por Renato Rodrigues
Em 1994 a Editora Abril lançou a revista do Senninha. No mesmo ano, quando a revista #4 chegara às bancas, o inesperado aconteceu: Ayrton Senna faleceu após sofrer um acidente no GP de San Marino, justamente num 1 de maio. O Brasil parou e a produção do gibi também. O que fazer com o projeto recém-lançado? Nunca houve algo semelhante na história das HQs brasileiras. A Abril ficou a espera de uma decisão da família sobre o que fazer. E foi o pai de Ayrton quem deu o OK para a continuidade do projeto como uma forma de homenagear o filho.
Na edição 5, que já estava semi-pronta, a Abril colocou um encarte, com uma ilustração trazendo os personagens tristes pela perda de seu ídolo.
E na edição 6, explicaram ao leitor como a perda era encarada pelos personagens, especialmente o Senninha, seu grande admirador. Talvez a única hq de toda a série que não contou nenhuma aventura do herói, nem uma piada, nada.
Uma bela homenagem dos autores Rogério Martins e Ridaut Dias Jr.
Uma bela homenagem dos autores Rogério Martins e Ridaut Dias Jr.
Hoje, completamos 25 anos sem o campeão Ayrton Senna. As manhãs de domingo perderam a força assim como as bancas de jornal que quase não trazem mais quadrinhos para a garotada.
Para quem viveu essa época, fica um aperto no coração e a saudade de tempos mais audaciosos onde éramos todos campeões.
2 comentários:
Eu,até hoje me emocionou com a morte do Senna. Que figura, que personalidade. Até hoje se começam a falar do Senna ase lágrimas vêem. Eu estava assistindo a corrida gente, eu passei por toda a aflição. Sendo palavras.....
Eu tava trabalhando na rádio e lá tinha uma TV onde, por acaso, eu estava vendo. Quando acabou meu turno ele ainda estava sendo atendido pelos paramédicos.
Chegando em casa já tinham confirmado a morte dele.
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