terça-feira, 14 de julho de 2009

A gente faz o que pode com o que tem!



Sabe quando a gente quer fazer uma coisa, mas não encontra como? Pois é, a gente fica esperando o momento ideal, a situação ideal, o cenário ideal, mas no final, a gente acaba é simplesmente esperando, porque essa confluências de coisas ideais é muito rara. Só passei por aqui hoje pra dizer que a Wicca #55 já está nas bancas! Ela fala sobre a Amazônia, numa viagem que fiz recentemente até lá e que me abriu um mundo de informações que ainda estou digerindo.

A Wicca é feita com o coração, como são feitos os livros e meus bolos que saem meio tortos. Nenhum deles teve as condições ideais. Sempre tem algo que apressa o trabalho, uma obra interminável bem ao lado onde alguém sempre resolve martelar ou serrar na hora de maior concentração, um telefone que toca com um cobrador mal-criado de uma firma fictícia que dá faniquito assim que percebe que eu não sou uma completa imbecil e me grita o famoso "A SENHORA NÃO SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO!!!!!" E ouve um pouco mais do que isso, claro. Mesmo assim, todos os livros, Wiccas, Previsões, Alcatéias, Portais, Bolos de Chocolate e Pudins da Lua Cheia são concluídos, entregues e chegam às mãos de quem os merece. Não espere as condições ideais para realizar o que você sonha! Faça o que pode com o que tem! Fazendo com amor, sairá perfeito!

Deixo você com esse vídeo super legal sobre o que pessoas comuns podem fazer somente com o que elas possuem, nesse caso, a voz. Nenhum instrumento foi usado durante a gravação e nenhum animal foi ferido.

P.S.: Nunca - eu disse NUNCA - consegui escrever e entregar um livro ou um trabalho escrito com prazo folgado. Sempre - e eu disse SEMPRE - é em cima da hora, com um monte de coisas acontecendo, robôs gigantes quebrando tudo, alienígenas invandindo o mundo, panela no fogo, caldeirão aceso e cachorros latindo. E eu que me imaginava escrevendo num chalé, ao lado de uma lareira e um piano, com um lindo collie deitado no tapete, terminando calmamente meus livros, hoje me contento com a realidade. Termino correndo, descabelada, ao lado de uma janela com vista bonita, um teclado no lugar de um piano e uns vira-latas amarelos dormindo por perto. Agora já tenho uma collie! Só falta o tapete e a calma que acompanhava a cena.

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