Um dia, achei que o Príncipe Caspian poderia ser um bom Romano (ou o Renato sugeriu, não lembro) para Leemyar. Escrevendo o segundo livro da série, A Espada dos Dragões, danei a ver tudo do Ben Barnes e gostei do que vi. Depois de Sons of Liberty (outra boa surpresa), eis que me deparo com O Sétimo Filho, cujo trailler não vende o filme como deveria, fazendo-o parecer mais uma história do escolhido que tem que enfrentar o mal encarnado em computações gráficas e efeitos especiais.
Sam Clafin ia fazer o herói Thomas, mas recusou por razões desconhecidas e Ben Barnes pegou o papel. Ainda bem, porque senão corria o risco de eu nem saber da existência desse filme. |
Pois bem, o filme é melhor que o trailler. Baseado numa série de livros escrita por Joseph Delaney, o filme tem direção de Sergei Bodrov, tendo Ben Barnes, Julianne Moore e Jeff Bridges nos papéis principais. A história começa com um cavaleiro com a função de Espectro (meio caça-fantasmas, meio exorcista, meio bêbado) que precisa de um novo aprendiz, função que não é disputada à tapa (muito pelo contrário). E é aí que entra o sétimo filho de um sétimo filho, que deve ser cedido a esses cavaleiros exorcistas quando precisam. Thomas (Ben Barnes de cabelo curto para não ser confundido com Príncipe Caspian ou Dorian Grey) é o sorteado e tem que aprender a função em uma semana porque eles precisam deter Mãe Malkin, uma mega bruxa (Juliane Moore, maravilhosa) que trará as trevas para o mundo (e você pergunta: "E por que ela faria isso?" E eu respondo: "Porque ela pode, ué!").
Só que o rapaz é uma desgraça, mas vai se virando, enquanto surpresas e revelações vão movendo a história adiante.
Jeff Bridges faz o tipo assustador de mentor, aquele que parece não ligar muito se você vive ou morre. Mas faz o que pode para manter Thomas vivo, o que é uma tarefa árdua. |
O filme é muito simpático, com boa dose de humor e aventura, e o elenco está muitíssimo bem (pelo menos pra mim! Os críticos odiaram todos!), incluindo a participação de Kit Harington fazendo papel de Stark. Os efeitos são muito legais, as cenas de ação são emocionantes e os personagens são cativantes. Fazia tempo que eu não via um filme de fantasia realmente bom e fiquei realmente feliz de ter visto este. Recomendo e espero que tenha continuação, mas acho difícil, já que a superprodução, orçada em US$ 95 milhões, arrecadou apenas US$ 17 milhões nos Estados Unidos e os críticos não gostaram tanto quando eu.
:(
:(
A estreia no Brasil foi morna e a bilheteria também não foi grande coisa. O filme teve problemas na pós produção que atrasou seu lançamento por um ano.
De qualquer maneira, a esperança é a última que morre e se o tenebroso Percy Jackson conseguiu uma segunda chance (igualmente desperdiçada), por que não o Sétimo Filho?
Aí vai o trailler pra você dar uma sacada.
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