@yahoo.com
https://www.facebook.com/walter.tierno.1
https://www.facebook.com/giulia.moon

ARROW, LENDAS DO AMANHÃ E SUPERGIRL PODEM SER CANCELADOS.


Por Carlos Tavares

Existem fortes rumores de que tanto Arrow quanto Legends of Tomorrow serão cancelados pelo CW após a próxima temporada. 

Aparentemente, depois de Crise nas Infinitas Terras, a paisagem do Arrowverso será "drasticamente diferente". Não se sabe o que exatamente isso significa, mas está sendo especulado que isso pode significar que Greg Berlanti e sua empresa podem estar transformando o Arrowverso em um outro universo. Atualmente, Arrow, The Flash e Legends of Tomorrow são parte de um universo, com Supergirl e Batwoman em seu próprio universo. Pode ser possível que, após Crise, haja algum tipo de novo universo de TV. Crise nas Infinitas Terras é o próximo grande crossover do CW e que dizem será o maior crossover de todos os tempos. 


A oitava temporada de Arrow será exibida ano que vem, assim como a quinta temporada de Legends of Tomorrow. Stephen Amell tem estado na pele de Oliver Queen por muito tempo, então a possibilidade de que ano que vem seja seu último ano pode ser muito possível. Em relação a Lendas do Amanhã, acredito que seja a série com mais baixos índices do Arrowverso. 

Se você pensa que os cancelamentos acabam por aí, eu acho que não pois a Warner Bros. está desenvolvendo filmes para a Supergirl e o Flash, e todos sabem que a WB não gosta de ter seus personagens nas telas grandes e pequenas ao mesmo tempo, então o que acontece com a série da Supergirl e do Flash quando os filmes saírem? Lembrou-se de Crise? Eu lembrei. 

Seguindo os rumores sobre Arrow e Legends of Tomorrow, está sendo dito que a Supergirl pode estar no pacote para ser cancelada e substituída por uma série do Superman de Tyler Hoechlin. 


Devido à baixa audiência, Supergirl pode ser cancelada, já que a Warner Bros. está descontente, e se as coisas continuarem, pode terminar a série na próxima temporada aproveitando o crossover de Crise. 

Em relação a uma potencial série do Superman, a última vez que vimos o Homem de Aço de Tyler Hoechlin foi durante o crossover Elseworlds quando se soube que Lois Lane está grávida e que eles estão noivos. Além disso, o episódio deixou o retorno do Superman aberto quando Clark disse a Supergirl que ele estava tirando uma folga por um tempo indeterminado. Uma série de TV do Superman também foi considerada uma grande possibilidade. 

O filme da Supergirl está sendo cogitado como um provável reboot para o Superman, com as saídas tanto de Ben Affleck, quanto de Henry Cavill. Então, teremos um filme da Supergirl em desenvolvimento e nenhum Homem de Aço 2, a WB possivelmente cancela a série de TV e começa uma para Clark Kent e Lois Lane. 


Em relação à série do Flash na TV, diz-se que está em uma posição segura. Curiosamente, Ezra Miller provocou falando sobre um "multiverso de velocistas" para seu próprio filme, onde ele se conecta a outras versões do personagem. Gostaria de saber se o filme vai conectar o Flash de Ezra Miller ao de Grant Gustin? Se essa informação se confirmar, só nos resta aguardar.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Os Filmes do Oscar: ROMA – 10 indicações


Por Ricky Nobre

 

A América Latina tem cicatrizes que são próprias. Talvez por isso, mesmo o espectador brasileiro que não é versado na História recente do México é capaz de compreender o que se desenrola em Roma, o mais recente projeto pessoal e independente da Alfonso Cuarón, que já conquistou Hollywood com filmes como Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban e Gravidade. Para o público norte americano e, mais acentuadamente, europeu, causa estranheza os laços ao mesmo tempo íntimos, emocionais e hierárquicos entre as empregadas e babás pobres que trabalham e moram nas casas de brancos de classe média. O brasileiro Que Horas Ela Volta? já havia tido esse efeito pelos festivais internacionais onde passou. Mas Cuarón vai muito além do ótimo exemplo nacional. Ambientado nos anos de 1970 e 1971, Roma adiciona ao desequilíbrio social e abismo de classes o componente do turbilhão político de um México que raras vezes em sua história viu democracia. Mas o que torna o filme verdadeiramente poderoso e único é todo o investimento pessoal e emocional que o diretor e roteirista investe. Roma foi o bairro onde Cuarón viveu por toda a juventude e a protagonista Cleo é baseada na moça indígena que trabalhou por muitos anos em sua casa. Segundo o diretor, 90% do roteiro foi extraído de suas memórias. 

 

A brilhante direção de Cuarón concebe e realiza um filme que surpreende pela aparente simplicidade. Não é uma trama de grande sucessão de acontecimentos. Os grandes dramas da vida estão nas vírgulas do cotidiano, na rotina diária. Mas é nesse dia a dia que ele estabelece as contradições que hoje pode chocar a muitos que não estão acostumados com essa realidade, como o enorme afeto das crianças por Cleo, que mora num quartinho do lado de fora da casa e que tem o consumo de luz elétrica regulado pela patroa. O trabalho doméstico diário, extenso e invisível do nascer do sol ao apagar da última luz não é apreciado se o cachorro fizer mais um cocô antes do patrão chegar. A vida confortável e segura tem o rosto branco. A pobreza e o subemprego tem rosto escuro e traços indígenas. 

 

A experiência pessoal do diretor nessa realidade leva essas reflexões para além de clichês e julgamentos absolutos. Talvez o elemento que mais sirva de ponto de união entre classes seja as mulheres. São elas que cuidam de tudo quando o homem vira as costas para a família. São elas que pagam o preço social e emocional do abandono. Uma cena de grande impacto e significado é quando Sofia, a dona da casa, chega bêbada e abraça Cleo: “Nós mulheres estamos sempre sozinhas”. Cleo e Sofia sofrem abandono semelhante quase ao mesmo tempo. Quanto aos homens, são em sua totalidade ou os donos do poder, os agentes da morte e violência ou os que partem sem sequer um aviso. Na chocante cena do Massacre de Corpus Christi (onde o espectador latino americano pode não saber exatamente o que está acontecendo, mas ENTENDE o que está acontecendo), há a chocante convergência entre o povo nativo e explorado com a violência do poder, quando a morte chega pelas mãos de jovens pobres treinados pelo governo para reprimir manifestações populares. 

 

A câmera de Cuarón consegue extraordinária proximidade com os personagens, ao mesmo tempo que é surpreendentemente econômica em closes. A câmera desliza suave, quase sempre na horizontal, tentando ser o mais invisível possível. Ainda assim, não existe uma impressão de “registro documental”, em que pese a fotografia em preto e branco. A câmera é viva e precisa, mas a emoção é extraída dos atores, do roteiro, com a câmera procurando ser, o tanto quanto possível, uma testemunha imparcial, ainda que algumas escolhas de enquadramento permaneçam carregadas de significado.

 

O filme se agiganta incrivelmente com a impressionante cena do parto e, pouco mais adiante, a cena da praia. Esta última, impecável em todos os aspectos, da concepção, ao elenco, os efeitos especiais absolutamente invisíveis, a carga emocional brutal e catártica de quem segura sua dor em silêncio tempo demais. Roma parece terminar sem uma conclusão clara, um final “redondinho”. Roma é um filme que passa pelo espectador “como quem não quer nada”. Com seu ritmo firme, porém suave, com seu olhar distante, porém preciso sobre os acontecimentos e personagens, ele termina deixando uma impressão no espectador que ele pode não saber ao certo de onde vem e porquê. Roma convida à reflexão não só durante mas bem depois do fim da exibição. Um filme que, apesar do incisivo comentário social, tem, de fato, um profundo impacto emocional. Dentre seus colegas e amigos mexicanos que conquistaram Hollywood, Cuarón sempre foi o de maior coração. E acredite: um homem capaz de fazer Harry Potter, Gravidade e Roma, é capaz de qualquer coisa.

 

COTAÇÃO:

ROMA (2018)

Com: Yalitza Aparicio, Marina de Tavira, Jorge Antonio Guerrero, Nancy García García e Fernando Grediaga.

Direção, roteiro e fotografia: Alfonso Cuarón     

Montagem: Adam Gough e Alfonso Cuarón



INDICAÇÕES AO OSCAR:

Melhor filme

Melhor filme de língua não inglesa

Direção: Alfonso Cuarón

Atriz: Yalitza Aparicio

Atriz coadjuvante: Marina de Tavira

Roteiro original: Alfonso Cuarón

Fotografia: Alfonso Cuarón        

Edição de som: Sergio Díaz e Skip Lievsay

Mixagem de som: Skip Lievsay, Craig Henighan e José Antonio García

Direção de arte: Eugenio Caballero, Bárbara Enríquez

SÉRIES DA DC UNIVERSE SOFRERÃO ATRASOS.


Por Carlos Tavares

A segunda temporada da principal série da DC Universe sofreu um revés, já que a produção de Titãs foi adiada por algumas semanas. 

Uma nova reportagem do The GWW indica que a 2ª Temporada de Titãs foi adiada de sua data de início em 20 de março para o dia 2 de abril. 

A notícia afirma que as datas de lançamento de outros títulos do DC Universe podem ser adiadas em algumas semanas, já que a Sideral também pode estar atrasada. Felizmente eles têm a estréia de Young Justice: Outsiders em meio da temporada para preencher um possível vazio. 

Os fãs estão ansiosos para ver mais dos Titãs. As estrelas envolvidas estão ansiosas para retornar ao trabalho, como a atriz Conor Leslie que interpreta Donna Troy, que recentemente começou a treinar para entrar em forma para as cenas de luta como a Moça-Maravilha

A série terminou em um grande gancho, com o ex-Robin Dick Grayson caindo sob o domínio de Trigon depois de passar por uma visão onde ele mata o Batman, no episódio 11. O Showrunner Greg Walker falou com a MTV News sobre a mudança nos planos para o final, e como eles tiveram que embaralhar o episódio original. 

"Estamos canibalizando algumas das coisas do episódio 12 para a estréia da segunda temporada", esclareceu Walker. "Achamos que foi um bom momento de parada no final do episódio 11, e queríamos uma abertura ainda melhor para a segunda temporada. Tivemos uma grande idéia, e nossos amigos da DC compraram." 

"É muito divertido saber aonde vamos", acrescentou. "Nós vamos também usar a estréia da 2ª temporada para lançar um novo vilão, e como o papel de Trigon no cânone é muito grande, nós sentimos que realmente precisava de um grande episódio, do tipo que você pode começar uma temporada com ele". 

Houve também a provocação pós-créditos que incluiu a estréia do Superboy, que provavelmente terá um papel importante na nova temporada. Quando perguntado sobre a cena, Walker abordou os planos futuros para o personagem. 

"Ainda está fermentando", disse Walker à Entertainment Weekly. "O que posso dizer é que ainda queremos ter a mesma abordagem dimensionalizada e psicologicamente fundamentada que fazemos com os outros personagens e aplicar essa mesma pressão a Conner Kent e ver o que acontece quando você coloca um personagem assim através desse teste. Você sabe, questões de identidade, questões de poder, questões de seu lugar no universo. Essas são todas as perguntas que são interessantes para qualquer tipo de personagem de Superman, e são realmente interessantes para Conner. " 

Não há nenhuma palavra sobre quando a segunda temporada de Titãs irá ao ar no DC Universe.



sábado, 23 de fevereiro de 2019

NOVA LISTA DE FILMES A CAMINHO.


Por Carlos Tavares

Os fãs estão animados com os próximos projetos da Marvel Studios: Capitã Marvel, Vingadores: Ultimato e Homem-Aranha: Longe de Casa. Mas eles também estão curiosos sobre o que o futuro reserva para o Universo Cinematográfico da Marvel depois desses filmes. Embora alguns dos projetos tenham sido relatados, nenhum foi confirmado diretamente pela Marvel. E agora o chefe do estúdio tem uma resposta definitiva sobre quando esperar anúncios oficiais. 

Falando ao Comicbook.com em um evento de imprensa de Capitã Marvel, Kevin Feige confirmou que projetos futuros não serão revelados até depois de Ultimato e Longe de Casa: 

"Como estamos fazendo há anos, não vamos anunciar nada de pós-Vingadores: Ultimato ou Homem-Aranha até sair Ultimato e Longe de Casa." 

O cineasta também explicou que eles têm várias propriedades diferentes que vão utilizar, que ele credita à rica história da Marvel Comics: 

"Como você sabe como fã, há uma enorme quantidade de potencial e uma enorme quantidade de personagens adicionais, histórias e grupos de personagens com os quais continuaremos trabalhando. E mais uma vez, isso é uma prova da quantidade de histórias e personagens incríveis que temos nos quadrinhos da Marvel.” 

Embora ele não tenha entrado em detalhes, ele afirmou que todos os tipos de filmes estão na mesa. Alguns podem pensar que seria difícil mapear tantos projetos. No entanto, de acordo com Kevin Feige, os planos do estúdio para os próximos anos estão relativamente definidos: 

"Não acho que anunciaremos cinco ou seis anos, mas sabemos aonde queremos chegar nos próximos cinco ou seis anos." 

A Marvel Studios provou ser muito perspicaz quando se trata de planejar seus projetos. Muitos provavelmente se lembram de quando realizaram uma coletiva de imprensa surpresa no outono de 2014 para anunciar seus filmes da Fase Três. E mesmo depois disso, filmes adicionais foram somados à lista. 

Como mencionado, alguns dos seus planos já foram revelados. Os mais proeminentes entre estes são os filmes da Viúva Negra, Os Eternos e Shang-Chi - O Mestre do Kung-Fu. Teremos também os programas da Marvel destinados ao serviço de streaming da Disney, o Disney Plus. 

Os Filmes do Oscar: A FAVORITA – 10 indicações


Por Ricky Nobre


Seja qual for a sua opinião sobre o cinema de Yorgos Lanthimos, haverá de concordar que o que se pode esperar dele não é o trivial. À primeira vista, um filme de época retratando a corte britânica nos tempos da Rainha Anne, a última dos Stuart, com suas intrigas amorosas e políticas, não se parece em nada com o estilo do diretor, sendo, talvez, uma indicação de ter se moldado a um cinema mais comercial e palatável. Nada mais longe da realidade. 

 

O objetivo de A Favorita não é, de forma alguma, retratar ou discutir as particularidades sociais ou políticas num cenário de poder em um determinado momento histórico da Inglaterra. A relação histórica entre a Rainha Anne, Lady Sara e a criada Abgail é apenas o ponto de partida para um conto que começa mostrando como laços de afeto e de poder se entrelaçam e se confundem e termina revelando-se uma história de amor e tragédia.

 

O trio central de atrizes é perfeito, equilibrando-se na cruel corda bamba entre sátira e drama que Lanthimos as impõe, onde, pela primeira vez, dirige um roteiro que não escreveu. Muito hábil é também a capacidade delas e do diretor em criar e subverter percepções de “heroína” e “vilã”, “forte” e “fraca”, “fiel” e “traidora”, enquanto acompanha uma multidão de homens orbitando as decisões de importância nacional que são tomadas por essas três mulheres. 

 

O cinema de Lanthimos é sempre desconfortável. Começando pela escolha de enquadramento e lentes, com uso massivo de grande angulares, que constantemente localizam seus personagens em seu ambiente. Seja a cozinha, o quarto real, o parlamento, os corredores suntuosos ou mesmo uma corrida de patos, o cenário sempre aparece por inteiro, e “onde” o personagem está parece sempre ser de importância crucial. O desconforto das inevitáveis distorções nos movimentos de câmera com essas lentes sugere a instabilidade que Abigail traz à corte, ou, talvez, apenas ilustre e represente um olhar bizarro sobre os acontecimentos. O uso das grande angulares chega ao extremo das lentes “olho de peixe”, quebrando qualquer possibilidade da estética se acomodar na impressão do “filme de época” comum. A trilha sonora, repleta de músicas clássicas do período, dá lugar em momentos chave para as composições originais de Komeil S. Hosseini, que são basicamente repetições de notas desesperadoramente obcessivas. Até mesmo os créditos são apresentados com alinhamento justificado extremo que, se formam belos quadrados ao longe, torna também a leitura uma tarefa exaustiva. 

 

Mas o desconforto mesmo está no detalhes, nas inseguranças das personagens, até em seus atos mais ousados e, principalmente, na forma como não saem como planejados. Esse desconforto pode parecer óbvio, principalmente em cenas como a bizarra dança de um casal que não é só anacrônica com parece extraída de um quadro de humor tosco. Mas, na maioria das vezes, é sutil, sem dar ao espectador a noção exata de onde vem. A cena final, longa, trágica e excruciante, carregada de um sentimento de fatalidade, é o ponto máximo da obstinação de Lanthimos em não nos deixar relaxar com o que vemos. As personagens parecem todas tomar as decisões erradas e o arrependimento vem tarde demais, ou é simplesmente irrelevante. 

 

Logo na primeira cena, a rainha convida sua dama favorita, Lady Sara, a cumprimentar seus coelhos de estimação, que ela bizarra e tragicamente batizou com os nomes de todos os seus 17 filhos mortos, frutos, em sua maioria, de abortos espontâneos. Sara diz: “Não vou fazer isso. É macabro. Eu te amo, mas não vou fazer isso”. No que a rainha protesta: “Mas se você me ama...”. Ao que Sara responde: “Amor tem limites”. E a rainha conclui: “Não deveria ter”. Não se engane com as disputas de poder de A Favorita. É DISSO que o filme se trata.

 

COTAÇÃO: 


A FAVORITA (The Favourite, 2018)

Com: Olivia Colman, Rachel Weisz, Emma Stone, James Smith, John Locke e Nicholas Hoult

Direção: Yorgos Lanthimos

Roteiro: Deborah Davis e Tony McNamara

Fotografia: Robbie Ryan

Montagem: Yorgos Mavropsaridis

Música: Komeil S. Hosseini



INDICAÇÕES AO OSCAR:

Melhor filme

Diretor: Yorgos Lanthimos

Atriz: Olivia Colman

Atriz coadjuvante: Rachel Weisz

Atriz coadjuvante: Emma Stone

Roteiro original: Deborah Davis e Tony McNamara

Fotografia: Robbie Ryan

Montagem: Yorgos Mavropsaridis

Figurino: Sandy Powell

Direção de arte: Fiona Crombie e Alice Felton