segunda-feira, 13 de novembro de 2017

QUEM PODERÁ NOS DEFENDER?


Por Gabriel Maia
A Marvel tem tentado renovar os rostos no seu hall de super pessoas e dar um novo ar para a empresa e seus componentes.
Nesse ponto ela tem um bom histórico, tivemos excelentes ideias, mas ultimamente a casa das ideias tem tido ideias não muito boas tentando se encaixar no momento sociocultural atual.
Enfim, há algum tempo saiu a notícia de uma homenagem a um ícone pop mundial; o Chapolin colorado.

Não, você não leu errado e seus olhos não te enganam. O Chapolin, criado como uma forma de homenagear os heróis da ficção e o herói dentro de cada um será homenageado. O herói mexicano não era forte, nem rápido, nem inteligente e era muito atrapalhado com pitadas de covardia

 mas ele estava sempre lá quando precisavam dele. O Chapolin representava cada um de nós, sem jeito nenhum pra ser o super-herói que precisamos, mas muito disposto a ajudar com tudo o que tinha. De posse de sua marreta biônica, corneta paralisadora, pílulas de nanicolina e muita loucura na cabeça, ele fez a infância de muita gente por aí.
E agora, criada por Mark Waid e Humberto Ramos, Red Locust (Gafanhoto Vermelho em português) é homenagem ao personagem criado por Roberto Bolaños.

A heroína é alter ego de Fernanda Ramirez e foi criada pelo roteirista americano Mark Waid e pelo desenhista mexicano Humberto Ramos. Em entrevistas, o artista explicou que Waid queria uma nova integrante com "ascendência fortemente mexicana" para a super-equipe Campeões, formada em 2016 por seus heróis mais jovens como; Homem-aranha (Miles Morales), Hulk (Amadeus Cho), Miss Marvel (Kamala Khan), Nova e um Ciclope de uma realidade paralela.

Após falar com a Marvel, Ramos explicou a homenagem para a filha de Bolaños, Paulina Gómez Fernández que deu sua benção sobre a herdeira do manto do herói.
Na história a filha do Visão conhece a Gafanhoto durante uma viagem à cidade americana de San Diego.
A história da personagem conta que seu pai pertencia a uma linhagem de heróis que passava uma armadura de pai para filho (parecido com o Fantasma) e como o pai da moça não teve um filho homem que herdasse a armadura ela ficou com a herança.
O fato de ser uma herança passada de pai para filho também simboliza Roberto Bolaños passando o manto à nova personagem, assim como poderia servir de explicação para a presença do Chapolin em tantas épocas diferentes, pois quem acompanhava a série via o Chapolin interagindo com vários personagens e momentos diferentes da história.



 Chapolin contra mafiosos

Chapolin e os piratas


Chapolin no velho oeste, e muitos outros eventos onde esteve, além de pontos diferentes da história, em lugares do mundo sendo explicados pela passagem do legado do herói de pai para filho.

Bem, esperamos que a Gafanhoto seja uma boa homenagem a um herói que fez parte da infância de muita gente. Ele é um legado que Roberto deixou a todos os seus fãs.


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