terça-feira, 23 de junho de 2015

Os humanos do Scooby-Doo pelo Século XX

Por Nanael Soubaim.
Por estreita margem, escolhi esta, estilo anos 40.
  É muito difícil aparecer uma boa releitura de um clássico, tão difícil que quando aparece, também vira um clássico. Normalmente os que se proclamam "modernos e libertários" não resistem à tentação de corromper, enfraquecer, desgraçar ou fazer tudo junto, alegando humanizar os personagens. Francamente? Mesmo? A imprensa tenta fazer o mundo parecer muito pior do que realmente é, se esmera em focar a perversidade humana como se as pessoas fossem só isso.

  É por isso que de-tes-to a maioria dos filmes, em especial os que glamorizam o crime e o criminoso. Em uma guerra entre Goku e Kal-El, por exemplo, quem vence é Lex Luthor. É como se dois batalhões de polícia se digladiassem, a bandidagem perderia a pouca restrição que ainda tem e tu terias que literalmente beijar os pés do meliante, chamá-lo de "majestade" ou coisa pior.

  Isso quando não me aparecem versões pornô pesadas dos clássicos, algumas com clara apologia ao estupro. Foi por isso que gostei tanto desta releitura de Welma, Daphne, Salsicha e Freddy, os humanos do Scooby-Doo. Mesmo a versão da época deles, os anos setenta, é uma releitura. O desenho os mostra no primeiro terço da década, esta versão os mostra no último terço, com a febre da discoteca no auge. Quem fez a arte, entende muito do babado, conhece bem sobre indumentária de época.


  Sem mais delongas, apreciem sem moderação, escolham sua(s) década(s) preferida(s) e se joguem. Mas se joguem mesmo, mandem plantar batatas em alto mar quem tentar reprimir. Veja todas clicando aqui.

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