segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

BATMAN NO BRASIL


Por Gabriel Maia
Sim, o Batman já esteve no nosso país tropical. Eu na verdade não sei quantas vezes ele esteve aqui, mas sei de uma (talvez a primeira vez, desculpa, mas este filhote de Marvete com DCnauta não é assíduo em ambas as editoras) em 1980 quando Bruce Wayne veio ao Brasil seguindo as pistas de uma antiga inimiga sua que ataca homens para arrancar seus corações; a Dama de copas. 
Ela já havia implorado para que o Batman a matasse, pois ela nunca pararia de matar, mas o morcego não era do tipo que matava.
Ele veio ao país investigar essa mulher e acabou se envolvendo em algo mais. Batman se viu em meio a uma rede de tráfico de drogas na qual ele próprio acabou sendo vítima e enfrentando um inimigo que nascia no plano do pensamento e devorava a mente dos usuários de drogas.
O que?
Calma, calma. Eu explico.
Um pesquisador estava investigando a expansão da mente por meio de uma planta que os índios costumavam utilizar como ligação com o Divino em seus rituais e, usando quatro cobaias, descobriu-se uma quinta mente ativa ali. Destes quatro indivíduos nasceu uma quinta mente que tomou forma e força, e este ser começou a habitar o plano do pensamento, onde tudo o que você imagina existe. Depois disso quem suava esta droga acabava tendo a mente devorada por este ser.

A história reúne pontos como; consciência coletiva, entidades astrais, e tráfico de drogas. Pode não parecer, mas a raiz citada na história é uma referência a uma droga muito popular hoje em dia.

A história faz alusão a como esta droga destrói a sua mente transformando todos os usuários no que o vilão da história chama de “idiotas”. Obviamente a história é toda adaptada e podemos discutir longamente sobre cada um de seus aspectos e é isso que a enriquece também, a forma alegórica com a qual ela é apresentada.
Bem, o homem-morcego enfrenta nesta edição um inimigo poderoso que quer consumir sua mente, pois quanto mais poderosa a mente de um indivíduo, mais alimento ele tem (devorador de mentes, lembra?).

É uma boa história com riqueza de pontos.

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