Por Gabriel Maia
Capitão
7 é um super-herói brasileiro que, diferente da maioria dos super-heróis, foi
criado para a TV Record (como série de TV) e posteriormente reformulado em gibi.
Criado em 1954 por Rubem Biáfora e sendo interpretado pelo ator mineiro Ayres
Campos como protagonista ficou no ar até 1966 (12 anos). O programa estreou em
24 de setembro de 1954.
O
número "7" é uma clara (até demais) referência ao canal onde a
emissora pode ser sintonizada em São Paulo. O
personagem era inspirado em personagens da tiras de jornal e revistas em
quadrinhos como Buck Rogers, Flash Gordon, Superman e Capitão Marvel.
Quando
criança, Carlos foi levado por alienígenas ao Sétimo Planeta (daí sairia
codinome “Capitão 7”), onde cresceu aprimorando corpo e mente, ou seja, foi
nesse planeta que ele desenvolveu seus poderes.
O
Capitão 7 é capaz de voar e se mover com grande velocidade. Também possui
super-força e é praticamente invulnerável. Seus poderes, no entanto, funcionam
completamente apenas enquanto estiver utilizando seu uniforme especial que
Carlos mantém guardado em uma caixa de fósforos enquanto se mantém em sua
identidade civil (sim, é sério....). Sempre que necessário, o Capitão ainda
pode viajar até o Sétimo Planeta e recorrer à ajuda de seus patronos, donos de
uma ciência e tecnologia muitíssimo mais avançadas do que as da Terra.
Em
sua identidade civil, Carlos é um brilhante químico, mas quando a situação
exige a presença de um herói, ele se transforma no Capitão 7.
Como
não podia deixar de ser, o Capitão tinha uma namoradinha chamada Silvana, o par
romântico durou e se casaram. Carlos revelou sua identidade a Silvana e até
mesmo a levou até o Sétimo Planeta, onde a moça adquiriu poderes semelhantes ao
do Capitão. Desde então, os dois passaram a atuar em conjunto.
Como
inimigos tinha por exemplo o Caveira. Quando o bandido Cid, capturado pelo
Capitão 7, tenta escapar da prisão acaba por destruir seu rosto nas cercas
elétricas. Cid passa a utilizar uma máscara e assume a identidade do Caveira,
que acaba virando o arqui-inimigo do herói. O Caveira foi criado por Juarez
Odilon, e faz sua primeira aparição na edição número 19 da revista do Capitão
7.
O
gibi do Capitão 7 teve início em 1959 pela editora Continental/Outubro. Sendo
desenhado por Jayme Cortez, Júlio Shimamoto, Getúlio Delphin, Juarez Odilon,
entre outros artistas. Com roteiros de Helena Fonseca, Hélio Porto e Gedeone
Malagola. Durou cerca de 54 edições, até 1964.
A diferença entre a série de TV
e a revista em quadrinhos é que, no gibi, ao contrário da TV que na época
tinha uma tecnologia extremamente limitada, os artistas eram livres para
desenhar Capitão 7, por exemplo, voando, levando um veículo que pesa toneladas,
enfim, colocando em prática seus super-poderes.
Em
2006, a Marisol S.A. lançou na revista Triplik novas HQs com o Capitão 7 tendo
como roteirista e ilustrador Danyael Lopes. Capitão 7 foi ilustrado inclusive
com ajuda de recursos de computação gráfica.
Os
direitos autorais do personagem continuam a pertencer aos herdeiros do ator, Trasmitidos aos seus filhos por herança após o seu falecimento em 2003.
Um comentário:
Grande super-herói brasileiro
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