quarta-feira, 5 de março de 2014

GRAVIDADE


por Mauro Lima (via Facebook)
A cerimônia de prêmios do Oscar realiza maravilhas. Cerca de dois meses atrás assisti "Gravidade" pela primeira vez. E pela segunda. E pela terceira... Achei o filme de uma beleza sem fim. Tecnicamente perfeito. Não foi surpresa nenhuma escutar pessoas ao redor dizendo que o filme era chato, insípido e menosprezando as atuações de Bullock e Clooney.

Sete Oscars depois... o filme ganha no mínimo o status de cinema cult - daqueles que você vê porque é muito premiado; porque todos vão assistir e quando perguntarem o que você achou, um tímido "gostei" ou "vi sim" virá como resposta, muito embora alguém fique com a nítida sensação que não entendeu nada o porquê dessa premiação toda.

"Gravidade" é um belo exemplo do exercício de diversidade dos dias atuais. Não é preciso gostar; um filme muitas vezes equivale a um bom vinho: ele pode ser recomendado, aclamado, boa procedência, mas em última análise o que pesa é o paladar de quem o prova. Gostar ou não de maneira alguma classifica alguém como melhor ou pior. Em essência, a mensagem do próprio filme se mescla a este conceito; na imensidão do espaço não somos absolutamente nada.

E dessa maneira podemos finalmente descobrir o nosso todo. A respeitar o fluxo da correnteza sem abrir mão da própria direção.

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