A Autópsia de Jane Doe Hoje nos Cinemas

por Eddie Van Feu

Tudo começa em uma cena de crime em uma cidade pequena. Crimes assim sempre surpreendem, ainda mais em cidade pequena! Mas essa cena de crime em especial estava muito estranha. Pessoas mortas em situações esquisitas, espalhadas pela casa, e um corpo de mulher, nu e semienterrado.

A mulher desconhecida é encaminhada para o necrotério da cidade, onde um pai e um filho são os responsáveis, e, pela urgência, resolvem varar a noite para terminar a autópsia de Jane Doe. Vão descobrindo coisas muito estranhas nesse corpo, até que a noite passa de estranha para terrível.

André Øvredal teve o desejo de dirigir um filme de terror assim que viu Invocação do Mal. Pouco depois, ele teve a oportunidade de dirigir a Autópsia. O filme tem um clima assustador. Afinal, depois de uma casa assombrada, o que é melhor que um necrotério para ambientar uma história assim? Vamos ficando intrigados com cada pista que pai e filho encontram, e o filme promete.

Mas não cumpre. Apesar do clima tenso, ele se transforma em um filme comum em seu terço final, com alguns dos erros mais imperdoáveis em filmes de terror. Um deles é o vilão insuperável e invencível e a falta de recursos para os mocinhos, levando a um final previsível, tolo e com toda cara de uma continuação.

Não é um dos melhores, mas ainda vale para quem gosta do gênero. Aproveite a viagem, sem maiores expectativas do destino.

FICHA TÉCNICA

Título original : The Autopsy of Jane Doe
Gênero: TERROR
Ano : 2016
Direção : André Øvredal

Elenco : Emile Hirsch, Brian Cox, Ophelia Lovibond
Fotografia: Roman Osin
Roteiro: Ian B. Goldberg e Richard Naing
Montagem: Peter Gvozdas e Patrick Larsgaard
Música: Danny Bensi e Saunder Jurriaans
País: Reino Unido
Duração : 1h 39m

NOTA: