terça-feira, 5 de maio de 2020

Crítica Retrô - A Fortaleza (1992)

Por Anny Lucard


O filme 'A Fortaleza' (Fortress, 1992), com direção de Stuart Gordon e roteiro escrito por Troy Neighbors, Steven Feinberg, David Venable e Terry Curtis Fox, pode-se dizer que é um clássico das distopias produzidas na década de 1990. Porque mesmo não sendo uma grande produção, não deixa nada a dever em comparação a outros filmes do tipo produzidos na época.


A ficção científica que se passava no ainda distante ano de 2017, além de mostrar um mundo distópico com leis brutais para conter a superpopulação, mistura com maestria drama e ação, acrescentando algumas pitadas de gore em sua narrativa.

Estrelado por Christopher Lambert, a trama mostra a difícil situação do casal Brennick que vive em um Estados Unidos onde é crime ter filho natural e eles vão precisar lutar pelo direito de ter e criar o próprio filho. A história inclusive consegue tratar a questão da mulher e do direito de ser dona de seu próprio corpo de forma bem critíca, mas sem se perder na trama do filme.


'A Fortaleza' deixa o drama a cargo da ambientação praticamente toda dentro de uma prisão tecnológica de alta segurança, mostrando todos os horrores passado lá dentro pelo futuro pai, John (Christopher Lambert), com o objetivo de fugir do lugar levando sua esposa grávida, Karen (Loryn Locklin).


Os efeitos visuais são os melhores (em relação aos recursos do cinema nos Anos 90), o qual trabalha bem o visual do filme ao reunir elementos antigos com outros de aspecto futuristas, ou pelo menos o que se imaginava para mais de duas décadas no futuro, sem perder em nada para grandes produções. Inclusive vale destacar que o som de 'A Fortaleza' é assinado pela Skywalker Sound com THX.

A produção australiano chegou no fim do mês passado, dia 28 de abril, no catálogo da Darkflix, em versão legendada em português.

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