por Renato Rodrigues
Rise of the Planet of the Apes, o prelúdio equivocado que bagunçará toda a cronologia da série Planeta dos Macacos, ganhou o seu primeiro trailer esta semana.
Na trama, James Franco (o pela saco que apresentou o último Oscar) é um cientista que trabalha com engenharia genética para o tratamento de doenças. César (feito digitalmente com gestos do único mímico que o Peter Jackson deve conhecer, Andy Serkis) é o primeiro supermacaco, resultado de experiências para combater o Mal de Alzheimer, dotado de intelécto superior e polegar opositor. Ao ser traído pelos humanos que tentava emular, César começa uma campanha violenta para reinvindicar os direitos símios entre os homens.
Pelo trailer é mais um reboot covarde que não fez o dever de casa. "Ah, não tenho paciência pra ver os filmes originais e vou fazer um novo filme e pronto!"
Por que eu digo isso? Acompanhe comigo: No primeiro filme o astronauta Charlton Heston caía num planeta dominado pela macacada e no fim da história ele vê que o planeta é a Terra mesmo, só que num futuro pós guerra nuclear.
No segundo filme, ele se depara com outros humanos que veneram algo que parece um totem mas nós e o Charlton Heston sabemos que é uma bomba nuclear pronta pra explodir. E, sem estragar a surpresa porque o filme tem 40 anos, a macacada dominante e esses humanos aí entram em guerra e detonam a bomba mandando tudo para o saco!
Por que eu digo isso? Acompanhe comigo: No primeiro filme o astronauta Charlton Heston caía num planeta dominado pela macacada e no fim da história ele vê que o planeta é a Terra mesmo, só que num futuro pós guerra nuclear.
No segundo filme, ele se depara com outros humanos que veneram algo que parece um totem mas nós e o Charlton Heston sabemos que é uma bomba nuclear pronta pra explodir. E, sem estragar a surpresa porque o filme tem 40 anos, a macacada dominante e esses humanos aí entram em guerra e detonam a bomba mandando tudo para o saco!
Mas nosso intrépido Cornélius (o predestinado) e sua esposa conseguem escapar no foguete do Charlton Heston sendo catapultados na explosão para o passado (os tempos atuais) onde eles tem um filho chamado Cesar, o primeiro macaco falante que vai gerar uma raça inteligente de macacos. Viram que maneiro?
Mesmo sendo filmes com um ar meio trash, tiveram todos ótimas sacadas para a época, incluindo o efeito temporal de "o ovo ou a galinha" tanto usado em ficções científicas modernas como o novo Star Trek e Exteminador do Futuro.
"Mas nããaao, nós somos fodões e vamos fazer melhor", dizem os atuais pordutores.
"Mas nããaao, nós somos fodões e vamos fazer melhor", dizem os atuais pordutores.
A WETA Digital, empresa de Peter Jackson promete pela primeira vez na franquia "Planeta dos Macacos", símios realistas em computação gráfica. Ah é, como se esse fosse o principal problema do filme...
Além, é claro, de ignorarem a obra definitiva da franquia, o filme "Os Trapalhões no Planalto dos Macacos":
Rupert Wyatt dirige Rise of the Planet of the Apes que estreia 2 de dezembro no Brasil. Me inclua fora dessa!
2 comentários:
Olha, o anterior foi traumatizante. Foi o filme que me espantou dos cinemas por algum tempo, de tão ruim que foi!
Acredite, eles conseguem piorar.
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