quinta-feira, 19 de maio de 2011

AMERICAN IDOL - Quase lá!


TOP 5
A presença do produtor Jimmy Lovine foi definitivamente um ganho no American Idol. Coerente e direto, ele tem ajudado muito os concorrentes, mesmo quando estes dizem que não vão fazer o que ele quer e pronto. Nesse episódio, tivemos boas performances. Laura de repente resolver concorrer e começou a se arriscar um pouquinho mais. Scotty é blindado e está sempre fazendo bonito, mesmo quando fica meio canastra. James foi ovacionado nos últimos episódios e se tornou um fortíssimo candidato a vencedor. Quando derramou uma lágrima cantando uma música que lembrava sua família, James garantiu seu lugar na próxima semana.
Haley não foi feliz (na opinião dos jurados) na sua primeira apresentação, mas foi muito bem na segunda, cantando a única música memorável do dia, “The House of Rising Sun”, num misto de Sinnead O’Connour e Muse, que já interpretaram lindamente a mesma música. Não lembro o que ela cantou antes – e isso não pode ser bom – mas não parecia tão ruim quanto os jurados fizeram parecer. Ah! Lembrei! Ela apostou numa música ainda inédita de Lady Gaga. Não foi assim uma Brastemp, mas não foi tão ruim. O júri matou a música. A música matou a Haley.
Para minha surpresa, Ricky Nobre acha Haley uma péssima cantora. Cheguei à conclusão que eu devo ser surda, porque adoro a voz dela e realmente acho que ela sabe cantar, embora ainda não tenha se descoberto totalmente ainda (e tem gente que leva a vida inteira para se descobrir, cada um tem seu ritmo, uai!). Felizmente para mim e infelizmente para o Ricky, a América é tão surda quanto o Renato e eu e a Haley vai de mansinho conquistando seu espaço entre os finalistas.
E tivemos o Jacob. Vergonhosamente, eu não tenho a menor idéia do que ele cantou. Sim, eu vi. Sim, eu esqueci. Sim, isso é um mau sinal para ele.
O dia do resultado foi a realização da profecia do produtor Jimmy Lovine. Ele condenou a falta de controle emocional de James Durbin, acreditando que isso poderia pô-lo em perigo, apontou as falhas de segurança de Laura, discordou do júri sobre a escolha de uma música inédita de Lady Gaga, defendeu-se de um tiro da J. Lo, que achou que ele aconselhou mal a moça, e apontou Jacob como um dos mais fracos do dia, dando-lhe uma nota seis.
E então, finalmente, eu me livrei do Jacob! Nada pessoal, mas eu não o agüentava mais. E perder Casey e Paul e manter Jacob foi profundamente ofensivo pra mim. Foi como jogar fora o bife e a sobremesa para ficar com a alface.

Não sei que é quem, desisto!
TOP 4
A disputa aperta, a corrida esquenta e mais uma vez todos precisam cantar por sua vida. Bem dramático, não? O fato é que o drama não chega a estar muito presente nessa final como já esteve em outras. Quase todos parecem tranqüilos e confiantes, quase conformados com o resultado, seja ele qual for. Menos James. Este parece tenso. Este parece ser o único que realmente quer muito ganhar, alguém que colocou essa realização no topo de sua lista de sonhos.


Nessa semana, tivemos músicas de inspiração na primeira parte do programa e na segunda, com Lady Gaga, a bizarra, dando seus toques. Scotty e James ficaram nitidamente desconcertados com a moça que chegou com seu guarda-roupa e maquiagem do Circo dos Horrores, mas ela deu ótimas dicas sobre interpretação e domínio de palco. Até ensinou James a soltar os quadris (o que é uma façanha, porque como é difícil fazer homem soltar o quadril!).
Falando nele, James atacou de Journey, numa música simpática de letra nenhuma. Além do refrão (“não pare de acreditar”), não sobrou mais nada além de James dominando o palco. Haley, coitada, foi novamente apedrejada por sua escolha, uma músíca ecológica de Michael Jackson que ganhou peso na voz rouca da moça e no coral de suporte. Infelizmente, só nós lá em casa vimos isso, pois J. Lo e Randy não curtiram a escolha. Porém, o voto de Steven vale por mil e ele não se deteve ao dizer em voz alta que estavam todos errados e que a apresentação foi ótima. Menos mal, me sinto menos solitária.
Scotty foi espertíssimo e pegou uma música simplória, porém honesta, que lembrava as Torres Gêmeas e pedia mais amor ao mundo. Parece brega falando aqui, mas a música é linda e ele certamente ganhou muitos votos, ainda mais depois de algumas semanas em que Obama pegou Osama (supostamente). Laura também jogou pesado e cantou com o vestido mais lindo do mundo (eu quero um igualzinho, mas não quero o forro de oncinha) uma música desconhecida para nós sobre a importância de se fazer o que se deve, mesmo sem reconhecimento. Lindíssima a letra e ela arrasou.
Na segunda parte, tivemos James atacando de Elvis, mas sem grandes novidades, apesar da letra engraçadinha sobre uma cigana que lhe dava uma poção de amor número nove que fazia o maior estrago (Poção de Vênus??? Elvis a conhecia??? Então muita coisa está explicada...). Laura resolveu ficar sexy e cantou uma música mais saidinha. Scotty aproveitou uma simpática música sobre flertar com uma moça que tinha um pai de voz grossa que mandou ele vazar. A música era desconhecida e simples, mas Scotty, como sempre, levou o público no bico. E Haley... mais uma vez, a moça ficou zangada com o júri e detonou em sua segunda apresentação, onde cantou “I who have Nothing”, já cantada (numa versão melhor) por Jordin Sparks, a vencedora de uma edição anterior que, aliás, se apresentou no dia seguinte, o dia dos resultados.

O resultado foi diferente do que eu tinha previsto há algumas semanas, mas bateu com uma epifania que tive no meio da noite. Sim, no meio da noite, eu acordei pensando no que teria acontecido com o público carola do Jacob. E então, a verdade me atingiu como um raio e eu quase acordei o Renato pra dizer isso. Esse povo todo migrou para o Scotty, o bom moço, caipira legal, xodó das vovós, piriguete das meninas, ético, educado e, claro, religioso. Isso derrubaria alguém. Não sei porque, na hora achei ser o James.

E foi. O santo forte da Laura a segurou, a teimosia de Haley a recompensou e James, que já tinha acordado com um pressentimento estranho, chorou em sua partida. Deu pra ver que estava meio inconformado, pois repetia que tinha dado tudo de si naquele palco.

James nos anos 90 e hoje
É uma lição triste e dura. Nem sempre dar tudo de si resolve o problema ou nos dá a recompensa desejada. Por isso, devemos sempre dar tudo de nós pelo simples fato de que é isso que devemos fazer. O trabalho feito é a recompensa, o resto é conseqüência. Damos adeus a James, acreditando que ainda o veremos muitas e muitas vezes.

E foi muito legal ver Casey animado na platéia. Pra mim, ele está caidinho pela Haley!

2 comentários:

Nanael Soubaim disse...

O primeiro é Jorge Lafon, antes e depois de morrer.

wes_oliveira disse...

É uma pena mesmo o James ter saido, pra mim ele era o melhor dos quatro e a Lauren a mais limitada